Texto sobre Liberdade
Amar é ver as cores do arco-íris mesmo quando o sol não brilha sobre gotas de chuva.
Amar é sentir borboletas no estômago.
Amar é quando seu pior momento sobreleva-se aos seus momentos ruins.
Amar é enaltecer a alma. É sentir o coração eufórico.
Amar é a condição de encontrar-te satisfeito fisicamente e mentalmente, é sentir-se seguro e confortável... É aquela sensação de bem-estar.
Em suma, se amar virou "coisa" de gente corajosa, então as pessoas têm medo de serem felizes, pois amar é sentir a felicidade subitamente.
eis
que susurro para
teus
fantasmas
a remoer tuas histórias
não
me deixas dormir...
tuas
palavras amordaçam a
liberdade de
meus
atos..
fujo como uma
tola
de mim mesma dos
outros...
mas
deveria arrancar-te
do deus que
há em
ti
que corre para
mim
como se aqui
pudesse
ter
o ar que respiras...
sempre assim
não
há nenhuma parte em
mim
que não
ame a
ti...
ahhh
uma queda....
a quem diga que elas
lavam a alma
arrancam do pensar tudo que martiriza
o ser
acuado
o ser
magoado
o ser
crucificado...
estou em queda...
a me jogar perante meus atos...
em queda livre
sem asas
sem alimentar ilusões...
cair
me espatifar
juntar os cacos...
pois
a verdades das coisas...
sera
realmente verdade?
sera
que sou obrigada a engolir o que
eu mesma
plantei?
não
no ar sinto a liberdade
das aguas
de contornar obstaculos
de arrancar
pedras do caminho...
pois
a força de uma cachoeira
da queda da agua
ela muda o
curso
das coisas mal acabadas
do silencio que
agoniza
da tristeja infligida...
eis-me
aqui
neste lago transparente
sem pensar
sem
sentir...
envolta pelas energias
buscadas...
e nunca
nunca mais morrer na
praia...
Tomei coragem pra tirar teu corpo do meu. Tomei coragem pra soltar tua mão. Tomei coragem pra rezar por ti sem estar ao teu lado. Tentei remendar antes da tragédia. O tapa do fim não foi físico, foi libertador. Fui cegado por tempos. Ganhei a visão novamente, aprendi a domar-me. Não me julgue se não sabes, certo ou errado, fui honesto, comigo talvez não, mas fui. Tu me ofereceu o que podias, eu ofereci mais do que podia. Fui arrebentado pelo excesso. Fui gasto em pouco tempo, usado de má forma, não leram meu manual, nem eu li. Talvez eu pergunte sabendo a resposta, suprindo a carência de mim, preenchendo o vazio que sempre esteve transbordando. Preciso parar de perguntar a mim mesmo, com perguntas já feitas, com respostas já dadas, respostas restauradas para usar novamente, não preciso mais de respostas, nem de perguntas.
Te libertei, deixei voar escorrendo lágrimas, calejado pelo destino não derramei uma gota.
Olhares me condenam como infrator, talvez por ter sido infrator de mim mesmo, sendo homicida do meu eu, atentando contra meus princípios, torturando minha paciência...
Depois de pagar pelos crimes, me encontro livre. Agora terei que atualizar todas as notícias perdidas, saber o que aconteceu no mundo aqui fora.
O principal objetivo será recuperar a elasticidade perdida pelo uso excessivo... Adeus.
Agudo
agudos são os versos
aguda é a dor
agudo é o medo
agudo é o temor das pessoas
agudo é tudo!
Tudo por aqui é agudo.
A violência é aguda e nada incipiente.
As pessoas são agudas
as ações tendem a ser agudas também.
A cachaça é aguda, proporcionalmente à frustração de muitos por aqui
e por isso tantos bebem, desde muito cedo bebem e se viciam
e viciados, não conseguem mais se safar, padecem a míngua
desmerecidos e desacreditados por terem fraquejado
por terem se deixado levar pela vida difícil desse lugar.
E tinham outra opção? Talvez tivessem
se aguda fosse a educação das escolas daqui!
Mas, não! Não é.
Agudo é o tráfico que compraz os jovens
Agudas são as drogas que por aqui matam muito
não só mata jovens, mata famílias, mata a comunidade
mata o bairro, mata a cidade.
Agudo é o crime organizado que se organiza do jeito que dá
a revelia do poder público, sucateado pela máquina corrupta instalada.
Aguda é a ingerência do Estado
que tudo vê e nada faz.
Aguda é a tristeza que se vê aqui, mais aguda que em outros lugares.
Agudas são as reações que se seguem nesse contexto de caos
Agudas feito a ponta de uma lança ferindo corpos
matando gente, dia após dia.
