Texto sobre Estrelas
Focalize sua consciência para o Céu,
o Céu Infinito,
cheio de estrelas,
a consciência que você é,
infinita,
onde se movimentam as galáxias,
a consciência infinita que você é.
Você é o espectador, não o espetáculo.
Nada pode atingir nem afetar você, nada.
Lembre-se, lembre-se,
você é consciente das suas roupas,
você não é suas roupas,
você é consciente do seu corpo físico,
você não é seu corpo físico, mas a consciência desse corpo físico.
Você não é o que você percebe,
você é a consciência que percebe.
Você é uma consciência sem limites, infinita, livre,
você é como o Céu, como esse vazio que contem as estrelas.
A consciência que você é
contem as galáxias, e os segredos das galáxias.
No céu do seu mundo interior gravitam as galáxias
e os conhecimentos do Universo.
Lembre-se, lembre-se
dum progresso que você deseja.
Com o fogo delicioso do desejo,
com o fogo alquímico do seu desejo
já você esta dando uma alma ao seu projeto.
É um fogo que vem do Infinito,
vem do Infinito que você é,
vem desse fogo de que as estrelas são feitas.
Com a facilidade natural do Infinito
já seu mundo profundo entra em movimento
para materializar o encanto,
materializar as circunstâncias,
materializar como é natural.
Da altura das Estrelas,
você olha sua vida atual,
você olha sua vida de agora,
deixando a inspiração,
deixando uma nova visão inspirar sua vida de agora.
Hoje ao cair da noite as estrelas se confudirão entre sí, pois os meus olhos ao te ver tinha um brilho exagerado. O meu amor por ti é imenso, voce é minha maior felicidade, a sua voz é melodia aos meu ouvidos e meu inverno é florido como a primavera desde do dia em que te observei!
Mas é importante realçar que não foi a primeira vista, me apaixonei por sua beleza mais só passei a te amar no dia em que dividi algumas horas contigo, o seu olhar, seu jeito, sua voz, suas atitudes seu sorriso... ...voce realmente é o que eu sempre sonhei, entrou en meu coração, modesta parte em minha vida e a 60 segundos de cada minuto que eu respiro!
TE AMO
espero que um dias não me alimente dessa esperança que me traz as mais belas ilusões, mais qe tudo seja real e puro como meus olhos ao fitar voce!
tu és minha vida meu querido
Eis me aqui...
tocando o brilho das estrelas...
vuando sobre as nunvens...
espelhando do me nas aguas...
sentindo o cheiro das flores...
tocando graus de areia...
esquecendo espinhos...
Sabe aonde estou?
Aqui em meu coração
no qual te entreguei!
Sabe como me sinto?
feliz de esta ai...
pois é em voce que meus olhos acha a luz
e seus olhos que me traz o enxergar
Sabe oque significa pra mim?
Tudo até ilusão
PEDAÇOS DE MIM
Pedaços de mim - minha vida -
Trago pedaços de estrelas
Salpicados em sorrisos
Da lua roubei o brilho
Do sol dourei a alma
Pedaços de chuva fria
Também fizeram tristeza
Pedaços de felicidade - êxtase -
Dos amores que tive
Dei e arranquei enormes pedaços...
- da tortura à ternura -
Vivi completa meu legado
Por viver levo cada pedaço
São eles únicamente meu EU
No eternizar da existência
- ao juntá-los -
Ser total e único no infinito...
Pleno!
O chamado natalino
Várias estrelas brilhantes e coloridas,
Já se notam no céu, e mais são chamadas,
Para anunciarem a data, e encantadas,
Resplandecem, mesmo algumas afastadas.
Assim, é o natal nas nossas vidas,
Nas horas onde as mentes ligadas ,
Se dão as mãos e agradecem unidas,
Pela saúde, pelo pão, por suas moradas.
Com amor e união, fazem pela graça,
Trocando beijos e muitos abraços,
Orando juntos pela paz e harmonia.
E fazendo do natal, uma festa de raça,
Onde todos se ajudam e dão os braços,
Que se acolhem em sentimentos de alegria.
Betânia Uchôa
Decidir...
decidir, valer-se
da arbitrariedade,
do sentido e o
rumo ao andar
de estrelas, flutuar
pelo campo das
dúvidas, colher-se
por entre as
certezas de
um jardim regado
a esperanças...
convicção do certo
reflexão, decisões
a caminhos sem
volta, banidos
de um mundo
triste, desprezível
voltado a arte de
viver, decisão de
vida, minha vida,
pura e simplesmente
minha em sentido,
direção e intensidade
como a um vetor,
mas longe de sua
frieza física,
perto sim do
calor físico
apaixonante do
ser que me acolhe,
que renega mas
se demonstra,
se mostra
me ilumina
me preenche,
me faz decidir
amá-la...
