Texto Sobre Silêncio
Tú és poesia ditas no silêncio da saudade,
onde pulsa o amor e dele toda a intensidade.
Tú és os arrepios em meu corpo que arde em chamas e clama a cada encontro com teu.
Tú me faz viajar loucamente no toque de suas mãos, no abraço apertado e no doce sabor dos seus lábios ao tocares o meu.
Tú és minha loucura, minha paixão, minha louca sedução, o desejo mais profundo que tenho em meu coração.
Então, já não tenho como lutar contra esse sentimento, pois já te tenho em meu pensamento... E o que falta é você querer ser a morada do meu coração.
Eu estou aí .
Eu estou aí,
como o silêncio está na noite ,
como o som está na canção ,
suave ...
coisas tão óbvias !
Eu estou aí,
como as cores existentes nas paletas de um arco-íris ,
como as notas musicais de um instrumento ,
como um rubor de uma menina que ama ..
Eu estou aí,
como o sopro do vento em noites tempestuosas,
como as nuvens decorando o céu chuvoso,
como o sol dourando a pele em uma tarde de calor...
coisas naturais e tão óbvias...
Eu estou aí,
nas dobras de um lençol,
em um retrato disposto na cabeceira da cama,
no livro rabiscado de sentimentos , nas paredes , nas entranhas ...
Estou no cheiro ,
no toque , no papel,
Estou na velha caixa de lembranças ..
Eu estou aí,
eu estive ai,
vc esteve aqui .....
agora não mais .. coisas que eram tão óbvias !..
Bicho cerratense
é um ente telúrico,
peripatético.
Aprecia o silêncio,
na vastidão do céu :
as mutações da lua,
o caminho de estrelas
as cores do crepúsculo.
Desconfia do progresso,
foge de cidade muito grande
conturbada e ruidosa.
Lida com a tecnologia, mas
pra não cair no consumismo –
apenas o necessário.
Partidário da simplicidade
entra em shopping só pra
lembrar de quanta coisa
que a gente Não precisa.
Cultiva alguns canteiros
de flores e de amizade.
Ama os rios, córregos
florestas e nascentes.
Água cristalina
perfume de mato
árvores nativas
chapadas e arcaísmos.
para o amigo Paulo Bertran :
agora eterno, agora sonho.
Fiquei serena...
Não me exaltei...
Tentei ser mais silêncio do que eu desejara...
Fria? Não me considerei!
Sentada...
Respirei...
E com os pés debaixo da mesa...
Freei os meus monstros...
Que como humano os tenho...
Não me igualei...
Usei o timbre de voz mais suave...
Como a de um enfermo...
Que estar no leito de um hospital..
A espera da morte...
Retruquei...
Bem mais suave do que o oponente...
Que viera me cutucar...
Sorri...
Balancei a cabeça...
E suave...
Me levantei da mesa...
E com um semblante estarrecido...
Deixei a expressão no ar...
Que posso ser eu mesma...
Sem me assemelhar!
Um tolo insolente vomita palavras em arrogância
Um sábio às escuta e fica em silêncio.
A ignorância não te levas a nada
Saiba falar e saiba ouvir
Mesmo que a situação seja de forma desagradável.
Não julguem por pequenos princípios de intuição
Ninguém tem tal poder pra determinar a personalidade de uma pessoa apenas por tomar como fonte algumas conclusões
Quer realmente julgar-lhes conheça profundamente a pessoa para aí então tomar seu conceito sobre a mesma.
Rumos perdidos
Deixar as palavras seguir o seu rumo
Deixar-nos levar pelo silêncio
Talvez assim a gente proceda com aprumo
Talvez assim se evite o inútil dispêndio...
Seguindo por uma tal conduta
Orientadora dos nossos sentidos
Talvez a gente fuja de qualquer disputa
Que por força gera sempre inimigos.