É preciso reconhecer que tudo isso que vivemos é simplesmente entendível, tudo é real e claro, criamos nossas ilusões para mover nossas vidas! Estamos sempre querendo esquecer algo, arriscando novas aventuras e decepções. Não estou dizendo que é algo ruim, mais cada vida segue as ilusões que lhe cabem, porém querem podar com lucidez aquilo que te mantem em movimento. Transformam seus ideais em regimento fechado, sem direito a ver a realidade e a liberdade dos pensamentos. Cabe a nós, simplesmente escritores não vendidos, poetas sem juízo, a dor do privamento das emoções supérfluas, para contemplar a arte com olhos aguçados, ouvidos sensíveis, olfato apurado, paladar refinado, sentir e tocar com muito mais intensidade. Não são as marcas astrais que irão nos dizem quem somos e sim nós mesmos, não tem ascendentes e descendentes para escorpianos, pois somos todos diferentes, eu posso ser o que quiser! não são argumentos quaisquer que poderão abalar a minha convicção da minha verdade. Estou certo que existe muitas coisas em oculto que só se descobrem encontrando alguém pra compartilhar todas as euforias, tristezas, tensões e agonias. Acredito que por esse motivo, está cada vez mais raro a vida conjunta, pois assim como as células se multiplicam elas ganham independência, perder o domínio é algo extremamente desesperador. Não ter mais controle e deixando cada vez mais o acaso ser a garantia da vida, é caminhar no escuro de apenas um pensamentos.
Ai daquele que se priva da reflexão da vida, aproveita apenas o que lhe é pouco dado e esquece dos sentimentos que realmente importam. Com isso não é necessário querer estereotipar humildade em panos e pobreza, sendo que não segue realmente o que acredita, a força interior faz com que vc não dure muito tempo e siga apenas tendencias, é capaz dos livres serem confundidos, porém eles não precisam de julgamentos hipócritas, eles são livres, somos livres, livres soltos, desapegados daquilo que a imposição quer oprimir. O amor é a chave da liberdade.
Tenho certeza agora que nós podemos aprender muito a cada dia, esse fim de semana não foi o melhor, mas ta muito longe de "estar entre os piores".
Aprender coisas novas ou qualificar sua compreenção do mundo pode ser feito por meio de presenciar novos fatos, novos projetos, disponibilidade para absorvernovos conceitos e explorar um outro ponto de vista, conhecendo e somando novos valores em terronos próximos (você).
Agregar novos valores, Se permitir errar as vezes, pois muito do aprender é consequência do errar. Compreenda que todo mundo acredita em algo e isso deve ser respeitado, reflita, a verdade só é absoluta pra você. Reconheça um pouco as suas virtudes e tenha orgulho das suas conquistas, temos a mania de querer passar uma falsa humildade aos demais, com o tempo a gente acaba perdendo de vista qualidades que temos e que nunca demos oportunidade de apresentar ao mundo.
É possivél também conhecer lugares, pessoas e criar a sua opnião sobre tudo. Afinal, dar a sua opinião, dar seu parecer ou expressar sua compreensão dos fatos é tudo a mesma coisa e você tem a liberdade de manifestar sua opinião, mas eu nao consigo acreditar que é possivél compreender algo que você não conhece, mas é possível, e muito comum, mudar de opinião conforme você se aprofunda no tema e tem o direito de falar o que você entende, da forma que você entende só não seja refém do seu discurso, não continue defendendo algo que você acha mais que é o correto.
"Reis morrem todos os dias e novos reis podem nascer todos os dias." Alguns dos nossos herois podem de uma hora pra outrar virar vilão, as vezes é uma fato isolado e as vezes esse herói sempre foi um vilão que fingia ser bom (qual seria o pior? um cachorro grande que late ou um cachorro pequeno que morde?).
Nos dias de hoje as pessoas usam mascaras dentro da própria casa, tem pessoas que se acostuma com a mascara que ninguém tem lembranças do seu rosto sem ela.
Feito passarinho
Bem-te-vi
Fique aqui?
Eu te quero.
Quero-quero
Desejo dar-te meu carinho,
Feito passarinho,
Aconchegar-te em minhas penas infladas,
E te dar liberdade para voar e fazer novas moradas.
E acaso opte por mim,
Escolha de ser ave pinguim,
Decidido a não voar,
ainda lhe ofereço o mar.
O mar imenso no azul,
Feito plumagem da ararinha do Sul.
Tão profundo quanto meu eu...
...se quiseres ser só meu.
E saiba,
Nem todo passarinho é infeliz na gaiola,
Se canta para quem adora
Gaiola vira ninho.
Tudo é uma questão de dar amor ao canarinho.
