Texto sobre Infância
Até os jumentos e os cachorros sabem o caminho
Uma narração nostálgica, um pouco de infância mágica, oh Deus não compreendo, o caminho que não entendo e faço minha vida trágica.
Vagando em meados dos anos 80/90 eu me lembro, ainda garotinho, tínhamos em casa um cachorrinho, apegado ao nosso lar, bonito por sinal, chamou atenção e tal de compradores, um admirador especial, comprou o cão, meu pai fez essa proeza, momento de necessidade e fraqueza, um raio de muitos quilômetros, o novo dono e o bicho partiram, para surpresa de todos, logo se notou, aquele velho companheiro, o caminho antigo voltou.
Outra vez lembro num roçado, um jumento transportando mandioca, eu o seguia, para garantir a chegada, mas para surpresa, ele era o guia, do roçado a casa de farinha, aquele jumento não se perdia, e eu medonho, angustiado, ansioso tormento, me alegrei com tamanha destreza do jumento, pra finalizar não compreendo, eu pensante, sou errante nesse caminho sedento.
Giovane Silva Santos
Tristeza de criança
Criança, eu queria estar contigo nas ruas da sua infância.
Correr os campos e jardins com flores.
E dar-te os olores
que a vida te negou.
Queria trocar nossos sapatos,
talvez gostasse mais dos meus.
As minhas roupas (das sobras também), te daria.
Mentiria... Por um sorriso de quem ganha um novo presente...
E você nunca saberia que eu houvera trocado meu riso
pelo teus tristes olhos, contentes!
Cheiro de infância
Oh! Aquela pequena que dizia, "mãe" eu posso ir pra rua brincar?
_ Vá lá, mas quando eu gritar, entra para tomar banho!
Quão prazer eu via no assobio do vento, na procura das três Marias no céu, e no banho de chuva.
Tempo bom, quando a felicidade agradava meus olhos e não o ego.
Hoje não preciso pedir a ninguém, permissão para sair. A paisagem mudou a cor, mas continua lá.
Há menos verde e mais cimento, mas na noite, as três Marias continuam a brilhar. Só que eu, nem me lembro quando foi a última vez que as procurei.
Ainda ouço o barulho do vento, mas ao invés de senti-lo no rosto, eu corro fechar as janelas. As vezes peço chuva, mas é automático a mania de abrir o guarda-chuva.
Pedi tanto para crescer, mas confesso que muitas vezes não sei aproveitar o meu tempo. Quem antes saia todo dia, hoje fica uma semana sem ver a rua.
O tempo pede coragem, deixa marcas no rosto e saudades na alma.
Mas não é o tempo que nos tira a liberdade.
Que saibamos nos libertar, das nossas próprias prisões.
Que o brilho dos olhos, se atraía pelo simples. Porque é alí, que está a maior riqueza do nosso tempo.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 03/12/2019 às 01:10 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
Jamais se intrigue do espelho,pois desde a nossa infância eles convivem conosco ajudando a nos cuidar e até a acompanhar as nossas mudanças externas,jamais deixe de se amar ao olhar para o espelho ao ver que está envelhecendo,fique feliz em ver como está com o passar dos anos,pois quem não viu é porque já morreu,envelheça feliz e agradecida por tanto tempo nessa vida permitida por Deus.
Ivânia D.Farias
O sorrir
Privilégio de poucos.
Na infância, adolescência, maturidade...
Ontem ouvi meu anjo querido,
Me alertando.
Vovó quando estava no banho,
Brincando você brigou comigo.
Você se assustou e ficou séria.
Vovó, olhei para você.
Você sorriu, vovó!
Sorri creio que a primeira vez
Que precisei ralhar com você.
Enfim sorrir sempre fez parte do meu viver, logo alegria, alegria.
E quando lembro da minha infância junto aos meus avós, sonho voltar para aqueles dias... Somente o desejo está junto a mim, mas sei não será possível.
Eu juro; se fosse, voltaria para o cantinho quente da cama de minha avó, quando deitava no meio deles na madrugada.
