Texto Sobre Silêncio
Que dezes tu no teu silêncio
Que tanto me faz falar
Sera,se calhar estas a contemplar
A manobra pela obra de te conquistar
Arte em que estas a me formar
Que dezes tu na horas de luar
Noite em que devia me deitar
Mas em ti estou a pensar
Como planta sem raiz sou seu apreendiz
Palavras roubadas no olhar
Distraem o coração
Fiz da sua confusaõ minha manção
No tino da paixãn minha prisão
Que dezes tu de segredo sagrado
Que dezes tu que me fazes prostrado
Que dezes tu que me fazes rei em pele de escravo
Que dezes tu que faz te rosa em alma de cravo
Que dezes tu que não me deixa a salvo
Por que se esconde por detrás do silêncio
que à minh'a alma fere e sangra?
Onde está você agora?
Por que renegas o meu chamado?
O que pensas que fazes com o meu coração?
Acaso, não tens piedade em teu coração?
O que pensas?
Acaso eu o deixei em tuas mãos aos pedaços?
Por que o dilacerastes?
Acaso, é tão impiedoso a ponto de se calar
Diante de tanta dor?
Não te reconheço mais...
Quando fostes que mudasses tanto assim?
Ou será que fostes sempre assim?
Não sei mais o que pensar...
Dilacerado, o meu coração estás
Em que pedacinho do mundo você se esconde agora?
Será que estás a observar-me o quanto sofro pela tua ausência?
Ou será que não sentes mais minha presença?
Onde estás agora?
Por que o silêncio te conduz?
Não vês que sinto tua falta?
Clamo pela tua essência...
Pela tua presença...
Onde está você agora?
Apenas se sentiam, e no profundo silêncio mergulhavam, pelos olhos podiam ver os mais lindos pensamentos, o tempo voava, tornando-se o maior inimigo deles, que almejavam congelar aquele momento para sempre.
Ela fechava os olhos, sentia-se segura nos braços dele, que se achava bem aventurado.
Assim que trocavam o último beijo, começavam, involuntariamente, a reviver cada momento que passaram juntos, cada beijo, cada olhar, cada suspiro, cada palavra, cada gesto. Fazendo isso, conseguiam aliviar a saudade vindoura.
Calmo,
passa o vento, entre árvores e casas
Cantando em silêncio, a canção de uma só melodia
Tão leve e tão lento, que nem parece vento
Trás inspiração, deixando poesia
Calmo,
passa o vento, levando um sorriso que quase existiu
Mas não se completou naquele dia
Calmo,
passa o vento, secando a última lagrima, que daquele olhar triste caiu
Não fala nada, deixa o silêncio falar por nós dois
Aos poucos nossos olhares vão se entendendo, pouco a pouco
Não quero mais saber de nada, só quero você nessa madrugada fria pra me aquecer
A lua e o mar a nos abençoar, tudo em plena sintonia...
Momentos, palavras que são ditas no olhar
Um beijo, um toque pra eu me apaixonar...
Nada vai mudar esse momento feliz, tudo ao nosso favor
Tudo é tão perfeito, tudo me faz viajar e acreditar que o amor
Está aqui...
Momentos, palavras que são ditas no olhar
Um beijo, um toque pra eu me apaixonar...
Momentos, palavras, momentos, palavras que são ditas no olhar, Um olhar vale mais que mil palavras, vale mais.
Um olhar vale mais que mil palvras, vale mais...
"...elaborei muitas teorias para me explicar que teu silêncio tivesse algum sentido. Cheguei a pensar que não gostava dela, que fosse tímido, que nos suportava, depois que nos amava calado, que tinha um grau de dificuldade maior em se expressar, outro dia que tinha um terrível trauma, que o gato comeu sua língua! Que vivia em outro mundo, que a culpa era do seu pai, que a culpa fosse minha, que todos nós atrapalhamos um grande amor seu ou uma grande liberdade, ou quem sabe um grande projeto de vida! Vai saber... Mas sabe que hoje eu até prefiro que você não fale muito..."
(Texto O Sr. Nunca acha)
É quando o silêncio toca a minha alma em uma canção,
É quando o silêncio toca meu coração com um sorriso seu,
É quando o silêncio me atinge fundo, no momento em que meus olhos cruzam com os seus.
