Texto Sobre Silêncio
Silêncio
Sou, apenas, assim me basta.
Tenho a certeza de existir, o que é tudo.
Por que devo dizer? São inúmeras e tão vastas.
Palavras! Se são pobres, prefiro ser muda.
Meu corpo também foi feito para dormir.
Mesmo o amor tem lá seus segredos.
Se estou com alguém, quero apenas existir...
Há sempre algo em mim que não escapa à prisão do pensamento.
Meu silêncio não fere a quem eu respeito.
Eu tenho a mesma calma de um ancião.
Sou silenciosa como um monge em meditação,
Como a bênção de mãe sobre o filho.
Fecho os olhos e eles ficam sem saber o que ver!
Ao abri-los vejo meu coração em silêncio a sua espera!
Ele já bradou em versos poemas frases o que sente,
Ele agora está aprendendo que o silêncio diz muito!
Que o silêncio é arma, que o silêncio é razão!
A razão que o silêncio me trás
não faz com que eu feche meus olhos,
E se fecho são piscadelas, estou com eles abertos
vislumbrando nosso futuro juntos!
Se meu coração tivesse olhos
eles estariam olhando para o futuro
a sua espera!
Solidão
A solidão não me entristece
Muito pelo contrário, eu bem que gosto.
Gosto do silêncio de meus pensamentos, do cheiro do meu humor e de assistir a briga que trava minha mente quando ninguém além de mim existe comigo.
Eu me suporto muito bem, obrigada.
Ao não escutar meus conselhos e contrariar minha intuição sangro a alma, porém quando abraço meus instintos mesmo sangrando tenho forças para recomeçar.
Quando a dor é lancinante sou eu quem me consola, me sustenta e me apóia. Mas o inverso é real, se decidir sofrer a valer, será minha mente quem me levara ao caos.
Sou o melhor e o pior que tenho comigo.
Nunca me senti completa com a presença do outro.
Muito pelo contrário, o outro sempre me limita.
Não porque eu me baste, ou quem sabe me baste sim, mas pelo fato do outro ser outro e não ser eu, ele sempre será diferente.
Difere de gostos, de modos, de atos. E isso tudo me entristece.
Não que eu não aceite as diferenças, são elas que não me aceitam como eu sou.
Não vou mudar e nem pretendo mudar ninguém.
Por estas e outras pra ser feliz continuo comigo.
Mesmo cercada por multidão não deixo de me notar, de me sentir e de me amar.
Admiro-me como ninguém.
Sou o que sou, e não preciso que o que sou seja aceito pra continuar sendo eu mesma.
Falo com o meu silêncio ou do que de fato eu escrevo para entender o que nunca fora dito, entrelinhas sucederam-se o amor perdido;
Mas honestamente nem me sinto procedente do que realmente crio, sou flor, sou espinho, tempestade incendeia a força da perfeição;
Sou força, sou fraqueza, sem asas, mas com muletas distintas pelo o que não há, sou guerra e sou paz para nunca mais voltar;
Acalento os seus dias e lamentos para desfazer os anseios que te guardam em qual quer lugar;
"No silencio da noite' nas ondas de varias canções ..
vivo no mundo chamado
"eu&você"
Onde eu tenho o direito de pensar em "nos dois!
Um mundo onde eu vivo ao teu lado' ..
Feliz e te fazendo feliz.
Onde parece tudo real' só parece :'(
Oque mais doi é sair dele e ver
que tudo não passava de uma imaginação .."
Camisa Azul
.
Aquele silêncio brotou de seus olhos. Eu esperava que fosse ser de curto momento, mas quando percebi no meu pulso já eram 19:45. Fiquei assustado, me senti errado sobre a pressa do tempo. Aquilo fugia das minhas mãos, desliza de seus cabelos. A fome roeu todas as unhas, e uma dor nas pontas dos dedos começava a ficar cada vez mais forte.
Notei que a lâmpada acendia de dois em dois minutos, me assustava mais um pouco com um medo desnecessário.
Eu estava protegido na luz de dois minutos.
Algumas latas estavam no meio do caminho, tropecei, caí e cortei meus dedos roídos. Agora a dor ficara insuportável.
