Texto sobre Educação
●História 1: O Professor Que Se Faz de Inteligente
Dois alunos, Lucas e Pedro, saem da escola após mais um dia de aulas. Eles caminham juntos, discutindo sobre o que aprenderam.
■Lucas: "Cara, a aula do professor Ricardo hoje foi muito difícil de entender."
●Pedro: "É, ele sempre usa palavras complicadas e nunca explica direito. Parece que ele só quer mostrar como é inteligente."
■Lucas: "Pois é, ele passa a impressão de que sabe muito, mas eu saio da aula sem entender nada."
●Pedro: "Também sinto isso. Acho que ele se preocupa mais em parecer inteligente do que em realmente ensinar a gente."
■Lucas: "Exato. A gente precisa de um professor que nos ajude a entender as coisas, não alguém que só quer se mostrar."
■ História 2: O Professor Que Ensina
Dois alunos, João e Carlos, saem da escola após mais um dia de aulas. Eles caminham juntos, discutindo sobre o que aprenderam.
■ João: "Cara, a aula do professor Marcelo hoje foi incrível!"
● Carlos: "Foi mesmo! Ele explicou tudo de um jeito tão claro e prático. Eu aprendi coisas que vou usar para o resto da vida."
■ João: "Eu também! O professor Marcelo se preocupa tanto em nos ensinar de verdade. Ele não fica tentando se mostrar inteligente, ele realmente quer que a gente entenda."
● Carlos: "É, ele ensina de uma maneira que faz a gente pensar e aplicar o que aprendeu. Isso é o que faz a diferença."
■ João: "Com certeza. É bom saber que temos um professor que realmente se importa com nosso aprendizado e nosso futuro."
Pense em qual aula você escolheria participar? Aquela em que o professor se preocupa mais em parecer inteligente do que em ensinar, deixando os alunos perdidos e desmotivados? Ou aquela em que o professor ensina de maneira clara e prática, proporcionando aprendizado para a vida toda e inspirando os alunos a aplicarem o conhecimento no seu dia a dia?
A vida é feita de escolhas!
A escolha é clara: opte por um aprendizado que realmente faça a diferença na sua vida!
Ser professor é mais do que ensinar conteúdos; é estar em constante evolução, adaptando práticas para atender às necessidades de todos os alunos. A atualização profissional não é apenas uma escolha, mas uma responsabilidade que reflete o compromisso com a educação inclusiva e equitativa.
Vivemos em uma sociedade onde as leis de inclusão e as diretrizes pedagógicas nos lembram, constantemente, da importância de garantir que cada estudante tenha acesso a uma educação de qualidade, independentemente de suas condições ou desafios. Mas isso vai além de cumprir normas legais; trata-se de construir um ambiente de aprendizagem onde a diversidade é valorizada e todos têm a oportunidade de prosperar.
Equidade não significa tratar todos de forma idêntica, mas sim reconhecer as diferenças e oferecer o suporte necessário para que cada aluno possa atingir seu pleno potencial. Para isso, precisamos revisar continuamente nossas práticas, aprender novas abordagens e estar abertos às mudanças.
Ao nos atualizarmos e incorporarmos práticas inclusivas, transformamos nossas salas de aula em espaços verdadeiramente acolhedores e justos. Isso não apenas atende às exigências legais, mas, principalmente, honra o direito de cada criança e jovem a uma educação que respeite sua individualidade e lhe ofereça as mesmas chances de sucesso.
A educação é um rio em constante movimento, e como mestres, devemos fluir com suas correntes, aprendendo e crescendo junto com nossos alunos, para que nossa prática pedagógica se torne um jardim onde floresçam a inclusão, a equidade e a justiça em cada coração.
Reprovar?
Significado de acordo com o dicionário bíblico:
1) CONDENAR (Ef 5.11);
2) CENSURAR (Hb 12.5);
3) SER REPROVADO, não passar em teste(2Co 13.5-7);
4) REJEITAR (Pe 2.4,7).
No contexto educacional, há vários precedentes para evitar a reprovação, como as especificidades dos alunos da educação especial, por exemplo.
A temática é mais abrangente que a simples frase: "não quis aprender!"
FEEDBACK
Um dos grandes desafios para quem vive e trabalha com comunicação em rede é lidar com os feedbacks, ou melhor, a falta deles.
