Texto sobre o Passado
A noite escura, longa, profunda, vazia. Um misto de passado, futuro e incertezas se reúnem para atormentar meu coração, momentos de pensamentos insanos onde a loucura se aproxima da genialidade. Pensamentos entorpecentes
extâses furiosos,
confunde-me entre a realidade e o sonho o vento gelado bate na janela avisando que a tristeza, a saudade e o medo desejam marcar presença madrugada á dentro. Então visto-me de um sorriso no rosto agasalho o coração com a esperança, aqueço a alma com a fé fecho os olhos e seja o que Deus quiser boa noite.
Um dia você ira estranhar olhando seu celular não tera meu bom dia. Passado algumas horas você se dará Conta que também não liguei. Você ira sentir falfa da maneira como eu te falava te apoiava quando tudo parecia perdido, você ira me ligar, o celular ira tocar muitas vezes eu não vou atender. Você ira me procurar, so então você ira entender que e tarde, que ja não posso te ouvir, nesse momento seu coração ira te contar que quem mas te amou nesse mundo partiu e você nem se despediu .
Bom dia.
Levante-se o muro entre o passado e o amanhã;
Emoção e a razão;
Amor e o ódio;
Vingança e o perdão;
Saudade e o desapego;
Guerra e o sossego;
Medo e o certo...
Difícil é saber que a necessidade de isso acontecer é inevitável, imutável e irremediável
Os muros se levantam pra mostrar que ainda há algo a viver, mesmo se temer
o medo não pode reinar.
ASSIM É QUE É BOM
Comer apressado um churrasco mal passado;
Uma ideia entre amigos com vaquinha magra.
Pedaços contados, porções marcadas,
E atentamente vigiadas;
Assim é que é bom!
Levantar cedo, mesmo assim se está atrasado;
Vestir as roupas às avessas...
Na pressa se veste cuecas por cima das calças;
Calçar sapatos com pé para o mato;
Meias de cores diferentes, de pé trocado;
Assim é que é bom!
Vestir a calça apertada muito ligeiro:
Fechar o zíper na pele errada;
Perder mais tempo, pois é difícil a decisão,
E nem se tem a coragem de puxá-lo,
Nem para cima e nem para baixo.
Assim é que é bom!
Tomar café apressado que de tão quente fumaça,
Deixa o copo trincado;
Num gole só, se manda para dentro,
Pois, se está no limite do tempo,
Só ai se sente, que se fez a coisa errada,
Depois de se ter a língua queimada.
Assim é que é bom!
Pegar um trânsito engarrafado,
Chegar no serviço atrasado...
Encontrar o chefe na porta plantado,
Balançando o pé e a cabeça
E confirmando o que já se sabe.
Assim é que é bom!
Enfim, todo mundo passa por isso:
Não tem escolhidos;
Não se têm melhores...
Em situação de gafes, micos e embaraços.
A vida continua aos trancos e barrancos.
Num dia acontece de tudo,
N'outro não acontece nada.
Assim é a vida, é com a gente, é com o mundo.
Assim é que é bom!
Viajando pela estrada, eu passei em araguari,
Confesso que me arrependi de ter passado ali,
Com meu coração sofrendo, e em prantos de dor,
Fiz os meus lábios sorri pra saudar meu ex amor,
Com seu jeito sorridente, me abraçou alegremente,
Pra não manter esperança, me mostrou sua aliança,
A saudade é castigo, que em meu peito fez de abrigo,
A perda foi uma tortura, sinto muita esta amargura,
Por minha culpa e loucura, perdi uma criatura tão linda e pura.
DEVOLVA-ME AO PASSADO:
Hoje comemora-se a passagem do ano!
Deixando mais próximo o final dos dias de minha aurora,
Meu coração sem alegria, nem festa.
Apenas sonhos secos, e borbulhas de nostalgias da criança
Que um dia no passado deixei a chorar.
Hoje a vejo do mais alto dos meus delírios,
Sobre os ombros do meu pai a brincar...
Ah! Que sana loucura me faz bem-estar!
Minha alma infesta-se de saudades...
Envolta no sonho de afagar a felicidade que me faz concernente,
E, hoje, me deserta da criança que me quis bem.
E deixei no passado a chorar...
Ah! Se ao menos eu sonhasse!
Não veria o futuro de te me roubar! ...
Ah! Se ao menos em sonhos, aos tempos idos voltasse!
De certo contigo me encontrasse,
Não rogaria presente, tampouco, cruel futuro.
E no passado deixaria meus sonhos e fantasias,
Pra sempre criança seria, pra não afogar meu sorriso,
No mundo de hipocrisia.
Ó, saudades do dia de minha aurora!
Deixai que eu volte ao passado...
