Texto Sobre Silêncio
silencio,
sou contradições...
estou ouvindo o mundo gritar,
estou triste... cala se,
por que vai embora?
se ainda o mundo ainda não terminou...
sou culpado por cometer um crime,
saiba que tudo o quis acabou quando acordei...
esta noite está partindo... ninguém quer saber,
e dai o quero apenas um momento que posa ter,
particularmente sinto que ainda quero...
tudo que tenha sentido passe neste instante...
ainda estou aqui, toda a magia quando sorri...
Espera
Oh! Estrela solitária
Na noite de solidão
Por que o teu silêncio fala
Se silente está o coração...
A poesia na inação se cala
Vazia está na inspiração
Não brada nada!
Deixe quieta a emoção
Vou deitar a saudade
No colo da afeição
Sem nenhum alarde
Sem noção e razão
Irei sonhar banalidade
Assim, na espera, nada em vão!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
12/07/2015
Cerrado goiano
AMOR INCONFESSÁVEL
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Subfalo do amor inconfessável
num silêncio de voz subliminar,
tenho medo e por isto subcalo
tudo em mim que flutua sobre nós...
Relutando em meu ser te subquero
com a força incontida que contenho,
subespero a resposta que não há
e me fecho na minha subvida...
Meu amor se acomoda em subter
teu olhar de viés e sub afeto,
veto exposto num tom de permissão...
Subfujo em usar subterfúgios
nas paixões onde penso achar exílios
ou refúgios nos quais me sub oculto...
ABRAÇADO À SOLIDÃO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
É assim que te amo; sem ação;
deixo minhas palavras ancoradas,
pois o meu coração é cais distante
onde guardo incertezas e temores...
Eu te quero com tanto não querer,
sonho tanto e com tanto não dormir,
que nem sinto sentir essa mordaça
em meus lábios; na língua dos meus olhos...
Estou sempre abraçado à solidão
deste amor cujo eco não existe;
só a triste mudez correspondida...
Sendo assim que te amo sou segredo
que a coragem do medo perpetua
sob a lua de nossa improbidade...
Sinceridade da alma
Até quando a sinceridade das palavras não se calarem diante do silêncio sem sentido.
Mentiras, sempre serão mentiras, e a verdade é sempre será soberana.
Mas quando mentimos, não estamos apenas cometendo um ato que pode ferir, ou magoar alguém, mas quando mentimos estamos matando o que temos de melhor e está em nossa essência, a pureza de alma, a transparência de um afeto, o carinho e Fortaleza dos laços de uma amizade, as virtudes de um relacionamento!
Não existe uma base para se ter um equilíbrio, se não for baseada na honestidade e sermos honestos com nossos próprios propósitos, a serenidade, para pensar, discernir, refletir e tomar decisões provem de uma alicerce construído primordialmente na confiança em seu próprio eu, independente de acusações, ameaças e imposições egoistas.
Mas, quando aprendemos a distinguir o amor de um elo perdido passamos a compreender que certas dores são necessárias para evolução da alma.
Por isso, devemos nos ater que é simples até quando a admiração for capaz de superar as diferenças?
Eu sempre achei que o amor, a amizade e a praticamente tinham quase um mesmo caminho.
Começam na curiosidade e terminam na admiração.
Quando deixamos de admirar, abrimos a porta para a distancia.
Mas quando admiramos damos rumo a um sentido quê porventura é um dos alicerces do amor.
Texto: Re Pinheiro (Copyright©) - Texto protegido pela Lei do Direito Autoral nº 9.610/98 - Por favor, reposte com o crédito! Imensamente grata!
Por que as vezes é no “silêncio da noite” que a gente começa a reavaliar a nossa vida. Veja eu, ainda estou acordada, com um pouco de dor de cabeça de tanto pensar no que podia acontecer futuramente.
Agora me diz quem nunca deitou na cama e sonhou acordada ?
Bom, não sei o que se passa na cabeça das pessoas, mais na minha sempre vem um cara dizendo que me ama. Eu sei, parece clichê pensar nessas coisas antes de dormir, e eu te digo, realmente é!
Mulher é sonhadora, gosta de imaginar o futuro, gosta de fazer planos, gosta de viajar. Eu já sou um pouco romântica, aquela que escreve textos e mais textos tentando desabafar para mim mesma a minha ligeira realidade.
Bom é hora de dormir, já são 3 da manhã e ainda não adormeci, talvez por que penso nele, ou talvez por que ele está pensando em mim.”
