Texto Sobre Silêncio
O silêncio aterroriza a alma.
O silêncio vazio é frio.
O silêncio é veneno
Que mata lentamente.
O silêncio é dor gritante.
O silêncio sussurra o que não se houve.
O silêncio é o suicídio do amor.
O silêncio não é a melhor resposta.
Não ele não é. Tenha certeza que não.
O silêncio é nada mais que o fim.
Silencio
Silencio
O silencio é sofrimento é o medo,
Aceitação, o calar de um segredo
É o respeito ao direito de não ouvir
É ficar, mas é o mesmo que partir.
É a pergunta que cala, ausência é omissão.
É o abandono, o sofrer sozinho é desengano.
É a Paz a tranqüilidade e é a natureza
A resposta muda, fria e ferina
Um grito gritado em surdina.
É sossego é o fim da vida já vivida
O termino da jornada é o cemitério
É paz é a resposta ao deletério,
É o abraço da pessoa mais querida.
É ouro do provérbio é sabedoria
É o momento da meditação
É vida amor,alegria e paixão
O calar da noite o fim da jornada
A vontade calada é a redenção.
É expressão muda de uma realidade
De quem não veio, mas deixou saudade
Do tempo vivido e já passado.
É a indiferença, é o ódio e o perdão
Uma dor guardada um rancor contido
Uma paixão calada do esquecido é a solidão.
É o luzeiro da cruz
A esperar com paciência
De acordo com nossa crença
Para nos dar sua luz.
É mais que a mudez do sensato
É o aconchego, a voz do ego, um ato
Uma declaração clara e explicita
Uma repulsa que grita
Um consumar do fato.
escravos do silêncio
somos vistos por eles,
ditos como mortos,
ainda falaste como escravagista,
senti a dor carrego,
sabes o passo diante a escuridão,
sois mais conhecedora de minha vida,
que os mortos revelam o destino,
escrava das acensões do teu templo,
tantas mascaras que cobrem teu coração,
sem sentenças tão mortas quanto teu coração,
Olhe no espelho verá todos seus crimes,
sinta tudo passou, valeu a pena?
e se valeu descanse em paz na sua cova rasa.
Em meio a tantas gentes, a tantas vozes, mais se evidencia o meu silêncio.
Ali, todos tentando impor, ao elevar o tom, as suas verdades.
Ninguém ouve ninguém. Ninguém mais se ouve.
Houve quem tentasse. Em vão. E entre vãos escorrem o bom tom e a gentileza, essenciais para uma convivência saudável.
Silêncio.
É no vazio que nos encontramos!
Um diálogo profundo,
entre o querer e o sentir.
Nada se ouve.
Tudo se escuta!
O eco de frases ditas.
As mentiras em que acreditas.
A penumbra da tua saudade.
O rasto da tua vaidade.
E assim te ficas...
Entre as palavras ditas e não ditas.
No silêncio.
Meditas...
Anabela Pacheco
Frenesim insuportável.
Exaltação do absurdo.
Quero sentir a plenitude,
do vazio!
Amar o silêncio.
Amar no silêncio.
Um mundo perfeito,
dentro de quatro paredes.
Só nosso!
Arrebatamento total.
Momento ideal,
pleno de êxtase!
Anular o tempo.
Captar aquele fragmento,
em que o universo parou...
Anabela Pacheco
No silêncio.
Entre cada fracção de tempo.
Entre cada pedaço de nada.
Entre cada vazio.
No limiar da estrada.
Por vezes forte.
Outras tantas destroçada.
Perdida, apagada.
Ali jaz.
Condenada.
Num eterno pranto.
Carente de amor.
De tão belo canto!
Resistente.
Não acredita.
Pressente.
Que tamanho sentimento,
no peito pendente,
não pode ser dor.
Não acredita.
Pressente.
Espera.
Dormente.
Por um grande Amor!
Anabela Pacheco
Escuta o silêncio. O eco que transporta a doce melodia da minha voz. Sente. É o teu nome que grita!
Não tentes decifrar o enigma que te assola. Cruza os caminhos que te irão levar a sítio algum. É onde irei estar, à tua espera. Na névoa que te beija. Na brisa que te aconchega. No último raio de sol que te afaga o rosto. Sereno. Sonhador. Observa o vazio. Está pleno de mim!