Saudades que me queima a alma.
Ah! Que saudades
da minha infância
cheiro de bolo e café
mamãe na cozinha
e papai lendo Jornal
eu e meus irmãos
correndo pelo quintal
não sabia nada de política
muito menos de inflação
não me preocupava com doenças
e muito menos com religião
e quando algo doía
mamãe dava colo e carinho
papai comprava um remedinho
era tudo tão simples
tão puro e sincero
que saudades sem fim
de um tempo que passou
mas em meu coração ficou.
------------ Juliana Rossi Cordeiro
Na infância o garotinho birrento ganha uma bola nova do pai, e não sabe nada de futebol, vai jogar com os amiguinhos e o primeiro que marcar um gol está expulso do time e qualquer outro que marcar outro gol ou jogar melhor do que ele, será também expulso do time e ao final do jogo não existe mais time
ao garotinho birrento e mal educado resta então a opção de pegar a bola e voltar pra casa. Quando crescem as vezes esses garotinhos birrentos resolvem entrar na política
Lágrimas da Infância Cravada
Pediram-me muita prudência, como se ela fosse côdea que se levasse ao bolso.
Mas, quando a criança crescia isoladamente, deprecoutava por um pedaço de pão, e isto, tornava uma razão de arrogância e pusselâminea a todos que a rodeavam.
E agora quereis! Quereis que cresça-lhe a consciência? Pois então, saiba que ainda ela chora pela inconsistência da vida que lhe é fria, crua e nua. Chora porque desconhece o seu criador divino e porque vê sua infância cravada na folha de um tempo que afundou-se em lágrimas do ser e do desejo, do ter e do viver, do sentir e do fingir.
Assim a letra borática disse.
INFÂNCIA...
Bola de gude, queimada, esconde-esconde, praça e uns amigos. As avós gritando na porta de casa “tá na hora de entrar” e todo mundo saia batendo o pé forte porque queria ficar mais um pouco. Todo mundo tinha medo de entrar para beber água e não poder voltar mais. A infância não tem tempo ruim... a alegria esbanjada, sinceridade estampada e inocência exacerbada. Alguns amigos nós perdemos e outros ainda carregamos. O tempo não apaga as memórias das quedas da rede, das árvores, dos tropeços que arrancavam a “cabeça do dedo” e o medo de machucar para não ter que passar merthiolate. Se eu fosse dar outro nome para a infância, ele se tornaria vários adjetivos. Saudade, surra, queda, TV Globinho, medo do linha direta, casa, colo, beijo e abraço de vó. Pra quê melhor?
"Concretizações de sonhos
A minha infância foi toda Walt Disney. Devo isso ao meu pai.
Sonhava com fadas, em voar, a não crescer, a amar os animais, a amar as plantas, que o bem sempre vencia o mal, em encontrar uma pessoa que me amasse, me respeitasse e que tivesse orgulho de mim, e que todos os sonhos podiam se tornar realidade.
Grande Walt Disney!!! Grande importância teve em minha vida!!!
As fadas e alguns personagens me fizeram crer em intercessores, em um Ser Supremo e a ter fé. Alçamos voos diuturnamente. Em mim reside uma eterna criança. Jamais vou me permitir crescer.Vejo o mundo com o olhar de uma criança. Amo os animais, as plantas e todo o ser vivente. Amo o próximo. Muitas situações desfavoráveis fizeram o bem prevalecer. Encontrei uma pessoa maravilhosa em minha vida que caminha todos os dias comigo. E com ele mais duas princesas. E uma bebê de quatro patas. Os sonhos se tornaram realidade. E muito ainda está por vir. Aprendi que o amor é a base de tudo. Sou plenamente feliz e realizada!!!
Jesus Cristo tomou o lugar de uma forma tão intensa e vibrante que não consigo viver sem Ele!!!
Por isso não canso de brindar à vida, aos amigos e às amizades!!!
Bora para mais um dia surpreendente!!!".
