Texto sobre Sentimentos
Continuo descendo para onde não se pode ver, a reveladora claridade não exerce mais a satisfação verdadeira. Não enxergar certas realidades, revela-nos estados engraçados de mundos decaídos. Explorar a vasta escuridão pode nos trazer tesouros encerrados em sonhos passados. Neste momento, estar imerso neste universo faz com que eu não veja os meus desejosos pecados e minhas algozes loucuras. Tudo para não perder o que tenho e esquecer o que a claridade dos sonhos me faz vislumbrar. Não faço mais esforços desesperados para a plenitude da minha utopia ser concretizada, simplesmente deixo-a ir desvairadamente perdida em busca de meus olhos que não mais a encaram, até que algum ceifeiro a conduza para as lâminas de seu destino.
E quando seu pior inimigo é a sua imaginação? A gente passa a sentir o que não se sente e tudo vira de cabeça pra baixo, do avesso. Tenho aversão a esse descontrole, a essa situação. Quem me dera poder passar incólume aos dias frios de inverno e lançar-me aos sonhos quentes de verão. Sem pensar, sem revirar-me, sem ter a certeza de que não dará em nada. Voar baixo nos assegura uma queda menos dolorosa, mas descobri que não tenho medo de altura e por isso sonho cada vez mais alto, porém ainda nutro o medo de cair. A única vantagem nisso tudo é a linha do horizonte infinito... que me distraí e faz-me voltar a imaginar.
É como estar no mais seco dos desertos e precisar daquele tão precioso liquido para se sentir vivo mais uma vez. É uma necessidade louca de estar do seu lado, sentir sua pele, o cheiro doce do shampoo que usa, e aquele seu perfume tão bom que sempre fica por alguma razão na sua nuca, ouvir sua voz birrenta bem de pertinho, abraça-la e ser um tipo de cobertor contra todos os males. É uma necessidade de zelar o seu sono, cuidar, proteger, não deixar que nem nos seus sonhos, ou piores pesadelos lhe façam mal. É necessidade de você.
Muitas coisas na terceira pessoa parecem fáceis, mas quando passam para a primeira pessoa, a situação complica-se e o nosso sistema percebe que aquilo que nós julgamos ser fácil é bem difícil para os nossos sentimentos, para o nosso cérebro. A desilusão na terceira pessoa é, para nós, uma coisa insignificante, e os pequenos machucados que a desilusão provocou vão rapidamente passar, mas quando passa para a primeira pessoa, parece que os machucados são bem maiores, que o chão desapareceu sem uma explicação, a noite passa a ser um refúgio; e as lágrimas, um novo vício. Então quer seja na primeira pessoa ou até mesmo na terceira pessoa, os estragos são feitos do mesmo modo!
Barbozeira: Antologia Textual, é um livro que reuni tudo que forma um ser humano: alegria; tristeza; amor; sexo; fé; ilusão; realidade; santo; profano; guerra; paz; humildade; maldade; passado; presente; futuro; culpa; perdão... A natureza mais forte e profunda que torna a arte uma imitação da vida.
Ela não precisava de você, na verdade nunca precisou. Às vezes ela se fazia de frágil para você vê-la como sua pequena, como se ela precisasse da sua proteção, mas não precisava. Ela sempre se virou muito bem sozinha, e não foi diferente enquanto estava com você. É uma pena que esteja enxergando toda a verdade apenas agora, quando já é tarde demais. Mas você sabe, você pisou na bola. Quantas e quantas vezes ela tentou te alertar que você estava afastando-a, e que se ela se afastasse não teria mais volta. Mas você não se importou, achou que ela dependia de você, que não viveria sem você, mas agora você sabe da pior maneira o quanto estava enganado. Você precisou perdê-la para se lembrar do quanto amava seu sorriso, do quanto gostava de escutar o som da sua risada e de como era bom a sensação dela encostando a cabeça em seus ombros. Você precisou perdê-la ara se dar conta quantas vezes ela precisou de você, e você não estava lá por ela. Você precisou perdê-la para perceber todas as vezes que ela suportou tudo sozinha, superou sozinha, e o mais triste: você percebeu todas as vezes em que ela amou sozinha. Ela amou sozinha, ela aguentou as dores sozinha. Você não ligava, não dava importância. Você era egoísta. Desde que estivesse bom para você, você não ligava para como ela se sentia. Você pensou que ela estaria sempre ao seu lado, e ela queria estar, mas você não deu motivos para ela permanecer. Você pensou que ela não se cansaria, não se afastaria, não iria embora, realmente ela não queria, mas ela ão tinha mais motivos para ficar. Seu erro foi achar que a vida dela girava em torno de você, por um bom tempo girou, mas a felicidade dela não dependia de você. Você era apenas uma pessoa que ela pensou que seria capaz de caminhar lado a lado, de compartilhar a vida, de ser felizes juntos. Mas depois de tantas chances perdidas, tantas palavras jogadas, tanto sentimento desperdiçado, ela percebeu que você não seria capaz de valorizá-la como ela merecia e muito menos de amá-la como deveria. Ela não precisava de você, na verdade nunca precisou. Ela só queria sua companhia, seu amor. Mas você não percebeu isso enquanto ela estava do seu lado e lutando para dar certo, e agora que ela se foi, já é tarde demais. Sinto muito.
