Texto sobre o Passado
Viva no passado, e o futuro jamais chegará pra você
Viva descartando pequenas oportunidades, e perderá a chance de ser surpreendido com realizações grandiosas
Viva na zona do conforto de agir sempre da mesma forma e amplie as suas chances de nunca sair do lugar
Vida é movimento e renovação, afinal, ela faz parte do Tempo, e o Tempo não para.
Gratidão e Luz
Por Diane Leite
Em cada passo, há um traço de fé,
Um eco do passado que nunca se desfaz.
Das sombras que um dia pareciam tão grandes,
Hoje são memórias que deixei para trás.
Do jornalismo às redes, da mãe à mulher,
De quem cria, cuida e também floresce.
Nunca deixei meu dom se apagar,
Pois quem sabe o que planta, sempre agradece.
Os monstros eram sombras, nunca reais,
Descobri a força que em mim sempre morou.
Não nasci para o silêncio, mas para expandir,
Meu intelecto é a luz que Deus me entregou.
Cada projeto é um sonho que ganha asas,
Cada batalha, uma lição para crescer.
Ser grande não é o que os outros enxergam,
Mas o quanto escolho de mim reconhecer.
Divina justiça, clara e fiel,
O amor que plantei, sei que virá.
Pois a unidade somos todos nós,
E na luz do outro, minha alma brilhará.
Gratidão à vida, ao dom, à jornada,
Ao lixeiro, ao vendedor, ao comunicador.
Pois cada um tem seu brilho e seu papel,
E juntos criamos um mundo de amor.
Que as críticas não pesem mais que os louvores,
E os elogios não me façam perder o chão.
Quem conhece o próprio caminho,
Sabe que as respostas estão no coração.
Sou Diane Leite, centelha divina,
Caio e levanto, mas nunca desisto.
O universo me dá o que é justo,
E no amor que cultivo, persisto.
Assim caminho com fé e certeza,
De que tudo que é belo me pertence, enfim.
Só quero o que nutre minha alma,
E faz do meu espírito um jardim.
Hoje, quando volta imersamente ao passado através de uma simples e amável lembrança, bem guardada na mente e numa linda foto valorosa, relembra com o coração quente um amor grandioso, incomparável que desde os seus primeiros passos, um após o outro, durante a sua querida infância, teve um indispensável porto seguro.
Um tipo de herói raro, que não sabe voar, não tem super poderes, nem usa capa, mas que graças a Deus sempre teve o poder de melhorar o seu dia, de proteger de muitos males, de dizer certas verdades que ainda não tinha percebido ou sabia, porém, havia infelizmente ignorado, assim, contribuiu bastante na construção de seu caráter e em alguns dos seus princípios.
Entusiasmante saber que este vínculo poderoso continua nos dias atuais, acredito que também no futuro, provando a constância do verbo amar, fazendo uma diferença salutar em um mundo singular de acontecimentos únicos, inspiração genuína que consegui ao ver uma pequena menina segurar a mão de seu pai, um sinal puro de confiança para caminhar em paz e em segurança.
O tempo
Carrego o passado como quem segura um objeto ainda quente,
mas ele escorre pelos dedos quando me distraio do agora.
No presente, sinto o pulsar de uma vida que não sei nomear
e que, mesmo assim, me define
num sopro íntimo que me desvela a cada instante.
O futuro espreita
como uma promessa que eu mesma não compreendo,
mas desejo com a mesma intensidade
com que temo o desconhecido de mim.
Entre esses tempos que se tocam,
vou me inventando e me perdendo,
na frágil certeza de que existir é deixar rastros
e apagá-los ao mesmo tempo.
Destino?
Preso, acorrentado ao passado.
Como viver algo novo assim?
Quando parace que a liberdade se aproxima,
As correntes apertam com toda a força do mundo...
Ninguém sabe de qual material fora forjada.
Ela possui inteligência própria:
Brinca com a presa, tortura a alma,
Engana... e no final... o que resta?
Não existe mais liberdade; é tarde demais!
Não há surpresas ou curiosidades...
Malditas e belas correntes...
Por qual motivo torturam assim?
Será que se divertem vendo o
Sofrimento de seus prisioneiros?