Saudades
As marcas da minha infância
Carrego sempre comigo
Tem coisas que hoje lhes digo
Dos meus tempos de criança
Que quando vem na lembrança
A dor aperta meu peito
Somente com muito jeito
Consigo espairecer
Mas não consigo esquecer
Nem sei se tenho o direito
Meu grande exemplo de vida
Saudades do velho pai
Meu pensamento se vai
Abrindo sempre a ferida
Que por não obter guarida
Num ato de covardia
foi silenciar neste dia
Por coisas sem fundamento
Não esqueço essse momento
Nem esssa atitude fria
Meu velho desprevenido
Sem instinto de maldade
Sofreu a barbaridade
De ser ali abatido
Presenciei o ocorrido
Em completo desatino
Embora ainda pequenino
Sem nada poder fazer
A dor que trago em meu ser
Carrego desde menino
O pensamento corrói
Desassossegos na alma
Procuro manter a calma
Mas sempre a saudade dói
Lembro meu pai, meu herói
Que perdi ainda criança
Por causa de uma lambança
Que nem mesmo sei porquê
Mas peço a Deus prá conter
Meu instinto de vingança
Ao grande Pai das alturas
Protetor do mundo inteiro
Impiedoso justiceiro
Conforme reza a escritura
Peço que adote a postura
Que a religião nos ensina
Que faça cumprir a sina
E que estes trastes mulambentos
Venham pagar seus intentos
Pela justiça Divina
Ivens de Lima Abreu
Hoje vou falar de autoestima; em particular a minha.
Tudo começa com as críticas(desde a infância), com as brincadeiras sem graça, com a zoação, os comentários maldosos e sempre os guardei pra mim. Quem sofre não sabe que desencadeia uma doença, a baixa autoestima, UMA DOENÇA SIM! Seguida disso, tornei-me as pessoas que me machucaram. Passei a humilhar-me, desfazer-me, não confiar-me, sequer acha-me capaz de conseguir/conquistar algo. Vocês conseguem ler isso e sentir a barra que é uma pessoa que sofre com baixa autoestima?
Mas pq você está falando disso, se é algo que você tem que mudar?
Para alertar a vocês que isso se torna uma doença de autoestima, que quem sofre não quer sair, quer se isolar, culpa-se constantemente, não tem paz com seu próprio pensamento, e quando saí quer se disfarçar para que as pessoas não as enxerguem, sejam algo invisível, e o quão grande a sociedade tem papel ativo nisso?
Independente de você conhecer ou não a pessoa tem o dever de respeitá-la, e entender que autoestima mata. Já se perguntou porque para o ser humano é tão mais fácil identificar os defeitos e não apontar uma qualidade? Porque geralmente é o que fazem com você, dentro de casa, no seu grupinho social, as pessoas que você chama de amigos/amigas. Mas isso não quer dizer que a mudança não possa partir de você! Seja diferente, os iguais não são atraentes.
Sempre pensei dessa forma, sempre me posicionei com visão no diferente para enxergar os outros e nunca a mim.
Você pai, mãe, irmã/irmão, parentes, amigos/amigas, desconhecidos, enxerguem além do que vocês conseguem ver, acostumamos a maquiar nossas dores, nossas frustrações, nossos medos e não falamos sobre, não apontem os defeitos alheios pois grama de vizinho nenhum é tão verde assim. Todos carregam grandes traumas, enfrentam grandes batalhas diárias. É tempo de ajudar! É tempo de viver coisas boas, de ajudar aquele que tem dificuldade a entender o X da questão, é tempo de amar e demostrar que precisamos sentir o que o outro vem dando sinais.
Cessem as brincadeiras de mal gosto, o tempo voa, quantas vezes nos seus momentos de dores você deseja que alguém pergunte se você está bem, se realmente está bem? Você quer alguém que te dê apoio, troque um papo, ou só te ouça. Você sente falta dá empatia nos momentos de angústia? E quantas vezes tem praticado ela? Por que não fez/faz isso com quem passou/passa por momentos difíceis também?