É quando o silêncio é minha unica saída pra que eu não te abrace forte, e te diga tudo que tenho sentido,
É quando um vazio me suga por dentro, e me cala as palavras,
É quando você me chamou de anjo e sorriu, e eu estremeci.
Foi quando eu soube, que você seria a melhor coisa dessa confusão toda,
E que eu deveria evitar, fugir, me calar...
VIVA E DEIXE MORRER
No silêncio da pessoa, nós imploramos para nossas vidas,
E as suas vidas em maldição, nostalgia, nostalgia,
Viva e deixe morrer
Vamos determinação, quer sua vida?.
Chamaremos de economia global
O saldo é sua vida!
Lucro, e você está vivo
Olhando para você agora, você está com medo?
Eu vejo você está com medo
É maravilhoso, demotivador
Eu sinto este sentimento tão bem que chega doer...!
Viva e deixe morrer
Não perceber a potência do seu silêncio
e se sentir morto
Pessoas, é se talvez no próximo ano nós não estiver vivo?
Nós imploramos por nossas vidas...
E as suas vidas em maldição, nostalgia, nostalgia,
Viva e deixe morrer
Viva e deixe morrer
Viva e deixe morrer
Chamaremos de economia global
O saldo e sua vida!
Lucro, e você está vivo
Olhando para você agora, você está com medo?
Eu vejo você está com medo
É maravilhoso, demotivador
Eu sinto tão bem este sentimento que chegar a doer...!
Viva e deixe morrer
Não perceber a potência do seu silêncio
E se sentir morto
Tudo faz sentido
Viva e deixe morrer...
"O Silêncio"
Não sei definir se como bom ou ruim...o silêncio me lembra omissão por exemplo, algo ruim...algo não dito as vezes pode magoar muito mais que palavras sinceras, mas o silêncio também pode ser muito bom, como naqueles momentos de um abraço, um beijo carinhoso onde só se escuta a batida do coração...
Em silêncio arrastada por lembranças que me seguiam,
Ainda lembro-me dos dias tristes... dos tristes fins de dia...
Onde minha alma falecia e minhas lágrimas em mim doíam,
Onde o corpo inerte não mais sorria... cruel agonia minha,
Me transformou em melancolia, tirou de mim a última gota de alegria!
Como vai?
O silêncio bateu em minha porta
Chamando-me de pai
Agora vi as diferenças
Entre o mundo e eu
Minha mente forte e sempre tenho idéias boas
Vira-se
Olhe em meus olhos
Não quero pisar em meus próprios pés
Grita se for preciso
Já trabalhei duro hoje para conquistar meu sossego
Em meu tempo de silêncio
Entendo meu coração
E eu também ficaria em silêncio
É até bonito ser assim
Caminhando sobre qualquer espinho
Não me importa o quão fundo fura
Continuarei pisando forte
Em passos leves
Que bom reencontrar a paz
Mas entenda, ela sempre terá que partir, para que haja evolução.
E ela sempre partirá quando você precisar
Esteja pronto para reconquistá-la
O silêncio me protege do caminho rumo à desintoxicação.
Os tempos de empolgação de meu coração acabaram.
meu silenciO
No silencio da noite eu caminhava
E sempre, na minha dor trazia.
O sereno daquela noite fria
Que o silencio sobre me deixava.
O silêncio da noite me fazia
Eu sentir da razão, a incerteza.
E a causa de toda essa tristeza
Era o vento, a brisa que trazia.
E eu, tão triste, contemplava a rua.
Sonolenta, no clarão da lua,
Que talvez dissia para mim:
Vai poeta, nesta longa rua.
Que pra mim, a vida continua.
Mais tua vida, estar chegando ao fim
O verbo naufraga em silêncio
[como de costume]
E eu, avessa a tudo
Levo comigo o cofre com os meus sete desejos
Não há vírgulas enquanto sigo viagem
Há um único e maldito parágrafo
Que grita sem misericórdia!
E eu! Eu hemorrágica!
Nada estanca os delitos
Que saem das minhas veias rompidas
Confesso meus homicídios, mas não peço perdão
Há lacunas, há culpa, há sulcos em minha testa
(e há vultos passeando pela minha sala)
Tempo, tempo, tempo
Lembro salmos, provérbios, versículos
Percebo que desenho minha própria caricatura
[e não vejo graça alguma]
Continuo sangrando e quase desfaleço
Apresento os polos da minha versatilidade
Enquanto volto atrás e lembro-me que azar também é palavra
(mas que não se pronuncia)
Tento a sorte, então
E pergunto por deus...
