Texto Sobre Silêncio
Amigo não fica em silêncio,
com seu abraço diz, estou aqui,
com lagrimas nos olhos demonstra que sente sua dor,
fala pra ter cuidado, cuidando de você.
Amigo sente alegria com sua felicidade,
sabe a hora de ficar perto e a hora de ir.
Amigo é como um anjo que veio pra amparar, ajudar e amar.
Amigo é muito mais que apenas um amigo...
Vem ...vem essa noite.. no silêncio.. vem que te espero ...no escuro do meu quarto estou chamando teu nome..sussurrando baixinho meu desejo .. o fogo arde, queima ,me consome ...e só vc pode apagar esse fogo .. só vc pode causar esse incêndio... essa paixão louca bandida , platônica me consome toda ... vem ..vem como nunca veio antes... me fazer tua ... me fazer explodir no teu êxtase, no teu prazer... estou ficando louca ...por te querer tanto...mas vale a pena correr o risco ... eu bandida , vc cafajeste....da uma dupla e tanto...
UM PROFESSOR QUE ENSINOU EM SILÊNCIO
Cão inanimado,
De morta pelúcia
Que ganhava vida
Em meus devaneios.
Abrindo-me as portas
De um mundo encantado
Onde eu era tudo
Que quisesse ser.
Jamais proferiu
Sequer um latido,
Mas aos meus ouvidos
Dizia palavras,
Contava segredos.
Revelava uma alma
Repleta de sonhos
E de sentimentos.
E assim, me ensinou
A enxergar beleza
No que é faz-de-conta,
No que não se vê
Com olhos comuns.
Mas passou-se o tempo
E nossa amizade
Tornou-se tolice
Aos olhos do mundo.
Pois é proibido
Para nós, adultos
Ver a poesia
Do que é mais singelo.
Tive que crescer
E perder as chaves
Desse mundo mágico
Ao qual me levavas.
Mas quero que saibas,
Saudosa pelúcia,
Que nunca me esqueço
Do que me ensinaste.
Mesmo sem dizer
Nenhuma palavra.
Bruno Velásquez Rosa
Um dia a gente entende...
Que o silêncio merece mais tempo e atenção
Que o interior sempre prevalece sobre o exterior
Que existe outras cores além da nossa preferida
Que cuidar dos nossos, é cuidar de nós mesmos
Que o menos é mais, e suficiente
Que quem não se enxerga, jamais verá o próximo
Que gratidão não se compra, se doa
Que Fé é diferente de religião
Que cada estação tem sua dor e seu valor
Que ajudar é um dos maiores prazeres que há
E que esconder ou guardar amor
É para simplesmente Viver na solidão...
Contigo nesse amor
Deixemos no silêncio dos olhares
Tudo que o amor nos fez sentir.
Não procure as palavras
Ao que o coração foi dito por encanto.
Só nos deixe saber
Sem temor e sem pudor
Que nos queremos
Nesse amor que não tem fim.
E até que cesse a luz dos teus olhos,
Até que venha o teu último expirar,
E, sem mim, repouses o teu último sono,
Deixe ao menos que eu espere por ti...
Eu me verei no último raio de luz dos teus olhos,
O meu amor Inspirará o teu último expirar,
Transcenderei o teu sono após o meu
Para acordar do outro lado contigo nesse amor.
Edney Valentim Araújo
Eu passo o dia em silencio
O relógio olha e debocha
Passando as horas vagarosamente
Enrolando e vendo meu desespero
Qualquer atividade simples
Que era antes rapida
Agora é uma eternidade
Parece que foi assim
Como quem é nocauteado
E fica desnorteado, sem direção
Não culpo mais o tempo
Afinal é tudo culpa de um espaço
Imperceptível e não comunicado
Não te culpo
Vivo 21 anos comigo e já não me aguento mais
Entendo perfeitamente!
O tempo passa
O Silêncio vai se prolongando
As cores vão desbotando
O sol se apagando
As estrelas perdendo seu brilho
O sorriso se torna sem sentido
Como queria ao meu lado o meu amor
Por que me abandonou?
Que vazio deixou !
Deve ter se esquecido
Que nada faz sentido
Se ele não estiver comigo
Novamente a saudade me assola
Me arrasta e me prende em sua gaiola
Onde está o meu amor?
