Texto sobre Educação
"Uma vez que, o sábio dialoga com a solidão e o ignorante com as multidões. Talvez durante anos da vida de um sábio, sua maior infâmia seja, ofertar à ignorância o valor que não lhe é digno. Dando-lhe pôr sinônimo de paz de espírito e felicidade. Enquanto o erudito é inconformado com as questões do mundo a sua volta, dialogando consigo mesmo. O néscio, sobrepuja as barreiras do pensamento lógico, bebendo, festejando e dormindo em berço esplendido. Certo de que o mundo simplesmente funciona."
Twitter.:@JovemInfluenc e Facebook: @eraumavezumtalbrasil
Será que realmente estamos educando nossos filhos para a vida?
Uma coisa é colocá-los em instituições de ensino acima da média, presenteá-los até sem motivos, com jogos viciantes, apoiá-los em qualquer circunstância, tanto certas como erradas, sempre colocando a culpa nos amigos.
Outra coisa é prepará-los para a vida, propriamente dito, sabendo sempre de seu paradeiro, seu comportamento na escola, privando-os de alguns prazeres por seus atos indevidos, fazendo-os saber o valor daquilo que gastam, arrumando para eles alguma ocupação de responsabilidade, evitando o tempo perdido com os vícios modernos.
Percebo que, pelo menos eu, ainda não conheci até hoje, alguém que tenha vencido na vida sozinho, com louvor, que tivesse tido um passado descomplicado, sem nunca ter vivido alguns desconfortos ou privações.
(teorilang)
O que define a autoridade de alguém sobre um determinado assunto? Será a sua vivência de campo e acadêmica com o tema? Será o rompimento com o senso comum e a sua busca determinada pelas respostas científicas? Será que, alguém é tido como uma autoridade no assunto, porque estudou, se especializou e pensou fora da caixinha?
Ou simplesmente porque abre uma conta no Facebook? Então, acha que de imediato, ganha notoriedade, autoridade divina em todos os assuntos e temas, logo, pode refutar com ignóbil extremismo qualquer coisa que o mesmo desconheça. E por fim, acha que não concorda porque, tudo é um plano maléfico de uma nova ordem mundial.
#Thiago_Oliveira, #TSO, #Pensador, #Mundo_Hipocrita
Eu tinha medo de ir para a escola quando tinha uns 8 anos. Medo é a palavra mesmo e hoje eu nomeio o sentimento que já foi chamado de frescura e preguiça. Era medo. Na época eu estudava no Ramão, lá em Guará e apanhava de alguns meninos mais velhos mas meus pais estavam passando por um divórcio difícil e eu não queria preocupar ninguém, então ia com medo mesmo, c’est la vie, eu diria hoje, e levava meu corpo fraco cotidianamente para a roleta russa de apanhar ou não.
Nessa escola havia a melhor professora do mundo: Tia Helenice. Ela era uma mulher rica para os meus padrões de consumo da época, toda arrumada, com uma jaqueta de couro e o cabelo cortado baixo é uma doçura que não é típica dessa classe e tampouco daquele lugar. Por um motivo que eu desconheço, a tia Helenice foi com a minha cara, me tirou da carteira do fundo, me incentivou em todos os aspectos e eu fui - dentro de um ano- quase uma experiência de angicos, me tronando um dos melhores alunos da sala.
Naquele ano aprendi a ler decentemente, comecei a prestar atenção nas aulas, aprendi até matemática. Foi transformador. E hoje, passados mais de vinte anos, o cabelinho cortado e pintado da minha professora ainda está vivo na minha memória e eu entendo que ser professor é o que ela fez por mim e que é por causa dela que eu sou professor hoje. Através de uma professora de uma escola pública de bairro pobre eu fui transformado.
Nunca mais vi a minha querida professora. Não sei nem se está viva, mas para mim, ela representa muito mais do que qualquer professor com phd que conheci ao longo da minha vida.

E se faltar feijão, a gente come os livros...
