Texto sobre Mim

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Eu confesso a mim mesma...
Tentei de todas as formas virar as costas pra você....
Eu quis te deixar no passado, fingir que nunca te desejei...
Minto todos os dias para o meu coração, quando te encontro me desvio de teu olhar, prendo a respiração ofegante para não sentir teu cheiro...
A minha alma grita pela sua presença, meus desejos tenho que ocultar, fico distante porque se me aproximar corro o risco de estragar o meu disfarce...
Aprendi a mentir, a manipular meus sentimentos, a sofrer calada o desejo de te querer...
O meu corpo deseja conhecer o seu toque, os meus lábios querem sentir seus beijos, o seu abraço me apertando...
A sua língua explorando o meu corpo, as batidas de seu coração, os meus ouvidos sonham com o som de seus gemidos de prazer, e toda a sua força se esgotando dentro de mim...
Tenho que me afastar, virar as costas pra você...
Porque se meu olhar cruzar o seu, não vou conseguir ocultar o meu amor...
Finjo o tempo todo não te desejar, me tornei amante da mentira só pra te proteger de mim...
Tenho vontade de te seduzir, fazer de você o meu refém, explorar todo o seu corpo, sou fixada em te querer...
Mas já conheço o final dessa história, não quero ter que sofrer outra vez...
Então eu me viro quando nos esbarramos, nem imagina o que faço em pensamentos com você, é meu amante, meu homem, razão dessa explosão de sentimentos...
Segredos de meu coração, guardado dentro de mim, então nunca me questione porque quando me cruzo com você viro as costas...
Pra te proteger de todos meus desejos...."

Roseane Rodrigues

Danço para mim mesma
Danço com minha alma.
Danço para celebrar a vida
Que através de mim se espalha.
Exalto as Deusas
Movo a terra
Espalho vida, dança
Alegria, esperança.
Desperto o encanto
E fascínio a todo canto.
Provoco mistério
Te tiro do sério.
Porque a arte, a magia e o mistério
Escondem-se sob minha saia
Mostram-se na minha dança
Que traduz minha essência
Minha ânsia de vida e beleza.
Porque danço com as Deusas
Danço com as luas
Como as ondas dançam no mar
Como as nuvens que se exibem no ar.
Assim a dança me faz...
Faz exalar-me como as flores
Faz-me bela como os amores...

"Por um tempo eu tentei convencer o mundo e a mim mesma, que eu era a menina de decote, maquiagem carregada e risada alta na fila do bar. Mas a verdade é que eu nunca fui. Acho incrível essa forma desapegada de dar sequência na vida, as piadas e histórias loucas e vazias. Mas nunca fui a menina do bar, uma pena. Pra ser sincera, eu tenho preguiça das outras pessoas da fila, dos meninos na porta do banheiro, das músicas sem letra, das cantadas baratas. Não conseguiria ser essa menina, embora ache um jeito bem mais simples de encarar o mundo, porque isso tudo me dá sono, mesmo entupida de energético. Porque antes do fim da noite eu já tô sentada, brincando com o canudo do drink, esperando a hora de ir embora. A impressão que eu tenho é que eu tô sempre esperando a hora de ir embora, de qualquer lugar e qualquer pessoa. A menina da fila tá dançando com o terceiro ou quarto cara da noite. Ela é divertida e linda. E eu queria ser assim, só que as pessoas são tão desinteressantes e previsíveis, que eu prefiro o canudo. Levantei e fui ao banheiro, ela tava lá, retocando a maquiagem. Enquanto eu lavava as mãos, ela arrumava o salto e reclamou “Nossa, dói demais, né? Mulher sofre!”. Eu sorri e concordei. Doía mesmo, quem dera fosse só o salto. Olhando nós duas pelo espelho, uma do lado da outra, a diferença era só o modelo do vestido. Mas éramos muito mais diferentes que isso. Ela tinha paciência com os babacas, o barman lerdo, os amigos bêbados, as meninas de nariz em pé. Ela só queria dançar, beber e curtir, porque a vida é complicada. Eu já entrei cansada e preferia o sofá, o copo, o canudo e todas as coisas sem vida daquele lugar, porque as pessoas são complicadas. Antes eu fosse a menina do bar."
(Marcella Fernanda)

VIDA... Magno... (São Luis/MA)