Dos Lírios, das Borboletas, do brilho da malacacheta
Do benefício adorado.
Saudade, saudade, saudade...
OLHAR CEGO
Sinceramente espero ainda do futuro
Embora meu passado pouco me ofertou
Até o sonho de poeta que eu tinha
Esvaiu-se quando sol se aquietou.
Era um menino, não como os de hoje em dia
Eu era amante da leitura e da lição
Eu discernia entre pensar e pensamento
Senti o timbre ressoante da paixão.
Como criança, eu amei a professora
Mas nunca quis por ímpeto me aproximar
Amar aluno é diferente de esposo
Se é que ela tinha um tal para o amar.
Cresci e vida deu-me esposa, casa e filhos
Por eles incansavelmente batalhei
Por ser matuto, pouco a vida me deu plumas
Só um diploma, minha mão que calejei.
Vim pra cidade por sonhar com vida nova
E ter um outro trecho novo pra contar
Estive aflito, confinado e em apuros
Não obstante nunca deixei de lutar.
Até que infelizmente o dia virou noite
Me veio a página que eu não procurei
Se por descuido ou por um Divino propósito
Sombriamente, olhar cego me tornei.
Hoje me contam o sistema do País
E as desgraças que o povo veio ter
Não se lamente, meu amigo, eu sou feliz
Se o mundo sofre, eu prefiro nunca ver.
NOVA FACE
Houve um tempo que este silêncio me incomodava,
O passado desfilava belo e elegante,
Diante de sintomas, que desfaleciam o meu presente,
Pensei que isso era ficar velho;
Pensei que este era o pensamento de quem envelhece.
Olho a lua tranqüila, entre nuvens que passam...
O silêncio hoje é meu aliado;
A noite tem segredos inconfessáveis
E o silencio conspira de uma forma misteriosa
Para esse momento lúdico e profícuo
Houve um tempo que, o silêncio gania como uma alcatéia
E eu me encolhia num momento qualquer da infância,
A procura do Batman e do Robin, para um tipo qualquer de defesa...
hoje o silêncio chega vertiginoso,
E eu me equilibro a mil metros de altura,
Numa espécie de slack line emocional,
Há um eclipse meu, comigo mesmo
Onde surge uma nova face,
calma e insensata, cúmplice de todos os silêncios...
Porque a vida é tão bela e amargurante? Vivo, Recordado passado que assola a minha alma, e sinto me que o meu coração emergiu de novo numa imensa dor.
A Vida oferece-me a cada dia lágrima, pensamento indescritível, e lembraça das pessoas que já fizeram caminhada da minha vida; que ensinaram-me que todos nós fracassamos e reinascemos nas cinsas do fracassos para obtermos êxitos.
Hoje é um dos dias mas triste e de tanto constragimentos, porque não sei até quando vão sarar estes feridas que sinto está ardor que me machuca por dentro. Tu feriste-nos deixaste ferida que não tenhem cura, que somente Deus possa sará-lo, Deus queira que estejamos sobre a sua custódia, e que possa banir esta tempestade a qual emergimos.
Saiba que sempre será o meu guia, o meu conselheiro e a estrela viva que se resplandece em minha vida, meu querido Lary como carinhosamente o chamavamos Deus na sua miraculosa vontade tirou você de nós; só Ele sabe o proposito e a dor que nos causa mas saiba que você foi o flor que mais luziu...
Às vezes dou por mim a ver um vazio....
Um vazio de nada, sem futuro ou passado....
Vazio...talvez perdido ou esquecido...
Esquecido no tempo do vazio..
O tempo chora...ao vento...
Lágrimas de chuva.....secas...contidas!
O vento fez da tempestade um tempo...
Às vezes dou por mim a olhar para o vazio......
Cega, surda, sem futuro ou passado.....
Das gotas da chuva desta minha tempestade..!!!
Após um choque, abri os olhos e me vi acorrentado.
Acorrentado ao passado, com belas lembranças, momentos únicos...dias lindos e agradáveis.
Olhei para o outro lado e vi o tempo passando, gritei para ele esperar, mas indiferente continuou seguindo
sem responder, de forma estranhamente elegante e devagar.
O ambiente ficava mais cinza a cada passo que o tempo dava... e eu ali, acorrentado, preso ao passado.
As correntes me ligavam em um foco de luz, mas era uma luz isolada, o contorno todo negro e o interior formado por imagens estáticas, não se moviam.
Olhei novamente para o tempo e ele com um sorriso no canto da boca disse: "Graças a mim, teve aqueles momentos,
mas foi graças a ti que eles se tornaram eternos."
Eu retruquei: "Porque você não pára? Eu QUERO viver aquilo mais uma vez!!"