As estrelas caíram no chão
Será que a paixão se foi como o furacão?
A noite se tornou imensa solidão
Eu não lhe seria útil sempre
Essa amizade não poderia continuar assim
Estalou o olhar no meu
E o sonho se perdeu
Alucinado com os nervos tremulos
Já não sei se devo entorpecer com seu olhar
Foi tanta a tormenta e vontade
Que o medo conseguiu expelir a emoção
A tristeza hoje é um silêncio hostil
A chama que ardia é agora uma saudade insuportável
Meu coração plangente
Soluços ao luar
Pensamentos de lamentos
Um tempo para refletir
Enquanto as lágrimas cairem
Vendo você partir
Será o fim ?
Não vou te esquecer
És um pedaço de mim...
Vida
A noite escura me assombra a mente
A lua e as estrelas escondem-se de mim por entre as nuvens escuras
Somente as corujas não me abandonam
Seguem comigo, me anunciando pelas ruas desertas.
O frio intenso congela a alma que ainda habita esse corpo
Arrepiado pelo sereno impiedoso da madrugada
Madrugada esta que me digere como um alimento
Que é ruminado pelas ilusões e agruras da vida
e regurgitado pela manhã
Para um novo velho amanhecer
Do dia que nunca se renova
Da rotina circular infindável do meu ser.
E assim sigo a vida ou projeto de vida
Mastigada pelos dias, digerida pelas madrugadas
E regurgitada todas as manhãs...
ESPERANDO VOCÊ
Na cálida luz das estrelas
La no alto, seu rosto sorrindo
E eu sentado em um lugar qualquer
Apenas querendo sentir você
Junto a mim...assim
Quando amava-a e era amado
Quando sentia seu corpo jovem aqui
Corpo eloquente...de adolescente
E agora sozinho
Contemplo a noite...sua beleza
E nela vejo você
Seja na luz das estrelas
Ou nas nuvens que passam vagarosas
E vou recordando
Os momentos que passamos juntos
Mas pouco a pouco seu rosto
Vai sumindo
Ao longe...com as brancas nuvens
E ao vê-lo ... adormeço
Na esperança de acordar e ver você.
Represarei meus pensamentos,
Para que em mim se reflitam
As estrelas da noite
E as luzes da manhã...
Deixarei de correr entre campos e gargantas
Para sentir a carícia do vento
E refletir em minhas águas
Os píncaros nevados da montanha.
Represarei meus pensamentos
Para fixar o vôo dos pássaros,
A marcha das nuvens,
E o degelo das neves.
Deixarei de correr por vales e gargantas,
Se, na tranqüilidade de minhas águas,
Houver o espelho nítido e profundo
Onde se reflita o gesto de tuas mãos
E a graça do teu rosto.
Então adormecerei no fundo de mim mesmo
E sobre meus olhos abertos para a eternidade,
Os peixes vindos da noite
Tecerão filigranas indecifráveis,
Com o reflexo das escamas feitas de lua e sonho...
see the way he holds the stars in his hands
[veja o caminho ele mantem as estrelas em suas mãos]
see the way he holds my heart
[veja o caminho ele mantem meu coração]
God is a lover looking for a lover
[Deus é um apaixonado procurando por um apaixonado]
so he fashions me
[e ele se preocupa comigo]
Melodia da Morte:
As estrelas não estão no céu,
mas seu canto noturno está a me embalar.
Acordei com o silêncio batendo a minha janela,
pedi para que foste um Anjo a chegar.
Cante sua música para mim,
cante e eu sonharei com a Lua.
Cante bem baixinho para que eu ouça
sua doce voz ao meu ouvido.
Sente - se ao meu lado e cante...
cante para a Morte, cante...
Cante para o Mundo...
Cante para mim...
Veja da janela a noite escura a te escutar.
Sinta o vento beijar seu rosto.
Me veja, me sinta, me deseje...
Mas cante, cante para a Morte.
A melodia que nos rodeia é sua.
Por isso, grite e o Mundo lhe escutará,
e o silêncio será sua platéia.
Cante...
Cante bem baixinho nos meus ouvidos.
Me veja, me sinta, me deseje.
Cante.....
cante para a Morte.
Apenas cante para a Morte...