"Não esquenta, por que se faltar feijão, a gente come os livros e se farta de conhecimento. Com o cérebro plástico e a mente cheia de possibilidades, serão tempos sombrios para os oportunistas de plantão que vivem de explorar a inocência e a ignorância do povo mais humilde. Vai ser cada vai se ferrar diferente, que vai dar gosto de ver a cara de espanto deles".
A Revolução dorme na Periferia
Revolução nasceu na periferia, magrela e desdentada mal podia chorar. Não teve forças pra mamar pela primeira vez no peito murcho e já quase seco de sua (ama de leite), vizinha de parede, que havia parido alguns meses antes uma dupla de desajustados (como fez saber alguns anos depois a escola). Ela, Revolução, cresceu em uma rua de terra agitada no bairro mais violento da Zona Norte, onde até o medo tinha medo de estar. Lá não tinha nada (parques, praças, quadras, ruas asfaltadas, essas coisas), mas também não tinha nada de mais, era um lugar comum, feito qualquer um, feito outro lugar qualquer. Era lugar onde se podia encontrar a mais variada gente, onde a alegria vivia cercando as pessoas e a vida pulsava em uma intensidade diferente.
De fato, lá tudo era mais intenso! Os sorrisos, o choro, o cheiro de frango frito, a catinga da cachaça no hálito seco e duro dos bêbados quase mortos caídos na calçada de qualquer jeito e o cheiro da erva, da pedra e da dor que ecoava da tristeza dos olhos da mãe resoluta, sem saber o que fazer diante do excesso que a intensidade do lugar propiciava. Lá democracia era na (b) fala de quem pudesse se impor e, o silêncio, a primeira lição aprendida já ao nascer. Lá buraco era buraco mesmo, fundo, bem fundo! E cavava-se até não ter mais como continuar e quando o buraco já estava mudo, criando impossibilidade de se continuar, cavava-se ainda um pouco mais até o fundo escondido abaixo do fundo que existia no buraco, antes desse se tornar cova. O que não era incomum!
De Revolução só se sabe os sonhos que contava baixinho ao pé dos ouvidos da professora, única pessoa que ela confiou até hoje. Uma senhorinha bem velha, com hábitos estranhos e vestes (alternativas), que contava com orgulho ter pegado em arma nos tempos de escola, durante o período da ditadura militar, onde se reunia com suas colegas durante a noite dentro de uma manilha abandonada na Rua Um (primeira rua a ser pavimentada no bairro), e lá tramavam subversivamente contra os desmandos do governo golpista. Revolução lembra-se dos limões que chupava pra matar a fome e do nó nas tripas que sentia sem poder gritar, lembrava-se dos amigos e amigas que morreram mudos e também dos que conseguiram a liberdade, ainda com pouca idade, na mão de algum salafrário abusador. Revolução reconhecia naquela senhorinha a sua única saída, se espelhava nela e em sua filosofia de vida; a Educação tanto falada pela professora tornou-se seu hino da mudança, sua única esperança de evoluir, já que tudo ali parecia fadado a murchar. As manchas brancas e a pele áspera de Revolução eram dos vermes e das lombrigas adquiridas no contato com a água podre que corria sob sua casa. Revolução cresceu faminta, lambendo os beiços enquanto assistia o frango rodar na ilha de assar exposta no passeio da padaria de seu bairro, onde aprendeu desde muito cedo a se virar. Aos treze anos, Revolução se perguntava por quem todos ali morriam? E perguntava-se também, porque morriam tantos ali todos os dias? Revolução era feliz, apesar de tudo! Talvez procurasse algo, talvez não soubesse ainda o quê, tateando sempre no escuro era mesmo difícil de saber.