Sempre acorrentado... um bom jeito de viver...
Não é mesmo?
Se não tivesse passado por tudo que passei, talvez não teria na mente, esses pensamentos loucos de um amor que foi quase. E que se esconde atrás de um sorriso falso e de uma armadura. Pra uns é um ato de superação. Pra mim e nada apenas uma forma de viver os dias com mais leveza e não está justificando o que realmente sinto.
Janayne Oliveira
10/12/21
Lá no passado mora alguém
"O ser humano é uma coisa sem estatuto.
Despreza um amor de verdade pelas diferenças...
Depois, passa a sobreviver num amor de conveniência, onde até pode ser feliz;
em carinho, amizade, gratidão...!
Mas sua alma não esquece, que lá no passado mora alguém que arrebentou-lhe o coração."
☆Haredita Angel
MINHA UTOPIA:
Deixei o passado
Pensando encontrar o futuro
Vividos dois quartos de século
Ainda assim não o encontrei
O presente me remete ao passado
Para rever o futuro que sonhei:
Morar em shangrilar ser ator, cantor,
Ou jogador de futebol
Ter grana, dez filhos e um vô
Me perdi de volta ao passado
Na incerteza que há o futuro.
E que tudo, se não utopia,
Resume-se ao instante
Presente.
A CRIANÇA QUE PERDI:
Esta noite eu não dormi, com meu siso,
Decidi... Viajei no passado (...).
E presente me encontrei com a criança
Que havia deixado a chorar na estrada sem tino
Do alto do consciente, a vi... E entendi.
Pra rever meus sonhos, planos, e desejos...
Eram todos fúteis!
Nasciam da fértil e quimérica imaginação
Daquela homérica criança.
Neste instante, inexoravelmente anseio
Seu resgate
Porém não me é dado êxito
Ah! Meu mundo surreal
Ofusca a aura clara
Do régio ser que um dia fui.
E dormi apenas eu...
Às vezes, eu penso que quero,
Repasso...
Bem mais, muito mais, que demais
No passado...
Nos bancos da sala de aulas.
Na igreja, ou no carro,
Se macho ou fêmea,
Se branco, negro ou mulato.
De posse, ou sem sorte.
Se mora no gueto, na praça
Ou resort.
Está em cartaz!
No fardo dos imparciais
Sob o crivo do “coitado”
Que fere, não mede,
O quinhão dos iguais.
No passado líderes religiosos
tinham um estilo de vida reservado, se manifestavam nos limites das suas congregações e se inspiravam na leitura e interpretação das escrituras, em orações e jejuns. Atualmente, não resistem aos holofotes e nutrem o seu espírito com boatos das redes sociais.
IMORTAL ATÉ MORRER
O tempo é uma tampa sobre o passado. Ninguém nunca retorna dessa rampa eterna. Sequer acampa sobre o presente, pois esse logo não é. Vira passado, e o presente já é outro. Somente o futuro continua lá; sempre lá, desafiando nossa caminhada.
Uma vida é simplesmente o joio por entre o trigo, no campo das vivências que a cada dia nos impõe. Cá comigo, afirmo que a mesma é joia rara. Se acaso nos causa uns arranhões, alguns graves, morrer não ganha minha questão. Não tem como ganhar.
É que o mundo é franco. Preto no branco. Mas muitas vezes dá um branco em meu preto e não resta fundo. Mesmo assim vou à frente, porque o tempo não pode me tampar. Tomei a decisão de apostar na imortalidade que o sonho empresta.
No fim das contas, nossa imortalidade é provisória. Por isso temos que aproveitá-la e não morrer enquanto a morte não chega.
PASSADO EM BRANCO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Meu olhar frente ao seu direto ao vazio;
rompe o crânio, se livra e não tem nostalgia;
não encontra magia e não revive um tempo
que perdeu em miragens de felicidade...
Sua boca não diz, quando fala comigo;
tão apenas relata o necessário e pronto;
bate o ponto certeiro do assunto formal;
nunca bate com nada que meu pulso marca...
Eu a culpo do mal de não sentir saudade
a não ser da saudade que podia ter
se você se restasse de quem foi outrora...