Sentir
O que não consigo falar,
está escrito,
escrito em meu olhar,
onde o silêncio insiste,
insiste em gritar.
Só ouve quem sabe escutar;
escutar o som de enxergar;
enxergar o que não se vê.
Só enxerga quem sabe ler;
ler o que há no invisível do ser.
E quem é que sabe ser?
- Somente quem sabe sentir.
Sentir é o ler, é o ver e ouvir da alma.
NATUREZA EM SONHOS...
Sento no barranco
A beira do igarapé
A tranquilidade é plena
Silêncio total, encanta
O cantar dos pássaros.
Sobre a copa das árvores
Está o sol, todo poderoso
E pelas folhagens, simplesmente
Seus raios passam surpreendente
Entre as folhas verdes, a luz
Reflete nas águas límpidas que
Correm com destino ao rio, daí seguem
O seu caminhar rumo ao mar...E eu
Viajo em sonhos, nessa imensidão
Chamada Natureza.
Ciclos
Não há silêncio, a vida nos
acostumou mal,
nos fez ficar de lados opostos,
sermos distantes fisicamente
um do outro.
Tentar nas palavras de uma poesia,
o muito que o coração queria e quer
dizer, como se fisicamente estivéssemos
juntos.
A poesia nos aproximou, através dela
quantas coisas foram, e são ditas.
Já nos afastamos, mas sempre voltamos,
interessante é o caminho do querer,
pode por ele muitas coisas passarem,
mas aquilo que ficou marcado de há muito,
volta cada vez mais forte, cada vez maior.
Os ciclos sempre se completam.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Que vida!
Bem meu mundo está cinza como o céu, um frio e um silêncio, que faz com que a alma suspire,
não me sinto mau, mais também não estou bem
acho que estou esperando o dia acaba,
a noite sempre nos sentimos melhor é engraçado corremos tanto pra crescer e queremos voltar para traz depois que ja estamos adultos. Oque nós mata é a saudade de tudo que não vivemos, e que nessa hora chegamos a pensar que não vamos viver,
bem meu mundo hoje está assim, sem som, sem poesia,
só olhos cansados
e a alma
fria...
PauloRockCesar
Silencio e Distância
A principio era apenas um desejo de beijar a boca e amar de forma louca, mas um único encontro foi suficiente ,para tomar conta da mente. Difícil deixar de lembrar do cheiro, do riso , do beijo, da profundidade do olhar, eis um momento para se perpetuar. A distância ,orgulho e a mais diversas circunstâncias, esteve muito perto de tornar o sonho incerto, sou vítima do cupido, e pelo forte sentimento , hj o silêncio é interrompido.
O poder
O poder é provisório,
A riqueza é passageira,
O respeito é ilusório,
O silêncio, tática verdadeira.
Tática de sucesso,
Só os sábios, sabem usar,
O silêncio é o regresso,
De um coração a procurar.
O amor e a gratidão,
A paz no alto da mente,
Pode ser a solução,
Para salvar muita gente.
Gente que vive para o sucesso,
Outras, que morrem na pobreza, Resto,regresso e progresso,
Apenas posições da natureza.
Natureza humana,
Natureza animal,
Natureza profana,
Natureza desigual.
O mal e o bem,
Distintos e se confundem,
Forças que vão além,
Sentimentos que nos iludem.
Lourival Alves
SOLIDÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sempre achei que o silêncio dos anos a fio
calaria este grito que já calo em mim;
este frio na espinha, esta chama na pele
que não sei abafar quando encontro teus olhos...
Presumi que teria os favores do tempo,
dos empenhos do mundo ao abrir horizontes,
ao expor tantas pontes pra todas as margens
de verdades mais fortes do que meu segredo...
Tantos anos e o sonho de ao menos um dia
reservar um instante para ser só nosso
e fazer a magia tomar corpo em nós...
O que sonho é bem pouco, somente o rascunho
do cenário e da cena que desenho a esmo
com o punho cansado desta solidão...
Te amo com palavras
Te amo no silêncio
Te amo quando falo muito
Te amo quando fico muda
Te amo com os pés no chão
Te amo com asas nos ares
Te amo na calmaria
Te amo nas tempestades
Te amo na brisa
Te amo no fervor
Te amo intensamente, desesperadamente
Te amo calmamente, desejosamente
Te amo, Te amo
O SILÊNCIO
POR: José Luiz Mak.
No anoitecer encontro o silêncio das ruas, o barulho tímido das folhas e o som distante da cachoeira, que cobre com um véu de espuma branca as mais escuras pedras do lago.
