Texto sobre Mim
Vou esfriar meu coração.
Não por falta de sentimentos,
Mas para proteger a mim mesmo de algo que jurei não ser ilusão.
Se já fiz perguntas ao tempo.
E hoje ele me respondeu.
Respostas que eu já sabia, mas fingi que nunca aconteceu.
Pode ser que eu sinta isso de novo.
ou não…
Mas como eu já disse,
Irei esfriar meu coração.
Sinto-me despedaçado a juntar cacos de mim mesmo
Os dias se passam tão logo quanto o chegar do amanhã
Uns mais difíceis, outros mais suportáveis, outros apenas passam
Busco qualquer razão que dê-me sentido
Qualquer coisa que me faça divagar em pensamentos e esquecer-me de mim
Estou cansado, exausto, descrente
Cansado desse luto sem fim
Cansado de fingir
Cansado de tentar entender a mim mesmo
Cansado de estar assim
Cansado de ser assim
Sinto uma dor que não se sente
Uma dor que não há gritos que possa expressa-la
Uma dor que palavras não a podem descrever
Uma dor que não se esvai
Pedido de desculpas
Eu quero pedir desculpas. Quero pedir desculpas para mim mesmo. Quero pedir desculpas por ter me negado por tanto tempo o direito de me sentir vulnerável, fraco e impotente. A ideia do cara forte que não chora, intransponível, do coração inalcançável não me interessa mais. O mais distante possível desse arquétipo parece-me o mais próximo de ser somente humano. Somente humano nunca representou tanto para mim. Convido vocês à respeitar seus demônios, eles são vocês quando submetidos à lupa da percepção.
Sempre digo pra mim mesmo
que não é fácil ter setenta anos anos
meus documentos não dizem que eu tenho setenta anos...
mas quando eu tinha trinta eu já imaginava isso,
as lembranças pesam, as saudades machucam,
acho que já tenho oitenta; olhando adolescentes de hoje
penso que já nasci adulto, eu não fazia muito barulho,
eu não achava tudo engraçado, eu me encantava com as manhãs,
com o céu azul e as colinas, eu gostava de pensar,
não nas coisas que os adultos de hoje pensam,
talvez eu não seja normal, penso que já tenho cinco séculos...
quem normal pensaria que é eterno, quem normal pensaria que é Deus
rei egoísta, bastardo e sem ambição.
odeio a mim mesmo por ser um rei?
pra que tal falta de comoção?
e se no final vencer pra onde irei?
perguntas, perguntas e mais perguntas.
ser um rei não é sonhar é prisão.
mas exaltante,
o poder na mão de uma pequena comissão.
a falta de um vilão.
faz eu pensar eu sou o errado da questão?
e se no final perde sou um traidor a mim mesmo?
Agora compreendi a função do eGo no ser humano!
Escondeu-me ele de mim mesmo, o tal do subterfúgio, para também me embair.
A função de nossos eGos, só tem um sentido. Envaidecer-se ao extremo do glamour, para promover desejos incontroláveis em todos e nos dominar ao que se imagina ter.
...e com isto causar além de ânimo, afrontas e desejos incontroláveis.
Seria mesmo impossível a existência humana sem esta peculiar miragem.
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Eu escrevi minhas dores,
Na poesia, eu me mostrei,
Mas o pranto aberto,
Para mim mesmo guardei,
Por falas, fui surrado, flagelado,
Porém, minhas aflições
Ficaram no peito, trancado,
Desenhei as lágrimas minhas,
Sofri em silêncio, calado,
Pois, eu vivi nas entrelinhas,
Escondendo o sofrimento meu,
Mas, ninguém me entendeu,
Fechei as corrinas, sair de cena,
Viajando na tinta da minha pena,
Pelas folhas de papel escorri,
E de tanto sofrer, cansei, morri.
ANACORETA
Cometi a mim mesmo o maior pecado criado por uma imaginação
Vendo o dinamismo da ilusão,
Suicidei qualquer esperança de mim completar
Não há quem me diga uma mentira em que eu já não tenha me tornado
Cego pelo escuro do passado, o devaneio de um futuro próspero
É o maior medo que tenho
Sozinho fiz o que ninguém faria ao meu ego (o Eu)
Além de tudo, consegui cair sem desejo de levantar
Devido ao meu corpo presente enquanto minha alma ausente
Percebi a mândria do meu ruminar
Sem o vazio não sobraria nada de minha existência
Negando minha aparência, sou o reflexo do ermo
Pensando bem... Sem a solidão eu não seria o mesmo
Quando foi que me perdi?
Que me deixei de lado?
Pensar nisso me causa náusea de mim mesmo.
Permiti que os outros
Que as circunstâncias
Que a vontade de sempre estar disponível para ajudar
Moldassem a minha vida.
Agora, sem os outros
Em circunstâncias desfavoráveis
Precisando da reciprocidade prometida
Porém negada
Me moldo sob alta pressão.
Não preciso provar para ninguém que sou capaz. Já provei para mim mesmo a capacidade que Deus o Eterno Pai celestial me concedeu.