Suavemente sinto tuas mãos nas minhas. Naquela noite com estrelas nos olhando, trouxemos nossa atenção a nós, nossos corações ficaram sorrindo. Teu abraço em um segundo me acalmou, a chuva parou, ficamos assistindo os pingos caírem. Desejamos até à morte que nossas vidas não acabassem ali, a respiração por um instante preferiu não sair, esperávamos ser invisíveis, não queríamos palavras, ouvir nada, não precisavámos de nossos corpos. Sonhávamos parados, lemos nossos rostos, tão amarelos, verdes, azuis, vermelhos. Era muito mais que pudéssemos suportar, aprendemos em momentos a felicidade, nossos inimigos continuavam se movimentando, mas para nós estavam intactos. Éramos apenas seres frágeis, findados, tão fáceis. Nosso respirar se misturava com a luz, a invasão de nosso mundo era o que nos amendontrava. Ele estava morto. Enfrentamos o frio, mas não deixavámos que ele nos gelasse por dentro. Vimos arco-íris, o sol nos queimou, o céu era mais azul que de costume, os bancos vazios, as vidas se esvaziavam bem na nossa frente. Éramos pequenos ao mundo, tinhámos nossa folga, indagávamos, pensando tanto, se aquilo acabaria, se era um sonho claro, olhos nos olhos estávamos unidos, o relógio parara, o tempo já nos isolava. Cheios de remorso, hesitamos andar um pouco, mudar e desistir de parar. Você fumou dois a três cigarros, me ofereceu, mas meu vício já me tinha parado, mas eu aproveitava aquelas pausas como chances de eu te observar se mover, em frente à fumaça, olhando o nada, com aquele gosto, o seu braço em mim. Foram dias que ficamos sentados, enquanto aquele meu sonho se realizava (eu nem ao menos acreditava), não nos deslocávamos, não estávamos prontos, preparados pra cada murmúrio, ao mundo que nos feriria e nos mostraria o caminho árduo e somente de continuar. Preferimos sentar, nos abrir pra cada um. Uma vez ou outra, alguém nos encontrou, nos chamou, mas não era nenhuma obrigação os seguir. Éramos constantes, contavámos nossas histórias de redenção, parecidas, e nossas aventuras até então eram como melodias. Até que por tempos ficamos calados, olhando, pupila a pupila, experimentando tudo aquilo, entrelaçando nossas mãos, passando os dedos em nossas bochechas, olhares fixados ao nosso relento, tão simples, fundo e secreto. Éramos criaturas em um filme, coadjuvantes, pedintes. Nosso riso era alimento pra alma, nossos corações como cordas. Houve um dia em que não havia ninguém na rua, numa noite calorenta, e nos abraçamos como duas crianças carentes, solitárias, e eu já não podia mais me soltar de você, aquilo significou mais do que um banal afeto. Eu senti seu palpitar mais rápido, esqueci todo e possível ser humano, eu te olhava com deslumbre, me aquietava, e, por fim, nos desprendemos num impulso tão leve. Não sabiámos se já tinhámos sentido tal abraço, você me aquecia, era o que necessitavámos. Eu passava a mão no seu cabelo, e, sem perceber, a sua boca já era minha, o cheiro da sua pele já tinha entrado na minha, eu te apertava cada vez mais forte, tudo a nossa volta era tão vago, custavámos a nos mover um passo, marchávamos lentamente, nos abraçavámos com um ritmo mais quente, nossos corpos se entendiam como um grupo perfeito, como a música mais bela, a primaveira mais limpa. Nosso beijo nos cegou por várias vezes, eu não tinha pressa, as sombras não mais nos refletia, seus traços eram apenas tocados pelas minhas mãos, olhavámos resignados, como na primeira vez, um ao outro, como num passo à liberdade. Às vezes paravámos, na pausa do estranhamento, dos sonhos que ainda não tínhamos criado pra nós mesmos, e conversávamos qualquer asneira, mas sempre não aguentavámos a pressão daquelas conversas. Nossos gestos já eram interpretados como vindos daquele mesmo momento, o tempo não era nada, as ligações já não mais eram atendidas. Estávamos tão sóbrios e saudáveis ao mesmo tempo! Começamos tarde, vimos na nossa apreciação a saudade. Estavámos altos, drogados com nossos próprios rostos e atos. Nos enxergamos ao máximo. Tínhamos toda aquela cor nova, viva, a beleza não cedia seu encantamento a nós, eu começava a te sentir como nunca. Como nunca senti alguém, como nunca acreditei.