Te amei...
mais do que a mim mesma...
Te amei...
acima de todos os credos e conceitos...
Te amei...
ao transcender o topo da supremacia...
Te amei...
amor incondicional, sem princípio nem final...
Te amei...
sem preconceitos, normas ou direitos...
Te amei...
com toda a sabedoria do universo...
Te amei...
com a insanidade lúcida dos amantes...
Te amei...
ao encontrar-te nos meus versos...
Te amei...
como o poeta ama a poesia...
Te amei...
vislumbrando a primavera em cada estação...
Te amei...
fiz de ti meu pergaminho e religião...
Te amei...
nos avessos dos defeitos onde repousa a essência...
Te amei...
a cada nascer e pôr do sol...
Te amei...
vivendo os vendavais esperando a bonança...
Te amei...
no silêncio de tuas respostas...
Te amei...
na realidade transitória perpetuando nossa história...
Te amei...
nas lágrimas vertidas que a alma revigora...
Te amei...
durante o sofrimento que valeu a pena ter sofrido...
Te amei...
quando te achei ao te achares perdido...
Te amei... E te amarei para sempre... Muito além do que for permitido...

19/julho/2010

Eu inventei histórias pra mim mesma,superei cada ausência com desculpas que eu mesma fiz.
...Ontem,poderia ter sido mais uma das várias recaídas que tivemos nesses quase 10 anos.Mas não foi.Tudo era diferente.Eu já havia aprendido a aceitar que o homem que mais amei na vida jamais ficaria comigo,que tudo fazia parte de um passado.Eu já havia aprendido a esconder esse amor dentro de mim,que eu nem lembrava mais que ele existia.Sabia que ele estava ali,mas eu não o buscava mais,então ele não vinha,não dava sinais,não aparecia.
Aprendi e foi difícil(como foi difícil)aceitar a ausência a nao tremer na presença.Aprendi a aceitar que tudo tinha se transformado em história que eu contava pra outras pessoas com saudade.E de repente ele estava ali na minha frente, e enquanto ele falava, eu o observava com carinho,deixei vim todas as minhas lembranças,deixei transparecer meu olhar de afeto...Olhava aquele rosto mais familiar pra mim do que o meu próprio e vi que aquela era a hora ,nao tinha como adiar mais,tudo que haviamos passado e que estávamos ali lembrando com tanto carinho,tinha que acabar ali.Eu tinha qye ser realista com meus sentimentox,estava adiando isso a tanto tempo,agora era a hora de saír de cena,deixar de viver um mundo de fantasias,deixar de ser fraca,de ignorar os fatos e me permitir sentir a dor na forma exata como ela doía.Eu não podia mais adiar isso.
Naquela hora,eu não queria saber como ia organizar meu coração novamente,eu só queria olhar pra ele,aproveitar cada segundo,dar aquele momento a importância que ele merecia.Afinal...Era meu maior amor!!!

Nossa, ás vezes sinto uma profunda vergonha de mim mesma, da grande hipócrita que eu sou. Vivo criticando as pessoas fúteis, que só se preocupam com a beleza exterior, que não fazem esforço pra ter conteúdo e fazer alguma diferença no mundo. Mas afinal, eu sou o que?
Mais uma dessas pessoas que se preocupam com um arquétipo perfeito de mulher, com roupas bonitas, maquiagens bonitas, essas coisas idiotas!
Claro que em toda minha vida procuro evoluir, me tornar uma pessoa melhor e mais culta. Porém a sociedade exije de mim a futilidade, como dizia Rousseau “O homem nasce bom, e a sociedade o corrompe.” E concordo plenamente com Rosseau, o homem nasce puro, vem ao mundo nu, sem riquesas, sem roupas, sem nada. Mas a sociedade faz ele se viciar nessas futilidades da carne humana.
Essa alienação fica cada vez pior, as pessoas se importam mais com que roupa vão sair hoje do que com aquele indigente que está ali, quase morrendo de fome por não ter um pão pra comer.
Mas é claro, porque se importar com outra pessoa sem ser si mesmo, sua família e seus amigos?! Se eles estão com fome o problema é deles…
Coisa mais ridicula é esse pensamento podre do ser humano.
Eu posso ser uma mulher futil, que me preocupo com minhas roupas, meu cabelo, minha aparência e a minha diversão, mas em nenhum momento da minha vida deixo de pensar nas pessoas que precisam disso tudo muito mais que eu.
Ajudar ao próximo, um DOM que poucos tem, e que muitos deveriam ter.
Posso ter vergonha de mim por ser essa pessoa tão dependente dos vicios da sociedade, mas tenho dentro de mim a consciência de que com a minha ajuda muitas pessoas podem ter mais esperança de vida.
Nós devemos ser um modelo de benevolência para com os outros.
Sem a bondade e com o egoismo o mundo não vai pra frente, e cada vez mais o mundo vai parecer o inferno pra uns (os indigentes) e o paraiso para outros (os ricos). Mas isso não está certo, nós não podemos ser tão errantes assim… Nós não podemos ser tão ruins ao ponto de ver alguém morrendo de fome e não darmos o que comer, ver as pessoas implorando ajuda e não fazermos nada para ajuda-las.
Tudo bem que nós somos seres errantes, tudo bem querermos ter uma vida com grandes regalias, uma boa casa, um bom carro, uma boa roupa… Mas ter isso tudo não nos impede de doar só um pouco do que temos há quem precisa. Ás vezes o que pra nós é pouco, pra uns é muito. Ajude ao próximo, seja uma benção na vida de alguém…
Pare e pense, você poderia estar no lugar dele, precisando da ajuda dele assim como ele precisa da sua. O mundo gira, a vida muda, e a única certeza que temos é que nada é concreto, tudo que você tem hoje, amanhã pode não ter mais. Assim gira o mundo, isso é o tempo.
Estamos na Terra para aprendermos, para vivermos e nos regenerarmos a cada dia.
O mundo está se perdendo, entrando em uma rotativa triste onde o que mais reina é o sofrimento. Diante de tudo isso nós vemos o quanto nós somos escravos das aparências, escravos do consumismo, escravos do querer sempre mais e mais. Infelismente a culpa disso é de todos nós, que buscamos isso nos outros e deixamos que os outros busquem isso na gente.
Mas isso não é a vida, a verdadeira arte de viver consiste em ser feliz, evoluir intelectualmente, espiritualmente e saber doar um pouco de felicidade ao próximo.