Revolução já dava sinais de cansaço e andava meio sonolenta nas aulas, já não se importava com as revoltas nas ruas, nem se revoltava com as incursões da polícia na favela, nem com a iminência da morte de seus amigos subindo e descendo vidrado(s) feito soldados, nos becos e nas vielas, nem com o cheiro de pó e pólvora que impregnavam as suas narinas e oprimiam seus olhos. Revolução incrédula olhava pela janela e sem poder acreditar via a vida diferente. Mas não sabia explicar o que estava vendo ou sentindo! De repente, tudo que foi sempre torto parecia ter se endireitado, parecendo fazer algum sentido. Revolução sentia as juntas doerem e parecia ter os sentidos alterados, as pernas reclamavam o peso de seu corpo e os enjoos e náuseas acentuavam. Já sem paciência, Revolução curvou seu corpo franzino e em meio ao sangue que jorrava angustiante por entre as suas pernas juvenis, pariu gêmeos. Caída no chão da cozinha e sozinha no barraco, nem lamentar podia. E se lhe perguntassem quem era o pai... O que ela diria!
Os dois filhos de Revolução foram criados pela professora e cresceram e viveram até a vida adulta e, apesar da culpa, todos entenderam a importância da luta daquela mulher. Filhos (bem sucedidos) da Revolução nasceram do ventre estreito de sua genitora, mirrados, sem esperança e famintos, foram acolhidos pela professora; e apesar do karma em seus (DNA’s) cresceram argutos, espertos, astutos e hoje lutam pra que outros também possam revolucionar. Lutam para que outros vivam, para que outros não se calem, nem sejam silenciados. E se hoje vivem, é para servir de exemplo, ser espelho da Revolução que na periferia ocorreu... Preta, catadora de lixo e guerreira que nos pariu e morreu. Revolucionária do dia a dia que viveu e morreu um dia de cada vez, que cresceu ouvindo a professorinha dizendo que quem luta e não se cala, cala a fala de muitos e muda a forma que o mundo conforma quando distribui a sorte e desenforma a forma que o deus dos brancos escolheu. Cresceu ouvindo a professorinha dizendo que: - “Quando a periferia tomar consciência de sua importância para a sociedade verá, nesse dia, o desencadeamento da maior revolução da história do Brasil”. E de tanto ouvir a professora falar moveu seu mundo e mudou o rumo de tudo, revolucionando o rumo que a vida preestabeleceu, seguiu em frente orgulhosa enquanto o futuro moldava o presente de toda aquela gente que o passado estranhamente esqueceu. Hoje dorme na memória revolucionária da periferia que na história dos livros ninguém leu.
Mães são paradoxais, mas incríveis!
É fato que toda mulher possui o instinto materno, mas nem todas nasceram com o dom de transformar um ser pequenino em adulto bem resolvido.
Algumas, cientes disso, usam frases de impacto que, de uma forma ou de outra, formam cidadãos de bem. Algumas delas já foram usadas por mães que nunca precisaram usar da palmada, mas sempre olharam no fundo dos olhos dos filhos, todos os dias:
Filho abusado: “Vem gritando que eu piso em seu pescoço”.
Filho que sofreu bullyng: “É bom pra você aprender a largar de ser besta”.
Filho que tirou nota baixa: “Toma esses livros. De agora em diante vai ter que fazer tarefa sozinho! Até que suas notas estejam acima de 8,0, não toca em nada eletrônico”.
Filho bolha: “Se eu receber outra reclamação de sua professora eu te arrebento”.
Filho ladrão: “Vá devolver essa caneta ao seu colega agora, senão eu quebro em sua cara”.
Filho mentiroso: “Mente que eu arranco sua língua”.
Filho birrento (na rua): “Filhinho, vamos ali, perto daquela árvore, cheia de varinhas, que vou te mostrar uma surpresa”.
Filho do quarto bagunçado: “Agora que joguei tudo no chão....arrume, que daqui a pouco eu volto, senão vou jogar no lixo tudo o que eu encontrar fora de lugar”.
Filho carente: “Dá aqui um abraço de 10 minutos”.
Filho barbado: “Tá pensando que eu vou te sustentar a vida inteira? Pode cuidar de arrumar outra teta!”.