E sempre lembro-me de um sábado distante; sentamos em um banco, conversamos. Aquela conversa me disse tanto, me encantou, despertou. Nada pareceu real, ainda não parece real. Embaixo de um céu escuro, fitavámos a nós, você sussurrava, pareciam palavras ensaiadas, disse que estava viciado em mim, não tinha mais jeito, e eu, no coração dizia o mesmo. Em um outro dia, sentimos um ar fresco, novo, diferente, doce e marginal ao mesmo tempo. A velocidade aumentou, nossos corpos se uniram como nunca, olhamos todas aquelas estrelas, você discordou da sua melancolia, falamos de livros, comunismo e outros ismos, história, amigos; rimos como nunca nos vimos rir. Eu já não mais acreditava no seu rosto nem na sua presença. Vivíamos com as palavras tarjadas, lúcidas porém tão linfáticas. Impugnavámos em nossa própria impureza, nossas incertezas eram nossa histeria momentânea, grandiosa e envolvente. Às vezes atreviámos a colocar nossos corações à prova, perplexos e com medo de nosso marejar, com um temor de amar, doídos, éramos um ultraje a esses medos. Lúgubres vimos tudo, sempre submissos àqueles instantes.
Mas no último dia, encontramos as minhas fraquezas. Você foi embora. Não partiu; demorou um pouco a se despedir, soltou um "até mais". Acreditei que não tinhámos nos acabado. Você disse que ligaria, e por tantos dias, senti o seu desapego, o seu corpo já não era mais meu, seus olhos tinham ido embora de mim, a sua saudade a mim era tranqüila, e aquilo tornou-se minha fadiga. Sinto que parte foi culpa minha, não corri ao lado do que devia, fingia que tinha-me esquecido, eu não falava mais contigo, e você idem; e então você surgiu novamente e repentino na coragem com a novidade que fincou em mim. Ante à ligação, ao "...tá bom." que pareceu tão fácil, na superficialidade daqueles segundos, minha resposta, com desprezo, não sei se ficou contigo, ou apenas em mim, ou em nada significou. Sua falta de importância foi o resultado de eu soltar minhas lágrimas por no máximo dois ou 5 minutos. Me levantei, admiti entristecida que me feri e me doí mais uma vez, com mais uma chance, não tive a coragem de olhar no espelho, meus olhos estavam arrependidos e cansados. Meu fardo me deixou, ele se foi, por meu simples e sofrêgo pedido. Me recômpus, me venci, saí de casa, andei e a vida não parou. Penso ainda hoje, de cada dia, minuto, com esses meus sofismos agudos a este ode que lhe faço. Nas entrelinhas ainda nos entendemos, reconhececemos o que devemos um ao outro, desde o primeiro dia que vi seu rosto, infinito, me encarando. Ainda tento descobrir se te aproveitei por completo.
Nunca mais teriámos dias como aqueles. Pelas nossas escolhas, nunca nos tivemos mais. Apenas nossas esperanças nos devorara, nossa escuridão tinha sido criada, evidente no nosso necrológio. Depois daquela última ligação nos falamos raramente, apenas simpáticos, envergonhados ou não. Já nos éramos inúteis. Parei de te procurar, não te parabenizei por nada, entretanto sempre te achara (e eu te acharei). Em mim as lembranças continuaram correndo, só a mim elas restam, nessas nossas noites escurecendo. E achei que meus inimigos nunca mais nos encontraria. Me encontraram. Eu nunca pensei que eu seria tua. Meu engano do pensamento foi meu pagamento.
Estamos perto, longe, distantes, amantes. E que minha calma, desespero e alegria, seu tédio e nossa melancolia estejam presentes no nós irreconciliável. Até mais, até o dia que nos virmos outra vez; entre o mistério desses dias que nos passaram, atropelaram, nas ruas do tempo e do sentimento, da escassez da ternura que vivemos, as lembranças me têm, perdidas, sem censura, nosso momento único e feliz; você.
Caminharei, outra vez, pelas ruas, sob o sol...
Olharei as estrelas, brincarei sob elas novamente...
Irei viajar mais vezes, irei sorrir mais vezes...
Continuarei acordando todos os dias e olharei la fora as pessoas passando...
Ainda voltarei a dizer: "Eu te amo!". "Você é tudo pra mim", sim, voltarei a dizer isso, porém não para ti...
Nunca mais para ti, nunca mais contigo...
Nunca mais voltarei a olhar em teus olhos...
Nunca mais iremos ouvir "The Heart Never Lies" juntos, Nem a cantarei para ti pelo msn...
Nem nunca mais um irá acordar o outro com beijinhus...
Nem nunca mais iremos sonhar juntos, brincar juntos, passear juntos...
Nunca mais sremos um só.
Nunca mais seremos namorados apaixonados.
Nunca mais iremos para a missa, juntos, todos os finais de semana.
