Texto sobre o Passado
Aprendendo com o passado...
É, não seria pedir muito!
Vir a ter bom sono... fiar no poder do bem
Acordar sem ver minha gente aos lamentos
Andando sem rumo, como gado a pastar
Que fosse curricular a história da humanidade
Aprender sobre reis, faraós, ditadores e heróis
Entender os diferentes regimes de governos
Monarquia, ditadura e democracia
Não mais prantear tenebrosos ocorridos
Nutrir amor próprio e pelos iguais
Saber que profundas feridas se curam
Que traumas, são sequelas inevitáveis
Fazer do passar dos dias, tempo de bem viver
Ter fé que a humanidade ainda se dará conta
Que nela, milhões de pessoas não se anularam
E deram suas vidas por um e por todos nós
Morreram sós e às centenas
Sem abandonar um sonho
Sem deixar de lado a coragem
Que tantos, por medo, a negaram
A democracia não é nenhum achado
A monarquia, nada decide, não tem voz
A ditadura, governa com punho de ferro
Dá vida ao terror que abraça uma nação
É, não é pedir muito!
Ter direito ao respeito
Saber que mais vale amar
Ter um lar, trabalho e poder sonhar
Infância:
Oh, doce infância!
Tempo que não volta nunca mais
São memórias de um passado
Lembranças de uma velha história
Que voam com o tempo.
Oh, doce infancia!
Que saudades eu tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância vivida
Eram tempos muito bons
Que não voltam nunca mais
Derrota de vencer
Caminhos que tem lógica
Liderança selvagem
Direção que sigo
Passado que ficou
Triunfo que quero manter
Impacto da realidade
Mas vou......
Contra tudo e contra todos
Com as minhas ideias novas
Nova vida
Novos olhos
Novos pensamentos
Sem votos contra.......
(Adonis Silva)10-2018)®
*Um coração*
Um coração dilacerado
Carrega um legado
De tudo que viveu no passado
Esteve várias vezes sobrecarregado
Um coração machucado
Poderá não cicatrizar
Com tudo que sente
Está sempre a sangrar
Um coração magoado
Pensa a todo momento
Que ja foi apaixonado
E, hoje, se quer é lembrado!
Um coração solitário
É sempre apartidário
E se não se cuidar
Pode se tornar sedentário
Talvez, seja esse o calvário!
Ela é intensamente linda,
sente-se cada vez mais liberta,
já sofreu muito no passado,
arduamente percebeu que o seu viver
deve valer à pena e não desperdiçado,
tem a certeza da sua relevância,
que nem todos merecem a sua presença,
que o seu próprio amor e o do divino
devem ser uma constância,
que só merece o que for recíproco,
que ainda virão amargas circunstâncias,
mas continuará resistindo
com fé e esperança,
preservando o seu lindo sorriso.
Saudade das pessoas que dividiram momentos comigo no passado, ou carência de atenção ou de um afeto que nunca compartilhei de verdade?
Eu realmente gostei, ou desejei um sentimento em vez de uma pessoa?
Foi a pessoa ou foi o desespero por algo que nunca tive?
É da natureza humana a cobiça por aquilo que nunca tenha tido.
Por isso penso que na verdade desejei sentir, e de fato nunca amei alguém.
TRIBUTO
Eu acato cada verso de uma poesia
Com gosto de ventura e de passado
Onde cada ritmo é um elevo sagrado
De dourado sonho e sentimental via
Bendigo o vocabulário em sintonia
A ousadia duma inspiração, ao lado
A poética que faz do bardo fadado
Ao tom intenso que d’alma contagia
Os versos são eternos, com riqueza
Da mente que tem saudade, tristeza
Também, de ser emotivo, ser amado
Sensação que torna vez em quando
A imaginação no imaginário voando
Para se tornar no aplauso venerado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 fevereiro, 2022, 15’25” – Araguari, MG
Das suas incertezas ela renasceu
Como fênix ela queimou
O passado tórrido pegou fogo
E em sua nova versão renascia
Para um futuro sem nenhum dos seus antigos grilhões.
Ela jogou fora as dúvidas que lhe pesavam as costas
Tirou do fundo de sua inconsciência a sua verdade
Saiu de seu mar de medos e desabrochou
Linda como uma rosa, e tão armada de espinhos quanto a flor.
sirvo a poesia como oração fria,
de joelho dobrado como se meditasse no altar.
olho o passado. rememoro-o
pela dureza do que nesse tempo fui;
profundo foi sempre o meu verso
na minha voz exaltada;
a minha canção errante teve voos de silêncio
e solidão dentro de mim.
teve uma morte vivida em vida sem brancos
lenços de adeus – por isso, assim me amo:
amo-me neste corpo velho, substância
do que sou e sempre fui.
não sou de equívocos e como Gamoneda,
digo:
«hei-de amar a minha própria morte» como quem
se ama em vida, na certeza de que
não sabe morrer, quem não reclamar a sua dignidade.
busco na pele (inconfessável) do poema,
a minha pele ungida à boca da palavra,
fruto desta eterna injustiça. lambe a minha boca
a língua inquietante de todas as sombras
que à luz devem a existência.