Filho desastrado: “Quebrou de novo? Chega! O próximo vou arrancar de seu couro! Quando você trabalhar vai aprender a valorizar suas coisas”.
Filho ateu: “Fique à vontade. Quando precisar de proteção espiritual, ore para Karl Marx que ele te protege!”.
Filho doente: “Mamãe está aqui. Daqui a pouco você estará bem melhor! O que mesmo que aprontou desta vez?”.
Filho que reclama do pai: “Ih! Precisava ver os outros que conheci antes dele!”
Filho que ainda não passou em concurso: “Por que atendeu minha ligação se ainda não teve aprovação?”
Filho que teve sucesso: “Fez sua obrigação”.
Filho que tem filho: “Encoste a mão em meu neto que te acabo, menino! E completa: Venha cá meu netinho, vovó protege você!”
Mãe é Mãe... complicado, mas é quem nos ama de verdade.
Imprevistos - Corona Vírus
Teve um dia...
Teve um dia que uma notícia inesperada surgiu;
Teve um dia que, de perto, não era mais possível demonstrar afeto;
que precisamos cuidar não só da nossa saúde, mas de toda a gente;
Teve um dia em que dúvidas e angústias apareceram;
Que ficamos sem respostas e não soubemos o que falar;
Teve um dia que tudo e todos precisaram se fechar por um tempo;
Chegou um dia em que um simples abraço a distância significou cuidado;
Que precisamos desacelerar para continuar;
Que precisamos ser resilientes;
Chegou um dia que descobrimos: o outro precisa estar bem para que nós também possamos estar bem.
Que aceitar e aprender um novo modo de ensinar se tornou
coragem e ousadia;
Que os desafios abriram espaço para uma nova forma de significar a palavra VIDA.
Vai chegar o dia em que precisaremos aprender com os mesmos professores, mas de uma forma diferente.
Que pais e educadores estarão, ainda mais, de mãos dadas pelo desenvolvimento das crianças.
Que vamos ter dúvidas de que as coisas não serão tão fáceis quanto parecem, mas que também não serão tão difíceis quanto dizem.
Que não vai ser perfeito, mas vamos construir juntos.
Vai chegar o dia...
Todos os dias estamos sujeitos a pequenos ou grandes imprevistos. Dias que mudam aquilo que estava programado e que mudam o rumo, o destino, nos deixando por vezes sem direção.
Só sabemos que esses dias já estão à nossa frente, que a mudança
aconteceu a passos rápidos, que os fatos desafiaram não só a nós mesmos, mas a toda uma comunidade.
Dias em que é preciso enfrentar os medos
que precisamos abrir mão do idealizado para o que é possível.
Dias em que vamos perceber: a casa é terreno fértil para as mais variadas formas de
Aprendizagem
E que é possível, sim, deixar o saber entrar.
Vai chegar um dia em que a palavra mais valiosa se chamará cura.
E nós, todos nós, temos certeza de que, com a força do verbo esperançar, esse dia logo chegará,
E descobriremos: que eu, você, nós, somos a cura do mundo.
Desejo de eleitor/munícipe de Fátima/BA a partir de 2021:
Investimentos em infraestruturas humana (cursos de aperfeiçoamento, valorização e respeito aos profissionais) e material (melhoria dos espaços físicos e fortalecer os suplementos estruturais pedagógicos e de bem estar estudantil).
(Parte V)
A Professora e a Bailarina
A professora e a bailarina
São duas figuras importantes
Uma delicada com as palavras
Outra com movimentos elegantes
Durante a pandemia
Nasce um sentimento conturbado
A professora é que mantém vivo
O mundo do qual estamos isolados
A distância e o pé da bailarina
Neste isolamento como doem
Mas a esperança é como o fim de um espetáculo
Onde os aplausos espantam qualquer dodói
A professora com fervor
Todos os seus alunos ela ama
Agora isolada com sua câmera
Seu coração de saudade emana
A professora e a bailarina
É uma combinação feliz
Levantando os braços e apontando
Tudo o que sabem com gestos gentis
As LIVES e os trabalhos da professora
São importantes para nossa educação
Pois juntas constroem nosso futuro
Com cultura, amor e dedicação.