Olhei seus olhos e disse: chega, vamos embora!
O corte se misturou no sal do suor.
Pergunto-me porque escolhi o silêncio, sendo que em toda minha vida fugi dele... Hoje me calo para tudo aquilo que me aflige, Não escuto mais as velhas musicas, nem quero lembrar-me das palavras que sairá de nossas bocas equivocadamente.
Quero sair correndo para bem longe, Pois a chuva não cansa de perseguir meus passos em todos os lugares que estou. Quero ver o sol brilhar novamente, longe daqui... Hoje não volto para casa... para não escutar o eco dos gritos do meu subconsciente, clamando por uma solução ou apenas um abraço apertado e uma simples frase “Tudo vai dar certo!”
Nestes dias a solidão já não mais visita ela mora, e traz a tona todo o medo, receio e uma insegurança fora do normal. Mas estou sem abrigo, sem aconchego, sem seu olhar que sempre fugia dos meus olhos, Mas estou de partida porque aqui a chuva já me encontrará
Eu posso ser luz, posso ser escuridão eu posso encantar com o meu silêncio as ansiedades do seu coração;
Minhas virtudes são particulares para os princípios da normalidade e não a loucuras que me rodeiam de forma suave e intensa;
Sou inocente, sou indecente nas palavras imprudente que balança a tua razão, no entanto sou timidez que relata o brilho da minha paixão;
Corpo e almas
Travo diálogo e luta
Pergunto e respondo
Grito e silencio
Batalha interior
Corpo e alma
Um só corpo
E almas exaustas
Buscando verdades
Sanando mentiras
Lutando entre si
Vencidas sem vencer
Num turbilhão de conflitos
Identidade perdida
Corpo fragilizado
Mente perturbada
Inquietude insana
Já não sei quem mora em mim
Se sou eu ou outro ser
Que doma e nem sempre é domado
Causando confusão
Tento me impor
Mas já não sei onde
Nem mesmo, como
Só sei que é assim
Estou perdida em mim
(Nane-01/04/2012)
-Pieguices
Me perco no meu silêncio, ele se parece com o amor..
Não saber o porquê era para ser normal?
A normalidade seria encantadora?
Meus sentimentos me corroem.
Essa é minha essência: E se...
Eu não sei, eu não sei sinceramente!
A culpa seria de alguém?
Às vezes me permito não gostar de quem eu sou...
Eu me afogo em mim mesma.
Ai me perdoo, afinal os labirintos são um total mistério. E que mal há nisso?
e nesse afogar, descubro toda a contrariedade existente, gosto disso as vezes.
Não adianta prender algo que insiste em ser liberto.
E como o vai e vem das ondas do mar, me perco para depois me encontrar!
Tão diferente, tão eu...
Seria essa a beleza de tudo?
Se o seu olhar me fascina,
não deveria eu olha-lo?
Sentimento é tudo que sou
Eu quero a liberdade de uma borboleta, com toda a confusão de ser eu.
Não quero esquecer quem sou,
Sou uma tempestade de porem.
Fazer o que, se é assim que eu sou?
Houve um tempo em que tudo era silêncio pois
mesmo existindo a melodia real não havia
ninguém para ouvi-la, senti-la ou adimirá-la.
Houve um tempo em que tudo era a melodia real
e mesmo assim os ouvidos humanos ainda se exauriam
de dor e angústia impossibilitando a sensibilidade do
espírito.
Houve um tempo em que o silêncio e a melodia unificaram-se
em um dos mais belos acordes infinitos de alma o que tranpôs
o sentimento irraigado na alma para o espaço tempo humano
e assim se refletiu o amor.
A ausência da melodia real faz com que a música penetre no
mais no vago e não consiga extrair o sentimento.
Há quem diga que a melodia real eleva o corpo,
aniquila as dores, sensibiliza a alma, refina o pensamento,
dilacera os cascões dolorosos e fétidos da obsessão, monitoriza
a vida e faz-se a luz.