Dói demais não sentir a mais longínqua dor
pelas cores e os traços que o tempo esvaiu
num amor transformado nesta folha em branco...
AOS QUE APEDREJAM EM NOME DE DEUS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
No passado, quando a igreja católica instaurou a inquisição, ela não o fez por ser a igreja católica, e sim, por estar no poder, ser absoluta e composta por seres humanos. O ser humano é assim: faz do poder que tem em mãos uma arma de opressão ao próximo, visando a manutenção da própria supremacia e o domínio de seus conceitos, pensamentos, ideias e filosofias. Quem comunga é amigo; aliado; parceiro; irmão. Quem não o faz, é inimigo; representa o perigo iminente; tem que ser extirpado e virar exemplo para que mais ninguém discorde.
Qualquer denominação religiosa que tivesse o mesmo poder político e o domínio absoluto, naqueles tempos de ignorância também absoluta ou quase, faria igual. Dominaria pelo medo, a força, o castigo, a tortura e a morte. E para justificar as atrocidades, faria tudo em nome de Deus e com a fantasia do combate ao diabo. Às forças do mal. Com tais artifícios a igreja, católica ou não, sempre teve nações ao seu lado; multidões enfurecidas dispostas a tudo para defender a santidade ostensiva e truculenta de suas greis.
Hoje, pelo menos no Brasil, vemos a tentativa do retorno à inquisição, pelos evangélicos fanáticos. E quem são os evangélicos fanáticos? Não há como classificar por denominação, pois são muitas as denominações evangélicas, e corremos o risco de ser injustos, mas pode-se dizer que se trata de um grupo cada vez maior. Que avança vertiginosamente.
Nesse passo, existe o risco de tal grupo crescer tanto, a ponto de alcançar a supremacia, o poder absoluto, via trâmites políticos. Afinal, sabemos que a política vai onde a multidão está. O poder público, para sua manutenção, sempre se deixará dobrar pelos que representam mais votos; mais poder. E os religiosos que visam a supremacia dispensam escrúpulos, esquecem a ética e não medem atos nem esforços para conseguirem dominar... e a cada dia,esses grupos têm mais líderes e fiéis enfiados nos palácios dos poderes, com o único fim de se fortalecerem corporativamente.
Apedrejar umbandistas nas ruas já é inquisição. Tanto quanto ofender, segregar, fazer piadas, prejudicar... e quando os líderes religiosos martelam incessantemente nos templos, que os umbandistas são do diabo; que as testemunhas de Jeová, os budistas, espíritas e outros mais também são do diabo, incitam a intolerância; o ódio; a ignorância que gera tudo contra o que toda religião deveria pregar. E pregaria, se fizesse o certo. Se não distorcesse os ensinamentos originais.
Aonde andam os seres humanos de boa vontade? Sem eles, cadê a paz que deveria estar na terra? Quem ensinou a jogar pedra no próximo? Cristo? Buda? Kardec? Maomé? Deus? Quem? Religiões ou seitas (para mim não há diferença, senão pelo preconceito) deveriam ensinar amor, compreensão, respeito às diferenças e ao arbítrio, que é livre; não pode ser forçado por pedras, xingamentos, intimidação.
Não me sinto em um país com liberdade de culto. De religião. Muito menos com liberdade para não ter religião, como é meu caso. Às vezes, de alguma forma, também me sinto apedrejado por muitos religiosos; entre os quais, alguns amigos e familiares. Tomara que nunca seja também, de fato, apedrejado, e torço para que as pessoas hoje apedrejadas por causa de suas crenças ou orientações de fé deixem de sê-lo.
Vejam quanta ironia: um não religioso pedindo paz aos religiosos. Um "perdido" pedindo aos "salvos" que amem o próximo. Um homem "sem Deus no coração" pregando a união, o bem viver e a comunhão humana, esperançoso de que os "ungidos" se conscientizem dessa necessidade.
Precisava dizer tudo isto. Que me perdoem os que se julgam ou são de fato melhores do que eu... e se não for possível, que alguém me atire a última pedra... só assim não restará mais nenhuma para ser atirada, inclusive, nesse alguém.