(Autores: Membros da Família Vinho)
Vamos crescendo
Vamos apreendendo
Ao mesmo tempo
Ansiedade vai batendo...
Não é fácil ser da geração Z
Onde tudo parece ser tão fácil
Tecnologias atrás de tecnologias
A cada dia vai ficando tudo mais complicado...
Ensino nas escolas, ultrapassados
Onde jovens termina o ensino médio
Sem saber fazer um currículo
Onde o currículo é um intermédio com o empregado...
No mercado de trabalho
A cada dia exige mais competência
E para o jovem que terminou o ensino médio?
O que resta, é paciência
Brasil! Educação nunca foi visão
Má educação, torna você dependente do sistema
E o Brasil não que perder esse padrão.
Para desenvolvermos a segurança existencial, tendo resiliência nas experiências-desafio pelas quais passamos ao longo da vida, é fundamental nos vermos como filhos de Deus e aprendizes da vida, educando-nos com as várias experiências, transformando-as em experiências-aprendizado.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
OS NÃOS
Devemos nos educar para encararmos os “nãos” que a vida nos dá e nos dará. Criemos o hábito de erguermos diariamente a cabeça desfocando-se do nosso eu, ampliando horizontes e perspectivas. Com a aceitação das negativas e com a visão límpida, a vida será muito mais generosa.
Há muita informação mas pouco conteúdo.
Todos querem brilhar, mas ninguém quer se esforçar.
É tão fácil acreditar, difícil mesmo é comprovar.
As vezes chega até nos intoxicar, mas é impossível deixar de clicar.
As aranhas tecem as teias para poder se alimentar.
Enquanto muitos navegam, vários naufragam.
Eu abro o livro, mas não encontro um xis para fechar.
Hoje as peças de um quebra cabeça familiar se perderam no tempo.
O ambiente ficou desfavorável para construção das bases que norteiam
um boa educação.
Então há uma sobre carga no sistema educacional, ficando a cargo do professor a difícil tarefa de tentar consertar os danos causado por esses desajustes.
Educar hoje em dia se tornou então um grande desafio para todos.
conscientizar o aluno que mesmo diante de tantas adversidades, a educação será o único instrumento que o fará emergir dessas estatísticas tão alarmantes.
Você já conheceu algum ser vil, capaz de simular com maestria uma origem nobre, se fazer passar por uma pessoa doce e ingênua, enquanto sai por aí assediando pessoas com as suas maldades e colecionando as suas conquistas?
Normalmente, a sociedade enxerga nesse perfil um charlatão meio "mascate" em emboscadas comerciais ou aplicando golpes a mulheres indefesas emocionalmente mas com uma boa estrutura financeira.
Não! São pretensas "indefesas vítimas" do destino. Elas não têm o pudor de tomar a lei para si injustamente, só entram para ganhar usando de sofismas para o seu embasamento de vida.
Dinheiro, poder e falsidade: não há uma só pessoa que escape da sua espada pelas costas. E às suas testemunhas, o golpe mortal, elas aplicam todo o seu dinheiro para o descrédito.
Mas, por fim, a casa sempre cai...
Remover para promover
Universo humilde esse que vivemos...
Cada estrela....
Tem uma constituição diferente....
No verso ardente...
Cria-se uma voz que não quer se calar...
O verso que arde ao se pronunciar....
Dá de cara com uma sociedade menina e assassina....
Porém...
O verso não generaliza o que fala...
Mas pulveriza o que se tem....
Vitimando um ponto qualquer....
Assim como são usados nos momentos certos...
Nas palavras certas....
Adultos e adolescentes se batem...
Um diz...
Velho caquético....
Vovô...
Seu tempo ja passou....
Do outro lado....
Adultos criticam...