Por que me abandonou?
E no meio dessa chuva de lembranças
Perco cada vez mais as esperanças
Onde está o meu amor?
Por que me abandonou?
Que vazio enorme me deixou....
E então respondo a mim mesma
Esqueça o seu amor ele a deixou.
Poesia
Assim mais uma vez
vou escrevendo poesia
junto ao meu fardo
o silêncio
vou derrubando paredes
com as palavras
vou cobrindo com sal
os meus ferimentos
e lembrando da dor
que senti como à
de uma adaga perfurando
o meu coração
e assim eu sigo
depositando toda a minha dor
minhas vontades, meus desejos
em cada verso que se estende
escrevo para poder me expressar
escrevo para relaxar
escrevo pois é a única forma
de fugir da minha vazia realidade
me sinto um inútil pois
não sei onde é o meu lugar
me sinto um fracassado
por não ter vitória para contemplar
estou apenas aproveitando
tentando não pensar no tempo
fasendo dessa uma vida qualquer
como muitas outras
não sou perfeito e
nem quero ser
sou apenas um homem
escrevendo poesia.
"No silêncio que grita rude , interno evapora num sorriso forçado !
Noites vazias sombrias com meu EU ! pensamentos e desabafos que escorre nos olhos explode sonoridades pelos ares formando ecos produtivos criativos similares a uma bela harmonia e válvula de escape aliviando-o daquele singelo incômodo abstrato de cada ser pertubado " ...
Mano GR
O silêncio da noite é rompido pelo sopro do vento sobre a casa. Em meu quarto, a luz da luminária é refletida dentro da xícara de chá frio e intocado.
Tento ler ou assistir algo que me pareça interessante, mas nada me prende...
O sono se apresenta, mas as memórias de momentos felizes insistem em permanecer em minha mente.
A caixa de lenços descartáveis quase vazia.
Lágrimas escorrem em minha face.
Beijo a única lembrança física de ti.
Deito no lado esquerdo da cama, olhando, o espaço que você deixou.
Concluo que não é a solidão que me aperta o peito. É a falta de ti aqui dentro dele.
Trago em minh'alma
todo o mar com sede de silêncio .
Deixo-me ir pela maresia
Para bem depois nas ondulações
do tempo me aventurar .
Um segundo a me respirar
é toada de vento
e vale muito mais
do que todo o alento a me acariciar.
Tenho como lema :
Sou livre
para Ir e Vir onde bem minh'alma re-pousar .
Não ... Não quero no barulho
e nem mesmo ter que me explicar .
Mesmo sabendo
que nem todos entenderão o meu silêncio
Estou nas águas da calmaria a me aventurar .
Pois é na travessia do profundo de mim
Que consigo extasiar-me
e senti-me plena a existir .
Mesmo sabendo
que nem todos estarão a me esperar
quando ao submerso voltar.
Inda assim ...
Hei de no meu silêncio atravessar .
Pois com a sabedoria e maturidade aprendi:
Quando a alma fica presa no cais
É no instante do silêncio
que o encanto da paz se refaz .
Viram-se. e foi de repente.
da poesia fez-se a vontade
do silêncio se fez espanto
e do instante, a eternidade.
e foram sem medo, os laços
no sem cansaço dos dias
e do amor, inesperadamente
a surpresa que não lhes cabia
e de repente a tempestade.
e a poesia foi para sempre
e do espanto se fez pranto
e do instante, a saudade...
No eco do silêncio, a certeza se faz presente,
Jamais ouvirei sua voz, nunca mais suerei seu olhar cintilante,
Perdido está o encontro que um dia nos uniu,
Em um horizonte distante, desvaneceram-se os momentos a sós.
Nunca mais sentirei o toque da sua mão,
O aroma que me embriagava, já não mais virá,
Os abraços que acolhiam meu ser, agora são lembranças vãs,
E as palavras trocadas, perdidas no vento, sem direção.
O sol se põe sem sua presença ao meu lado,
A praia testemunha a ausência do seu sorriso radiante,
Tudo se transformou em um eterno "nunca mais",
E no vazio que restou, ecoa a melancolia do adeus.
"Alquimia do Sol e da Lua"
No silêncio da noite, onde as estrelas desvelam segredos,
desço pela espiral do meu próprio compasso interno —
um rio de sombras que canta, em seu fluxo,
a melodia das constelações que dançam em meu peito.