Hoje é difícil você conhecer alguém que saiba receber um elogio, resultado de muita frustração. Eu particularmente não sabia tratar isso de uma forma natural, não acreditava por não me conhecer, por não achar que eu era aquilo que diziam... Mas devemos enxergar além, beleza é relativo, é muito mais que aparência física, as pessoas empregam-as de formas diferentes. Em questão de segundos podemos julgar alguém com base na aparência e isso é o pior erro. Permitam-se enxergar além! Existem diversas qualidades que transcendem os defeitos, existentes em um ser; honestidade, lealdade, simplicidade, caráter, bondade, solidariedade, generosidade, coragem, garra, empatia...
As pessoas precisam se autoconhecer.
Saudade da minha infância
Um dia o poeta escreveu
“ que saudade da aurora da minha vida
Da minha infância querida que os não trazem
Mais”
E eu digo: Saudade dos dias que mamãe dizia
Em meados dos anos 70, não saia de casa que o papa figo lhe pega , e eu na minha inocência com os olhos a regalar, olhava pela brecha da porta num via nenhum passar,
e hoje há vírus
a me assustar,
num saio nem um tiquim
que é pra morte não rodear.
E quando tudo isso passar
quero poder comemorar
,abrir um bom vinho
e como amigos celebrar
a vida e ao amor
e a todos poder abraçar.
DEMIR DIAS
O NATAL DE MINHA INFÂNCIA
Desde os tempos de infância, sempre fico na expectativa da chegada do NATAL.
Ainda criança, estudar era muito bom, mas, chegar as férias, aprovado, era muito melhor, pois, logo vinha a boa nova - o NATAL.
Período de ganhar presentes, roupas novas, brinquedos e viagens.
O NATAL é mágico, um colorido de luzes, a brilhar na cidade, nas ruas, nas casas.
Nos lares, as árvores de Natal, as guirlandas, os presépios, nos remontam ao nascimento do menino Jesus.
As orações pela paz, harmonia, prosperidade e saúde, tornam-se momentos de fé e esperança para um Ano Novo que se aproxima.
Relações carregam-se de afetos, sentimentos afloram e aquecem corações.
Fluem a humildade e a generosidade da partilha.
Senão a doação financeira para quem precisa, o desapego assume relevância fazendo com que o pouco que nos propomos a ofertar, seja muito para quem recebe.
As saudades doloridas pelas distâncias ou pelas lembranças daqueles com quem convivemos, nos fortalece na caminhada da vida.
Então é NATAL, festa da família, período de acreditar, período de encher os coraçõezinhos das crianças de sentimentos ternos e de relembrar como era lindo o NATAL DE MINHA INFÂNCIA.
Nunca mais fico de bem.
Vez ou outra, na minha infância, eu escutava alguém dizer: "vou ficar de mal! Nunca mais fico de bem". Achava isso bem estranho; ficava pensando o que seria esse 'de mal'. Fato é que não entendia aquela fala. Até porque, como geralmente vinha da boca de uma criança, depois de poucos minutos, uma chamava a outra para "voltar a ficar de bem". Lembro que nunca fiquei de mal. Por volta dos 8 anos, tive uma discussão com umas amigas e fui embora pra casa. Não tinham se passado nem 15 minutos quando elas foram me chamar para jogar queimada. Não havia em mim um só resquício de irritação. Nem nelas.
Mas, lá com uns 13 anos, voltando de ônibus da escola, uma de minhas amigas que cresceu e estudou comigo entre os 7 e 9 anos, começou a me instigar, falando que a escola dela era milhões de vezes melhor que a minha. Tivemos uma discussãozinha de adolescente, em que eu fiquei curtindo com ela, levando-a na brincadeira, e, no final, ela ficou bem brava. Foi uma tolice, porque foi a primeira vez que alguém ficou de mal de mim. E o afastamento que veio em seguida foi bem doloroso. Nunca deixei de gostar dela, mas não a procurei para pedir que voltássemos a ficar de bem, nem ela a mim. Só fomos voltar a trocar algumas palavras quando já éramos adultas, casadas, com filhos. Não é lamentável?