...no momento em que (o homem) compreende, absoluta e finalmente, que a vida não pode ser captada, ele a solta, percebendo num átimo de segundo que tolo ele tem sido ao tentar retê-la como se fosse sua. Assim, nesse momento, ele alcança a liberdade do espírito, pois compreende o sofrimento inerente à tentativa humana de guardar o vento numa caixa, de manter viva a vida sem deixar que ela viva.
(O Espírito do Zen)
Agarre a si mesmo
Eu tenho pena desses caras que querem agarrar o mundo com as mãos, como se fosse perfeitamente possível ser feliz assim. Como se as pessoas fossem coisas, que você guarda na gaveta quando cansa, mas que sabe que vai estar ali à disposição quando der vontade. Uma espécie de brinquedo, que só serve enquanto não aparece um jogo mais sedutor, ou que desperte uma curiosidade maior. Esse tipo de gente não sabe como é gostoso saborear alguém, conhecer mais a fundo. É o tipo de pessoa que vive pulando etapas, se afoba e não consegue dar nem setenta por cento de si para tornar um momento mágico. Vive de metades, terços, quartos. Deve ser muito triste essa vida vazia, onde você não se permite desvendar os mistérios, não sabe como descobrir os pontos fracos, as manias, os gostos e gestos de quem escolheu ter ao lado. Porque por mais que você encontre uma pessoa especial, nunca será suficiente. Vida de gente medrosa, que prefere a certeza do vazio a uma tentativa de algo que possa valer a pena. Prefere quantidade à qualidade. Como se números fossem maiores que sentimentos. Ô povinho burro e egoísta. Não dá nem pra ter raiva. Ao mesmo tempo em que se tem muito, não se tem nada. Não se tem ninguém. Convenhamos, talvez nem se tenha. E não sendo seu de verdade, como se doar pra alguém?
A minha mãe trabalhava sozinha em casa o dia todo sem descanso e o meu pai apenas treinava o dia todo a arte do sabre com o meu irmão e ambos passeavam pelas várias montanhas que o Japão lhes oferecera. Jurei para mim mesmo que nunca permitiria que isto acontecesse com a minha família.
Cresci e formei uma família e aconteceu exatamente aquilo que acontecia com os meus pais e o meu irmão.
Separei-me e cheguei à conclusão que sozinhos estamos melhor. Sozinhos sentimos o verdadeiro sentimento da liberdade enquanto mortais.
Não era Rapunzel, nem Cinderela, nem Chapeuzinho ...
Era Farfalla Blu, que vivia presa em seu quarto,
E sonhava debruçada na janela da sacada, com seu grande amor.
Sua mãe não era madrasta, nem bruxa ...
Era uma fada madrinha que queria protegê-la do mundo.
Mas, assim, cortava suas asas neon, tal qual foi ensinada.
Um dia, Farfalla Blu viu aquele homem dançando ...
Não era nem Príncipe, nem Lobo, era seu amor, e Farfalla dançou.
A mãe não gostou, mas Farfalla Blu escolheu o twist.
E no final, até a mãe dançou.
Um passarinho na janela
Era uma manhã como tantas outras, quando minha atenção foi capturada por um pequeno pássaro que, com graça e leveza, pousou na janela de minha casa. O passarinho, em sua serena vivacidade, parecia trazer consigo um mundo de reflexões.
Suas asas delicadas tocavam o vidro com a leveza de quem afaga o próprio destino, e seus olhos, dois pontos brilhantes, refletiam a quietude de um espírito livre, como quem tem um céu inteiro dentro de si. A presença daquele pássaro revelou-se como um oráculo silencioso, sugerindo-me que a vida, em sua essência, é uma eterna contemplação do invisível.
Enquanto o passarinho perscrutava o horizonte, pensei nas vezes em que nós, humanos, presos em nossas angústias, deixamos de perceber as belezas simples que nos cercam. Ignorância é acharmos que pássaros, só porque têm asas, não caem ou que nunca descansam nos tapetes de Deus durante o seu percurso. Essa liberdade não tem nada a ver com invencibilidade.
O pássaro, em sua graciosa indiferença, ensinava-me a arte da quietude, a contemplação do instante presente, a sabedoria de viver sem pressa.
E assim, naquele encontro fortuito, compreendi que a janela não era apenas uma barreira física, mas uma metáfora da alma, uma passagem para a introspecção e para o entendimento do nosso lugar no mundo. O passarinho, ao pousar na janela, não apenas a tocava, mas convidava-me a abrir as portas do meu próprio coração para as sutilezas da vida.
Esqueceram-se, talvez,
de quem vos deu o fardo e a força,
não para erguer muros,
mas para proteger as portas abertas
das casas simples,
onde mora o povo,
esse que vos deu o sentido
e não o cetro.
