Texto sobre Sentimentos

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⁠Prelúdio ao Luar

Sentia-me sonolenta... confusa. Com os sentimentos embaralhados, enrendados na névoa prata do luar que me banhava a face com gotas de orvalho transparentes e frias. As notas fortes do piano de Bach rasgavam o véu escuro da noite expondo a nudez despudorada de um céu cravejado com milhões de estrelas de lume divinal.

O vento da madrugada uivava forte nos meus ouvidos, causando-me uma mistura de êxtase e arrepio. Adentrava meus sentidos, acordando lembranças que, há muito, dormiam sob a lápide do esquecimento. Com elas, bombardeava, sem parcimônia, minhas emoções, deixando-as tão frágeis quanto a noite que escorria com violenta sutileza por entre os impiedosos dedos do tempo. Perante meu olhar anestesiado de beleza, a aurora começa a tecer o dia e uma infinitude de cores se espalha tímida pelo firmamento, revelando uma beleza ímpar.

De repente, o dia é todo luz... imensidão e cor. As notas do piano de Bach são sobrepujadas pelo canto do galo, pelo revoar dos pássaros, pelo estalar das folhas... e eu ainda ali deitada sob o edredom gelado com as notas de “prelúdio”, valsando insones nos meus sentidos já despertos. Sentia-me tão abençoada quanto pequena. Pequenina e só como uma estrela perdida na imensidão gris versada pelo bocejo da noite, pelo sorriso boêmio da lua. No entanto, sentia-me salpicada de paz como se o espetáculo que prenunciava o dia e a energia do sol que resvalava em mim fossem o próprio ópio que me acalmava a alma.

Inserida por ednafrigato

Mova seu coração, mova os seus sentimentos, mova sua inteligência na direção daquilo que em você precisa ser cicatrizado.
Não amanheça amanhã do mesmo jeito que você amanheceu hoje.
Não permita que a vida aconteça amanhã para você e que ela lhe encontre do mesmo jeito que você estava hoje.
Permita o movimento da cicatrização... !!!

Inserida por Barbararovaronn

⁠COMPLEXO AMOR

O amor é o mais complicado e impulsivo de todos os sentimentos.
É mal educado, não espera o momento certo, pois para ele, o momento certo é sempre agora.
Não manda recado, não avisa que está chegando, por isso, pega a casa sempre desarrumada, pois só chega de surpresa.
Ninguém consegue impedir a sua chegada, e mesmo quando não deixam ele entrar em casa, não adianta, ele continua lá.
E pode esperar por anos. Sabe viver disfarçado de paciência ou resiliência, dentro de alguém que não teve ainda possibilidade ou coragem de o assumir.
Olha, o amor é complexo, ele aparece sempre onde menos esperamos, nas pessoas que não imaginávamos.
Ele adora quebrar as nossas regras e nos faz parecer o que realmente somos, contraditórios.
O amor é louco, bonito e exótico.
O amor não respeita nenhuma das barreiras impostas pelo homem.
Nem credo, nem cultura ou mesmo religião.
O amor é tão poderoso, que até a ação mais destrutiva do homem, a guerra, ele a desconsidera e a vence.

Inserida por SergioJunior79

DOS GRANDES SENTIMENTOS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

O que tentamos tornar menos especial depois de muitos anos não tem como voltar à estaca mais ou menos. Só à velha estaca zero. Nunca mais acharemos os rudimentos do passo a passo que chegou ao status de uma vida. Também não existe o muito; muito menos o pouco especial. Especial é o que é; sua intensidade já é a máxima.
Não há como sonhar com a existência do tempo e do espaço em que tudo começou, porque o começo esmaeceu. Nada está no lugar do que um dia se tornou muito além, pois os anos venceram as impressões iniciais de leveza e superficialidade. A boa superficialidade que permite o não compromisso afetivo dos que simplesmente se gostam.
Quem deseja domar a natureza de um grande amor, uma grande amizade ou qualquer outro sentimento que alcançou pro(porções) mágicas e agora teme a magia, não encontra um projeto para o nada. Doravante, não haverá um caminho a desvendar e seguir.
Nenhum córrego se apresenta para essa intenção de amenizar o sentimento extremado e desafiador. Só mesmo a órbita ou a catarata insondável que desata o todo em um ato e o precipita no espaço vago. Na lacuna do que foi para sempre transformado e não há nada que o destransforme.
Creia, de uma vez por todas, que a queda nesse tal nada não pode ser lenta e gradual como foi a subida para o que é. Não há freio nem pausas para quem pretende pular a janela traseira de um grande sentimento.