SOZINHA

Aqui! Sozinha!
Sentada à beira do caminho!
Pareço perdida de mim mesma,
Sem noção das horas
Que passei neste lugar.

O tempo!
Às horas!
Quem precisa das horas?
Tudo que preciso e necessito
Se resolve em minutos,
Segundos! Talvez!

Tudo que preciso neste momento
É de um carinho.
Mas, sem arrependimento,
Pois o seu procedimento
Me deixou em desalento.

Por isto, estou aqui!
Sozinha! Sentada à beira do caminho!

Direitos autorais reservados: Eliud Oliveira (Ely Poeta)

⁠Eu... por mim

Eu comigo.
Eu em mim mesma um abrigo.
Eu, meu caminho, desde que nele estou sigo.
Quantos passos?
Quantas lágrimas?
Quantos sorrisos?
Quantos abraços?
Quantas chegadas?
Quantas partidas?
Quantas esperanças pela água salgada do mar engolidas?
Quanta vida!
Sou como a lua... tenho fases.
Sou como o vento – brisa suave, ventania...
Arranco raízes de tudo em um só dia.
Invento – me reinvento.
Vivo com plenitude cada momento.
O passado? Lá atrás ficou.
O futuro? É pra lá que vou...
Vida, presente... aqui estou.
Estou... e estou inteira... em pedaços...
Quebrada. Restaurada.
Estou... ainda me formando.
As peças do meu quebra-cabeças montando...
Eu em mim mesma me encaixando.
Quiçá um dia direi:
Agora sou...
sou tudo o que em mim minha vida juntou.

Quem sou eu além de uma menina de eterno coração partido
Por mim mesma
Criança sem balanço
Sozinha na gangorra
Ouvindo músicas na noite vazia
Pensando no nada que me representa
Enquanto me escondo da lua
De vergonha
No peito apenas a coragem de partir
E na mente as correntes que me enjaularam durante todo esse tempo

Quem sou eu além de uma menina de eterno peito cheio
Vagando pela manhã a procura de algo que me transborde
Que me derreta
Vagando no desconhecido do tempo
Fugindo e correndo atrás do passado
Criança solta
Presa
Presa entre o dinheiro e a liberdade
Entre a liberdade e a solidão da noite
Mais uma vez
Livre e só
Sendo o que o coração manda
e que a mente arrebata

Boa e má
Má com o que pensa
E boa com o que faz
Sendo martelada nos pés
E amarrada pelas mãos

Mas a coragem que hoje encontrei
Que hoje me representa
Vai me fazer sorrir amanhã
Como se nada tivesse acontecido
Sorrindo embaixo do sol
E me esquivando embaixo da lua
Porque quando o frio bate
O coração quente pela luz do dia
Congela
Devagar
Rápido
Devagar de novo
A lentidão da vida me faz caminhar observando o mundo
Enxergando tudo
Mesmo precisando de óculos
Mas meu coração sempre enxergou melhor do que meus olhos
Estando tão cega
Nunca enxerguei o verde tão bem
O roxo da flor
O amarelo do piso
Os buracos na calçada
As pessoas
Seus olhares