Haverá um momento que a mais pura e fina melodia chegará aos ouvidos
do tempo que se acalmará diante de tamanho sentimento chamado amor
e até ele tentará parar por sí só e não conseguirá porque tudo gira em torno do
espírito e não do acaso.
Silencioso
Há um sentimento dentro de mim, que o sinto no silêncio.
Eu sinto nojo de pessoas que forçam uma nova beleza, que não seja a própria delas,
e para isso usam produtos para esconder algo já belo.
Eu sinto nojo de pessoas que são mais emissão do que o próprio íntimo.
Eu sinto nojo de pessoas que se esquecem de nós no dia seguinte.
De pessoas sem consciência, e honestidade.
Eu sinto nojo de pessoas sem alma.
Nojo de pessoas com maldade nos olhos.
Eu sinto nojo de pessoas que trocam os olhares, os toques e as presenças, por um simples celular à mesa do boteco.
Que beijam com a língua à mostra.
Que se matam para transmitir uma boa aparência,
não falam bobagens,
não andam de bicicleta para sentir o vento no rosto,
procuram ser o tempo todo equilibradas e não extravasam debaixo da chuva,
e que por dentro são todas cheias de complexos e perturbador vazio.
Eu sinto nojo de pessoas que não têm paciência para poesia
e querem ter mais religião e imitar santo, do que ter amor no coração.
Eu sinto nojo daquelas pessoas que só cobram e pouco faz,
e aquelas que te abandonam em plena ilusão.
(às vezes essa ilusão salvaria uma vida)
Eu sinto nojo de pessoas que tentam falar bonito, escrever certo, que se preocupam mais com a estética do que com o verdadeiro.
Pessoas com sorrisos largos, cabelos arrumados, as roupas passadas,
que procuram aprender vários idiomas, ganhar muito dinheiro, ter carros, viver uma vida programada e sem turbulências,
e que não têm uma lágrima sequer nos olhos para chorar por outro.
Eu sinto tremendo nojo dessas pessoas.
Pessoas, ah! Essas pessoas.
Que te chamam de imbecil só por tentar fazê-las sorrir um pouco mais.
Acham sua presença um estorvo e depois partem para lados crivados de mentira e ignorância.
Às vezes, me dá uma imensa vontade de quebrar o relógio, acabar com as horas,
viver igual bicho, sem regra nenhuma.
Metido a vadiar pelas ruas, sem as divisões dos dias e dos momentos.
Sem rumo algum, apenas absorvendo o que há de mais natural nesse mundo.
Quem sabe assim, eu consiga parar de sentir nojo de algumas pessoas.
Porém, creio eu, na última gota de esperança, que isso de nada adiantaria.
Então, enquanto isso, eu me contento com garrafas de whisky e muita poesia.
No silêncio da noite, onde descubro um mundo infinito dentro de mim, apenas uma luz me guia, a dos seus olhos, a cintilar como um diamante, em vários matizes, me hipnotizando, me levando a um mergulho mais profundo, onde a paz e o tormento escondem-se, espreitando-me pelas sombras.
E embora este caminho, seja novo, e o novo nos traga medos e receios, não desisto e insisto em mais um passo dar...
E então, sigo sonhando, embalado pela melodia da canção, meus passos em teus passos, meus olhos nos teus olhos,de coração para coração.
Silencio faz os labios mais feios bonitos e os bonitos precisarem ser feios para esconder no silencio de seu coração a sabidoria a chave de toda beleza que lhe fez com delicadeza tudo que como mocinha ou rapazinho aprendeu com bom modos vindo do principio ao comportamento e não ao contrario pois não se coloca chapeu ou toca antes de ter uma cabeça
Silence makes the lips more beautiful and ugly need to be pretty ugly to hide in the silence of your heart sabidoria the key to all beauty that made him all gently as girl or boy learned good manners from the beginning to the behavior and not the contrary it does not arise hat or touches before having a head
El silencio hace que los labios más hermoso y feo necesidad de ser bastante feo para ocultar en el silencio de su corazón sabidoria la clave de toda la belleza que lo hizo todo suavemente como niña o niño aprendió buenos modales desde el principio hasta el comportamiento y no la contrario, no se plantea sombrero o toques antes de tener una cabeza
Ele morreu, John.