Inserida por demetriosena

SENTIMENTOS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Não forço amores e amizades
nem a manutenção dos amores
e das amizades que tenho.
Sentimentos não podem ser forçados,
ou logo secam as flores
e perdem todos os tons.
Amizade, amor, simpatia,
respeito admiração e afins:
Sentimentos bons
deveriam ser tão fáceis
quanto sentimentos ruins.

Inserida por demetriosena

⁠Esboço de epistemologia _ 1


Os sentimentos são entes, pois não se faz ser em em si, ou dado pela natureza; ele é produto da interpretação que damos às nossas sensações, sendo assim, são produto da percepção de algo externo a nós que nos "abala", um choque de informações derivadas do orgânico e suas funções, pertence, portanto, ao reino mental, uma contiguidade entre sensação e causa é o que gera ideias, ideia da sensação, que é sentimento; a tal contiguidade entre sensação e causa é produto quase que efeito colateral de um encéfalo demasiadamente grande (em proporção com o corpo) e denso (em n de neurônios), produto, também, da evolução, daí a semelhança entre a relação cérebro × mente e hardware × software. O que chamamos de percepção já está implícito na semântica o mental, o cérebro como função interpretar (mundo externo) o que está em contato com nosso corpo (diretamente ou indiretamente); faz-se a imagem do objeto que nos abala com o eu envolto nele, ou seja, no reino mental. Assim sendo, quando falamos que sentimos algo, falamos que intuímos um objeto dado pela percepção através da sensação ou intuímos um objeto como coisa-em-si que nos abala através da imagem dele nos entregue pela percepção, que deriva-se da sensação (do ser senciente). A impressão do objeto não é ordenado à compreensão de nosso aparato cognitivo, o ordenamento é definido por determinadas regiões do encéfalo. O ser percipiente de dar através da faculdade da receptibilidade, que provêm da 'consciência no impresso'. O invólucro entre eu e objeto é doxamente sabido ao pensarmos no objeto, quanto mais intenso for o pensar nos parece que mais distante fica de nossa compreensão; podemos inferir indiretamente pela interpretação dos ditos populares, como discursos, "O importante é viver a vida", "Não pensa de mais se não você fica doido", que o pensar nos é inútil e isto nos dar uma plausibilidade para supormos que a explicação é que 'quanto mais vou mais vai', ou seja, a busca do conhecimento inversamente proporcional ao conhecido do objeto, porém, isto se dar como fenômeno e não fato em si, vejamos, o eu não pode ser o discurso, o subproduto da linguagem, pois o eu não é acabado em sua compreensão, como bem descreveu através do conceito de identificação o psicanalista francês J.Lacan, sendo assim, o eu é antecessor ao discurso ou se estrutura nele, ou é a ele verossímil em natureza (no sentido aristotélico de essência no objeto). Primeiramente devemos pensar se a linguagem, que é a antecessora, é uma substância, se está contida em algo além do que nela está contido. Ao iniciarmos esta análise, em não muito tempo, veremos que estamos pensando sobre a natureza do próprio pensar, digo, como ato e isto é um meta-pensar que irrevogavelmente nos leva a filosofia de Descartes, ao cogito, onde a contiguidade é entre ideia e objeto, que se dar pelo método analógico, eis a crítica de Reid; para Descartes a percepção do objeto se dar através da imagem que se faz consciente no pensamento (ideia do objeto), porém, para Reid as sensações nos dão o objeto em si, não precisamos pensar na sensação de dureza da mesa ao pôr a mão sobre ela, a informação transmitida vai direto a consciência através do sentido primário; é por intermédio das funções dos sentidos na epistemologia reidiana que formamos para nós as concepções de extensão, solidez, espaço, ou seja, das qualidades primárias e secundárias também. Em síntese, os sentidos nos dá a sensação com o objeto já dado em nossa mente através da percepção dele pelo aparato cognitivo naturalmente capaz disto, então, concebemos o objeto. A problemática está justamente nas próprias correntes filosóficas defendidas, onde para ele (Descartes) o objeto é a ideia na mente, onde o próprio objeto percebido é a percepção daquele objeto e que inevitavelmente recai no ceticismo, eis a crítica de Reid a teoria das ideias; o Reid adota o realismo direto, haja visto, a adoção do senso comum, onde as crenças têm um papel fundamental na percepção e concepção, daí o fato de o chamarem de falibilista. Poderíamos traduzir estes extremos da seguinte forma, não é o encéfalo, mas a mente que interpreta os objetos (Descartes), o objeto já nos é dado (Reid), porém, não só não há evidência positiva (na neurociência) a favor ou contra a ideia de Descartes, como não há evidências fortes e o suficiente para a afirmação extraordinária que sua filosofia nos leva, é questão de proporção, peso e contrapeso, e no caso de Reid há sistemas de sobra contra a simplicidade da sua epistemologia. Ambos recaem na relação eu-objeto e adotam inconscientemente tais premissas, respectivamente, eu>objeto, objeto>eu; faremos uma breve investigação lógica a respeito disto. Sou se o mundo existe, não sou se o mundo não existe, porém, o mundo continua a ser se não existo, então, a relação não é bicondicional. Tentemos portanto o princípio da contraposição logo no universal, somos se o mundo existe (S), se o mundo não existe, então, não somos (T) ou para todo sou ( ∀S→T ⇔ ∀¬T→¬S); o mundo existe por pensarmos nele (U), porém, ficaria a par da semântica, então, a sentença é problemática em si, mas podemos utilizar o silogismo hipotético S→T, T→U ⊢ S→U, podemos interpretar, respectivamente, que sou (como universal homem) se existo é equivalente a não existo se não sou e sou (como universal homem) implica a existência do mundo, a existência do mundo implica o pensar sobre ele, então, o sou implica o pensar de acordo com a propriedade da transitividade da implicação.