Anabela Pacheco
Silêncio sombrio
Uma única vontade
Nas sombras da lua sob as núvens
Sombria e sem limiar
É tempo de espera
Portas cerradas
Calor incômodo
Nada importa
Faço das sombras
Espectros lunares
Desenhados na imaginação
Do meu cérebro ainda pulsante
Se confrontando em raios
Feito tempestades de verão
Passa o tempo
Que enfraquece o colágeno
Pressionado pelo fumo
Exposto no espelho
Onde a pele acinzentada
Se dobra em rugas
Delatoras em excesso
De uma idade mentirosa
Que nem sei se é pra menos
Mas que parece bem mais
Ressecada pelo álcool
Lagartixando sob o sol
Mais um dos meus prazeres
A contenda que me resta
Me deixa sem perspectivas
Nada quero além disso
Só ver passar o tempo
Sem com mais nada me preocupar
Além do que está por vir
Quando meus olhos se fecharem
E não mais se abrirem
Ficará uma só certeza
Num derradeiro e sincero pensamento
Ninguém além de nós há de saber
Que junto à mim se encerrará o gosto amargo
Do meu amor nunca poder anunciar
(Nane - 04/09/2014)
Entre a fronteira o silencio e a dor.
6 de outubro de 2013 às 23:43
(Entre a fronteira o silencio e a dor)
<p>Eu so não quero acreditar nesse amor; Nesse amor que um dia tu es de me dar,fingir não sentir sua alma repleta de sentimentos,esse que só eu terei o previlegio de um dia ter,Ah! meu doce amor,te quero,por mais que eu tente não te querer,tudo parece loucura,mas loucura maior é sofrer,sem poder acreditar que um dia tu poderas estar segurando em minhas mãos, e me fazendo entender,que antes de chegar ao verdadeiro amor,teremos antes que passar pela dor ,e que em todo o meio dessa confusão de sentimentos,ver que valeu apena,mas também exagero em pensar que entre tudo isso pode haver uma traição,que o dia de amanhã,so a Deus pertence,tenho medo de morrer antes que tudo isso venha,é amor demais para uma só realidade de sonhos,nessa vida tão pequena,onde o tempo passa,sem nos deixar prova que um dia estivemos aqui; Depois que a vida vai,,nada mais importa,nada mais de ti existirar aqui,nem amor nem terra,nem ceu,e a existencia deixara de existir,e tudo vira nada;Quém morre nada leva,nem sonhos,nem paixões; O beijo que haveria de ter sido beijado,jamais serar saboreado,os braços,que deveriam ter abraçados,jamais irão abraçar,tudo sera silencio,pois a alma podera está vagando em um espaço infinito na buscar incerta e solitaria de um paraiso que talvez haveria de ter sido prometido pelos Deuses
A NOITE PASSA
O chato é que a noite passa
e o sorriso vira eco num silencio sem graça...
o chato que a noite passa
e a ausência se faz presente
e o presente se ressente
e a bebida traz a ressaca
um gosto amargo de um ontem doce
o chato é que a noite passa
e a praça fica deserta
e o fato vira lembrança
e a lembrança traz a saudade
e a tristeza se faz de fato
o chato é que a noite passa
a música cessa e a dança acaba
e a festa termina e o silencio pesa
como crimes na madrugada
o chato é que a noite passa
e a bebida pega e a gente se embriaga
e vem a despedida e vai a namorada
o chato é que a noite passa
e o sorriso vira eco num silencio sem graça...
O silêncio também é resposta
O silêncio responde o que não tem resposta, o que deve ser ignorado o que deve ser resguardado.
O silêncio preserva, monitora e contrai
O silêncio machuca, fere, angústia e conturba
O silêncio pode ser a paz de si ou a prisão do mesmo
O silêncio talvez seja o maior grito que se dê ou a primeira pá da cova
O silêncio bem usado salva, preserva, continua, restaura, fortalece já o mal usado agride, conturba, resgata paranóias, cega, maltrata, sangra.
Exponha-te só silencie o que for necessário, palavras guardadas também sufocam.
VÔO PARA A LIBERDADE.
No silêncio dos pensamentos,
Bato as asas contra o vento,
E caminho passo a passo,
Em busca do meu espaço.
Corto o céu,mar e montanhas,
Como o vôo de um condor,
Com uma sede e fé tamanha,
Em busca de um grande amor.
Um grande amor que não tive,
Mas que não perdeu a razão,
Que até hoje ainda existe,
Pulsando no coração.
Por isso não tenho medo,
De falar em prosa ou verso,
Pois amar não é segredo,
É uma realidade, confesso.
E nesse vôo sem destino,
Buscando um sonho sonhado,
Como sonho de um menino,
Pois amar não é pecado.
Não quero viver sofrendo,
Preso e triste em gaiola,
Preciso buscar espaço,
Alçar vôo e ir embora.
