Texto Sobre Silêncio
FEZ-ME SEU
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Soube vir no silêncio que nem deu sinal;
que se fez por completo e desarmou meus medos;
desvendou meus segredos desde a não chegada,
fez a cama em meu peito que virou seu quarto...
Pouco a pouco se achou na minha perdição,
nas crateras do chão de minha lua oculta,
fui cedendo aos seus raios, virei noite clara,
sua rua, seu mundo, sua moradia...
Só depois ela veio, propriamente vindo;
já me achou preparado para não fugir;
desmedindo limites; desfazendo a cerca...
Fez-me seu como a vista pertence à visão,
a nação a si mesma num planeta justo;
como tudo é do todo e todos são de alguém...
NÃO ESPERE A PESSOA CERTA!
Palhaçada esse história que o silencio vale mais de mil palavras.
Alguns dois maiores sonhos de sua vida só não aconteceram por você não ter a capacidade de falar uma palavra, uma frase.
Erros sempre serão feitos, cometidos e vividos, mas só existirão por ação.
Cometa o erro da palavra e inclua na sua vida uma frase.
"Quando as luzes se apagam...
Quando as luzes se apagam, e o silencio canta sobre os ouvidos a vós muda da solidão...
Minha carne se fecha em seu interior rompe meu ego de humano despresivel, fomenta a verdade clara de que nada sou!
O coração bate acelerado no ritual frenetico, como se o medo fosse a verdade aplicada no meu disfarce podre de homem perfeito!
Como um vulcão reagindo ao aquecimento do magma terrestre, meu corpo sente meu pulsar elevando as batidas cardiacas até a minha garganta seca e recentida com um ódio do nada que sou junto as palmas que me iludem e me fornece uma alegria tola de que não vim ao mundo para provar o gosto amargo da morte...
Mas se no entanto em meu grito de silensio não há verdade, meu pecado mancha a pureza da solidão que me cerca percebendo que em nada tenho alem do vazio oco de uma estatua de argila que se quebra com a frieza das trevas memoriais de meu presente
Fecho os olhos e consigo ver na minha cegueira quando as luzes se apagam que eu nasci morto...
Eu nunca viví!"
"NICANOR BESSA DA SILVA"
Como uma orquestra que rompe o silencio,
a magoa me deixa forte, me mantem girando,
porque a magoa levanta as cortinas que me escondem de ti,
então eu me defendo e danço, caio e canto,
pra que a magoa não tenha fim, porque tu,
bela magoa, é a quem amo, e só tu cuida de mim,
mesmo meu coração sendo moldado a ferro, fogo
e erros que não tem mais fim, nada temo,
nunca temi, nem temerei, e estarei só, desde a introdução
ate a capa do fundo do livro-eu, então morra-me,
coma-me, sambe-me, ame-me sem amor algum,
pra pra me deixar menos só, menos eu, menos meu!
Te conheço Tanto
Já disse varias vezes pra vc, que é difícil escrever palavras do meu silêncio.
Vc sabe como é meu silêncio, ou minhas palavras silenciosas.
Estas palavras geralmente saem do olhar que sempre tivemos.
Te conheço tanto. Que se vc ler um livro eu saberia toda a historia deste livro apenas olhando pra vc.
Leio seus olhos. Seus sorrisos. Seus gestos.
A nossa força viria da conquista diária que teriasmos um com o outro.
Quando vc sorrisse, me conquistaria.
Quando eu te olhasse, te conquistaria.
E seria assim para sempre.
"Há muito para falar
Há muito para ser dito
Mas o silêncio vem a quebrar
Quando um justo dá um grito
Suas atitudes na eternidade ecoa
Como um pássaro desaforado seu pensamento voa
Mas sempre haverá um covarde querendo fazer a sua voz calar
Criando tormento e revolta e a população fica a se rebelar
E se você acha que brigar por 0,20 centavos é pouquinho
Então se prepare meu amigo, porque as eleições vem vindo.
