Texto sobre Mim
Aprendi que, algumas vezes , é imprescindível, ter o conhecimento de mim mesmo, para que eu saiba a minha hora de calar, que é inexorável o silêncio quando se tem de silenciar, e que independentemente de quaisquer tabus, dogmas e/ou tradições, para ser um conhecedor é incontestável o aprendizado e jamais atingirei o ápice de quaisquer conhecimentos, uma vez que não passo de um eterno e ínfimo aprendiz.
Eu cada dia, mato um pouco de mim mesmo, com o objetivo de fazer calar minha voz interior, ou melhor, estou tentando me livrar das perturbações interiores desenvolvendo uma consciência depravada, fraca, viciada que me faça feliz no torpor da vida. Quero me aquietar diante dos homens e de Deus. Ou perder o respeito de mim mesmo. Ou ainda deixar de preocupar com o que os outros pensam de mim. Nesse suicídio a prestações, mareio meu brio.
Pensar... A arte de pensar... Pensando bem aqui com meus pensamentos me faço psicólogo de mim mesmo. Queixo-me, argumento e converso com Deus. Pergunto-me o porquê de muitas coisas. Mas diante de todas as coisas, todos os percalços e obstáculos Deus me dá sabedoria pra entender que tudo posso e que ele está lá sim ajudando, mas será que eu fiz minha parte? Fui merecedor? Bom, de tudo tenho uma certeza de que graças a Deus meu caráter e meu coração nunca foram abalados, tenho em mim a gratidão por tudo que ele tem me proporcionado. Pelo lar que me deu, na verdade tenho pais MARAVILHOSOS, estes mereciam de mim outra postura, outra entrega. Porque no fundo eu sei que não sou o que quero, não alcancei o almejado, talvez por fraqueza e por indisposição minha. Não que eu seja uma pessoa negligente, mas poderia me doar mais, talvez não tanto por mim, mas por eles. Faço a partir de agora, não digo promessa porque soa como obrigação, e não quero uma obrigação, quero porque quero. Quero honrar meus pais me dedicar e continuar com a mesma essência, pois esta veio como herança e não pretendo perdê-la.
Método de escrever: falo de mim mesmo até quando falo dos outros. Quando fico cansado, páro. Não releio o que escrevo. Para não ter vômitos. Por não ter tempo. (...) Engulo as vírgulas como se fossem purê de batatas. A tais alturas, pouco interessa escrever bem, interessa escrever. Depois, é muito difícil saber o que é escrever bem". (Estranhos na noite, romance, 1988)
"Tudo é apenas ilusão e criada por mim, mesmo assim eu não gostaria de perdê-la. Sou prisioneiro da minha própria ilusão e meus pobres olhos não conseguem ver o destino. A resposta nunca pode ser exteriorizada, ela está em minhas entranhas, adormecida dentro de mim, pois qual olho pode enxergar dentro de mim? Eu preciso de novos olhos, um novo sentido. O tempo é como um lugar e ao mesmo tempo como uma condição, e eu estou ali dentro, pois eu sou o torturador, prisioneiro da minha própria criação, na procura desesperada pelo meu verdadeiro eu”.
Não sei mais quem eu sou me perdi, em mim mesmo minha cabeça esta confusa não consigo ver meu futuro, tenho saudade de um beijo de namorada, saudade de me sentir amado tudo que eu sempre amei nunca conquistei, minha vida minha historia não completa confusa e cheia de magoas essa noite chorei muito me senti mal confuso e com saudade, tudo que eu queria era você aqui comigo ser seu amigo te conquistei e não te ganhei apenas me enganei.
Quando olhei para dentro de mim mesmo foi que percebi que já não sabia mais o que havia lá. Não sabia mais o que fazia parte da pilha das decepções ou da pilha que me fazia feliz, talvez eles pudessem até fazer parte das duas pilhas, mas eu já não sabia mais diferenciar meus sentimentos e isso me confundia fazendo tudo parecer igual e cinza.