Ontem, me lembrei do começo. Daquele universo de palavras em que vivíamos imersos, inicialmente no ciberespaço. Éramos tudo: astronautas, desbravadores, piratas, escritores apaixonados... acima de tudo, éramos um só. E todas as palavras se alinhavam numa órbita só nossa. Hoje, continuamos conectados, porém, no universo particular um do outro, em um nível de linguagem bem mais profundo e íntimo, onde as palavras são sentidas nos gestos, imbuídas nos cheiros, declamadas em olhares...
"Às vezes penso em expor tudo que escrevo por aqui, mas lembro que aí eu ficaria nu mediante aos meus leitores. E essa nudez da alma às vezes me amedronta, então, prefiro ficar meio termo. Suponhamos que o que público seja meio café com leite, e não, um café da manhã completo, transbordando amor."
Monstros vivem dentro da sua imaginação e geralmente, eles tornam-se reais. Se fortalecem a cada decepção e a cada sentimento negligenciado. Vivem das memórias e insistem em assombrá-lo a cada choro. Vivem da sua sanidade e das suas escolhas, da sua percepção e das suas palavras, de quem foi e de quem ficou. Escolhem cuidadosamente o momento certo de retornar. Abraçam-lhe com ternura para logo depois, lançá-lo num calabouço de desespero e solidão. Ouvem cada voz interior sua e ignoram cada possibilidade de lucidez. Ignoram seu cansaço, ignoram seu vazio. Apenas não se importam. Despedaçam sua alma como se fossem donos dela. Residem em sentimentos como lealdade e honestidade, em sorrisos que nunca lhe pertenceram e deduções que vagam na eternidade. Insistem em dizer que tudo ficará bem uma, duas ou três vezes. O tempo é eterno, o passado é irreal. Monstros vivem de… ilusões.
Em algum momento além de caminho percorrido, você percebe que rosas machucam se tocá-las nos espinhos e que pessoas se afastam conforme tudo o que já dissemos e fizemos. Estar sozinho não significa estar solitário, mas estar solitário significa procurar por algo que você nem sabe o que é. A procura de ao menos paz para o coração. A procura de um coração.
Vejo um oceano azul e sinto o vento acariciar meu rosto. Sou a prova da vida, sou as memórias que você esqueceu. Relembro rostos que me iludiram e reabro cicatrizes que o passado aprisionou. Vejo o seu rosto, julgo seu sorrir. Sinto seus lábios, me arrepio com sua pele. Fecho meus olhos, vejo você. O último aceno, as lembranças que me obrigaram visitar este mausoléu de recordações. O oceano do tempo, as lágrimas que você derramou. A minha esperança, um pouco do que você deixou. Pois o tempo é eterno, e eterno são seus olhos. Eterno é o momento que passei ao seu lado na inocência de poder vê-la novamente. Mas agora que meus olhos se abriram e o sonho acabou, eu vejo um oceano azul. A vida parece tão diferente. Pálida, ilusória, sem sentido algum. Você era tudo que eu tinha e o nada que me restou. As nuvens se movem, o cronômetro da vida se move, praticamente tudo se move. Mas as memórias que você me deu estão acorrentadas, aprisionadas para sempre na eternidade. Pois eu sei que você se foi.
Despertei meus olhos e eles viram a luz do Sol. Então, inspirei fôlego e meus pulmões agradeceram, ornaram meu sorrir com vitalidade. O sorrir mais lindo, o sorriso de uma expressão que não se abala. A verdade acordou, o ser inquebrável que vive na alma e que habita a montanha da esperança, o leão à procura da caça e que ruge para os pássaros, o lobo do pôr do Sol que abasta a tristeza. Formidável, aparentemente belo esse terreno de espinhos que calienta as ondas do mar. Ondas que empurram as incertezas e julgam diamantes como insensíveis e ametistas como cristais, pois a beleza está no seu ser e ela habita o seu coração. Não se abale, porque sua inteligência irá superar os horrores do mundo. Dance por um minuto e esqueça do que as sensações são feitas, busque na paz o que não existe na dor, perdoe os pecados que já não existem. Então, desperte seus olhos, pois a vida é você e na sua confiança ela adormece. Pois melhor possuir a luz de uma chama do que a cegueira do mundo, e melhor a esperança do que o vazio de uma alma doente. Infelizmente, você não é imortal, mas você pode superar sua dor.