____________
AG (Metamorfoses)
Um olhar me fez lembrar...
Olhei para você
E todas as lembranças vieram
As de um passado feliz
As de um futuro improvável
Em minha cama
Pensei novamente em você
Como está agora?
Adoraria te conhecer novamente
Percebi que sentia sua falta
Nunca fui capaz de esquecer
E, agora, mais do que nunca
Preciso de você por perto
O meu oxigênio
Meu sangue
Todo
Meu ser
Mas a frustração me consome
Não posso ter você
Não somos os mesmos
Não nos sentimos como antes
Em Forma de Poesia
Deixo em forma de poesia
Para lembrar-me da época de alegria
Aquele passado
Que em palavras deixo registrado
Jamais acreditaria que nesse fim isso levaria
Que de mim você desistiria
No fim me abandonaria
E nunca mais te veria
Já que o tempo passou
E tudo aquilo de bom acabou
Tudo mudou
As vezes questiono se você se importou
Mas em meus pensamentos
Poesias e sentimentos
Tudo ainda é vivo nas minhas palavras
Tão puras e imaculadas
Te amei de forma tão intensa e bela
Que jamais quis deixar isso tudo morrer
Então comecei a escrever
Para esse amor continuasse a viver
Sei que hoje tudo e passado
E nosso caminho no destino já foi dado
Te perdoo por ter me maltratado
E seu bem te desejo de bom grado
LEMBRANÇA (4)
Te esquecer seria um passado
Te esquecer seria uma solidão
É como ter que viver magoado
É como não ter coração
É como não ter sentido
É igual não ter idade
É como não ter vivido
É igual a não lembrar uma saudade
Você é a LEMBRANÇA que jamais está ausente
Você é minha era inesquecível
É o futuro de um presente
É como nascer para uma vida
Uma vida de muitas esperanças
Em que fiz varias amizades
Despertando inúmeras lembranças
Coroadas com flores de saudade
Lembrar de ti é só o que eu quero
Nem que passe várias eras
Pois mesmo assim eu te espero
E sei que tu também me esperas
LEMBRANÇA (3)
Não me esqueço mais do passado
Que contigo eu ficava
E mais rápido que o vento
Eu logo te abraçava
Você que trouxe lembrança
Do seu sorriso e do seu olhar
Hoje tenho até esperança
De outra vez te encontrar
Eu que andei pelas ruas da solidão
E ao pensar em você, via em minha mente
Como se fosse uma grande visão
Você sorria pra mim alegremente
Mas eu sei que serei feliz na vida
Não ficarei mais amargurado
Você voltará para mim querida
E te amarei no futuro como amei no passado
Me demonstro quando Monaten, remonto meu passado, sou versículo versado, carente mal amado, humorado. Origina, identificado, me abestinei da razão, tropecei em fatos variados, assoalho molhado, triunfei em seguintes estigmas, fragmentos de momentos do meu aniversário, olhei por dentro e vi recortes de ventos cremados, drenados em linhas ninfaticas da tática de fuga, etremesse o chão a outrora do recomeço, sonho esse que tem me guiado, luz que difere o conhecimento, triste, beleza, represa, redondeza, me diz o que te faz feliz? Sou empresário que virar minha própria cicatriz, imagine o recado, o cadarço, olhe ao redor e perceba quem tem te alertado, cimento dor e lamento, me encontro por dentro, sou quem vê e enxergar o vento,
Que tal avisar ao teu passado que seu futuro é comigo
Que tal sermos mais que amigo
Quero poder te ver nua, não sem roupa
Conhecer teus medos, o que te arranca um sorriso bobo
Lutar pelos seus sonhos
Escrever uma história contigo
E quando a noite chegar cansada
Fica tranquila pois tudo que você quer é ser abraçada e saber que é apreciada.
Rai Mota
Mediante o favor do Senhor, soltou-se das amarras do passado, desde então, conquistou sua liberdade, passou a ser mais feliz, saudável, determinada, tendo por si, um forte amor de verdade, amando-se intensamente de corpo e alma.
Isto posto, quer estar cercada pela simplicidade, vivendo de uma maneira livre e impetuosa como os fortes ventos do outono, soltando suas folhas ressecadas, renovando suas forças, mudando sempre que necessário, uma vivência inspiradora.
E para que não tenha que voltar para aquela prisão intempestiva, faz o possível para não se acomodar, mantendo a sua essência liberta e cada vez mais viva, uma chama que mesmo na frieza continua a queimar.
Ai, ai de mim...
Enquanto caminho eu já sou o passado...
Todos os momentos que nos coroaram...
Todas as estradas que abrimos
irão achando seu fim...
Dessa procura extenuante e precisa...
Não teremos sinal senão o de saber que iremos, por onde formos, de encontro de um para o outro...
Cinzenta é a cor do céu... Decerto vai chover...
Soa um cântico antigo no vento dessa tarde...