O sou é sinônimo de existo, por isso quando exclamo, Sou! Automaticamente estou dizendo, Sou no mundo! Da mesma forma a força da expressão indica um reconhecimento de si em pensar através da linguagem e como existente. O sou é ato de linguagem, por sua vez, do pensar; assim como o pensar é ato sempre, também penso no pensar estando nele, ou seja, pensando. Por isso a ação intelectiva é ininterrupta, sempre está apontando para várias 'direções qualitativas', memória e imaginação. Como demonstrado no meu artigo psicanálise e lógica matemática a linguagem tem uma relação de interdependência com a razão, logo, com o pensar. Sendo o pensar no ato da razão (significante), o significado pensar está submetido ao significado do significante, ou seja, seu sentido, sendo ele desprovido de substância o pensar o seria de sentido e todo o ato filosófico seria inútil. O próprio reconhecimento de estarmos pensando pressupõe um observador, mas é aí onde mora o erro fatal de Descartes, esse salto lógico se dar a partir da analogia (método analógico) entre o ato como causal ou produto de um Eu, a causa (que deveria causar uma variação do movimento natural no eu); perceba que Descartes ao afirmar que só não posso duvidar que 'estou pensando', ele já pressupõe um eu pensante no ato de pensar como causa disto e não se direciona a este eu (cogito) e o questiona (como objeto do pensar), pois sabia ele que entraria em um ciclo infindo de dúvida, por isso o ceticismo de Descartes não o é de fato, ao certo é um método cético. Em Reid a concepção naturalmente dá uma visão da imagem real, é uma imagem metafórica, pois na mente só há pensamentos. Para Reid a imagem não é o objeto do mundo externo na concepção, entretanto, o próprio ato de conceber pressupõe isto, digo, em termos conceber é representar e por mais verossímil que fosse, nunca seria o objeto em si, daí a aproximação com as metáforas úteis de Nietzsche e com o incognoscível da coisa-em-si de Kant. O ser percipiente que se dá através da faculdade da receptibilidade, que por sua vez provém da consciência no sentido, é em outros termos o eu de Reid, o eu que concebe, enquanto que o eu de Descartes é o eu que concebe-se no ato de conceber ou identifica-se com o ato de pensar constante, o pensando ininterrupto que remete ao Ser Pensante (cogito), que deve ser uma substância no sentido dado pelo Agostinho de Hipona, T. de Aquino, ou B.Spinoza. Se fosse a essência deste ser que estivéssemos identificando, dever-se-ia haver nele categorias para além do axioma que inferimos, ou seja, haveria nele categorias além do que nos é necessário, em outros termos, haveria em nós como ser necessário a nós um ser autônomo e desconhecido para além do seu predicado essencial, ou seria todo ele o predicado em si, como o significante universal em todos, Razão e a nós desconhecido por questão de quantidade e limpidez; a sua concepção se dar apenas no ato do pensar, a autoconsciência é o pensar sobre o ato de o estar ou sobre o ato do pensando, este é pois o eu de Descartes, a substância contida em nós do todo, o campo que estamos inseridos.
Rematando, o problema de ambos também recai nas associações equivocadas, dado a causalidade como premissa implícita e não como objeto de estudo e teorização, além de ambos assumirem que o cérebro e a mente são coisas completamente distintas, onde a relação mais próxima entre elas é de bicondicionalidade. A contiguidade entre sensação e causa se dá através do ser percipiente, por conseguinte, da substância pensante (determinante na significação do ser senciente como função) e o princípio que regula está relação é a mesma que faz a lei de causa-efeito existir; semelhante ao princípio de uniformidade da natureza, e aos primeiros princípios constitutivos do ser humano, que por sua vez é semelhante ao a priori de Kant e a res extensa de Descartes. Tal princípio primevo nos diz que a existência de corpos extensos está submetida a sua forma primária, ou seja, áreas infinitesimais em progressão em série, isto é, a primeira unidade de área que trás inclusive a existência da reta e com ela qualquer área, este é pois o postulado soberano, absoluto da geometria euclidiana, o ponto, que por sua vez está associado ao número 1, também irredutível e soberano na aritmética. Os números naturais são fechados sob a função unária do sucessor, o um, depois o sucessor do 1, depois o sucessor do sucessor do um e assim sucessivamente, acontece de forma análoga com a linearidade dos acontecimentos, o erro do paradoxo de Zenão está em supor divisões infinitas, e mesmo assim é possível somar o infinito, mas em termos geométricos, como posto, forma, o um é o único que não é sucessor de algum outro, assim como o ponto.