Ele finalizando disse: "Eu sou constante, mas você não, não podes viver o passado e o presente ao mesmo tempo, quem dirá o presente e o futuro, venha comigo ou morrerá no passado."
Imediatamente as correntes sumiram, fraco me levantei, pernas trêmulas vi o tempo, já de costas, indo em frente e deixando um caminho para eu seguir...
Artigo "Em algum lugar do passado" Portal Gil Fuentes
A noite empedrou meu coração, mas a magma vulcânica quando derrete, corre pro mar como num destino inevitável, mesmo que, volte a se tornar rocha novamente. Porém, os momentos que antecedem o deslize, apesar de amedrontadores, são fantásticos, pois as cenas da magma correndo pro mar são lindas. É o raro momento que a natureza se contradiz fazendo algo que antes parecera ser impossível. É a rocha que derrete.
Fiquei na dúvida se a frase " Deixou marcas.", está conjugada no passado.
Nem estou questionando se são cicatrizes ou se são impressões que ficaram, mas só pra ficar claro, pensei apenas nas que valeram a pena.
Se valeram a pena e hoje nos faz suspirar, com certeza isso ainda se manterá por longa data.
Se até então machuca e nos faz sofrer, com certeza vai passar. "Até a uva-passa."
Se eu pudesse classificar, diria que a palavra "Deixou", formando frase com outras palavras que expressam sentimentos, como por exemplo: "Deixou marcas", "Deixou saudades", "Deixou raiva", "Deixou mágoas", "Deixou...", está no presente e futuro, mas não no passado, porque como diz a própria palavra, passado é o que passou...
E dependendo do caso, tudo o que queremos é que isso passe de uma vez(presente) ou permaneça para sempre(futuro).
A vida
A vida, quando não se espera mais nada,
passa lenta.
Pulsa um tempo já passado
e ainda presente que nada deterá.
Tento ouvir a vida, quem é capaz de entender?
Um desejo de eternidade.
O instante machuca e a vida nos repele.
Resta-nos ficar quietos.
São horizontes que não alcanço,
É tarde, e tudo escapa pelas mãos.
Já não restam sonhos, só pensamentos.
O tempo corre a 365 km dias anos,
já não corro mais com ele.
Hoje caminho lento e calmo como se não espera mais nada.
Nn troque um sorriso pelo uma lagrima q lembre o passado..
Nn troque uma amizade passageira por uma de anos...
Nn troque um eu te amo de seu amigo por um eu te amo de uma pessoa qualquer...
Nn troque escolhas por pessoas do passado...
Enfim se vc pode chorar mto,vc tbm tem o direito de sorrir bastante..
Que não escrevi
A bela poesia que não escrevi
Faz-me lembrar do tempo passado.
Do fogo clareado que acendi.
Das noites quentes que ainda assim não dormi.
Das geadas branqueando as laranjeiras,
Das chaminés fumegando,
Dos sonhos cruzando as porteiras.
Da felicidade que encontrei chorando.
Revivo em silêncio sofrendo calado.
O cisco foi pra fora varrido.
Adormeço calmamente pra não ser acordado
Fecho a porta lentamente para ser esquecimento.
Desde de ontem comecei a meditar sobre esse tema, e não pude deixar de voltar ao meu passado; pois a vida é como livro, que tem começo, meio e fim; e não podemos rasgar as páginas que não apreciamos; pois nós somos conteúdo de todas elas; e tudo que nos acontece fica registrado permanentemente, e quando acontece algo, automaticamente, somos impelidos (as) a ler novamente essas páginas que não gostaríamos de nos relembrar...
Devo ressaltar que quando aconteceu os acontecimentos que vou narrar eu ainda não era cristã, e não permeava a minha vida através dos santos desígnios de Deus; senão assim poderia ter evitado os ambientes que me fragilizava mais, e de viver determinadas situações alheias a minha vontade.
EU NÃO MERECIA SER ASSEDIADA!
Eu não merecia ser assediada no passado, eu não merecia ser humilhada, nem afrontada, nem lesada, nem envergonhada!
Por quatro vezes, momentos diferentes da minha vida, eu fui assediada; a primeira vez, foi quando eu fui dormir na casa de uma grande amiga; e no meio da noite, o seu irmão mais velho entrou no quarto dela e tentou me tocar; mas eu sempre fui muito desaforada e peguei nas suas mãos e disse, pra ele, que se continuasse, eu começaria a berrar, gritar, e acordaria todas as pessoas da casa, inclusive a sua mãe, que era viúva.. Ele cedeu e se retirou do quarto. Mas esse momento me marcou, além de contar a minha amiga e a minha família, jamais fui dormir em sua casa ou em qualquer outro lugar.