Diplomas ou conquistas banais, podem o ego satisfazer, mas nada disso tem valor se um bom caráter aos que me cercar, eu puder oferecer.
Dinheiro? Ele é finito, assim como a vida aqui. Mas nós os que cremos, numa eternidade de vida, na esperança inaudita, que nos fazem seguir confiantes, e ansiosos pelas promessas de paz, o que neste mundo efêmero, poderá nos deter tão voraz?
superlativo
odos os dias eu acordo e torço para que seja um dia melhor.
Digo para mim mesmo: é só mais uma fase difícil.
Eu digo para mim: Você vai superar.
Todos os dias eu repito essas mesmas frases em minha mente.
Até o momento que se torna cansativo.
Viver
Sobreviver
Viver
Sobreviver
Viver
Sobreviver
Eu já não consigo mais diferenciar o que é viver ou sobreviver.
Já não consigo saber o que está acontecendo da minha vida, eu não consigo saber quem sou eu já não consigo me reconhecer.
Estou acelerando meus passos, estou caindo novamente.
Estou diminuindo os meus passos, estou sangrando novamente.
Mais uma queda
Mais uma luta
Mais uma dor
Viver
Sobreviver
Viver
Sobreviver
Viver
Sobreviver
Estou repetindo essas frases várias vezes até que alguma delas se torne real.
Eu preciso viver, eu preciso sobreviver.
Escritora: @stefany_book
Como assim?
Me pergunto eu
Eu sempre existi
E nunca terei fim.
Senhor de mim mesmo
Soberano
Onipotente
Estou sempre brilhando
Sorrindo contente
Meu brilho ofusca
Assusta.
Mas sou do bem,
Auxílio a quem precisa
Sou o alento
Estou sempre atento
Mesmo quando pareço ter me retirado
Eu estou ali
Mas não estou escondido
É só ter calma
E em alguns instantes
Me vera aqui
Meu poder é supremo
Não tem fim
Mas vivo isolado
Aí de mim.
Mas não fique assim.
Eu sou como o farol
Que guia os navegantes
Nas noites escuras
Sou da manhã o rouxinol
Sou todo todo.
Muito prazer...
Me chamo sol.
E agora sinto indiferença por mim mesmo e incapaz de amar ao próximo pois nem a mim mesmo me amo. Como tornei me capaz de passar mais tempo a pensar nela do que em mim mesmo? Será que eu também não mereço minha atenção?
Agora sou aquele que vai com o teu vento,se estás triste eu fico mais triste ainda e quando estás feliz também estou. Sinto me satisfeito só por te ouvir.
Será que é amor? Não,acho que não é porque nunca antes senti e não sei o que é o amor. Amor deve ser só um termo .
E quantas vezes me perdi dentro de mim...
mesmo não entendo muito bem o porquê de tantas coisas erradas, eu nunca deixei de acreditar em mim, no que eu quero de verdade para minha vida...
E foi com isso que aceito e crio forças para superar todo esse conflito interno.
Quer saber o que eu quero de verdade?.. Não é nada de extraordinário, é que na verdade hoje em dia isso quase não existe, acho que esta meio fora de moda...
Eu quero primeiramente meu bebê comigo, ele que é meu melhor amigo, meu companheiro, depois eu quero outro bebê, para ser meu e só meu, e por fim eu quero um marido que me ame assim como eu vou ama-lo, quero acordar de manhã e ver o quanto é bom viver para amar e ser amanda, quero ter motivos para voltar para casa e para querer ficar nela.
E agora me diz como posso não criar forças todos os dias para esperar com que meu sonho se realize???
E já vou dizer... Minha solidão é temporária, e o motivo de tanta demora esta quase no fim... vem felicidade, que eu estou a sua ESPERA...
VEM PRA MIM
Mesmo na tua ausência eu enlouqueço
É quando imagino teu corpo no meu que me esqueço
Da precisão do toque no ato
Sinto teu cheiro, aguço o olfato
Te beijo no espelho
Te lambo inteiro no porta-retrato
Te viro do avesso e te chamo de meu
E no fim
Eu me deito a teu lado,momento de estio
Pra de novo te amar e qual fêmea no cio
Me entregar pra você quantas vezes quiser
Vem pra mim
Me leva contigo pra longe de tudo
Quantas vezes gritei pra você com som mudo
Quantas vezes brinquei
E voei no teu céu...
Uma visão egoísta, conformado com palavras ditas por mim mesmo ao meu respeito, cheio de justificativas... Eu já errei muito, e paguei por todos eles. Estou quitado com a cobrança letal e inevitável da vida? Aquilo que chamamos de Lei do Retorno... Sim ou talvez não... Nesse processo todo, me feri demais, me machuquei além do limite. Inúmeras fendas foram criadas na minha mente e na minha alma. Eu não culpo ninguém, eu mesmo me causei isso.