Procuro sempre responder cordialmente a todos e todas que interagem com os conteúdos que publico, mas é desanimador quando as pessoas visualizam e não respondem. Isso pode nos fazer sentir que nosso trabalho não tem valor.
Sabemos que esse é um hábito comum, inclusive entre os progressistas de esquerda, e ele pode minar o ânimo de quem está na linha de frente. Mas seguimos firmes, renovando nossas forças a cada dia para continuar o trabalho.
Um simples "OK", um meme, ou um "obrigado" podem fazer uma grande diferença. Esses pequenos gestos nos motivam, nos dão energia para continuar, especialmente para aqueles que ocupam lugares de liderança ou são militantes com uma longa trajetória na política.
"Visualizar sem responder pode deixar a pessoa esperando."
Um "OK" já é suficiente para nos mostrar que estamos no caminho certo. Nada justifica visualizar e não responder. Se não pode responder na hora, tente não abrir a mensagem para não esquecer depois, como infelizmente acontece na maioria das vezes. Quem enviou a mensagem certamente não esquecerá.
Obrigado 🚩🚩🚩🚩
Fernando kabral
#educaçãovirtual
#fernandokabral13
Como é importante ser exemplo para as crianças, em diversos setores da vida, levando em consideração o desenvolvimento da responsabilidade, da empatia, do respeito, da verdade, do olhar atento e cuidadoso.
Isso refletirá e reverberará em sua conduta não somente na infância, mas ao longo da vida adulta...o que afeta diretamente sua forma de Ser no mundo.
Olhem com cuidado para as crianças! Mas antes, olhem com cuidado para si mesmos enquanto responsáveis por elas... A educação que você dá não determina a subjetividade desse outro ser, mas impacta fortemente em sua construção que se faz a partir dessa base.
É certo que pais, mães e cuidadores não nascem sabendo ser, eles tornam-se. E esse torna-se requer reflexão constante do seu modo de agir.
A todos os seres humanos que ainda buscam um lugar ao sol, aqui vai uma mensagem importante: você está em uma fase decisiva da sua vida, e o que fizer agora terá impacto por muito tempo. Então, prepare-se para ser sua melhor versão!
Primeiro, aprenda a programar. Vivemos em um mundo tecnológico, e entender como ele funciona vai te abrir portas, oferecer liberdade e novas oportunidades. E não se esqueça do inglês – a língua que conecta o mundo. Com ela, você vai acessar conhecimento, cultura e pessoas ao redor do planeta.
Saiba falar em público. Sua voz e suas ideias são poderosas, e ser capaz de se expressar com clareza vai te diferenciar. Além disso, não deixe de aprender sobre finanças. Entender matemática financeira é a chave para controlar sua vida e garantir que seus gastos nunca superem seus ganhos. Se x é o que você ganha e y é o que você gasta, nunca deixe y ultrapassar x.
Lembre-se: seu espírito, mente e corpo precisam de cuidados diários. Medite, exercite-se e invista tempo em atividades que fortaleçam sua mente e alimentem seu espírito. Leia com intenção, desenvolva sua capacidade crítica e mantenha sua escrita clara. Suas palavras têm poder, e a maneira como as usa faz diferença.
Aproveite o seu tempo com sabedoria. Faça cada minuto contar, porque o aprendizado é para a vida toda. Diante dos desafios que você encontrará – e você certamente encontrará muitos – mantenha-se firme. Suas boas escolhas irão te proteger, otimizando seu tempo e recursos.
Lembre-se: o mundo está aí, cheio de possibilidades, e cabe a você agarrá-las!
Educamos as crianças e uma toda sociedade africana com histórias distorcidas sobre seus ancestrais, resultado "amantes incondicionais de uma religião inventada por aqueles mataram e roubam seus ancestrais", e qual é o pior mal nisso, é uma toda geração futura condenada por aqueles que se recusam enxergar à luz da verdade;
In, A semente do mal entre nós
Personalidade é a coragem (ou falta dela) para defender o que consideramos justo; comportamento, é nossa postura cotidiana.