A verdade é que fugir, é fugir de mim mesmo, e isso seria impossível, pois só eu posso viver minha vida, e por mais que possa dividi-la com alguém, a levarei sozinha depois do fim, não sei para onde mas sei que minha metade não virá comigo, e eu não irei com ela, mas aí é que está o segredo, aqui somos inteiros, a morte não nos separa, apenas nos divide.
Durante muito tempo procurei uma resposta dentro de mim mesmo. E descobri com o passar do tempo, que tudo o que mais queria nessa vida sempre foi me libertar. Liberdade esta, que talvez não esteja exatamente aqui. Outro lugar, quem sabe? Um dia eu largo tudo e vou à busca dessa conquista. Ainda quero conhecer o mundo, sem ter dia, nem hora para voltar. Tudo o que mais quero é morar nas estrelas.
Já odiei por algum tempo tanta gente nesse mundo que só de lembrar me dar até medo de mim mesmo. Mas o que me alegra é que amadureci tanto que hoje no máximo o que sinto por essas pessoas que despertaram um dia esse sentimento tão asqueroso, é compreensão e tolerância, afinal isso é a base para seguir a vida sem carregar o árduo peso do rancor, do ódio...
Eu sinto seu olhar ainda fixado em mim,mesmo sabendo que vc não está aqui e se tivesse,talvez eu fosse água,vento,leve sopro diante da sua breve inocência inexistente.E agora?Quando me desatarei da saudade?Como me atrairei a outrem?Se em meus pensamentos o temor e a realidade se tornam unha e carne...suspirando pelo novo,sufocando a amizade,restando apenas cicatrizes...e o amor torna-se a fenix renascendo das cinzas,deixando aqui as lições do meu amor por ti,o que separa meus limites das minhas atitudes intervendo o querer,eventuado pela falta e presença de você que infelizmente não mais me vê.
Não há nada que eu gostaria tanto de ensinar aos outros e a mim mesmo como a capacidade de deixar sentimentos para trás. Olho ao redor e vejo gente encalhada como barcos na areia. Homens e mulheres. Esperam pelo passado, embora a vida se espraie em possibilidades à volta delas. Precisam de tempo para se recuperar, mas carecem de luz. Necessitam entender que a dor – embora inevitável – não constitui uma virtude, nem mesmo um caminho. Tem apenas ser superada, para que o futuro aconteça.
“Sou sem sal, sem açúcar, sem gosto. Nem salgado, nem doce, nem amargo. Sou um todo de mim mesmo, com um pouco mais de mim. Não sou igual a todo mundo e nem diferente de ninguém. Só sou eu mesmo. Sou sempre cheio de expectativas que uma vez ou outra tiram o meu sono. Vivo imensamente dentro de mim mesmo. Sou calado e vivo construindo barreiras em minha frente. E isso tem um ponto negativo e um ponto positivo. O negativo, é que eu vivo sempre sozinho, e quando alguém tenta se aproximar de mim, as barreiras que existem sobre mim automaticamente impedem as pessoas de terem alguma relação comigo. O ponto positivo, é que estou longe de todas as pessoas, ou seja, para ser mais direto, estou longe de todas as desilusões, arrependimentos e recaídas. As pessoas carregam coisas ruins em suas costas, e eu sou preguiçoso demais para ajudar. O que eu sinto é neutro. Nunca estou feliz e nunca estou triste. Quando eu sorrio, sorrio pra valer. Mas quando não quero, não forço. Não sou de forçar nada. Ou é ou não é. Sou sincero, e mesmo que isso possa magoar as pessoas, continuo sendo eu mesmo. Sou egoísta, um pouco. Mas continuo sendo eu mesmo. Simpatia? Olha, eu não sei ser simpático, mas se eu gostar de você, considere isso. Só estou sendo eu mesmo.”
Preso em mim mesmo, limitado ao poder de falar; não posso me prejudicar mais tarde. Chego a ser tolo, sofro pela bobagem dessa dona, e o medo será que veio a nascer? as incertezas eram mortas até que as mudanças foram bruscas demais, a ponto de serem previstas que iriam me surpreender. Pode também esse tempo que passa me ensinar que o amor é uma árvore em extinção, que como homem sou fraco igual menino, infantil como quem me torno, então só me resta descansar; não me importa se não chegou a noite o travesseiro é o melhor lugar agora.