As palavras rumadas são verdadeiras
Não são apenas metáforas e seus jogos
Não têm por missão ser feiticeiras
Nem o seu objetivo será atear fogos
Se cairmos no meio de uma combustão
Ainda que por instantes muito breves
As queimaduras podem ser leves
Mas deixam marcas quer a gente queira ou não.
Andarmos apressados sem nexo
É como caminhar-se à deriva
Tudo se torna tão complexo...
E a vida ainda mais opressiva
Seguindo rumos perdidos
( IV Coletânea VIAGEM PELA ESCRITA/ 2018)
GRILHÃO
Por que hei, desta solidão, o memorial
Por que hei, do silêncio, o chamamento
Se o caminho tem o seu início e o final
E o fado nunca é só descontentamento
Fosse possível ser apenas um ato fatal
Depois de tanto e tanto aborrecimento
A vida seria apenas passagem acidental
E no acaso não teríamos o sentimento...
Vária lembrança no tempo, nunca lento
De vias que nos parecia uma eternidade
E que nos foi reservado no esquecimento
Por que? Me encadeias sem piedade
No grilhão do vil ignoto e do tormento
No cárcere dum martírio da saudade?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
O que eu mais quero
O que eu mais quero é estar com você.
Reclinar-me em teu colo,
Em silêncio, olhar para você...
Olhar nos teus olhos sem nada dizer,
Apenas, me encontrar em você.
O que eu mais quero
É ser amado por você,
Como quem se entrega por inteiro
Sem nunca perder o teu encanto...
O que eu mais quero
É sentir que eu moro em você,
Saber que um só coração
É lugar para nós dois...
O que eu mais quero
É ser parte de tudo que te faz feliz.
O que eu mais quero
É deixar que o amor nos encontrasse feliz assim.
Edney Valentim Araújo
"Quero ficar neste momento nesse silêncio que transmite meu coração
apenas sentir cada movimento e mil batidas
quando ele pensa pensa em você
cada dia ,hora e minutos ele ama você em
todos sentidos
busca sorrir pois seus lábios demonstram felicidade
procura te encontrar em todos os lugares
mais você sempre está dentro desse amor
e quando tua ausência não permitir esse sentimento ele busca a ti no fundo da alma
assim como o beija flor necessita da flor
eu necessito do seu amor
como a lua necessita da noite
eu preciso de ti em meus braços
esse coração simplesmente te ama"
ENCONTRO COM MINHA PESSOA
(27.09.2918)
Perfeito silêncio que traz a noite,
Um sussurro vibrante aos ouvidos
Dos quais escutam o vento
Em toda a sua inocência.
Então, o encontro com minha pessoa,
Revela o equilíbrio de se estar ligado
A mente, ao corpo e a alma, pois
O misterioso encanto está em tudo...
Pavor
Num quarto escuro
No silencio quase mortal
Um barulho
Que susto!
Se todos são vampiros
E há um zumbi entre eles
Pode ter certeza
Que esse assusta
Mas o terror mesmo
Ocorre quando a violência
E a impunidade existem
Em plena democracia
O medo de expressar a própria opinião
É o mais frequente.
As vezes é muito melhor escolher o silêncio para não ofender quem você gosta. Com certeza evitaria muitos conflitos desnecessário.
Faça um café ou um suco,reveja o quê realmente ocasionou aquele desentendimento, se foi você, peça desculpas, se explica.
Mas se for a outra pessoa, ajude-a, não grite se te gritar, não xingue se te xingar, apenas escolha o silêncio e quando essa pessoa também escolher o silêncio, então é sua vez de ser firme com as palavras e mostrar de forma educada o erro!
Voz!
O dia se foi a noite chegou...
O amor não veio , sua voz se calou num profundo silêncio...
A saudade bateu com força... A inspiração se foi e essa voz não cansa de gritar dentro de mim...
A voz do amor ,a voz do clamor,essa voz latente em eu no profundo vazio daqui... Que voz e essa que não cala dentro de mim?
Ela grita ,ela chora e reclama... Fica apenas a esperança dessa voz que um dia partiu...