Podemos ter um comportamento sereno, amistoso, alegre... e, ao mesmo tempo, ter a capacidade de enfrentamento em uma situação que ponha à prova nossos valores. Mas comportar-se de maneira agressiva sob o pretexto de ter uma personalidade “forte”, a mim não me parece razoável. Afinal, será que nossos valores estão sendo postos à prova cotidianamente ou estamos simplesmente nos expressando de forma áspera quando poderíamos expor nosso ponto de vista de uma maneira que não agrida nosso interlocutor?
Sabedoria todos nós temos
A diferença está nas atitudes
Precisamos ter prioridades.
Importante o domínio interno
Êxtase transmite alegria e temor.
Ninguém sabe tudo e a troca de
Conhecimento suaviza as hostilidades.
Informação compartilhada com amor é
A melhor herança que podemos deixar.
Ser estudante...
É um dia, quando criança, pegar no lápis
sem saber o que fazer e traçar as primeiras linhas.
É dizer que está com dor de cabeça em dia de avaliação ou
deixar a brincadeira de lado para estudar.
É alcançar nota com o esforço dos colegas ou
se mostrar interessado em aprender.
É obter dez na prova de Matemática e
exibir pra turma inteira ou ficar feliz porque
as noites de estudo foram recompensadas.
É esconder dos pais os dias de reunião ou
fazê-los lembrar que todo encontro é importante.
É torcer para que o ano letivo chegue ao fim ou
aproveitar cada dia de aula.
É ser aprovado no vestibular sem um objetivo ou
ter certeza do caminho que quer seguir.
É concluir a faculdade e acreditar que aprendeu tudo ou
admitir que ainda tem muito que aprender.
Ser estudante é atingir o ápice do ensino e
descobrir que a melhor escola é a vida.
Grande parte das pessoas se relaciona por conveniência, e não por compatibilidade. Muitas delas preferem estar com aqueles que possuem melhores condições financeiras, ou que possam ser mais úteis.
Não é sobre quem você é (seu caráter, sua educação, seu modo de ser), mas sim sobre o que você tem e pode oferecer.
A boa notícia é que essas pessoas geralmente deixam transparecer suas prioridades através de suas próprias atitudes, tornando fácil identificá-las.
Cada sala de aula é um palco, e cada aluno, um dançarino em uma apresentação invisível. Nessa dança, os números se movem com graça e vigor, e o coreógrafo invisível é a análise de dados. Ah, como esses números dançam, deslizando pelo espaço do conhecimento!
Na escola, a análise de dados é como uma lente mágica que nos permite ver o que os olhos não conseguem. É uma chave para desvendar os segredos da aprendizagem e do ensino. E, no entanto, muitas vezes, essa dança escondida passa despercebida, como um ballet silencioso nos bastidores.
Os professores, como maestros talentosos, conduzem essa orquestra de números com dedicação e paixão. Mas, às vezes, o peso da rotina e das preocupações do dia a dia obscurece a visão do espetáculo. Os números se tornam apenas cifras em relatórios, esquecendo-se de que são os traços de destinos individuais.
A análise de dados é uma ferramenta que nos permite ouvir a melodia silenciosa da mente de nossos alunos. Cada teste, cada avaliação, cada registro de presença é uma nota na partitura da educação. Quando juntamos essas notas, descobrimos harmonias ocultas e dissonâncias que clamam por nossa atenção.
É através da análise desses números que percebemos a necessidade de ajustar nossos passos, personalizar nossos pensamentos e oferecer um apoio especializado quando necessário. É a dança da adaptação, a coreografia da inclusão.
No entanto, a análise de dados não é um fim em si mesma; é um meio para alcançar um objetivo maior: o crescimento e o florescimento de nossos alunos. Os números nos contam histórias de desafios superados, de conquistas, mas também de obstáculos a enfrentar.
Lembremos, portanto, que, assim como uma dança, a análise de dados exige prática e habilidade. Ela nos pede para sermos observadores atentos, curiosos exploradores das mentes jovens. Ela nos desafia a dançar no ritmo dos números, ajustando nosso compasso para que cada aluno possa brilhar.
Assim como um dançarino aprimora sua arte com o tempo, a análise de dados na educação se torna mais eficaz à medida que a compreendemos melhor. Ela nos convida a aprender constantemente, a aperfeiçoar nossa técnica e a buscar novas maneiras de traduzir os números em ações significativas.