Eterna andarilha arrependida
Mas livre
Tão livre
Voando junto ao vento
E contra o destino

Hoje é o dia em que eu vou mostrar a mim mesma o quão forte eu posso ser.
Eu me cansei das pessoas me apontando como uma nada. Eu posso, eu consigo. Eu posso ser aquilo que eu quiser basta eu me esforçar.
Eu sei que sonhar é fácil mas é difícil alcançar aquilo que a gente pretende mas eu penso que vou conseguir realizar aquilo tudo que eu sempre sonhei.
Eu quero mostrar que sou forte, não só para as pessoas a minha volta mas a mim também, por tanto julgamentos eu cheguei a desacreditar que eu era digna de ser alguém.
Eu quero ser o orgulho da minha família, jamais o desgosto, e eu vou lutar pra ter isso e ser.
Se for pra minha vida ser um fracasso no final de tudo, que algo me aconteça e me tire daqui. Eu não quero sofrer mais ainda.
Se todas pessoas alcançam aquilo que querem porque eu não posso sendo que sou igual a elas?
Quero retomar minha confiança que é o que eu perdi com o tempo.
Eu sou grata a minha mãe por ter nascido, sem ela eu não estaria aqui. Ela é a pessoa mais importante da minha vida e eu quero dar motivos o suficiente pra ela ver que todo esforço que ela fez comigo valeu a pena.
Eu entendo que não sou digna pra ser alguém e isso me destrói todos os dias, mas eu quero mudar esse pensamento. Mudar pra alguém melhor, mudar pra ser a pessoa que eu quero e eu VOU CONSEGUIR! Chega de ser a desacreditada, a partir de agora eu vou ser feliz. Eu vou fazer a diferença e vou calar a boca daqueles que apenas me apontavam o dedo!

Em exibição: aquela
Exibo-me
Mostro-me
Mostro a mim, não
Mostro ela, bem aquela
Que a mim mesma, desconheço
Pra então, remonto-me
Para encaixar-me em
Encaixar-me a quem?
A quem me coube a veste
Ela, de novo aquela
Que impressiona a tantos
Menos a própria,
Exibo a mim
Negam-me
Exibo a ela
Encaixando-me tão nela
Que assim enxergam-me
E cegam-me
Ou eu mesma cego-me?
Não enxergo,
E o que tenho é o externo
E observo
O quão afasto-me
Do meu “eu” sem ela
Aquela, que roubo-me
E hoje o que vejo,
E quando vejo,
E se vejo,
É o meu eu perdido nela

Fiz guerra em mim
Feri a mim mesma enquanto que a tempestade não estava em mim
O vendaval estava lá fora
Violei sepulcros
Ressignifiquei destroços
Violei-me
Vociferei no silêncio de minha mente
Fui cruel comigo
Na tentativa de não enlouquecer
Fui me desfazendo, fenecendo
Até que pela fresta, enxerguei resquícios de um sol que meus olhos não mais viam
Fiz um pedido: Sol, vê se não esquece e me ilumina
Contigo meus dias ganham cor
O frio da noite deixa de existir
Não vejo sepulcros ou destroços
A mente já não mais grita e eu ressurjo.
vts

Labirinto de mim mesma

Dentro desse labirinto
Eu vagueio sem parar
Em uma eterna procura
De um dia eu me encontrar.

E hoje eu vivo assim,
Na sombra dos meus pesadelos
Tentando entender o motivo
De tanta dor e desespero.

E essa intensa busca
Profunda amarga meu ser,
De lembrar da minha infância
Daquela criança
Que chorava sem querer.

E hoje eis aqui
Sentada nesta cama,
Escrevendo esses versos
Eu mergulho no meu ser
Nesse abismo infinito
À procura de um núcleo
Aonde mora o meu bem querer.

Eis aqui mais um dia,
Vivendo,sobrevivendo,aprendendo
Mais acima de tudo querendo
Novamente me encontrar.

A Vida é uma eterna procura
De algo abstrato
Que nem sempre
Conseguimos aqui encontrar,
Talvez o erro,
Seja nossa forma de procurar
Buscando o tangível no intagível
Só faz aumentar a procura,
E andando em ciclos
A Vida continua...

⁠Não importa quantas vezes eu tenha duvidado de mim mesma, Deus nunca me abandonará. Ele estará sempre ao meu lado, aplaudindo minhas vitórias e me amparando nas derrotas. Ele é a minha força inabalável, minha luz nas trevas, minha certeza nas incertezas. Nele eu sempre confiarei...

- Edna Andrade

⁠Não posso deixar que o medo me impeça de seguir em frente. Preciso confiar em mim mesma e acreditar que cada passo que dou é uma oportunidade de crescimento, de aprendizado e de superação. Não há garantias na vida, apenas possibilidades.

Vou em frente, com coragem e determinação. Vou abrir portas e derrubar barreiras que se apresentam em meu caminho. Vou abraçar as mudanças e as surpresas que a vida me reserva, sabendo que cada decisão tomada será uma peça importante na minha existência...

-Edna Andrade

MOLDURA

Moldura da manhã
Fria como o gelo
Imerso em mim mesma
Cravo a dor de um amor perdido
Estrada infinita
Cheia de noite sem luz
Remoendo os pensamentos mais cruéis
Inverno sem cor louco de amor
Simplesmente branco como a neve
Ilusões passageiras do abismo da poesia
Sorte delirante de um poeta
Perdido com um grão de areia
Decadência em cada verso escrito
Sonhos que morrem nos becos das esquinas
Nas sarjetas imundas, abandonado à sua pouca sorte.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Girei, muitas vezes, em torno de mim mesma em busca de alguma coisa que não conseguia encontrar. O caminho era vasto e longo, mas consegui preenchê-lo com toda a leveza que pertencia a mim, porém, estava escondida. Foi essa leveza que me fez parar de girar e buscar.
Demorei, mas encontrei aquilo que tanto busquei: Eu mesma!

Inserida por AdrianaMayer

_____________O ESPELHO DE MIM MESMA_________

* Nas entrelinhas da minha vida, tenho tentado encontrar a falha existente que desfaz minha trama de sonhos possíveis.
* A medida que a areia do tempo desce, fico susceptível cada vez mais as desesperanças de meus próprios medos.
* A cada suspiro profundo tento recarregar meus pensamentos positivos, meu espírito de luta e minhas esperanças.
* Os interesseiros conselhos não me adiantam mais e os falsos elogios agora ... não passam de tão somente falsidade, os muros de minha fortaleza se quebraram.
* É tão mais fácil ser cego do que ter que enxergar as verdades. É tão mais prazeroso sonhar do que ter que abrir meus olhos para a realidade.
* Não é fácil admitir que minhas fadas com seu pó mágico de purpurina, não são nada mais do que as minhas falsas amizades, destilando em mim seu veneno para embriagar minha mente contra suas verdadeiras intenções.
* não é fácil perceber que meu bravo cavalheiro de armadura reluzente não vem na tentativa de salvar me, más, na de salvar a ele mesmo, roubando me pouco a pouco a inocência de acreditar no verdadeiro amor.
* Os muros invisíveis da realidade me compilarão ainda mais do que os de rocha que fantasiei, as dificuldades que não sessão, as decepções continuas, as dolorosas desventuras.
* Busco então uma segunda pessoa em mim, uma mais forte, mais alegre, mais decidida.
Uma pessoa muito mais engraçada e cheia de vida. Uma pessoa que proteja dos inimigos, dos falsos aliados, dos vãos amores; uma pessoa para se mostrar bem a frente de todos, uma pessoa que saiba evitar o constrangimento alheio em me ver sofrer.
Alguém que possa abafar a culpa de terceiros por me ferirem.
Alguém que possa convincentemente sorrir, para que eu secretamente possa simplesmente chorar .

Inserida por KateOBrien

Você, a minha paz!

"De ti tenho pressa, mais do que de mim mesma,
Que a paisagem que reflete aos meus olhos, tu sejas.

Amo-te devagar para atrasar os infortúnios de ter perder,
Conhecer-te foi o meu fim, basta olhar pra mim que irás entender.

Embora seja grande a minha dor,
Não poderia deixar de agonizar as delícias do teu amor!

Amor este que me consome e desfaz,
Entenda, antes ter você ao reconquistar a minha paz!"

Inserida por JeMedeiros

NARCÓTICO



A saudade aperta
Sem dizer de quem
Talvez de mim mesma
Em outra época
Quando eu era mais eu
Sem nenhuma dependência

Dos vícios adquiridos
O fumo e a bebida
Matando aos poucos
Mas nada comparado
À pressa de morrer
Pela falta de você

Amor unilateral
Jogado no despenhadeiro
Subjugado e escravizado
Restrito a imaginação
Que faz pulsar ainda o coração
Friamente executado

Crack na alma alojada
Impulsionando o pouco da vida
Num bem de um mal constante
Na eterna espera da hora
Em que se fará presente
O maior de todos os meus vícios

O tom de cinza nos dias
De tantas cores alheias
Fogem ao meu sentido visor
Lavado e levado nas águas
Que escorrem na surdina
Do meu delírium tremens

(Nane - 01/04/2015)

Inserida por Nanevs