A segunda vez foi quando estava numa Festa de Largo do bairro que eu morava, a Pituba, e eu estava passeando, toda alegre, com minhas irmãs e prima, e um homem passou bem perto de mim e apalpou, com toda força, o meu seio; fiquei tão revoltada com isso, que fui no posto policial e contei o ocorrido e saí com um policial a procura desse homem. E o encontrei e ele foi conduzido ao posto e sorrindo, sem ao menos se sentir envergonhado confessou o que tinha feito, e ainda disse que eu não deveria usar collant apertado, pois o que era bonito era para ser apalpado. Imagine a chateação que sentir, pois ainda era adolescente.
A terceira vez foi quando eu e as minhas irmãs resolvemos aceitar o convite de uma amiga para uma festa de Réveillon num sítio; a festa transcorria muito bem, mas o filho caçula do dono da casa, começou a beber, e a insistir comigo pra eu dançar com ele, eu recusei e ele começou a tentar me beijar e abraçar, e porque eu o afastei, ele começou a me agredir. Foram momentos terríveis, pois as pessoas tentavam afastar ele de junto de mim e ele estava alucinado, bêbado. Imagine se eu estivesse sozinha com ele o que aconteceria?
No primeiro dia do ano, eu tive de ir fazer corpo de delito com meu pai (que ficou muito entristecido), dar uma queixa numa delegacia; mas acabou não dando nenhuma punição para esse rapaz, pois o pai dele veio conversar com o meu, e o meu pai achou melhor esquecer essa situação, retirar a queixa. E também evitar algo pior, pois esse rapaz sabia onde eu morava, e apareceu no ponto onde eu estava esperando o ônibus para eu ir ao trabalho, tendo o cinismo de me oferecer carona, uma forma de me amedrontar e afrontar!
E a quarta vez foi ainda pior, pois estava grávida do meu segundo filho, e peguei um ônibus executivo (que saía do Shopping Iguatemi e circulava por vários bairros de minha cidade) para ir ao médico; e quando entrei nele percebi que ele estava vazio, e resolvi sentar num dos últimos assentos dele; e quando percebi que tinha um homem do outro lado me olhando insistentemente, ele trocou de assento e ficou mais próximo de mim. E o inusitado aconteceu, esse homem não respeitou nem a minha gravidez e quando eu percebi ele já tinha aberto a sua calça e tirado o seu órgão genital. Apesar de bastante nervosa, me levantei e fui falar com o motorista, e contei ocorrido e que queria ir a uma delegacia, ele argumentou que iria atrasar o seu itinerário, que podia pedir que o homem saísse do ônibus. E insistir com ele, fomos parar numa delegacia, e o homem ficou detido para averiguação, por atentado ao pudor. Mas sei que com certeza, ele foi liberado, mas pelo menos, não aceitei o ocorrido com passividade
Ontem, relembrando do meu passado, percebi que eu não tinha esquecido esses momentos tristes que fui assediada; que lá bem no fundo de mim, ainda existe aquela adolescente acuada que se sente afrontada totalmente contra a sua feminilidade e a sua dignidade. Que o meu relato e tantos outros relatos, acordem as autoridades, as pessoas, a dizerem NÃO, UM BASTA, a tanta agressões, a tantos desrespeitos, a tantos assédios, a tantos estupros, a tantas mortes, a quantas violências praticadas contra as mulheres.
Que os pais não criem seus filhos para serem machos e sim homens respeitosos, amorosos, santos, tementes a Deus. Que os filhos não sejam criados vendo os maus exemplos dos pais sendo arrogantes, desrespeitando as suas mães, as suas filhas, ou até pior, as bolinando, as estuprando!
na madruga da dentro sinto gosto
da solidão sem limites
os desejos são apenas doces
passado numa doença;
incomum sentimento,
ate a sombra daqueles já se foram...
trasportam alucinações
de uma realidade desconhecida...
tangente pálida fornica...
as tais sensações,
demarcada como terra roubada,
pois quem dono de algo assim,
se somos poeira de estrelas,
que somos alem de pó,
a solitude dos nossos desejos,
é um partido falido,
pelo amor da eternidade.
por celso roberto nadilo
santo sentimento
O passado as vezes trás coisas boas.
Mas trás junto muitas tristezas.
Seja alegria por lembrar de momentos com pessoas inesquecíveis.
Seja tristeza por lembrar de pessoas que já se foram.
Ou
Lembranças que não voltam.
Mais sempre que começar a chorar,
E lembrar do passado.
Lembre sempre das coisas boas.
Das pessoas,
por mais que elas não voltem.
Leve contigo sempre os bons momentos vividos.
Porque os maus haverá sempre mais um a cada dia.