[MOURÃO, Natália Lemos, in "Soneto do #VemPraRua"]
Desocupação:
O gosto do desgosto...
Tem sabor de dissabor
Tem som do silencio
Tem o tato do desmaterializado
Tem o cheiro da obstrução nasal
Do mel ao fel
Da luz a escuridão
Da coragem a opressão
Da euforia a depressão
Da esperança a desilusão
Sem definição, não há nada igual!
Clamor
Renatonova- 15 outubro 2012
No silêncio das trevas ofuscantes
Palpita, dilacerante um coração
Afligido por amores decepcionantes
Despedaçado por amarguras e ingratidão
Nas trevas da dor agonizante
Ressecado estão os lábios já sem cor
As palavras não surgem neste instante
Vazia está a mente deste sofredor
Neste reino de terror sufocante
Olhos vermelhos não encontram a saída
A alma tão pequena e sofrida
Clama pela morte com a um salvador.
Renato Nova
“As mais belas frases de amor são ditas no silencio de um olhar.
Por isso quando me calo quero sentir o teu cheiro, o teu calor, a sua pele, isso me faz bem...
Sinto as vezes ate algo mais, este que eu não sei explicar, sinto algo diferente por você espero que tudo isso dure por muitos e muitos anos, que eu possa sempre a cada dia descobrir algo a mais estando ao seu lado...”
O silêncio agredi-me longe do seu olhar, me sinto fraco, sufucado em procurar você com tanta ansiedade, mais sinto os remorsos do seu passado.
Mais com o silêncio aprendi como é bom sentir saudade da pessoa amada.
Não sei o que me faz lembrar você, nas noites sem luar, que sinto a vontade de estar ao pé de você e desfrutar do amor que sentimemos um do outro e quando amanhecer agente fita-se mas ninguém diria o que sente, porque e a coisa que acontece entre as pessoas que se amam.
Não sei até quando isto vai durar porque as vezes digo palavras que só o coração sabe.
Por favor faz-me perceber o que realmente sinto amor, paixão... Ah! Faz-me perceber porque sinto-me que sei você nada eu posso descortinar.
Silencio..
Com dor e simplicidade
Escrevo versos
Desconexos e rabiscos...
Tropeçando e caindo
Aprendi que a vida é um jogo..
Para ganhar ou perder
Perde-se mais que se ganha
Ganhasse mais do que se perde...
Esquecendo-se os medos
E muitas vezes as próprias limitações
Olhando o horizonte com confiança,
Alimentando-se com amor
Navegando por aguas firmes da saudade,
Esquecendo as lágrimas
Turvas do silencio e da solidão,
Observando a beleza flutuante da alma
Deixar entrar o brilho intenso do amanhecer,
Como a mais bela flor abrir no jardim
Encantado tirando da alma fustigada de desilusão,
Quimera de um sonho
Guardo e espalhado ao vento da minha dor,
do meu lamento esquecido e perdido.!!
SEGREDO (a uma amiga)
No silêncio dos teus olhos
Encontrei um mundo diferente!
E me fiz completamente teu
Nunca revelei a ninguém
Que coloquei flores
Ao teu redor
Não falo do meu amor
Nem gesticulo
Para que ninguém
Desconfie
Esse é meu segredo!
Você é linda
Não tenho costume
De dividir
Meus sentimentos.
Sou assim
Para mim
Em outro rosto
Não há amor...
Melhor é que te amo
Seja na sombra
Ou ao brilho do sol.
Eu sou um silêncio, a inércia do universo, o vácuo, reverso ao som, O que é o silêncio? Um milagre? Pra alguns um dom.
Posso ser tudo, mas sou um nada, sou um silêncio, nada além de uma possibilidade, complexo de entender, sou um nada, mas sou uma possibilidade, realidade abstrata, nada mais retrata senão a confusão, do nada, do silêncio. Sou um silêncio, sou algo, mesmo sendo nada.