Não vou dizer que nunca senti nada por você, eu estaria mentindo, e pior, para mim mesmo. Não vou deixar de acreditar que os momentos que passamos juntos foram bons, porque foram, tanto para mim quanto para você. Não perdemos tempo um com o outro, muito pelo contrário, ganhamos mais do que poderíamos ganhar quando nos encontrávamos sozinhos. Infelizmente o tempo vai, a noite cai, e o que fomos um para o outro sempre será eterno em nossas mentes e corações. Tudo o que compartilhamos foi lindo, e foi eterno durante o espaço de tempo que sabemos que não se eterniza. Nós temos o direito de vivermos vidas diferentes, com pessoas diferentes. E mesmo que não nos encontremos mais, eu sempre me lembrarei do seu rosto. Sempre vou me lembrar de como era lindo lhe beijar de olhos abertos, e observar a grandiosidade do que era belo, o amor que tínhamos um pelo outro. Dizer adeus é praticamente impossível, as lembranças vem a tona exatamente no momento em que nos afastamos, e mesmo que ainda tenhamos parte do sentimento que tínhamos antes, devemos esquecer. Deixar que tudo aquilo que era lindo, e nos rodeava vá pelo ralo. Neste jogo de amar, não há vencedores, mas ainda existem aqueles que conseguem sair sem se machucar. Bem, não é o meu caso...
Por amor, o ódio é o sentimento que mais busco repudiar em mim mesmo. Pois por preservação, e até sabedoria, sei que se odiar, não apenas o objeto de meu ódio atingirá seu respectivo fim, mas eu mesmo também sofrerei de tal mal. O ser que odeia, odeia com data de validade. O ódio é a degradação do humano.
Para onde foram os princípios e valores culturais e morais de mim mesmo? No futuro, quero me sentir bem, olhando para trás e confirmando meu ministério profético, não pela realidade de então. Pois quanto mais essas permissividades invadirem nossa vida, menos motivação teremos para olhar o passado.
Eu abraço a mim mesmo com uma silenciosa alegria, balançando - me de um lado para o outro, acolhendo a possibilidade de que ela possa gostar de mim. Espero que ela encare a certeza do óbvio. Me enxergando não pelos 99,99% mas como alguém disposto a fazer a diferença. Por que simplesmente não sou apenas um molde em meio a tanta singularidade. Sou um dos iluminados levantado por Cristo para vencer. Faze-lá bem não será apenas um momento. Mas uma constância.
Olho pra mim mesmo, de dentro pra fora. Corrijo as minhas falhas do passado, com a gratidão de tê-las cometido um dia. Entendo que tudo é aprendizado e que a vida é muito maior do que acreditei um dia. Só não há tempo para alimentar mágoas e supervalorizar aquilo que não posso remediar. Vibrar, comemorar e brindar a tolerância e a serenidade com que posso ter, para resolver qualquer momento de aparente conflito. Eis ai a chave para paz de espírito. No final, só posso oferecer aquilo que possuo e se puder manter a minha mente saudável, ter senso de humanidade e igualdade, ai sim poderei dividir, compartilhar e conviver com total maestria. Tudo parte de mim e retorna um dia. Portanto, só o que quero no momento é abusar da sinceridade, fazer uso da lealdade, amar a vida e as pessoas a minha volta todos os dias, sem amarguras, sem má influência do passado. Seguir...
Permito a mim mesmo, mais esta noite na escuridão do meu quarto. Ela parece se fundir com escuridão interna que abita meu ser. No lugar de um gole de whisky que desce rápido anestesiando corpo e mente, permito apenas as lágrimas que descem lentamente enquanto a saudade castiga meu ser. Escondo-me na luz do dia, me escondo na multidão, ninguém percebe o tamanho da solidão. O medo de errar precisa ser grande o suficiente para você se cuidar, mas pequeno o bastante para a coragem prevalecer. Me- vejo agora já acostumado com sua falta, e minha razão dizendo bem baixinho a mim mesmo desista criança, nada será como antes. Vista sua mascara saia e encare o mundo lá fora.