Aqui, na floresta da minha essência,
cada passo é um verso, cada respiro um chamado ancestral.
Conhece-te, murmura a lua entre os véus do tempo:
a luz que te veste é irmã das trevas que te moldam.
Não há aurora sem o colo silencioso da noite,
nem estrela que não guarde, em seu silêncio,
um abraço de ausência, pronto para florescer.
Minhas mãos, agora pássaros de cicatrizes e esperanças,
mergulharam no oceano do meu próprio mistério —
encontraram pérolas que brilham com a mesma água
que banha os sonhos das montanhas e dos ventos.
Somos feitos de fogo que dança na ponta dos dedos,
de asas que só se abrem quando aceitam o vento que as dobra.
Oh, peregrino do espelho, não temas o reflexo que tece sombras:
é no solo do desconhecido que a semente da verdade germina,
é no vazio do silêncio que a sinfonia do ser se compõe.
Cada lágrima escondida no subsolo da alma
é um verso no poema que a vida inscreve
para lembrar-te: és o trovão e a brisa, o peso e o voo.
Vejo agora — como se meus pensamentos fossem estrelas cadentes
riscando perguntas em um céu sem respostas —
que a luz que me guia é a mesma que me desnuda,
E a sombra que me envolve é o abraço suave que me acolhe.
Não há fronteira entre o céu e o chão,
apenas um jardim noturno onde ambos se entrelaçam,
raízes e galhos da mesma árvore cósmica.
Então deixa que tua alma converse com o invisível,
que teus olhos brilhem no escuro como vagalumes.
O autoconhecimento é a chama que não queima,
mas derrete as algemas de gelo que paralisam o rio.
Somos o encontro da semente com a tempestade,
o instante em que o medo vira farol,
e o silêncio, prece.
Ao final da jornada, quando o sol dançar
dentro das raízes que um dia se creram secas,
beberemos o néctar doce-áspero de sermos completos:
nem luz, nem treva —
apenas vida,
costurando horizontes
com os fios prateados e noturnos
da nossa própria, terna escuridão abraçada.
Poema escrito por: Brendon Siatkovski
Quatro da manhã no UR Cinco Barro, apenas silêncio,
Carregado de sonhos e cansaços.
Como navios negreiros modernos,
Transportam histórias, vidas e infernos.
Nos assentos, rostos marcados,
Pelo peso da vida e seis dias contados.
Tudo isso pra quê? Moradia e comida?
Libertos, mas vítimas, ilusões de mudança,
Presos em migalhas, sem esperança
Eu não vi o silêncio das rosas tristonhas
na janela no vento da espera
na noite de fim.
Ou é o recomeço
no próximo beijo
na esquina da minha lembrança
cansada de mim...
PAISAGEM
Eu não vi os palhaços descalços na rua
chorando e cantando a beleza da dor.
E a vida seguindo
na estrada impossível
do medo da nova paisagem
com jeito de mar.
Com jeito de amar...
O Amor que Fica em Silêncio
Sabe, é engraçado como a gente se engana com essa história de amor, né? A gente pensa que amar é estar com uma pessoa, falar o que sente, se entregar de corpo e alma. Mas eu... eu não sei bem como explicar, mas o amor que eu sinto por você não precisa disso tudo. Não precisa de palavras, de gestos, de promessas. Ele é só meu, e isso já basta.
Eu sei que você não sabe, e talvez nunca saiba, mas esse amor que eu guardo dentro de mim, em silêncio, é o mais forte que eu já senti. Não tem aquele grito do coração, não tem cobrança, não tem nada que faça você olhar pra mim e perceber. E isso é o que o faz tão poderoso. Porque, se eu falasse, se eu tentasse te fazer entender, talvez ele perdesse a força. O amor que não se pede, que não se exige, é o amor mais verdadeiro.
Você... você é uma pessoa que me faz sentir tudo isso, e talvez você nem perceba. Eu vejo você, e não é uma coisa que eu preciso gritar ao mundo. Está aqui, quieto, só eu e ele, esse sentimento que cresce a cada dia sem precisar de mais nada. E o que é mais louco é que quanto mais ele cresce, mais ele me faz entender que, na verdade, eu não preciso que você sinta a mesma coisa. Isso não me enfraquece. Ao contrário, me faz ser mais forte, mais completo.