Sonho de um Mundo Melhor
No silêncio da noite,
Na escuridão do quarto
Me deito, relaxo e adormeço
Viajo para outra dimensão
Meu espírito muda de endereço
Sinto uma grande força
Energia que me faz muito bem
Neste plano, o amor reina
A paz prevalece guerra não existe
Onde todos são irmãos
Um mundo sem ambição
Amanhece o dia
E ao despertar, um choque
Vejo que tudo foi fantasia
Fantasia que não é impossível
Se todos nós que sonhamos
Colocarmos em prática
Um sonho de um mundo melhor
Fabiana Cruz poetisa Salvador-BA
Férias de Verão
PARTE II:
Seguimos o caminho de casa em silêncio. Viramos algumas esquinas e chegamos em frente à nossa casa de praia. Entramos em casa em silêncio, para não acordar os demais.
- Então, boa noite. - ele me disse.
- Boa noite. - respondi.
Fomos dormir.
Na manhã seguinte, acordei e peguei o celular pra ver as horas. Eram 6:30. Achei cedo demais pra levantar, então fiquei acordada olhando para o teto. Então eu ouvi barulhos e vozes. Reconheci a voz do Diego e do irmão dele. Então levantei, troquei de roupa, e estava indo em direção à cozinha quando ouvi o meu nome e parei pra escutar o que diziam. Era a voz do Diego.
-...Sabrina me disse que não teve importância pra ela.
- Mas então ela não ela gosta dele. E também eles se conheceram na noite passada né. Acho que é coisa da tua cabeça, mano.
- É, pode ser. Mas ainda assim... Queria poder falar pra ela o que eu sinto. Queria que ela soubesse isso, mas não dá, não posso falar.
- E por quê não? O que te impede?
- Eu não sei, tenho medo de assustar ela, sei lá.
- Assustar?
- É, eu não sei se ela vai entender. Talvez ela se assuste com a ideia de ser alguém bem mais velho. E eu também não se isso é certo. Eu não sei se aceito isso mesmo, esse sentimento que tenho por ela. Ela é mais nova que eu, menor de idade, ainda por cima. Os pais dela talvez não aceitariam, nossos pais talvez não aceitariam, e o pior, é se ela não aceitar. Eu não sei se ela gosta de mim. Eu não sei como falar tudo isso pra ela.
- Sabe, Diego, eu acho que isso é tudo ideia da tua cabeça. Cadê aquele cara que sempre dizia que a idade não importa, mas sim o sentimento? Quê que tá "pegando" agora?
- Eu não sei. É difícil dizer.
Nesse momento meu estômago despencou e subiu e revirou tudo ao mesmo tempo. Então ele também gosta de mim. Meu Deus. Me acuda. Então eu resolvi parar de escutar, antes que alguém me descobrisse. Entrei na cozinha.
- Bom dia.
- Bom dia. - disseram em uníssono.
- Bom, eu vou sair com a Clarinha, dar uma volta. Até mais, gente. - disse Beto, já sumindo.
- Então, dormiu bem? - perguntou Diego.
- Sim, e você?
- Também. Teve bons sonhos?
- Não tive sonhos, e você?
- Também não.
Terminamos o café. Cinco horas depois já estávamos todos arrumando a mesa para o almoço. Então, mais tarde, fomos á praia. Diego e eu ficamos um pouco, acompanhando seus pais, seu irmão e sua sobrinha. Então Diego disse:
- Gente, eu vou levar a Sabrina pra dar um volta, talvez a gente vá na casa do Ruan, e depois no fim da tarde a gente volta, beleza?
Eu fiquei surpresa, mas acompanhei ele. Casa do Ruan? Fiquei ainda mais surpresa. Não sei se eu queria isso. Já no caminho, eu disse:
- Não sei se quero ir á casa do Ruan.
- Tá, tudo bem. Se não quiser a gente não vai. Também não sei se quero ver ele.
- Por quê não?
- Sei lá, não quero.
- Então por quê disse que íamos á casa dele?