No silêncio da madrugada me pego me apegando de mais
Lutando contra o ego, lutando contra o desespero
Até que ponto o que sinto é verdade ou ilusão?
Até que rua te quero? Em qual curva te abandono?
Uma arrogância atropelada ou um vestígio de abrigo.
Hoje ela adormeceu longe de mim
E eu perambulando pela casa, tentando trazê-la para perto
Mas até onde eu sinto? Até onde eu quero?
Eu atropelei o amor.
Faz de conta de que me ama para que eu esteja seguro e caminhe entre meu silêncio com minhas absolutas dúvidas, fingindo que a leveza da vida são os impactos que me bastam;
O que quero ou que me caiba para chamar a atenção de quem me tem carinho ainda não se faz o suficiente a meu ego;
Meus ombros estão tão pesados que quando estiverem sumamente cansados não sustentará re levar ao meu colo;
Mas com minha garra e determinação me erguerei para te dar colo e abrigo até o fim dos meus dias;
O silêncio reflete meu amor.
É calmo, sereno e gritante.
Cala o tolo, fala ao sábio e ao amante.
Dizem que é errado, pois não sabem o que é amar. Protestam e julgam mais não querem aceitar.
Meu amor é livre, não prende, não mata. Aquece o corpo e abraça a alma. Liberta os meus, os teus e eu.
Acorda amigo, o CRIME é teu!
Silêncio interior
Meu receio é despertar um dia
e concluir que eu não tenho mais nada para falar
Que se esgotaram as minhas fontes,
a minha alegria e até mesmo o meu pesar!
Isto para mim seria a destruição,
inércia não rima com poesia!
O que fazer se hoje a minha mente está enfraquecida?
Nem os ventos, as estrelas
e as lágrimas conseguem estimular a minha fantasia!
A minha voz interior se ocultou
Hoje eu não tenho capacidade de demonstrar quem eu sou
Os meus olhos persistem em me guiar para o sono
E fragmentos das minhas poesias
desabam igual às folhas de outono
O meu espírito está suspenso no ar
Peregrina para bem distante, aonde eu não posso alcançar
Eu preciso obter o balsamo que cura a apatia,
para me reencontrar de novo com a poesia!
Ela era uma garota,uma linda garota ,mas não uma garota normal… Ela sofria em silêncio.
Ela viva em um meio onde ela era “o patinho feio” todos a criticavam, ela fingia não se importar por mais que doesse. Ela passava noites em claro chorando. Ela era humilhada o tempo todo por ser diferente, ela nem era tao diferente assim,como todos ela só queria liberdade. Todos os seus amigos a trocaram ela estava sozinha, ela estava perdida.Ela era doente, estava entrando em depressão, ela se perguntava se havia alguma forma de piorar, e sempre pensava na mesma resposta: “Vai piorar até o seu último suspiro.”
Ela queria fugir, ela queria arrumar um jeito de sair de tudo aquilo,o inferno no qual ela vivia não tinha explicação.
Ela começou a piorar, não comia, passava o dia inteiro na cama, começou a beber e a se cortar, numa tentativa desesperada de sair daquilo .Os pais a levaram num psicologo, para tentar entender oque se passava com a filha, mas ela não queria falar.Ela dizia que ninguém a entenderia, porque nem ela mesma entendia oque passava na cabeça dela, estava tudo confuso … Ela estava sem chão.
Seu único amigo era sua própria morte.Ela já não falava mais e não suportava ouvir ninguém tudo e todos a irritavam, ela queria apenas estar sozinha.
Ela não tinha mais pra onde ir!
Minha própria condição.
Falar o que pensa não te dá razão.
O silêncio não é perdão.
O perdão não anula a punição.
A punição não cura a ação.
Nem sempre moralismo é solução.
Nem sempre falo de religião.
Nem todo mundo gosta de falar de pão.
E dele nunca vi multiplicação.
O que falta é um pouco de noção.
Não caminhe demais sem direção.
Andando não se chega à imaginação.
E às vezes tudo o que temos é apenas um pequeno grande coração.