[que mudou de endereço faz tempo]
Vê, Senhor, o meu olhar de súplica!
Trarias de volta a alegria da minha inocência???
E minha alma? Levaria de vez contigo?
Resgata-me com teus tentáculos de piedade
Ou,
Marca pra mim uma audiência com Cristo
Fala que sou poeta.
E desejo que ele escreva o prefácio do meu livro
Livro da Morte
Onde falo das minhas únicas certezas:
Do fim
Da decomposição da matéria
Dos ossos secos
Das minhas mentiras atenuadas pela licença poética
Ai de mim! Ai de mim!
No Livro da Morte
É onde escondo o meu vocabulário chulo
E os meus medos, os meus enganos, e todo esse meu ódio por ser volátil!
E por estar em um caminho sem volta
Mas há consolo, mas há poesia, mas há canções de amor por toda a parte
Então prossigo
Naufragando com um meio sorriso
Vou reticente...
Sempre.
Até achar o ponto.
Os meus ciúmes gritam de forma extrema dentro de mim mesmo e desperta o meu silêncio de forma seca e cruel com quem realmente mereça;
Mas minha consciência faz com que o arrependimento surja inesperadamente para que me faça mal;
E minha morada chama com louvor pela minha história que me sucedeu nos dias de luta para agora me trazer os dias de gloria;
Eu sou um silêncio, a inércia do universo, o vácuo, reverso ao som, O que é o silêncio? Um milagre? Pra alguns um dom.
Posso ser tudo, mas sou um nada, sou um silêncio, nada além de uma possibilidade, complexo de entender, sou um nada, mas sou uma possibilidade, realidade abstrata, nada mais retrata senão a confusão, do nada, do silêncio. Sou um silêncio, sou algo, mesmo sendo nada.
Sonho de um Mundo Melhor
No silêncio da noite,
Na escuridão do quarto
Me deito, relaxo e adormeço
Viajo para outra dimensão
Meu espírito muda de endereço
Sinto uma grande força
Energia que me faz muito bem
Neste plano, o amor reina
A paz prevalece guerra não existe
Onde todos são irmãos
Um mundo sem ambição
Amanhece o dia
E ao despertar, um choque
Vejo que tudo foi fantasia
Fantasia que não é impossível
Se todos nós que sonhamos
Colocarmos em prática
Um sonho de um mundo melhor
Fabiana Cruz poetisa Salvador-BA
Férias de Verão
PARTE II:
Seguimos o caminho de casa em silêncio. Viramos algumas esquinas e chegamos em frente à nossa casa de praia. Entramos em casa em silêncio, para não acordar os demais.
- Então, boa noite. - ele me disse.
- Boa noite. - respondi.
Fomos dormir.
Na manhã seguinte, acordei e peguei o celular pra ver as horas. Eram 6:30. Achei cedo demais pra levantar, então fiquei acordada olhando para o teto. Então eu ouvi barulhos e vozes. Reconheci a voz do Diego e do irmão dele. Então levantei, troquei de roupa, e estava indo em direção à cozinha quando ouvi o meu nome e parei pra escutar o que diziam. Era a voz do Diego.
-...Sabrina me disse que não teve importância pra ela.
- Mas então ela não ela gosta dele. E também eles se conheceram na noite passada né. Acho que é coisa da tua cabeça, mano.
- É, pode ser. Mas ainda assim... Queria poder falar pra ela o que eu sinto. Queria que ela soubesse isso, mas não dá, não posso falar.
- E por quê não? O que te impede?
- Eu não sei, tenho medo de assustar ela, sei lá.
- Assustar?
- É, eu não sei se ela vai entender. Talvez ela se assuste com a ideia de ser alguém bem mais velho. E eu também não se isso é certo. Eu não sei se aceito isso mesmo, esse sentimento que tenho por ela. Ela é mais nova que eu, menor de idade, ainda por cima. Os pais dela talvez não aceitariam, nossos pais talvez não aceitariam, e o pior, é se ela não aceitar. Eu não sei se ela gosta de mim. Eu não sei como falar tudo isso pra ela.
- Sabe, Diego, eu acho que isso é tudo ideia da tua cabeça. Cadê aquele cara que sempre dizia que a idade não importa, mas sim o sentimento? Quê que tá "pegando" agora?