Coisas importantes foram arrancadas de mim, eu amava tanto aquilo, o antigo eu. O EU na mais ampla acepção da palavra. Dos sentimentos, do cheiro das coisas, da razão pela qual eu caminhava, do medo, da dúvida, às vezes, nas minhas lastimáveis e desprezíveis tristezas, me pergunto: e se? E se as coisas tivessem sido diferentes? Mas eu, envolto no ego e nas coisas que conquistei, me apego à realidade e deixo as dúvidas ou incertezas no lugar que elas devem estar. É como uma porta fechada, que foi fechada talvez pelo destino ou por mim mesmo. Eu nunca irei saber, nunca irei ver o que poderia ter sido, ou o que poderia existir. E se talvez eu estivesse lá, eu estaria me perguntando o que tem do lado de cá... É complexo, é extremamente complexo. Eu me nutro disso, desse sentimento. Talvez eu ainda esteja apegado ao sentimento de querer ter tudo, tudo ao mesmo tempo, o doce e o amargo, o frio e o quente, tudo ao mesmo tempo. E não pode ser assim... Mas eu irei sempre me perguntar o que tem do outro lado da porta fechada... E disso eu nunca saberei... Eu tenho a necessidade disso, desse sentimento... As feridas foram profundas demais, e vai demorar muito até que esteja tudo completo e curado. Nutrindo-me disso, um fone com uma boa música, hoje eu quero simplesmente dormir.
Para onde vou quando me perco de mim? Me perco em mim mesmo(a) quando sou dominado(a) pela raiva, pelo medo, pela indiferença, pela insegurança, pela desconfiança, pela ansiedade, pela tristeza, pelo orgulho, pela ganância, pelo preconceito...
Com tantos sentimentos embaralhados, por fora forte e por dentro conflitos em constante luta como labirintos sem fim...
Caso você se perca de si, apenas chama teu nome e lembra como chegou até aqui, chama teu nome e se encontre, retome o volante da sua vida, vibre quando se achar e faça isso constantemente, como brinde escute uma bela sinfonia e viva o presente.
VOE COMIGO
Não consigo voar por mim mesmo, não fui agraciado com tal dom, mas é no mínimo curioso, o poder de voou, quando me permiti transcender minha próprio ignorância, e em silencio prestar atenção à vida.
Nisso, uma corujinha tyto se apresenta nos céus entre ás estrelas, seu voou, ninguém escuta, quem pode ver-la? seu canto é puro e poderoso como a fúria de um trovão. Branca como a neve, imagino seus olhos, castanhos avermelhados.
Logo atrás seu parceiro, juntos completam a dança nos céus, e por notar minha atenção, inclina sua cabeça e olha diretamente para mim, quase como que dizendo... "voe comigo".
Cadáver
Você (ansiedade) me cerca e dilacera minha alma
Perdão a mim mesmo
Por tantas permissões tolas
Perdão a mim mesmo
Pelas loucuras expostas
Pelos pássaros presos
Nas masmorras da ignorância
Pelos sins que deveriam ser nãos
Pela corda colocada no pescoço
E por puxar o banco
Por tantas desventuras e arrogâncias
Num barco à deriva
Eu cortei meus pulsos
O oceano encheu-se de mim
Bebeu do mais incerto sentir
Andorinhas pousaram sobre meu corpo
E dançando valsa, levaram meu espírito
Raios de sol queimam minha pele
Pálida como papel
Distante como a lua
O céu permanece azul
Tubarões se aproximam para olhar o seu rei
Uma coragem lastimável
Um impacto de forças
Eu me pergunto agora
O que faz alguém se perder
Eu me questiono nesse momento
O que faz alguém pular
Qual momento é o momento
Qual o tamanho dessa dor
Qual o tamanho do sofrimento
Os olhos lacrimejam adeus
Ainda há um círculo de sorriso no mais escuro da pupila
Um ato sem despedidas
Uma busca por respiração
Os sonhos somem como as veias
Quanto vale um corpo que sonhou?
Ou já é um cadáver que amou?
Por onde andei, enquanto procurava por mim mesmo
Em reflexos dispersos, vejo-me e converso,
Perguntas ecoando no universo controverso.
"Por onde andei?", me pergunto com ardor,
Buscando a mim mesmo, afogado em dor.
No silêncio das ruas, na noite enluarada,
Meu ser se revela, sem medo ou cilada.
"Terei eu esquecido dos sonhos, da paz?",
Perguntando a mim próprio, se seria capaz.
"Por onde andei quando te procurei?",
O eu do espelho, exausto, titubeei.
Caminhei sem rumo, perdido e só,
Buscando respostas, tocando o pó.
"Será a vida assim, sempre fugaz?",
Pergunto à sombra que em mim jaz.
Entre becos e vielas, luzes de velas,
A alma responde em suspiros finais.
"Senti teu amor, mas perdi-me na estrada,
Nas curvas da vida, na jornada calada.
Agora, de volta, tento-me encontrar,
Na dança dos dias, no eterno buscar."
E nessa conversa, em versos pensados,
Encontro coragem, um sentido elevado.
Pois por onde andei, descobri meu lugar,
No abraço do tempo, na arte de amar.