PROMISSÓRIA
Demétrio Sena - Magé
Devo à vida um empréstimo tão alto;
meu passado não quis me perdoar;
um assalto a meus anos mais singelos
me tornou seu eterno devedor...
Tenho tantos ferrões em minha mente;
a poeira nos olhos pro futuro
faz levar o presente como carga
sem seguro e nenhuma garantia...
Há um mundo blindado ao meu redor;
minha dor de saber que não me cabe
sabe quanto vazio está por vir...
Hoje sei como a vida é agiota;
como hei de morrer pagando juros,
mas a nota jamais será quitada...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
RUA MORTA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Minha poça me diz que se tem o momento,
que o passado está fora da linha dos olhos,
pois o vento não volta; só abre caminho
para ventos futuros; eventos recentes...
É de praxe avançar, concluir fase a fase
ou teremos crateras por todo o percurso;
voltaremos do quase pra ponto nenhum
do luar esquecido numa rua morta...
Foi preciso crescer, alcançar minha idade
sobre cada saudade; lembrança; memória ;
cada glória e tropeço que tive até já...
Esta hora se mostra como agora e só;
há um nó que se fecha no retrovisor;
fui criança na infância; não serei agora...
PETER PAN
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Um menino passado a lutar contra os anos,
uma vida enguiçada em balneário impróprio,
sob as perdas e os danos que o tempo confirma
sem acesso aos apelos do mundo irreal...
A criança que teima num corpo de adulto
é um vulto esquecido numa solitária;
um assombro que brinca de brincar de fato;
um retrato que pensa que pensa e que vive...
Tenho dó do menino que jamais cresceu,
distorceu a passagem do tempo na pele
sobre a gasta estrutura de puro tamanho...
Perguntar não constrange, se faço ao meu fundo;
em que rua do mundo acabou a saída;
a que horas da vida ele vai acordar...
Chora Abril retalhado,
na doutrina do poder;
seguindo rumo ao passado,
com a liberdade a sofrer.
I
No florescer da pastagem,
perante um lençol mimoso,
avança Alentejo vaidoso,
respira desprezo e coragem...
Dá-nos ar da sua imagem,
num sorriso retratado;
disfarça o ser magoado
que sua alma entristece;
enquanto o povo padece
chora Abril retalhado.
II
Lágrimas já repassadas,
penando no leito do rio,
sente um enorme vazio
sofrido em tantas chuvadas;
brechas, enfim reparadas,
coisas que dizem fazer;
passa na água a correr
tal percurso viciado,
acena em caldo entornado,
na doutrina do poder.
III
Lições de memória pequena
que a consciência ditou:
nobre, o poeta trovou:
“Grândola vila morena...”
Aperta saudade amena,
num coração já cansado;
lembra sozinho no prado
as provisões do celeiro;
verga perante o dinheiro,
seguindo rumo ao passado.
IV
Veste em ar de graça
a sensação que promete,
lavrada no jet set,
semeada na lei que passa;
pobre é gente sem raça,
povo que sabe perder;
o seu contento é viver
na ambição do sustento;
esquecido no mandamento,
com a liberdade a sofrer.
‿✿ Era uma vez, em algum lugar do passado, uma mulher chamada Leonete, que vivia constantemente assustada. Ela tinha medo de errar por se importar com o que os outros iriam pensar. Por isso, não conseguia se expressar e era um ser estranho que sentia de um jeito, mas agia de outro.
Em seus pensamentos, ela era feliz e livre como uma criança, mas vivia sem esperança. Era calada e sem alegria, e em tudo o que fazia, havia honestidade e lealdade, mas ela não entendia o porquê de tantos conflitos, por que ela era um ser tão esquisito. Por mais que se esforçasse, a angústia e a insatisfação, misturadas com medo e solidão, eram sentimentos que ela não conseguia explicar.
Como muitas mulheres, ela teve vários relacionamentos e até casamentos, porém, não conseguia manter ninguém ao seu lado, pois ainda não sabia verdadeiramente amar. Ela não se sentia uma mulher de verdade, com habilidades e encantos. Tudo o que ela pensava em fazer em seus sonhos, ficava apenas no pensamento, pois acreditava que a sexualidade era pecado e que para Deus isso não era aprovado, e ela jamais desobedecia.