Fardados, sim,
mas não para a guerra contra irmãos,
não para erguerem o peito
como se fossem senhores,
mas para que nunca se ergam os tiranos,
para que a voz que vos comanda
não seja o eco da ditadura,
mas o sussurro da liberdade.
Se vos vêem como maiores,
lembrai-vos:
os gigantes que esmagam a terra
não plantam raízes,
não semeiam paz.
A vossa força é guarda,
não sobre a nação que teme,
mas sobre a pátria que respira
livre.
Soberba? Não!
Só há grandeza
em servir,
em ser de todos,
não contra todos.
E se vos esquecestes
a quem jurastes lealdade,
então lembrai-vos:
quem se julga dono da espada
perde o fio da razão.
Enquanto o brasileiro disser ao estado que precisa dele para tomar suas próprias decisões, que precisa dele para lutar por suas batalhas, o estado se sentirar no direito de controlar e cobrar o quanto quiser por isso, a liberdade é o direito maior, liberdade de escolher entre as possibilidades, ou de não escolher nem uma delas, pedir ao estado para escolher por você, impondo ele sua mão pesada em questões de simples escolhas, é o mesmo que dizer a ele que você não é capaz de tomar suas próprias decisões, que você deve a ele, e a ele obedece.
Não existe almoço grátis!
O que realmente conta é o que fica quando tudo o mais se desfaz. As palavras dos outros, os títulos que nos dão, são sombras de um jogo que o tempo apaga sem esforço. No fim, o que sobra é o que sempre foi, aquela parte de nós que não se altera com as mudanças do mundo. E eu permaneço. Não sou moldado pelos nomes que me impõem, nem pelos olhares que me pesam. Sou aquilo que sou, e isso basta.
Não é teimosia manter-me assim. É antes uma certeza, uma verdade silenciosa que dispensa aplausos. Não preciso de aprovação, de ser mais ou parecer outro. Ser é o suficiente. Ser, sem procurar adornos, sem correr atrás de uma imagem que não me pertence, é a única coisa que faz sentido. O resto são máscaras que o vento leva, sem deixar rastro.
A constância em mim não é imobilidade. É uma firmeza tranquila, a tranquilidade de quem não se aflige com o que é transitório. O que sou já me basta, porque conheço a minha essência, e nada fora de mim a pode mudar. Nessa simplicidade, encontro liberdade. Não há pressa, não há necessidade de ser mais. Ser, só ser, já é uma plenitude. O que sou é completo por si só, sem precisar de artifícios, porque a maior liberdade é não precisar de nada para ser quem sou.
A lei é o maior instrumento que regula, ordena e dirige uma sociedade.
Mas, é um absurdo acreditarmos que devemos ter lei para tudo.
Será que precisamos ter lei para punir racismo, para termos liberdade (religiosa, política, etc...), para proteger de violência (as mulher, as crianças, os idosos, o próximo), será que precisamos de leis para punir tudo? Leis para nos dizer o que é certo? O que é errado? O que é justo? O que é injusto?
Ou deveríamos ter consciência, sermos humano, termos amor ao próximo, respeito, ética, sermos racionais. Agirmos como verdadeiros homens, que pensam, que refletem, que sabem as conseqüências de seus próprios atos.
A “lei” deveria apenas regular os Estado, mas “homens” regularem seus próprios atos (regularem a si mesmo).
Para ser feliz é preciso aprender...é um exercício, é como aprender a andar de bicicleta, um tombo aqui, uma ralada ali...mas quando você consegue, é adrenalina pura; É como aprender a dançar...você pisa sem querer em alguém e é pisado também, mas quando aprende, é emoção...é prazer
Ser feliz é assim, tem que saber, enxergar, buscar...um aprendizado muitas vezes difícil, mas depois que você consegue é pura liberdade...independência!!!
Façamos como um simples pássaro
que só pousa quando sente-se seguro,
onde é bem vindo, se sentir-se amado,
sem precisar omitir seu lindo canto
com o receio de ser aprisionado,
não foca no medo de cair,
aprecia sua liberdade de voar,
vai pra onde precisa ir,
pra onde quer
e quando sente falta, sabe voltar.
Queria passar um tempo
numa casinha simples na praia
desfrutando de alguns bons momentos,
às vezes, ficaria sentado na frente
apreciando o mar
com vaivém de suas ondas,
os pássaros de asas abertas
usufruindo de suas liberdades
e os raios de sol como fios de ouro
deixando ainda mais rica aquela imagem,
não precisaria de muito luxo,
aproveitaria até em dias nublados
com a chuva molhando o meu rosto
e lavando a minha alma,
um cenário bastante satisfatório
daqueles que o ânimo e a fé restauram.