Te deixo o último sonho que tive com você o poema que dizia o adeus, Você presente as últimas gotas saída dos meus olhos, e a última vez que você pensou essa mentira que preferiu, Já não quero mais nada de ti nem seus sentimentos improvisados nem os aconchegos que olhavam para todo mundo menos o meu coração, Será que ao fornecer tudo me voltará alguém com o mesmo sorriso que o seu, tenho vontade de amar uma rosa menos sintética.
E la fora a chuva cai vagarosamente, e eu aqui na janela meio embasada pensando em você. Os pensamentos estavam confusos, não pelo motivo de não saber o que sentia, e sim porque eram muitos, cada um com o seu jeito, sua maneira, seu olhar. No começo parecia que o aconteceria entre nós seria simplesmente algo comum, uma amizade qualquer que fizemos nos dias, mas esse começo me enganou completamente. Sim pois é, mas eu fiquei muito feliz de ser enganado desse jeito, pois a nossa amizade, o nosso amor, o nosso companheirismo foi a melhor coisa que a vida me trouce. Nossas almas são unidas com um simples toque de poesia e com a leveza de um olhar sincero. Em nossos lábios estão estampados o sorriso belo de uma felicidade completa e contínua, que nunca morrerá pois nosso amor tem uma força enorme que combaterá cada mal que ousar se aproximar de nós. Quero dias, tardes e noites ao seu lado, quero momentos felizes para compartilharmos um com o outro, quero os seus abraços para me proteger, quero seus beijos para me esquentar, quero seu olhar para me sentir seguro, quero suas palavras para me fazerem felizes, quero no meio da noite acordar você para simplesmente dizer que eu te amo e logo em seguida dormir abraçado com você. É quero tudo isso para toda a eternidade. Regamos o nosso sentimento todo o dia para que ele sempre se renove e cresça ainda mais, firme e forte
Tem dias que dá vontade de erguer um muro e se esconder atrás dos tijolos. É preciso de um pouco de paz de espírito. É necessário rabiscar na parede da alma e colocar tudo pra fora. Tudo que eu preciso é de tempo, um pouco de mim, um pouco de vida. Rabiscar tudo de novo e de novo, escolher com calma palavras que sejam boas o suficiente pra dizer que o amanhã pode não chegar, que o orgulho pode ser inútil e que a parede da ilusão pode cair. Mas enquanto isso, eu repenso, repenso no existir. Posso até implodir o edifício das lembranças, mas os destroços das memórias ficam.
Não há nada que eu gostaria tanto de ensinar aos outros e a mim mesmo como a capacidade de deixar sentimentos para trás. Olho ao redor e vejo gente encalhada como barcos na areia. Homens e mulheres. Esperam pelo passado, embora a vida se espraie em possibilidades à volta delas. Precisam de tempo para se recuperar, mas carecem de luz. Necessitam entender que a dor – embora inevitável – não constitui uma virtude, nem mesmo um caminho. Tem apenas ser superada, para que o futuro aconteça.
O maior erro do ser humano é ter medo de ser feliz...por causa do que já passou, das experiências mal sucedidas, isso constrói a estrutura do ser de qualquer um...você fica condicionado a não acreditar mais em sinceridades ...tudo fica escuro..sendo assim fica difícil de acreditar que ainda há lealdade nesse mundo.
Dificil decisão, escolhas, tempo, sentimento, um querer para sempre ou prazer de momento. É como provas de fogo em notas de gelo ao desespero inquieto de um sentimento vazio, quem nunca sentiu?. Que o tempo seja necessário para pequenas reflexões do que se tem e o que está deixando para trás, tanto faz as diferenças, as crenças, e até mesmo as ofensas que por minima que seja acabam machucando, e respostas imediatas são ingratas quando deixamos incertezas abertas nos aprisionando. Somos seres de sentimentos livres e não podemos acorrentar nosso coração, não podemos ancorar nosso passado em uma futura embarcação, nada é por acaso e amor não é em vão, para alguns é grande coisa e para outros, infelizmente não.
“” Às vezes complicamos a vida quando esperamos muito de algumas pessoas. É preciso lembrar das limitações que todos nós temos e concentrar naquilo que de bom, podemos fazer. Uma ótima idéia é pedir a Deus que nos ilumine e abençoe. Assim nossa caminhada será mais tranqüila, mesmo com muitas pedras em nosso caminho...””
A mediocridade pode até ser amena e agradável a alguns, pois ela é morna. Mas a arte, a verdadeira arte, imponente, perturbadora e visceral, corroí e alimenta os sentimentos mais íntimos, colore as mutáveis personalidades do admirador, desvenda universos internos, rompe lacres do pensamento numa profanação sagrada, que só a ela é permitida.
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