- Eu não sei. É difícil dizer.
Nesse momento meu estômago despencou e subiu e revirou tudo ao mesmo tempo. Então ele também gosta de mim. Meu Deus. Me acuda. Então eu resolvi parar de escutar, antes que alguém me descobrisse. Entrei na cozinha.
- Bom dia.
- Bom dia. - disseram em uníssono.
- Bom, eu vou sair com a Clarinha, dar uma volta. Até mais, gente. - disse Beto, já sumindo.
- Então, dormiu bem? - perguntou Diego.
- Sim, e você?
- Também. Teve bons sonhos?
- Não tive sonhos, e você?
- Também não.
Terminamos o café. Cinco horas depois já estávamos todos arrumando a mesa para o almoço. Então, mais tarde, fomos á praia. Diego e eu ficamos um pouco, acompanhando seus pais, seu irmão e sua sobrinha. Então Diego disse:
- Gente, eu vou levar a Sabrina pra dar um volta, talvez a gente vá na casa do Ruan, e depois no fim da tarde a gente volta, beleza?
Eu fiquei surpresa, mas acompanhei ele. Casa do Ruan? Fiquei ainda mais surpresa. Não sei se eu queria isso. Já no caminho, eu disse:
- Não sei se quero ir á casa do Ruan.
- Tá, tudo bem. Se não quiser a gente não vai. Também não sei se quero ver ele.
- Por quê não?
- Sei lá, não quero.
- Então por quê disse que íamos á casa dele?
- Só disse pra poder vir embora e ter uma desculpa pra dar pra minha mãe. Mas você queria ficar?
- Não, tudo bem, por mim tanto faz. A tua vontade é a minha vontade.
E dei um sorriso confiante. Então ele perguntou:
- Você é afim de alguém?
- Acho que sim.
- Acha?
- É. Na verdade já sou afim desse cara há um bom tempo.
Diego pareceu desmoronar aos meus pés. Fiquei com vontade de dizer á ele que esse cara era ele. Eu queria muito dizer, mas eu não sabia como.
- Diego... Eu tenho uma coisa pra te dizer.
- Pode falar.
- Algo importante.
- Ta o.k. Fala aí.
- Esse cara de quem eu tô falando, de quem eu tô afim um bom tempo... É você, Diego.
Nao é por nada que o primeiro som da vida é o choro
e que o último seja o silencio.
Nascemos desesperados num mundo débil.
Morremos perplexos ao ratificar a imprecisao da alma.
Nascemos sós
Morremos sós
Somos apenas um par de almas a travar linhas imaginarias
Um par a descrever todos os detalhes, a resolver todas as incógnitas, a seduzir as palavras.
Somos apenas um par de lembrancas, gravadas em um pedaço de jornal, ou mesmo em memoriais recém esquecidos.
Somos apenas um par de corpos, misturados a uma multidão de transeuntes apressados pelo badalar do tic tac, envolvidos pela perpetuação, pelo desejo.
Somos apenas um par.
Eu, e minha mente.
O Par mais solitario e mais completo que ja vi.
Nascemos sós e morremos sós.
Mas como o fizemos de forma tao fiel!
Casa majestosa e velha...
Melodia em silêncio provocada pelo vento
Folhas de todas as cores espalhadas pelo chão
Despertam qualquer lamento naquela casa velha
Escura e mal-acabada, outrora fora uma casa charmosa
Agora não tem cor, paredes gastas, descascadas
Apagadas pelo tempo, distante, sozinha, vazia
Já sem dono ou talvez tenha sombra de quem
Foi bela e amada, agora é escura, triste nesta noite
Chuvosa, sem meio, sem fim, destruída sem ilusões!
A noite avança com os olhos cansados
silencio da rua é medonho e tristonho
Madrugadas das memórias veladas
com lamparinas de azeite, onde não se vê
que se sente, "mas" sente-se tudo que se vê
Perderam a esperança dos bosques, das serras
nunca habitadas cada vez nascem menos deuses
duendes, escondidos entre as fragas, giestas,
sobreiros, choupos, cultivam os seus jardins floridos
Onde grita os ventos nos muros da noite
toca o sino da torre da igreja, almas em desespero
dos desafios, cansaços ,incertezas e destinos
de alguém que parte para nunca mais voltar.!!