Em nosso papel de educadores, somos mais do que meros observadores dessa dança. Somos os regentes da sinfonia educacional, os condutores das notas que moldam o futuro. Portanto, que possamos abraçar a análise de dados com o mesmo entusiasmo com que aplaudimos uma performance.
Num mundo onde o conhecimento é a semente da compreensão, a fertilidade do solo reside na partilha de ideias. Quando guardamos o saber para nós mesmos, enterramos as possibilidades de crescimento mútuo, pois é na disseminação do conhecimento que florescem os frutos da evolução coletiva. O ato de compartilhar não apenas enriquece os outros, mas também nutre o terreno onde germina a sabedoria.
#Aniz #OdeioFilosofia
Hoje temos crianças que não tem a mínima capacidade cognitiva e motora para desenvolver atividades que sejam de esforços físicos.
De 2006 até o ano de 2023, venho acompanhando o desenvolvimento dessas crianças. Noto o quanto os pais são responsáveis, pois, a vida corrida de trabalho e tarefas domésticas propiciam um ambiente de TVS e celulares para o entretenimento dos filhos.
E não percebem o quanto isso é prejudicial a curto, médio e longo prazo.
A curto prazo a criança se privará de atividades físicas porque ela tem um meio de entretenimento mais acessível para ela.
Em médio prazo, a criança torna-se sedentária e não é capaz de praticar esportes e até mesmo uma simples tarefa doméstica como varrer uma casa.
A longo prazo, a privação dessas atividades que lhe deveriam ser apresentas na infância, o trarão frustrações com coisas simples para quem teve uma infância ativa, bem como subir numa árvore, por exemplo.
Atividades físicas na infância propiciam uma adolescência ativa e com boa coordenação motora na vida adulta.
Pensamento do dia:
O dinheiro não tira você da ignorância. Você pode ser um ignorante com dinheiro.
Como o letramento também não tira você da ignorância. Você pode ser uma pessoa letrada, mais continua sendo ignorante. Para que isso não acontecessa você tem que ouvir os mais velhos, que daí você vai adquirir o comenhecimento humanizado, e isso só se aprende com a vida, e com as pessoas mais velhas que você. Bom dia, confiança e paz sempre.
A falta de Informação não nos permite enxergar a verdade.
Sem a veracidade não tenho o conhecimento de fato.
Sem conhecimento não tenho como buscar o saber.
Sem a sabedoria dos nossos mestres a Educação deixa de existir.
E na inexistência da Educação passamos a acreditar em mitos, lendas, estórias, fake news, teorias da conspiração, e passamos a negar a nossa própria História...
Dá uma impressão de que os órgãos públicos brasileiros foram criados para servir servidores e políticos, e que o povo é só um pretexto pra manter a coisa funcionando em prol deles.
Pelo menos é isso que eles deixam transparecer quando alguém precisa deles.
Tudo funciona "perfeitamente" pra eles, pros servidores públicos e políticos, mas quase nada funciona direito pro povo carente.
Parece até que é favor atender o povo.
Por mim já teriam dado um basta, definitivo, nessa coisa de estabilidade de servidor público.
Quem sabe não fique melhor assim, melhor pra vc e melhor pra mim, melhor pra tdos nós, e melhor pro Brasil também.
Os jovens e futuros cidadãos estão perdendo sua liberdade financeira e sua qualidade de vida por não entenderem as regras do jogo financeiro. Tomados pelo imediatismo e o pouco conhecimento financeiro, estão empobrecendo antes mesmo de alcançarem a maioridade.
Podemos mudar essa realidade catastrófica, educando-os, ensinando de maneira gradativa e despretensiosa; preparando-os para a vida, para que possam voar e aterrissar em segurança.
Deixa chorar, é bom pra o pulmão.
Eu sempre vou defender as crianças. É possível educar acolhendo. Acolher não é fazer tudo que a criança quer, mas negar também quando necessário e estar de prontidão para ensina-la a lhe dar com as frustrações.
Educar não é controlar!!! Criança corre, criança chora, criança se estressa. Ela está aprendendo...
Criança não é um adulto em miniatura. Criança é criança.
Nem você mesmo sabe o fazer com todas as suas insatisfações.
Eu sei que não é fácil pra nós que tivemos uma educação excessivamente punitiva e também por sabermos que seremos julgados.