O silêncio da noite me faz lembrar as muitas em que passei a tua procura, passos largos enfrentando a chuva e o frio.
O vento no rosto corta como uma navalha me tirando a paz, aquele lenço guardado no bolso do jeans molhado com a cor do seu batom, manchado de inúmeras carícias em seus lábios.
As estrelas aparecem tímidas ao céu, um pequeno filete de luz da lua me envolve o rosto tomando a parte mais bela.
Os olhos já encharcados pedem desesperadamente por sua silhueta próxima ao meu peito.
Por dentro meu coração arrebentando, como uma orquestra no auge de sua maior nota em uma sinfonia tocada para uma multidão.
Sentimentos envolvem o encontro das almas frias já decompostas pelo tempo.
Cigarras caluniando o orvalho que toma conta das folhas já cansadas do vento.
Fingindo ter vida, a solidão me toma por completo, olho ao redor vejo o final da rua e você não vem.
Abri mão da própria vida, fui cúmplice de meus próprios erros, doei o que deveria receber.
Fui refém da esperança e percebi que estava cada vez mais distante.
Durmo todas as noites com seu nome em minha mente, esperando acordar e poder sentir o teu perfume em minhas entranhas.
Olho o quarto vazio, meia luz em um tom romântico lembra o suor de nossos corpos.
O silêncio da noite me trás as lágrimas e a certeza do final da música em minha garganta.
Página curtida · 2 de dezembro de 2012 ·
É no silêncio da emoção
que mergulhamos no nosso "eu".
É preciso estar em sintonia: emoção e razão
No limiar da emoção,
o mergulho é mais profundo.
A razão então emerge:
Clara e límpida!
(Luciete Valente) — com Chrystine Greco.
Gosto da minha solidão
do meu canto
do meu quarto
do meu silêncio ...
Não sinto nenhum incômodo
em ficar sozinha .
Pelo contrário ...
Vou delicadamente
me cuidando
e me regando por dentro .
O momento
em que me sinto mais feliz :
É quando fecho os olhos
mergulho profundo
esqueço toda dor
E me acaricio em alento .
Meu Silêncio
O meu silêncio, como voz soletrada.
Dentro de um bilhete, livre grafada.
Simplesmente quando, junto comigo.
Uma sensação, o abraço mais antigo.
Em meu silêncio, as entregas minhas.
Palavras amigas, mas sempre sozinhas.
Proferidas, com um tempo estipulado.
Permitem multidões, quanto meu lado.
Meu silêncio, dizendo muito, ensina.
Síntese da paz, também adrenalinas.
Quando incorrem, meus erros tantos.
Silêncio me corrige, abrandado santo.
Quando totalidade, uma consumação.
Dentre pacífica, aglomerada profusão.
Meu silêncio, umas palavras sustentam.
Nutrem, acalmam, também alimentam.
SONETO DE UM AMOR PROIBIDO
Da paixão surgiu o meu eu encantado
Do silêncio, suspiros sem sons ledos
Engasgados como são nossos medos
Onde o inviável está ali aprisionado
Aqui confesso, então, estes segredos
D'alma que vai com o perigo ao lado
Desgovernado sem o tempo marcado
Pávido e, com os sentimentos vedos
Triste o afeto que quer ser enamorado
E se queima em aventurosos folguedos
De ilusão, que não deveria ser desejado
O que é rochedo é o amor proclamado
Tudo passa, é passageiro, só enredos
E este, proibido, é um amor agoniado...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Meu Luar - Meu Chorão
"Neste silêncio feito de cor e de desalinho, um espiral decodificado em perfeição. Quão pueril os sonhos num deserto febril. Transforma-me a rota sem planos; traça-se os planos sem intenção.
Sutilidade aguçada - sôfrego tropeço! Pasmo no momento atemporal.
Debaixo do furtivo, à sombra de meu chorão - Oásis de lembrança dum tímido tom.
Burburinho singelo, sem fim e sem começo; ecoando na memória sem direção.
Limitei-me à sentir.. é tão claro "aqui" (paradoxo em compreensão) plena convicção.. tão doce e suave estes "sons"..."
ANTES, BEM ANTES
Antes ouvir suas broncas
Que conviver com seu silêncio
Antes sua presença ali brava
Que um rastro de saudade
Antes a visão clara da realidade
Que a miopia de um
sonho
Antes sua teimosia
Que um adeus inesperado
Antes ver seu rosto virado
Que a lembrança do seu
corpo
Por ter-se ido