Inserida por Oaj_Oluap

⁠Lamento pelos desejos que se despojaram
Pelos sentimentos que não afloraram
Lamento pelos pesares da pobre escritora
Lamento por sentir-me só, mesmo estando acompanhada.
Por quê? Porque lamentar-me nunca foi um subterfúgio; porque lamentar jamais foi uma forma de "tentar" chamar a atenção deste ou daquele. Meu desejo e forma de vida é ser eu, simplesmente eu, querendo/gostando você ou não. Ser simplesmente eu é o que me dignifica como ser humano.
vts

Inserida por Valeriateixeira

Vivemos esperando que tudo ao nosso redor mude. As pessoas, as circunstâncias, os sentimentos. Na teoria, seguir em frente é tão fácil e maravilhoso. Mas na prática, há um grande problema: a saudade. Quando percebemos que as coisas realmente mudaram, nos tornamos pessoas tristes. Achamos que está tudo bem, até vir aquele sentimento de nostalgia que nos invade em uma tarde de domingo solitária. Lembranças de pessoas que foram e sabemos que nunca mais vão voltar, pessoas que esperamos ter de novo, e assim segue a vida. Desejamos o futuro olhando para o passado.
E assim percebo o quando é difícil viver sem vocês, pessoas que marcaram minha vida. Momentos que não voltam mais e que eu sinto tanta saudade. É, seguir em frente é difícil. É complicado porque temos uma grande carga de sentimentos e lembranças de um passado talvez nem tão distante, que sufoca o presente e que vai permanecer no futuro. Eu sinto tanta falta.

Inserida por droplets

⁠Desligue a Humanidade
Eu não quero ser humana.
Quero não ter sentimentos,
pois dói menos.

Não quero sentir que tenho amor para dar,
sem ter ninguém para recebê-lo.
E eu não quero alguém como provavelmente alguém talvez me queira.
Quero alguém de verdade.

Não quero ser humana.
Quero voltar a ser uma máquina,
ter como maior objetivo coisas a longo prazo,
não quero querer amar ninguém.

E, por favor, caso eu me torne quem eu era,
não coloque ninguém na minha vida.
Não quero fazer ninguém sofrer
como estou sofrendo agora.

Inserida por yasz

⁠Quando eu fico muito tempo sem ouvir a sua voz, sentir o seu toque, ouvir os seus sentimentos, é como se alguém arrancasse uma parte do meu coração...
Eu de novo aqui sem sono, os meus pensamentos não param de lembrar do seu sorriso, da beleza do seu corpo, meus olhos não querem fechar, o sono que não vem, as minhas mãos suplicam para escrever mais um frasco do seu amor nestas linhas, o fone no ouvido escutando a mesma música, meu coração sente a sua falta...
Você é o sonho no qual eu não quero acordar, você é o labirinto que eu quero me perder, você é a dona do meu coração, por isso te peço nunca deixe esse seu sorriso se apagar do teu rosto...