Pra cada adulto que se incomoda quando você acolhe seu filho(a), tem uma criança ferida que não teve acolhimento na infância ou uma mãe que não conseguiu fazer igual a você.
Não desista!
Discurso de Professor e Amigo, meados dos anos 2000.
Cumprimento a todos os presentes.
Queremos convidá-los a pensar conosco questões novas e complexas, e buscar caminhos para um processo de formação capaz de permitir aos futuros professores a compreensão de que somos diferentes e, na diferença, nos constituímos sujeitos. Nossa relação com o mundo e com os outros precisa ser pensada a partir daí.
A escola que temos, ainda se pauta em um modelo que valoriza práticas ritualistas e lineares, que atualmente mostram-se insuficientes para enfrentar os desafios contemporâneos de novas questões sociais, culturais e identitárias. Importa desconstruirmos o olhar que privilegia a homogeneidade, que ignora as individualidades e silencia as histórias de vida de seus educandos.
Na contra corrente dos processos de exclusão social que marcam a falta de oportunidades escolares de crianças, jovens, adultos, indígenas, afro-brasileiros e portadores de necessidades especiais, firmamos a unidade na diferença e na diversidade. Unidade que reorienta as práticas educativas a partir de novos discursos e que propõe o acesso democrático à escola como valor universal.
Com ênfase na Formação de Professores, fazem-se necessários o debate e as ações sobre educação inclusiva, perpassados em todos os níveis pela conquista da cidadania. Mas, as vitórias da inclusão não devem restringir-se apenas no âmbito legal. A inclusão deve ser pensada como lugar onde a teoria e a prática tencionam-se, vividas como história humana para além dos campos de batalha e dos gabinetes presidenciais. A inclusão deve ser defendida em ambientes antes impensados, nos quais está o humano: nos palácios e nas sarjetas, nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbio, nas casas de fogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquina, porque só é justo continuar a viver se a nossa vida arrasta com ela as pessoas e as coisas que não tem voz.
Tendo a inclusão, como horizonte, podemos sinalizar uma prática pedagógica a partir da memória e da história dos alunos, orientação metodológica que remete ao cotidiano de segregação, desigualdade e exclusão de serviram como caldo cultural ao longo da formação social brasileira. E isso basta? Pensamos que não. necessitamos da força vital, da credibilidade de nosso aluno. Ele, mais do que ninguém, como desejante, pode ser solidário e renovar, com sua visão crítica, compromissos com a ética. A inclusão, como ampliação da cidadania e do direito, depende de nossa capacidade de conquistar a fé e a esperança que residem no "coração de estudante".
Ao ouvirmos nossos alunos, professores em formação, talvez nos surpreendamos ao descobrir que eles, seus pais e avós, são doutores em desigualdades de oportunidades, mestres em desescolarização, PHDS em analfabetismo, Livres Docentes, em exclusão. Reconhecer cada aluno como dono de sua voz e das muitas vidas severinas - para quem a escola foi a terra boa nunca cedida - talvez seja um bom caminho.
As linguagens, pelo significado das palavras e pelo sentido dos discursos, concretizam e externalizam o pensamento e permitem que o indivíduo, no campo das relações sociais, constitua-se sujeito. Dessa forma, elas confluem para a realização, no indivíduo, da consciência de si e de ser-com-o-outro, de ser membro da espécie humana, de pertencer a uma nação, expressar uma cultura, de dizer-se brasileiro.
Caros formandos, temos em frente o grande desafio de atualizar a escola como ruptura e continuidade. Ruptura com a tradição de exclusão, de silenciamento das culturas (como a indígena e a afro-brasileira); ruptura com o silenciamento de pessoas com necessidades especiais; ruptura com a exclusão de jovens e adultos cuja vida na escola foi a morte severina. Trabalhar a continuidade na escola, implica recuperar o sentido filosófico do homem como sujeito produtor de seu destino e de sentidos. Somente assim superaremos a contradições que excluem crianças, jovens, adultos, etnias, tornando nossa nossa questão-objeto cidadã, em pertencimento a todos nós.
Finalizando: Sussurrando: Cheguem mais perto, mais perto, ouçam:
"Aproveitem a vida!
Cada momento!
Temos só uma oportunidade para viver e compartilhá-la, torná-la possível aos outros, a quem realmente precisa!
Um grande abraço.
Do professor e amigo:
Maxileandro,
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