- Só disse pra poder vir embora e ter uma desculpa pra dar pra minha mãe. Mas você queria ficar?
- Não, tudo bem, por mim tanto faz. A tua vontade é a minha vontade.
E dei um sorriso confiante. Então ele perguntou:
- Você é afim de alguém?
- Acho que sim.
- Acha?
- É. Na verdade já sou afim desse cara há um bom tempo.
Diego pareceu desmoronar aos meus pés. Fiquei com vontade de dizer á ele que esse cara era ele. Eu queria muito dizer, mas eu não sabia como.
- Diego... Eu tenho uma coisa pra te dizer.
- Pode falar.
- Algo importante.
- Ta o.k. Fala aí.
- Esse cara de quem eu tô falando, de quem eu tô afim um bom tempo... É você, Diego.
Nao é por nada que o primeiro som da vida é o choro
e que o último seja o silencio.
Nascemos desesperados num mundo débil.
Morremos perplexos ao ratificar a imprecisao da alma.
Nascemos sós
Morremos sós
Somos apenas um par de almas a travar linhas imaginarias
Um par a descrever todos os detalhes, a resolver todas as incógnitas, a seduzir as palavras.
Somos apenas um par de lembrancas, gravadas em um pedaço de jornal, ou mesmo em memoriais recém esquecidos.
Somos apenas um par de corpos, misturados a uma multidão de transeuntes apressados pelo badalar do tic tac, envolvidos pela perpetuação, pelo desejo.
Somos apenas um par.
Eu, e minha mente.
O Par mais solitario e mais completo que ja vi.
Nascemos sós e morremos sós.
Mas como o fizemos de forma tao fiel!
Casa majestosa e velha...
Melodia em silêncio provocada pelo vento
Folhas de todas as cores espalhadas pelo chão
Despertam qualquer lamento naquela casa velha
Escura e mal-acabada, outrora fora uma casa charmosa
Agora não tem cor, paredes gastas, descascadas
Apagadas pelo tempo, distante, sozinha, vazia
Já sem dono ou talvez tenha sombra de quem
Foi bela e amada, agora é escura, triste nesta noite
Chuvosa, sem meio, sem fim, destruída sem ilusões!
A noite avança com os olhos cansados
silencio da rua é medonho e tristonho
Madrugadas das memórias veladas
com lamparinas de azeite, onde não se vê
que se sente, "mas" sente-se tudo que se vê
Perderam a esperança dos bosques, das serras
nunca habitadas cada vez nascem menos deuses
duendes, escondidos entre as fragas, giestas,
sobreiros, choupos, cultivam os seus jardins floridos
Onde grita os ventos nos muros da noite
toca o sino da torre da igreja, almas em desespero
dos desafios, cansaços ,incertezas e destinos
de alguém que parte para nunca mais voltar.!!
Olha pra mim e me escuta..
No silencio da noite meu coração chama por você fico quieto no canto sentado observando.. o céu estrelado, sereno morgado ,olho a estrela que dei seu nome ,e a sua falta me consome, pensei que tudo era eterno, vi o meu castelo gigante e belo se desmoronar ante a profunda falta sua, toda essa dor e pior que o romance do sol e a lua, que passam a eternidade sem se ver separados pela noite e o amanhecer.
DESABAFO.........................................mel
Quero meu silêncio de volta
Teus gemidos me sufocam
Teu falar incerto me agoniza
Tua insistência me martiriza
Tuas repetições me derrotam...
Quero meu silêncio de volta!
Teu sorriso tão escasso
Não preenche meu espaço
Essa ansiedade desvairada
Deixa minha paciência minguada...
Quero meu silêncio de volta!
É que já não cabe mais em mim
Todo teu padecer incompleto
Que vem de angústias repleto
De vazios pensamentos sem fim...
Quero meu silêncio de volta!
Como vou de ti me distanciar
Se a tua fala só eu sei interpretar?
Deste seu “eu” quem irá cuidar
Se no silencio eu me afundar?
mel – ((*_*)) 10/01/2014