Inserida por Salatiel

Guardamos sentimentos com medo de vivê-los,
com medo de nos machucar,
e depois, quando resolvemos retomar
estes sentimentos, quando sentimos
saudade do que eles nos proporcionavam,
provavelmente eles já passaram de sua melhor fase,
que foi interrompida, se perdeu ou não serve mais.
Deixe as besteiras de lado, os ressentimentos
e os medos e viva o dia de hoje!
O que importa é o presente...é ser feliz!

Inserida por carlos13adriano

Minha Princesa...
Havia uma vez uma ilha, na qual viviam todos os sentimentos e valores do homem: o Bom Humor, a Tristeza, o Saber... Como também todos os outros, incluindo o Amor.

Um dia avisaram os sentimentos que a ilha estava prestes a afundar-se. Então, todos prepararam os seus barcos e partiram. Unicamente o Amor ficou, esperando sozinho, até ao último momento. Quando a ilha estava a ponto de desaparecer no mar, o Amor decidiu pedir ajuda.

A Riqueza passou perto do Amor num barco luxuosíssimo e o Amor disse-lhe: “Riqueza, podes-me levar contigo?”

“Não posso porque tenho muito ouro e prata dentro do meu barco e não há lugar para ti.”

Então, o Amor decidiu pedir ao Orgulho que estava passando numa magnífica barca: “Orgulho, rogo-te, podes-me levar contigo?”

“Não posso levar-te, Amor...” respondeu o Orgulho: “Aqui tudo é perfeito, poderias arruinar-me a barca”.

Então, o Amor disse à Tristeza que se estava aproximando: “Tristeza, peço-te, deixa-me ir contigo.”

“Óh, Amor” respondeu a Tristeza, “estou tão triste que necessito estar só”.

Logo, o Bom Humor passou em frente ao Amor; mas dava gargalhadas tão altas, que não ouviu que o estavam a chamar.

De repente uma voz disse: “Vem Amor, levo-te comigo...” Era um velho o que havía chamado. O Amor se sentiu tão contente e cheio de alegria que se esqueceu de perguntar o nome ao velho. Quando chegou a terra firme, o velho desapareceu.

O Amor deu-se conta de quanto devia ao velho e, assim, perguntou ao Saber: “Saber, podes dizer-me quem me ajudou?” “Foi o Tempo”, respondeu o Saber.

“O Tempo?”, perguntou-se o Amor, “Porque será que o Tempo me ajudou?”. O Saber, cheio de sabedoria, respondeu: “Porque só o Tempo é capaz de compreender quão importante é o Amor na Vida”.

Inserida por carlos13adriano

[SENTIMENTOS MÁGICOS]

Tu me pede pra ser fiel ao amor que tu sente por mim
Dizendo que sempre será fiel ao amor que eu sinto por ti,
Eu vou ser, os habitantes dos céus sabem o motivo
Como também sabem que somos seres intuitivos,

Nossos destinos entrelaçados pela paixão
Continuam me fazendo acreditar que nunca vou te perder,
Sou livre pra continuar amando teu jeito de ser
Uma vez que os teus detalhes inspiram meu coração,

Sonhei contigo hoje e acordei sorrindo
Entendendo que eu não poderia viver bem sem teu amor sagrado,
Tu diz que ninguém vai te tirar do meu caminho
Porque sabe que teus beijos me trazem sentimentos mágicos,

Tu me pede pra ser fiel ao amor que tu sente por mim
Dizendo que sempre será fiel ao amor que eu sinto por ti,
Eu vou ser, os habitantes dos céus sabem o motivo
Como também sabem que somos seres intuitivos,

Minha Mulher,

Sim,

Inserida por marcelio912

⁠Labirintos de sentimentos

Estou caindo
Achei que estava bem
Mas só estava fingindo
Desabando aos pedaços
Me afogando em seusbraços
As palavras ficam pesadas
descem rasgando
tentando te explicar
Mas sem resposta você vai ficar
Não quero que me ajude
Só quero descansar
Não quero complexidade
Quero simplicidade
pois sei que a intensidade
são intermináveis
mágoas, dores
inimagináveis
Que me obrigo ser coisas manipuláveis
que consigo controlar
com medo de errar
Assunto proibido
que tudo não pode ser dito.