E quando estiver distante,
Sem deixar mágoas e saudade,
Como um velho navegante,
Em busca da liberdade.
Eu não quero morrer antes, do sonho realizar,
Esse sonho derradeiro,
O doce sonho de amar
O amor puro e verdadeiro.
Não importa o tempo que
dure, não importa o tempo que passa,
Encontrarei minha amada,
Afagarei nos meus braços, entre beijos e abraços,
com as plumas de minhas asas.
Não quero morrer dormindo,
Ó Deus, lhe peço um favor,
Eu quero morrer sorrindo,
Nos braços do meu amor.
" INVERNO "
Ouve, ouve o silêncio do inverno meu amor
Nas folhas molhadas da chuva já mortas no chão
Que escorregam pelas minhas mãos vazias
Onde tu deixaste tatuado o teu nome na minha pele
Palavras escritas no tempo, que ecoam no nosso momento
Abraços silenciosos que deixamos no caminho em pedaços
Meu amor rasga o meu corpo, neste inevitável passar do tempo
Enche as páginas vazias do meu livro em poemas solarentos
Quero escrever envolta em ti para ti, num sonho refeito e feito
Num encontro perfeito de corpo e alma, eu em ti, tu em mim.!!
A sepultura de meu espírito, nunca descasarei.
Entre as farpas do silencio, sinto as balburdias.
Sob teus dizeres compreendo, desatino, sonho purpura.
Es meus sonhos e também meus pesadelos,
Informais monumentos, tão cegos e bêbados.
Os templos de amor, que cultiva nesse mundo distante.
Apenas palavras sobre um tumulo, que sentido...
fazem ate que nossos corações se toquem.
A dor pode transcender no breve prelúdio,
nunca seja um pacto de solidão, verazmente atroz,
Me pergunto com clarividência, que nunca será.
Entretanto sublime ate metamorfose.
celso roberto nadilo
Nunca me dei bem com o silêncio,
O silêncio mata, apaga,
E eu amo viver intensamente
Cada momento,
Se o momento for ruim
Tirarei aprendizado,
Se for bom tirarei prazer,
É assim que sei viver
Perdoe-me por ser sincera,
Porque o simples da vida
É amar e ser amado,
Eu trago no coração
Amor puro verdadeiro,
É real, não! Amor de brinquedo
Do tipo amo um carro,
Ou amo uma boneca, não!
Eu amo você
E amo hoje e amei ontem,
E vou amar sempre,
E sempre que olhar para o céu,
E ver uma estrela a brilhar,
Pense na sua promessa
De me amar!
Com a mesma força
Que te amo
Vamos Celebrar nosso Tempo
uma noite escura, escura, quieta.
um silêncio sacro, calmaria, mistério,
centelhas de estrelas me circundam, incrível.
luzes, luzes distantes, faróis, olhos atentos.
como podem dormir? Acordem todos, por favor.
vamos nos assentarmos e acender uma fogueira,
em paz, e celebrar, confraternizar nosso tempo,
nossa juventude, nosso sorriso, nossas ideologias,
nossas amizades, nossos costumes, nossas músicas,
nossos filmes, nossas lembranças, e a esses momentos.
bebamos …
O sangue é gosto da vida dos mortais...
O sangue é sentido da saudade...
O sangue é silencio de tantas atitudes...
O sangue é passado de tantas ilusões...
O sangue é o alimento da alma...
O sangue é a vida nessa morte,
O sangue é gosto perdido de nossos sonhos,
Ferozmente o desejo clama faminto por valores,
que nunca foram apenas passaram de fronteiras
aonde estiver o proposito da fome infinita...
diga que nunca foi faminto pelo desejo?
diga nunca sentiu vontade de beber a vida?
sendo assassino de tuas vontades...mortas,
como as verdades que consome a alma.
ESCREVO...ESCREVO
O nosso silêncio amor, dorme
Nos livros já lidos no cesto do nosso quarto!
Tantas vezes escrevo sem pensar
Tudo o que a minha alma dita
Tudo o que o meu corpo sente
Tudo o que o meu inconsciente grita.
Porque tornou-se impossível não escrever
Gosto tanto e faz-me falta !
A Primavera Brinca - Canção
(Rayme Soares)
Tanto silêncio na noite
Fico pensando em você
Você linda como a selva
Misteriosa como a flor ao sol
A primavera brinca
E vem florir a noite, o céu
Que é demais...
Anunciando a manhã das flores
Misteriosa e sã
Misteriosa e sã
São estrelas lá no céu
Eu não posso me conter
Você aqui seria todo o céu
Misterioso e são