Acho que o Kierkegaard sabia disso, né? Que o verdadeiro amor não precisa ser exposto, ele se fortalece no silêncio, na acessibilidade de que o amor é suficiente, mesmo que não seja correspondido. E eu fico aqui, no meu canto, amando você do meu jeito, sem cobrar nada, sem esperar nada em troca. E isso... isso me faz bem. Porque sei que o que sinto não vai desaparecer, mesmo que você nunca saiba.
Eu não quero que você mude nada, que me note ou que se sinta pressionado. Esse amor é meu, e só meu, e isso é o que o faz ser tão bonito. Às vezes, penso que esse amor silenciado é mais puro, mais profundo, do que qualquer coisa que eu pudesse pedir. Ele existe só porque existe, sem explicação.
E talvez você nunca perceba, mas isso é tudo o que eu preciso. Amar você no meu silêncio é o meu jeito de ter, mesmo que você nunca seja. E, de alguma forma, isso é o mais próximo da felicidade que eu posso alcançar.
Dê-Me O Silencio
Dê-me o silencio
Não posso suspira
por mim mesmo.
Manchas de sangue
em bolhas de sabão.
Eu só queria está
sozinho sem um
coração nas mãos.
Ele não era como
eles, não era como
os outros.
Dê-me o silencio
para que eu possa
suspira.
Trate bem os inimigos.
Mais um dia de aula.
Sem férias eternas.
Almas dissimuladas.
Deixe-me sangrar.
Posso acreditar
no que você não
falar.
Escorre pelas cortinas
brancas.
Destranque o cadeado.
Liberte o pássaro.
Detesto o que amo em
mim mesmo.
Corvos no entardecer
dormindo ao amanhecer.
Dê-me o silencio ao
tratar a queimadura.
Não sou como eles
mas podia simular
os insimuláveis.
"Para de brincar com
a navalha." disse ele.
Andy preciso de você.
Me congele para que
eu não possa voltar.
Morrer na liberdade
da escuridão explicitar.
Vivo por mundo e o
mundo vive pra mim.
Não tenho alma tenho
Chamas, por isso
a liberdade me chama.
O novo Normal
Ruas vazias, silêncio
Onde anda a correria?
Ruas desertas sem vida
Sem gritaria
Ninguém nos bancos das praças
Dar até para ouvir o canto dos pássaros
Canto antes escondidos pela a ambição
Onde anda aquela gente com pressa?
É triste e real, e não ha nada a fazer
A não ser esperar pelo novo normal
Talvez a gente volte diferente
E perceba que vale a pena seguir em frente
E depois de tudo, e de tantas perdas
E tanto luto e lamento, que a vida nos ensine
A respeitar o tempo, e quem sabe sem pressa
Possamos aproveitar o tempo que nos resta.
(Alécio Nunes) 27/05/2020
Sussurros com a Morte
No silêncio da noite, sou sombra e eco,
Um vazio que grita enquanto desmorono.
Minha mente é campo de guerra, sem trégua,
E na dança com a morte, já perdi a regra.
Caminho na linha entre o aqui e o nada,
O mundo em volta é um teatro de fachada.
Olho pros outros, são máscaras sem alma,
E o sentido da vida se afoga na calma.
Ela foi minha razão, meu norte, meu chão,
Agora, sem ela, só resta o vão.
Cada memória é uma lâmina fria,
Cortando meu peito em lenta agonia.
Eu tentei resistir, enganar o destino,
Mas as sombras riem enquanto combino.
Os motivos pra ficar? Já não os encontro,
Minha fé é um fio prestes a ser rompido.
Não grito por ajuda, não busco respostas,
O que tenho aqui são verdades expostas.
A vida perdeu sua luz, seu encanto,
E no reflexo do espelho vejo meu pranto.
A morte, tão suave, me convida a dançar,
E eu, solitário, começo a aceitar.
Mas, no fundo, uma voz, quase inaudível,
Sussurra: "Ainda há algo, ainda é possível."
Minha luta é interna, silenciosa e mortal,
Entre ficar e partir, tudo é tão banal.
Se este é meu fim ou apenas um hiato,
Só o vazio sabe o que guardo no fato.