Depois disso, aprendi o que era ficar de mal; é deixar o mal crescer dentro da gente; é perder aquela virtude infantil de sentir o valor do outro. É óbvio que o outro não deixou de ser querido; é óbvio que gostaríamos de reatar os laços; mas deixamos o rancor ir crescendo, permitimos que ele vá dando um sabor amargo nas lembranças antes tão doces ou tão bem temperadas. Tantas aventuras, gargalhadas, travessuras que nem nos permitimos mais ventilar na memória... Agora estamos de mal.
Antes fossem só as crianças que ficassem de mal; elas sim, sabem fazer isso do jeito certo! Jovens e adultos perdem a linha, esquecem como se faz. Para a criança, o outro é o que importa, porque nem mesmo consegue distinguir de fato onde é que termina o eu para começar o outro. Esse é o tempo em que se é um com o outro. Não é adorável?
Então começamos a crescer, nos individualizamos. Sabemo-nos separados e assim nos fazemos. Cada um para o seu lado e se há motivos para discussões, e sempre há, agora pode haver também a separação sem volta. De uma grande e linda amizade pode ficar apenas uma dor no peito de quem não teve o amor pueril que chama a crescerem juntos.
Isso acontece porque, em algum ponto, entendemos que o outro se apequena. Não somos mais um com ele, agora somos mais. Quando o olhamos, ou dele lembramos, maior que ele está aquilo que nos irritou, chateou ou indignou; e isso toma uma proporção maior do que o valor do outro. É importante perceber o quanto isso é sério e é fácil entender se exemplificarmos usando uma cédula de valor.
No Brasil, a cédula de maior valor é a de 100 reais. Pois bem, se acharmos uma cédula suja de barro, ou com um pequeno rasgo, ou toda amassada, embolada, ainda assim nos alegraremos pela sorte de tê-la achado. Independentemente do seu estado, ela não perde o seu valor. Com as pessoas deveria acontecer exatamente assim: a pessoa tem o seu valor e não o perde por ter-nos feito algo que nos entristeceu. Jogá-la fora, 'matá-la' em nossa vida, querer nunca tê-la conhecido é, para mim, um dos maiores males que pode existir entre as pessoas. É mesmo algo comparável à morte; tão ou mais doloroso que ela.
Quando vejo amigos se afastando com o tom de até nunca mais, ou um tempo próximo ao nunca, dói em mim. Quanta estupidez! Quanta vida jogada fora! Lembro da parábola do filho pródigo. Sim, porque aquele filho ficou de mal do pai. O pai não; este nunca guardou rancor pelas intempéries do filho. Com certeza, ficou muito triste, muito chateado; mas rancoroso, jamais. E, desde então, sua vida foi esperar o seu retorno, esperar para poder o abraçar novamente. Claro que seguiu a vida fazendo o que devia fazer e amando todos os seus. Mas vivia à espera do filho que nunca deixara de amar.
Penso que eu 'puxei' isso do Pai. Não sei ficar de mal. Nunca soube e espero jamais aprender. Fico sim irada vez ou outra, e me derramo feito lava de vulcão. Mas passada a erupção, mal lembro do que a causou. Tantas feitas, uma questão qualquer que poderia ser resolvida de uma maneira mais amena. Tantas vezes tenho de pedir perdão... Mas ficar de mal, isso não é pra mim. Continuo achando estranho como da primeira vez que alguém falou isso perto de mim. Só que naquela época não doía, até porque nem era sério. Hoje, no mundo adulto, o 'ficar de mal' é uma terrível doença; é um grande mal. É a própria doença do mundo!
Primeira Infância
Toda criança carece de aleitamento materno!
Porque faz bem a sua saúde e ao seu esquelético.
Também deve ser prioridade seu choro e sua alimentação,
e por ser um ser ainda frágil, exige da mãe total dedicação!
Toda criança tem direito a ser feliz na vida!
Deve ter proteção integral da família e de todo mundo!