Nunca mais brincaremos juntos, em sua casa, enquanto tomamaos café da manhã...
Nunca mais sentiremos o gosto dos lábios um do outro enquanto nos beijamos com todo o amor do mundo...
Enfim, nunca mais viveremos juntos.
Nunca mais, provavelmente, nem nos veremos...
Simplesmente, nunca mais.
ONDE ANDAS TU?
Nesta noite fria...
Onde andas tu?
As estrelas sussurram-me algo,
Mas o vento não me permite entender...
Será que elas também conversam contigo,
Contam-te sobre o meu coração em agonia,
Falam-te da saudade dos meu lábios
E do meu desejo pelo teu toque?
Elas dizem que penso em ti,
Que fico imaginando coisas,
Que corro para a janela
Pensando que tu estás me esperando?
Nesta noite fria
As estrelas sussurram-me algo
E eu penso em ti...
O vento bailarino foi embora,
Meu coração quase chora...e...
Onde andas tu?
MÃE porque é que há estrelas no oceano e estrelas no ar?
Porque é que elas brilham no Firmamento e brilham no teu olhar????
Porque é que cai água do céu, e corre água para o mar?
Porque é que as nuvens vaticinam o tempo e tu me adormeces a chorar?
Porque é que os pássaros saltitam em terra, e são felizes a voar?
Porquê ter asas se podemos sonhar?
Porquê????
Se tudo é tão perfeito, se tudo tem magia e cor, para que nasci?
- Para dar luz ao Mundo!
- Mãe ...Tu és o meu MUNDO..!
- Tu és minha LUZ, meu amor.
"Até..."
Atrevi a um pequeno brilho em noite de estrelas
Me perdi em cantigas como em criança brinquei
Procurei no esconde-esconde minha namorada
Mesmo a vendo não queria apontá-la.
Procurei pelo melhor amigo
Que em criança eu sabia existir
Escondido correu e me fez
outra vez esconder o rosto.
Contar até dez continua sendo meu trabalho
Deixando de ver a namorada
Acreditando que ainda existem amigos
Mas sempre escondendo meu rosto!
A noite acabou!
Não me lembro das cantigas
A namorada foi embora,
Com o amigo que correu na frente!
Vou tentar ainda
Contar de novo até ...
Se amar fosse apenas olhar para o céu
Não haveria razões para haver estrelas.
Se amar fosse apenas sorrir
Não haveria motivos para que alguém sorrisse conosco.
Se amar fosse apenas caminhar
Não haveria razões para a existência dos bosques encantados.
Se amar fosse apenas ver os pássaros
não haveria motivos para ouvir seus cantos.
Se amar fosse apenas olhar as nuvens
Não haveria Razões para deixar nossa imaginação atravessá-las
Se amar fosse apenas viver
Não haveria motivos para se ter coração.
Se amar fosse apenas falar
Não haveria razões para se ouvir.
Se amar fosse apenas a beleza da rosa
Não haveria motivos para se ter o espinho.
Se amar fosse apenas fazer
Não haveria razões para ajudar.
Se amar fosse apenas dizer eu te amo
Não haveria motivos para se provar isso.
Se amar fosse viver sem você
Não haveria razão então de viver...
Te amo, mais do que as razões do amor podem explicar.
Uma noite sem estrelas
Um olhar sem brilho algum...
Foi assim que eu fui vivendo
Ate que meu olhar encontrou com o teu..
Tudo voltou a ser brilhante
Feito diamantes
Noites com luar...
Alegria ao pensar em estar com você
Mais tudo que se faz aqui se paga
Um dia eu fiz alguém sofrer e hoje recebo na mesma moeda
Uma noite estrelada
É tudo o que peço
...
Diz que aceita fugir comigo
Pra um lugar melhor
Onde eu seja o teu abrigo e você o meu querer
Diz que aceita fugir comigo e nada mais fingir
Deixa eu te tocar...
Mostrar o quanto posso te amar.
..
ESSA NOITE OLHEI PARA O CÉU... NÃO VI ESTRELAS!
Essa noite olhei para o céu... não vi estrelas!
Recolheram-se em sinal de mais um luto
Entristecidas, não quiseram aparecer
Bem silentes, preferiram o escuro
No caminho mais um amigo que se perde
Pelo aço de uma guerra sem limites
Duelando - bem e mal - entre favelas
Um irmão - que era do bem - não sobrevive
Sem respostas, nem certezas de um final
As estrelas se esconderam dessa guerra
E os amigos ao final do funeral
Olharão para o céu a sua espera
Pois o irmão - nesse jaz - virou estrela
E lá no céu estará a vida inteira