Inserida por vnk

OFFLINE

Virtualmente esbanja sutileza
E gratidão em uma vida repleta
De artimanhas superficiais na
Tentativa falha de alimentar
O bom espírito. O ego.
Online para o status que acredita
Futilmente em ser o ápice da sua
Fortuna. Offline para a sua
realidade e aquela que acerca.
Offline de sorrisos sinceros,
olhares memoráveis e sentimentos
Que acalentam a alma. Infelizmente
Estão preferindo a luz artificial ao alvorecer, e talvez seja tarde demais
Para recarregar a sua autêntica bateria...

Vivemos com pressa
Andamos às pressas
Tudo passa de pressa.
Nessa pressa, apressamos para achar um espaço e tentar completar um vazio, tomando exatamente por ela: A PRESSA!

Em um mundo cada vez mais movimentado, ocupado, corrido, louco. Fica tudo de certa forna disparatado, ou seja, diretamente proporcional ao vazio que sentimos.

Explico: No meio de tantas pessoas, quanto mais pessoas, maior parece ser nossa solidão

Meu amor eu sempre tento
Demonstrar da melhor forma
Mesmo frio por fora
Um turbilhão de sentimentos

Por traz desse sorriso
Como quem não vai embora
Há uma mente de avisos
E a minha alma chora

Os problemas são pequenos
Mas a quantidade é grande
Como quem está encurralado
Não sabe pra onde correr

E numa montanha russa
O palhaço faz o corre
Na viela da sarjeta
Busca o bonde da sorte

Nessa busca incansável
Não sei mais o que fazer
Desistir não é opção
Só trabalho sem lazer

Peço só mais uma coisa
Não se jogue na maldade
Ela tá na correria
Pra salvar sua faculdade

O tempo revela o que realmente queremos, o que desejamos para nossa vidas! Afinal, vida, coração e sentimentos são apenas um.
Não deve ser machucado. Deve ser protegido e respeitado. Claro que as vezes viemos de outras relações assombrosas... que deixaram marcas em nossos corações... e não desejamos ser feridos novamente. E mais uma vez o próprio tempo encaminha a alma, pois precisa ser curada... e o medo deve ser disperso... Claro que com paciência e persistência tudo se conquista, se torna agradável e digno de confiança.
O amor ele é capaz de moldar o nosso ser.
De nos fazer enxergar além das aparências, a aceitar o outro como de fato é.
Amar... amar sem interesses, sem querer nada em troca, pois o próprio amor se encaminha de fazer a estrada florescer e então duas vidas se tornarão uma. Caminhando para toda eternidade, amando, amando e amando...
_Nivia Rodrigues

Hoje eu percebi que dei valor ao que não merecia mais desvalorizei o que era pra ser valorizado,
Achei que tinha uma pedra valiosa em meu coração, mais não passava de uma bola de vidro que aos poucos foi-se quebrando aos poucos,
O que posso usar isso ao meu favor?
Eu acreditava que era uma coisa e amava por ser assim, agora que sei a verdade mesmo chateado continuo amando,
O amor não tem preço,
Mais algumas pessoas podem levá-lo com palavras, toques, sentimentos e atitudes, essas são as poucas notas capazes de comprá-lo, porém o amor jamais será só seu, não existe manual ou troca, muito menos devolução, o amor será seu enquanto souber zelar por ele e o resto a vida faz questão de acrescentar ou tirar de nós.

Cansado de me machucar por pessoas que não valem a pena,
Procuro tanto o verdadeiro amor que às vezes sinto que é só fantasia,
Viver procurando por alguém que se quer sei se existe,
Meu coração aos poucos vai perdendo a beleza de um homem carinhoso, fiel e que além de se dedicar ao relacionamento é protetor,
Sinto minha alma ser um grande cemitério onde a cada decepção, mágoas e traição cria-se um velório dos meus sentimentos,
Me vejo tão só diante de tantos amores,
Me vejo dedicar-me a um futuro incerto,
Me vejo chorando não por ser fraco, mas sim porque as feridas às vezes são muito profundas,
Peço a Deus que não seja tarde de mais,
Tarde para amar e ser amado,
Casar e não ser julgado,
Abraçar e não ser esfaqueado,
Apenas um amor,
Para ser amado,
Apenas amor verdadeiro,
Apenas amor,
Amor...