Ser tratada com respeito e atenção e ser bem assistida!
Não pode ser maltratada e tampouco excluída!
Toda criança deve ser bem cuidada na primeira infância!
Precisa ter um desenvolvimento sadio em seu lar.
Não pode sofrer abusos de quaisquer significâncias,
deve ter seus pais presentes e nunca a distância!
Toda criança necessita de um amor incondicional!
Ser disciplinada e bem educada aos olhares dos pais.
Crescer num ambiente limpo também é fundamental!
Pois coopera para o desenvolvimento cognitivo e emocional.
Toda criança deve gozar do seu direito constitucional!
Ter acesso às políticas públicas com bom atendimento.
Viver sua liberdade na rua, com dignidade e moral...
Jamais sofrer constrangimento por preconceito social.
Rama Amaral
Do livro/ebook, O Rio e a Criança, disponível nas melhores livrarias.
Na infância somos moldados...
Na adolescência e juventude pesquisamos
Para tentarmos descobrir...
Como sermos felizes na vida adulta.
A maioria das nossas pesquisas...
Não dão em nada:
Algumas interrompem precocemente a vida;
Outras, as mais cautelosas e idealistas,
Tornam-nos chatos e desesperançosos...
Momentos do passado.
Tantas coisas que passamos na vida.
Aquele caderninho borrado da infância.
Aquele momento que a professora puxava a orelha.
Aquelá época de querer somente brincar.
Tudo se vai,
Tudo se foi...
Mais na lembrança fica.
Acho que foi a melhor fase que vivi.
Os versos que fiz,
Os versos que joguei,
Os versos que guardei,
Versos que para ti e nunca os mostrei.
Também são versos de momentos.
São versos escritos nessa exata hora em meu assento.
De um momento vivido.
E a data exata tenho certeza que eu , jamais me lembrarei.
Senti,
Vivi...
Teve toque e não teve retoques...
Que nunca demonstrei.
No diário da alma ,gravado ficou.
Secreto, delicado e debaixo das minhas lembranças vividas que sempre foram segredos...
Por segundos ou minutos,
Te desejei...
Mais o tempo é enigmático.
Onde guardo tudo....
Não sei se posso chamar isso de poema ou conto.
Mais decidi não ilustrar,
E sim relembrar,
Das quatro paredes estreitas do passado.
Fiscalização?
Nossa!
Tinha até de sobra...
Duas mães,dois pais num almoço que fomos convidados...
Trago no peito uma honra ,por não ter sido pego em flagrante e nunca isso com alguém ter desabafado.
Trago no juízo essa alma inspiradora e no corpo uma boca pouco falante.
Perfurei os anos que passaram.
Vivi pontos na vida em aventuras e desventuras.
Mais foi,
Marcada por mim.
E os sonhos foram sepultados..
Miragem ou paisagem.
E isso não é carência fragelada...
E agora vivo a saudade nos descrevendo nesse ilusório teclado.
Nas mãos,
Um dom de escrever...
E tudo que escrevo aqui,
Planteio então o que não tive...
Vangloriar-me daquele momento? Jamais.
Porém, teve o momento.
Olhos azuis.
O mar te inveja com tanta beleza...
Talvez por ser tímido e machucado pelo destino,
Calei....
Mas o destino me trouxe dádivas e tormentos.
Para certos momentos eu agora descrever.....
E na carta poesia, que alimentei aqui em uma fantasia de outrora.
Então,
Que eu beba então nela sozinho, a ilusão que por vontade própria...
De ti,
Me lembrei....
Com amor.
Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
infância
Eu sinto falta,falta dos abraços,carinhos e das suas birras incessantes por atenção.Bons tempos...mas você me deixou e eu estou em luto pela sua perda,você era incrível,brincalhão e alegre, eu queria que você estivesse aqui me ajudando a passar por tudo isso,me contagiando com seu doce e verdadeiro sorriso de canto,mas infelizmente você se foi.Um dia eu espero te rever minha doce e velha amiga infância.
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