Em seus sonhos, ela amava com ternura, ousava fazer loucuras, dançava com leveza e, em sua natureza, a vida tinha beleza. No entanto, na vida real, ela chorava pelos cantos pela insatisfação de não poder viver a alegria que havia em seu ser de fantasias.
Um dia, ela conheceu um rapaz diferente de todos que haviam passado por sua vida, parecia coisa de novela. Ele a tratava com carinho e, aos poucos, foi abrindo seu coração para sentir a emoção do verdadeiro amor. Ela aprendeu muitas coisas que a vida ainda não havia lhe apresentado, novidades de um mundo sobrenatural que trouxeram esperança para o seu caminhar. Naquele tempo, para ambos, não havia entendimento, mas ao longo de cinco anos, ele a preparou com muito amor para o seu despertar.
Apesar de já pensar um pouco diferente por conta do convívio com seu Romeu, tudo o que ela temia aconteceu. Ela nem imaginava que agora estaria sozinha na sua jornada para não haver distração. Dali para frente, ela caminhou só, mas colocando em prática os ensinamentos que ele lhe deu. Determinada a descobrir as coisas de Deus, enfrentou com coragem e determinação.
Um dia, em estado de meditação, abriu-se à sua frente um portal trazendo um anjo para sua vida real. Era a sua fada madrinha que, girando a mágica varinha, mostrou a ela a mulher que vivia em seus sonhos. Leonete fixou-se no cristal e enxergou a cidade astral. Ela foi apresentada a outras fadas que lhe revelaram os segredos de sua ancestralidade e como trazer a mulher bem resolvida para a sua vida.
Ela voltou ao passado na companhia de almas em parceria para recordar o que havia de errado e, assim, poder consertar. Prestou atenção nas cenas importantes que ela não atuou com dedicação. Revisou tudo, aproveitando a oportunidade que a vida lhe concedeu, e desta vez aprendeu a lição. Com alegria, lançou energia de alta vibração a todos os irmãos de atuação. Com gratidão, despediu-se do passado e deixou tudo organizado.
Ela entendeu que, por mais que planejemos o nosso destino, ele vai tomar outro rumo, porque deixamos escrito lá no infinito antes de aqui descer. Que os conflitos fazem parte do roteiro da peça teatral da nossa existência real. O aprendizado é geral para todos os envolvidos. Que o filme da nossa vida não acaba, mas a maioria dos personagens termina o seu papel. E que podemos fazer uma nova peça teatral e até ser o personagem principal com um final feliz. Um faz de conta onde tudo pode acontecer. Um conto de fadas onde a princesa vai ser resgatada, ou podemos inverter a história e agora uma mulher bem resolvida que sabe dialogar vai recomeçar a história de uma peça inacabada, onde ela e seu companheiro de palco de muitas outras cenas na esfera terrena possam se reinventar.
O verdadeiro viver só acontece com autenticidade, uma das maiores virtudes da alma. Quando ouço alguém me chamar pelo nome de nascimento, imediatamente lembro dos piores momentos da minha antiga versão, e a lembrança traz recordação daquele passado onde eu vivia em conflitos na vida de um ser esquisito.
Fico muito feliz em olhar para frente, no presente, porque é aqui que eu vivo agora, e o passado não tem mais poder sobre mim! O despertar no mundo novo do meu renascer como Fluxia Ignis tem um jeito diferente de viver; a sabedoria nasce em mim a cada novo dia com tudo o que eu preciso saber.
Minha versão atual me permite viver com a parceria dos irmãos do astral que auxiliam a minha direção neste mundo de ilusão onde todos vivem perdidos na confusão.
Só por Hoje
Só por hoje, deixe no passado os velhos padrões que nada te beneficiam. Só por hoje, tente descobrir o que te faz feliz e lute pelas suas escolhas. Só por hoje, alimente o seu sonho, por mais impossível que pareça. Só por hoje, desafie-se para que a vida seja uma aventura. Só por hoje, faça da vida uma celebração, escute a sua intuição.
Cada um tem que saber lidar com sua frustração. Então, só por hoje, treine dizer não ao que não alegra o coração. Só por hoje, pense com carinho na pessoinha mais especial neste mundo: você!