Nos bancos tristes que há na cidade...
Sobe em mim próprio como um desejo
Ou um remorso da mocidade…
Gente igual por dentro...
Gente igual por fora...
Não sei qual abismo temo...
Salvo, apenas, o meu sonhar...
Sandro Paschoal Nogueira
O tempo, essa abstração que nos consome,
Que nos faz pensar no futuro, no passado, no presente que some,
No século XVIII, os pensadores tentaram decifrá-lo,
A compreender sua essência, sua duração, seu valor, seu legado.
Voltaire, o filósofo francês, falou sobre o tempo e o progresso,
E como a humanidade avança, mesmo que em passos pequenos,
Ele falou sobre a importância do conhecimento, da razão, da ciência,
E como a humanidade pode construir um mundo mais justo, mais coerente.
Já Rousseau, o pensador suíço, nos ensinou sobre o tempo e a natureza,
E como a civilização nos afasta de nossa verdadeira essência,
Ele nos alertou sobre a busca desenfreada pelo progresso material,
E como o tempo nos leva a encontrar a felicidade em algo imaterial.
E assim, os pensadores do século XVIII nos deixaram um legado,
Um ensinamento sobre o tempo, sobre a vida, sobre o nosso fado,
Eles nos ensinaram sobre a importância de viver intensamente,
De aproveitar cada momento, de forma sábia e consciente.
Mas o tempo, ah, o tempo, ainda é um mistério a ser desvendado,
Um enigma que nos faz refletir sobre o mundo e a vida, sem parar,
E assim, seguimos em busca de respostas,
De compreender o que é o tempo, sua essência, suas forças.
Mas talvez o segredo esteja em viver cada momento,
Com sabedoria, amor e discernimento,
E assim, deixar que o tempo flua, que se renove, que se perpetue,
Sem pressa, sem medo, sem ansiedade, apenas vivendo, apenas sendo.
O tempo, essa abstração que nos consome,
Que nos faz pensar no futuro, no passado, no presente que some,
Muitos pensadores tentaram decifrá-lo,
A compreender sua essência, sua duração, seu valor, seu legado.
Platão, o filósofo grego, nos ensinou sobre o tempo e a eternidade,
E como o tempo é apenas uma sombra da realidade,
Ele nos alertou sobre a importância de buscar a verdade,
De compreender que a essência é a única realidade.
Aristóteles, o pensador grego, nos falou sobre o tempo e a mudança,
E como a vida é uma constante transformação e evolução,
Ele nos ensinou sobre a importância da sabedoria prática,
De viver cada momento com equilíbrio, com harmonia, com ética.
Nietzsche, o filósofo alemão, nos ensinou sobre o tempo e o eterno retorno,
E como a vida é um ciclo, que se renova e retorna ao ponto de partida,
Ele nos alertou sobre a importância da vontade de poder,
De buscar a superação de si mesmo, de transcender as limitações, de viver intensamente.
Heidegger, o pensador alemão, nos falou sobre o tempo e o ser,
E como o tempo é a dimensão em que o ser se manifesta e se realiza,
Ele nos ensinou sobre a importância de viver autenticamente,
De compreender nossa existência finita, nossa temporalidade, nossa condição humana.
Sartre, o filósofo francês, nos ensinou sobre o tempo e a liberdade,
E como somos responsáveis por nossa própria existência, nosso próprio destino,
Ele nos alertou sobre a importância de viver com autenticidade,
De escolher nossas próprias ações, nossas próprias crenças, nossas próprias verdades.
E assim, esses pensadores nos deixaram um legado,
Um ensinamento sobre o tempo, sobre a vida, sobre o nosso fado,
Eles nos ensinaram sobre a importância de viver intensamente,
De aproveitar cada momento, de forma sábia e consciente.
Mas o tempo, ah, o tempo, continua a nos desafiar,
Pois mesmo que os pensadores tentem desvendá-lo, ele continua a se reinventar,
E assim, seguimos em busca de respostas,
De compreender o que é o tempo, sua essência, suas forças.
Mas talvez o segredo esteja em viver cada momento,
Com sabedoria, amor e discernimento,
E assim, deixar que o tempo flua, que se renove, que se perpetue,
Sem pressa, sem medo, sem ansiedade, apenas vivendo, apenas sendo.
Brasília, cidade sem passado,
Criada pela mão do homem,
Um sonho de modernidade,
Que virou realidade.
Saudade é o que sinto,
Daquilo que vivi, senti e sonhei,
Dos sonhos de quem em mim criou,
De uma história que nunca existiu.
Amor é o que move,
Os corações que por ela passam,
Uma cidade de concreto,
Que guarda histórias de amor e de desencanto.
Brasília é um mar de paradoxos,
Onde a beleza e a solidão se encontram,
Onde o progresso e a saudade caminham juntos,
Onde o amor e a indiferença se confundem.
Brasília, cidade sem passado,
Onde o futuro é incerto,
Mas onde a saudade, o amor e a reflexão,
Sempre terão lugar certo.