No meu silencio ainda tem você
De manhã até o anoitecer
Cada detalhe é grande demais
Seu sorriso, seus encantos
Ah medo cruel que destruiu
O que nem existiu, já partiu
Na morte que morri me iludi
Serpente somente é demente
Caus aqui e lá desencontro
Maldito limite imposto
Vagando na memória da dor
Sobrevivo a tempestade
Maldade, vaidade, veneno
Amargo nem me tomo, só olho
Dentro de mim e oco está ali
Caída nessa vida bandida
Entre silêncios olhares eu sigo
Vivendo sonhando querendo
Desnudar minha alma, mas pra que?
Roteiro que fere com medo não vive
Luciani Marcondes 11/02/2021
Amo te em silêncio.
Que amor é esse.
QUE amor é esse que chegou tão derrepente me ganhando assim do nada.
Que amor é esse, que me faz te amar mesmo em silêncio.
Seu nome és cravado, tatuado na minha mente e no meu coração.
Esse amor que me deu asas pra voar, me rancou gargalhadas me fez feliz.
Que amor é esse que dentro de mim se faz sonho, desejo que se torne realidade que um dia posso te encontrar novamente. Sinto falta dos teus abraços, seus carinhos, seus beijos, sinto falta de você...ai! que saudades amor. Hoje vivo por viver, e esse amor dentro de mim só sabe gritar que te ama, que te ama.
Sonho esse demorado de realizar. Sonho esse que doi todos os dias, pois parece que nada é completo, sempre falta alguma coisa...falta você amor. Que amor é esse!
CALA-TE BOCA
Tentaram comprar o meu silêncio.
Se minha boca calasse,
falariam por mim os olhos.
Se meus olhos não dissessem nada,
meus atos colocariam a boca no trombone.
Ainda restariam as mãos,
que tentariam um diálogo mudo.
O coração, que bateria mais forte.
O pensamento, que iria mais longe.
A imaginação, que voaria mais alto.
A esperança, que é a última que morre.
E a minha poesia, para falar de amor.
MEU SENTIR
Entre o silêncio e
o escuro
depuro
meu sentir...
na janela de
meu tempo te procuro
curo
minha dor...
na espera
de teu olhar eu misturo
ansiedade e amor...
juro!
_____angela dias.
Nós dois
E eu, no silêncio da madrugada,
ouvindo esta música romântica
e te vendo ao meu lado, de mãos
dadas, bem junto, dizendo ao
meu ouvido os teus quereres e gostos.
Quem sabe fales de amor?
O teu perfume em meu corpo fica,
o calor da tua boca o sinto bem perto,
que bom seria, se fosse verdade
virar de lado e a tua boca vendo,
um longo beijo nela dar, para matar
essa vontade.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras- Roldão AIres
Cadeira 681
Patrono Armando Caaraüra- Presidente
EU OUÇO UMA VOZ CANTANDO LÁ FORA
Na calada da noite, eu ouço, no silêncio,
Uma voz cantando lá fora...
Paro e escuto aquela voz melodiosa,
Cantando lá fora...
Parece-me a voz dela cantando,
Há muito tempo, para mim.
Não suporto escutar apenas.
Abro a janela do meu quarto,
E solitário, escuto aquela voz
Que, pouco a pouco, vai se distanciando,
Sumindo-se na distância sem fim,
Das longas encruzilhadas.
É a voz dela , eu sei, cantando
Para mim no tempo distante
Que a saudade, que nunca me deixou
Trouxe de longe, do passado
Que se perdeu no tempo
E nunca, nunca mais voltou
Eterna
A poesia não morre
Está na orquestra do vento
Está no canto do pássaro
No silêncio ao relento
Está na letra da música
Está no céu estrelado
Está no jardim florido
No olhar encantado
Está no começo e fim
Dividindo o mesmo arrebol
Vivendo da mesma saudade
Na espera de um lugar ao sol
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 14/02/2022 às 22:00
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues