Texto sobre Luta
Coisa de preto
Coisa de preto
Amar a vida e saber o seu valor;
Coisa de preto
Não desistir quando tudo diz que não;
Coisa de preto
Não contar com a sorte e fazer o seu caminho;
Coisa de preto
Seguir em frente mesmo se estiver sozinho;
Coisa de preto
Construir esperança mesmo em um porão;
Coisa de preto
No balanço do mar acalentar a alma;
Coisa de preto
Sustentar a fé mesmo longe de casa;
Coisa de preto
Não resignar-se a margem para sentar e chorar;
Coisa de preto
Caminhar mais uma milha mesmo com peso nos ombros;
Coisa de preto
Encantar o mundo com a sua beleza
Que contrasta a palidez tom pastel,
Coisa de preto
Transformar a sua dor em arte
E superar os desafios impostos;
Coisa de preto
Provocar admiração com danças graciosas e sublimes,
Com dribles que causam espanto.
Coisa de preto
Agraciar o mundo com a música poderosa que enleva a alma:
O Samba, o Chorinho, o Jazz, o Blues, o Pop, o Funk, o Reggae, o Soul;
As cores, os tambores, as vozes que cantam e encantam.
Coisa de preto
Mãos e os pés firmes diante da crueldade,
Equilíbrio e sobriedade diante das atrocidades,
Garra e luta pela liberdade,
Garra e luta pela verdade.
A verdade da inocência que não conhece discriminação,
A verdade de que dentro de cada um bate um coração,
A verdade de que em sua mais pura essência somos todos irmãos,
A verdade de que devemos ter mútuo respeito e admiração.
Quem é mais forte? O campeão do Iron Man, o campeão mundial de halterofilismo, a mãe que carrega seus filhos na seca da caatinga, ou o pai viúvo que sozinho educa seus filhos na selva de pedras da cidade grande? Sabe-se que uma formiga é capaz de carregar cem vezes o seu peso. Então quem é o mais forte?
Nada é absoluto e tudo é relativo. Portanto não podemos jamais, sem conhecer todo um contexto afirmar que um pessoa é fraca porque tomba, já que não temos a ideia real do peso que ela carrega. O que aos olhos de um pode não ser nada, para outra pessoa pode ser uma dor quase que insuportável.
Como uma quadrilha de decepções,
arquitetando sabotagens.
Gosto de ressaca na boca,
amargo e sem propósito.
Dor que sempre voltará cortando minha alma,
descobrindo ter travado uma batalha
em vão.
Batalha que nunca me pertenceu,
logo, apenas linhas, contando uma história.
E nela permanecendo apenas tristes lembranças,
se juntando às páginas do manual da vida,
obrigado fui a aprender da pior maneira possível
Ah gosto amargo! Prometo nunca mais embriagar-me.
Por mais que você lute,
Tirar as pernas da cama é quase uma tortura.
O tempo passa rápido de mais,
Se passaram horas e você nem nota,
Dias e anos se passaram e você perde a visão do mundo.
É preciso um pouco mais do que ação para ver.
É preciso ver há própria inercia,
Ver que já é tarde para refazer,
Que todos estes anos foram perdidos, engolidos.
No final, pouco restará, sozinho!
Vagando pela linha afiada da vida.
Seus pés doem muito, feridos pela longa jornada,
Lhe resta apenas vagar lentamente até seus músculos sucumbirem a dor
Você cai lentamente em águas esquecidas.
Talvez
Talvez a noite já não queira ser tão escura e o dia esteja cansado de tanta luz
Talvez as nuvens enjoaram da altura e a terra seja quem as seduz
Talvez o prado queira saber o que é ser lilás e a rosa, uma cobra coral
Talvez o muito queira ceder pro pouco se tornar mais e infinito almeje por um final...
Talvez... tantos talvez se ideava...
Talvez a morte queira sentir vividez e o sol lamente nunca ter visto um animal hibernar
De tanto agua mole bater, a pedra dura se fura
De grão em grão, a galinha encherá o papo
De tanto bater, a porta se abrirá...
No dicionário de quem faz jus
um “ é Impossível” vira “Deus te conduz!”
“Não dá mais” lê-se “vai em frente e verás”
Em terra onde todos têm os pés no chão
ter a cabeça na lua ajuda a conquistar as estrelas
Busque seu troféu, mesmo que ele ainda não seja visível
Quem hoje diz é impossível, rendeu-se ao medo do fim...
Esquece o medo e mantenha a fé
Faça do seu talvez, um sim! Já que nasceu, agora faça valer a pena!
Antigamente dava uma tristeza no tempo do frio, hoje eu sei que tudo está na mente, você tem o poder de controlar as emoções e deixar fluir somente os pensamentos que você quiser.
Se você consegue dominar sua mente você muda uma vida toda ao seu favor. Tudo que te acontece passa pela sua mente.
É uma batalha pelo controle total da nossa mente.
Mágoa
Quebrou-se em mim
Um coração cheio de dúvidas
Que se estendeu pelos tendões
Pelas mãos, pelos pés, pelos sapatos e luvas
Tentei curar, tentei conter
Mas um organismo foi formado
Um instinto de defesa
Que me pergunta o que devo fazer
Eu tento. Tento viver, tento acreditar
Eu tentei, tentei de tudo que é jeito
Mas algumas coisas morrem por completo
Quando morrem dentro do peito
Sintonia
Quem vive a vida se escondendo no conforto e preconceito de sua morada não vê nem sente, mas a vida na "quebrada" é dura.
Entre chinelos de dedo, pés descalços, mãos com calos, crianças correndo, cachorros com sarna, nóias na fissura, há algo em comum nos olhos do cão abandonado e nos da senhora que empurra o carrinho de papelão ... HÁ TRISTEZA!
Enquanto o Brasil não melhora
A gente só piora
Como se fosse por hora
Um dia sem aurora
Mas e aquela senhora,
Que sempre chora?
Quem le dirá para acreditar,
Que um dia melhora?
Crendo na esperança de uma convalescença,
Vivemos assim, ao resignar dos "deuses"
Que por vezes, nos fazem pensar
Por que lutar?
Quem sou eu?
Você não me conhece, não sabe pelo o que eu passei. Sou jovem sim, e daí? Isso quer dizer que sou um tolo que não entende nada da vida? Quem é você pra definir o que eu sinto? Eu estou cansado de me ferrar tanto na vida, passar por coisas que as vezes nem eu acredito que passei, e ainda ter que ouvir gente como você dizer que eu estou fazendo drama e não sei nada sobre a vida. Você não imagina quantas vezes eu coloquei um sorriso que não era meu no rosto escondendo a minha dor. Você não tem ideia de quantas vezes eu segurei o mundo dos outros e deixei o meu cair. Mas não me entenda mal, não estou me vitimizando. Eu sei que a vida é difícil, e isso é só o começo dos grandes desafios que estão por vir. Mas você não sabe quem eu sou, pelo o que eu passei e do que sou capaz. Então não me julgue sem antes ouvir a minha história. Carrego um coração pesado, mas minha alma é leve. De mim, cada um recebe o que merece. Sou um bom homem, muito leal aos que amo. Mas minha ingenuidade é inexistente. Posso ser sádico e cruel com aqueles que machucam a mim e meus amigos. Não sou perfeito, sou justo. Sou capaz de fazer qualquer coisa por amor. Sempre tive uma alma caridosa, ajudava a todos, aconselhava muitas pessoas. Ainda o faço, mas a vida me ensinou que não são todos os que merecem minha bondade. Já fui esfaqueado pelas costas, traído, maltratado, injustiçado. Mas nunca amedrontado. Aprendi a ser forte. Ainda sou sensível, mas minha determinação não falha. Sei que meus dias de glória vão chegar, mas enquanto isso, sobrevivo firme e forte pelos dias de luta. Eu sei quem eu sou. Quem é você?
A mulher invisível
Maria madruga todos os dias
Sempre as quatro da manhã
Faz o café,
Põe os filhos no escolar
E sai para trabalhar.
Maria é gari, profissão árdua, difícil.
Mas que ela faz com toda dedicação.
Em meio as ruas, os carros, a multidão
As pessoas passam e nem a olham
Não lhe dão um bom dia,
Ou expressam gratidão.
Maria, mulher invisível
Muitos passam, poucos veem:
A mulher incrível
Humilde, cheia de vida
Que nada a deixa abater.
Exemplo de garra e perseverança
Com sonhos iguais aos meus
Almeja um futuro cheio de esperança
E o que toda mãe deseja para os filhos seus.
Assim como a Maria,
Existem outras Marias,
que lutam todos os dias ,
para garantir na mesa o “pão”.
No rosto o cansaço
E um singelo sorriso.
Nas mãos, calos.
Mas no coração
A alegria
E o orgulho de ser
Maria.
Na minha caminhada
Vi meu caminho se dividir
Parei e pensei, para onde seguir agora?
Percebi que a minha dúvida continuava
Se eu ficasse ali parada.
Teria que prossegui a minha estrada,
A minha luta, a minha caminhada.
Não é porque vi meu caminho ser dividido
Que vou parar de lutar.
E assim continuar a minha jornada,
Sei que no fim do caminho
Ao olhar para traz verei...
O quanto fui boba de temer
Ultrapassar os meus obstáculos.
Chegou o momento mais esperado da minha vida, as asas da liberdade bateram em minha direção, através de uma Princesa, foi abolida a escravidão, vou pegar as poucas coisas que tenho, a única coisa que pretendia deixar são as cicatrizes que adquiri nesse lar, mas são marcas que levarei, porém à minha próxima geração, essas marcas não deixarei, o trabalho só era aguentado, porque assim eu podia sentir o calor do sol, pois na senzala eu mal podia respirar e nem me mexer, mas quem sobrevive ao navio da morte, não tem motivo pra temer, levaram meus filhos, amamentei os que não eram meus, mas em terra estranha tive o socorro de Deus, na casa grande sofrí humilhações e das mãos da sinhá me feriram os ferrões, meu povo espalhou nossos costumes, nossas palavras estão por toda parte, quem nunca fez uma bagunça ou teve um caçula, pra fazer cafuné, quando tá dengoso é carinho que ele quer, se passamos um perrengue, vendemos acarajé, hoje tenho a esperança de vêr meu povo vencer, nos exploraram, nunca tivemos herança, nosso pagamento era a comida e a cama, mas agora é tudo diferente, somos todos iguais,
Na guerra do paraguai, lutamos e morremos juntos, nossa força era a mesma, o brasil quis acabar com nossa bela cor, miscigenando a mente dos fracos, linda é nossa beleza negra, a miscigenação só pode ocorrer atráves de dois corações apaixonados, sejam eles de negros brancos ou mulatos.
Meu nome é Fortunato vim na embarcação graciosa vingativa,
Sou jovem de vinte e tantos anos
Baixo e forte, estou correndo sem direção, preciso fugir dessa escravidão, já levei 20 chibatadas, cem vezes a chibata me sangrou, algemado no pelourinho, quando quase morri, foi que o Feitor me soltou, a água e o sal grosso não pôde meu coração cicatrizar, dormí com os pés presos no tronco chamado Cepo, por provar a doçura da cana, preciso achar no meio dessa floresta um quilombo que possa me abrigar, meu senhor está oferecendo recompensa para quem me achar, mas sou crioulo esperto para a casa grande nunca mais eu vou voltar, sou alforriado de espírito,
Sou sonhador, meu nome é Fortunato lopes da silva, sei tudo de roça, sei cozinhar, fallo apressado, muitos me chamam de mal encarado, porque na minha pele ninguém está, olho para o chão, não entendo a diferença, em minha terra eu era livre, aqui sou vítima da violência, vi a liberdade chegar, fui um dos poucos a passar dos 40 anos, mas voltamos para as fazendas de nossos antigos patrões, agora para pedirmos emprego, pois a liberdade nos colocou nas ruas sem dinheiro,
Os ricos não deixaram de ter escravos, apenas a Lei Áurea permitiu escravizar a todos, brancos e negros. Agora não se trabalha só no café, no algodão, no canavial, nas minas extraindo o ouro, mas sim em todos os trabalhos, chamados profissões.
Não te subestimes
Homem q se faz de dramático!
Honra sua vida!
Assim como milhares de pessoas q estão à lutar!
A vida das batalhas!
O coitado q se subestima!
Na autopiedade!
Rastejando-se ao chão!
Com tanto vigor!
Haverá sempre alguém distante!
Esperando alento!
Esfomeado por sentimento!
De q suas habilidades poderão se-lhe importante!
Nada é em vão!
Não é por acaso!
Haverá sempre alguém esperando-lhe doutro lado!
Por seu abraço!
Por sua palavra!
Por alguma atenção se quer!
Não te subestimes!
Não te subestimes!
Pois pra alguém serás sempre importante!
Do bom ao mau
Porque tomo as dores alheias??
Porque tento carregar o mundo??
Porque sou mau??
Sofro, ao pensar demais
Sofro, ao não fazer
Sofro, na minha luta interna
Queria amparar o mundo
Queria ser bom no mundo
Queria carregar algo leve, que não o mundo
Sinto, medo do que vem
Sinto, idiota pelo passado
Sinto, feliz pelo que não sou
Ajudarei, a todos que puder
Ajudarei, ao mundo do jeito que puder
Ajudarei, a mim
Que todos, encontrem a felicidade
Que eu, encontre a felicidade
Que o mundo, encontre a felicidade
Que o ontem,
O hoje,
E o amanhã
Seja o melhor acerto de nossas vidas
POEMA impreso en la contratapa del disco SINO de Mercedes Sosa
no hay sueño que alcance,
ni voz que se haga fuerte,
ni esperanza que aguante,
no hay un solo proyecto que sirva,
ni un sitio en la tierra
donde ser feliz,
ni sobrevive el sol,
ni brilla más una estrella,
ni me calma tu amor
ni la sonrisa de mis hijos,
si aquí cerquita mio,
hay niños con hambre
que acarician la muerte.
Solo hay una manera posible,
pararse de frente a la justicia,
abrir las manos, ponerse
el corazón encima
y salir a la vida
con toda la vida adentro
Não queremos que os nossos inimigos nos tratem com indulgência, nem tão pouco aqueles a quem amamos de coração. Deixai-me, portanto, dizer-vos a verdade!
Irmãos na guerra! Amo-vos de todo o coração; eu sou e era vosso semelhante. Também sou vosso inimigo. Deixai-me, portanto, dizer-vos a verdade!
Conheço o ódio e a inveja do vosso coração. Não sois bastante grandes para não conhecer o ódio e a inveja. Sede, pois, bastante grandes para não vos envergonhardes disso!
E se não podeis ser os santos do conhecimento, sede ao menos os seus guerreiros. Eles são os companheiros e os precursores dessa entidade.
Vejo muitos soldados; oxalá possa ver muitos guerreiros. Chama-se “uniforme” o seu traje; não seja, porém, uniforme o que esse traje oculta!
Vós deveis ser daqueles cujos olhos procuram sempre um inimigo, o vosso inimigo. Em alguns de vós se descobre o ódio à primeira vista.
Vós deveis procurar o vosso inimigo e fazer a vossa guerra, uma guerra por vossos pensamentos. E se o vosso pensamento sucumbe, a vossa lealdade, contudo, deve cantar vitória.
Deveis amar a paz como um meio de novas guerras, e mais a curta paz do que a prolongada.
Não vos aconselho o trabalho, mas a luta. Não vos aconselho a paz, mas a vitória. Seja o vosso trabalho uma luta! Seja vossa paz uma vitória!
Não é possível estar calado e permanecer tranqüilo senão quando se têm flechas no arco; a não ser assim questiona-se. Seja a vossa paz uma vitória!
Dizeis que a boa causa é a que santifica também a guerra? Eu vos digo: a boa guerra é a que santifica todas as coisas.
A guerra e o valor têm feito mais coisas grandes do que o amor do próximo. Não foi a vossa piedade mas a vossa bravura que até hoje salvou os náufragos.
Que é bom? — perguntais. — Ser valente. Deixai as raparigas dizerem: “Bom é o bonito e o meigo”.
Certa vez meu mestre
me deu um conselho,"o
balanceamento" e eu
acredito que não só na
luta mais também na
vida tem que se ter
um balanceamento,n
em muito ofencivo e
nem muito na
defenciva,procu rar
um balanceamento
entre as 2 e isto serve
para a vida
também,tem que ter
um balanceamento.
Valorizo mais as minhas derrotas do que os meus sucessos,
mais as minhas batalhas do que as minhas conquistas,
muito mais a escalada do que o topo.
A glória é resultado de luta, determinação,
paixão e ousadia,
e eu desconfio seriamente
de que aquele que nunca foi ao chão
jamais pode ser um campeão de verdade.