Infratores que não sabem nem se quer no batente pegar...
Resultado esses....
De uma década passada....
Alguém descuidou...
Alguém mimou....
Alguém protegeu demais....
Por exemplo...
Aquela criança de outrora...
Ela ouviu o quê...?
Quais foram as palavras que ela captou...?
Como ela digeriu dentro dela...?
Que tipo de cenário foi posto aos olhos dela quando era criança....?
Amor...?
Violências...?
Palavras de carinho....?
Ou turbulências....?
Chicotadas...?
Então...
Agora não é mais hora de reclamar...
Caso queiram chorar...
Chorem...
Mas apenas o tempo é o feto que ainda está se formando...
Caso ele se junte ao arrependimento....
Aí...
O vento trará novas sementes para se plantar...
Mas lembrando quê...
Cada semente...
Tem um segredo diferente...
Antes de jogar ao solo...
Dê uma olhada com calma...
Verás uma fome propria dessa semente
ao solo logo chegar....
Tudo que promovemos hoje...
Terá um impacto adiante....
Escolhas são feitas...
No meio dos ingredientes...
Temos duas opções...
Remover para promover....
Então....!?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
QUAL É O PROBLEMA?
(Poema baseado em Curso – Seminário do Colégio...)
(Autoria: Otávio Bernardes)
Qual é o problema?!
... Existe, realmente, uma crise
na Educação Brasileira!
Eu não sei, você não sabe,
a Escola não sabe, ninguém sabe...!
O que é preciso mudar na Escola?
O que é preciso mudar na sala de aula?
... Eu não acho nada?!
Não existe mágica na Educação!
Todos nós estamos no mesmo barco...
A Escola está bem organizada?
Quem são os meus alunos?
Você já parou para pensar nisso?
Aliás, o incêndio é grande... inquietante...
Desnorteante... desenfreado..
... Qual é o problema?
A repetência começa no primeiro dia de aula!
A Escola se envolve com tudo,
até mesmo com a “educação”...!
Professor (educador) tem que ter metas!
Professor tem que dar testemunho...
Todo dia é dia de escrever...
Quem não escreve não aprende a pensar!
O aluno precisa aprender a pensar,
a construir conhecimentos...
Veja, as melhores experiências didáticas
não estão em livros!
A minha, a sua ideia têm que se transformar
em projetos..!
E olhe que nós somos o país...
que mais expede diplomas!...
Lembre-se de que a vida não é binária...
ela tem nuances! Muitas nuances!
A vida, pobre vida de inversão de valores...
E eu pergunto: - Afinal, qual é o problema?!
"Devido à identificação da religião com a virtude, juntamente com o facto de a maioria dos homens religiosos não serem os mais inteligentes, uma educação religiosa encoraja os estúpidos a resistir à autoridade dos mais cultos, como aconteceu, por exemplo, quando o ensino da doutrina na evolução foi declarado ilegal. Até onde me lembro, não há em todos os evangelhos uma única palavra em louvor da inteligência; e, a este respeito, os ministros da religião seguem a autoridade evangélica muito mais rigorosamente que em muitos outros aspectos."
- Bertrand Russell: Educação e Sociedade (Lisboa: Livros Horizonte, 1982), pp. 68-77.
Sou a escola
Autor e compositor: Jorge Domingues
Música aqui: https://www.youtube.com/watch?v=cb_-LCyqw3U
FORMA: A B C D B C C
A
Nesta escola vou ficar, alguns anos a aprender
A crescer como pessoa, poder dar p’ra receber.
Construir o meu futuro, na minha segunda casa
Aprender e ensinar, saber ser e saber estar.
B
Nesta minha caminhada, no sentido do saber
Lado a lado com os amigos
Eu sei que poderei vencer!
C
Sou o futuro, sou a esperança
Sou o melhor que há no mundo
Sou uma criança
Sou a alegria, sou a paixão
Sou a história que muitos de vós recordarão!
D
Vou fazer novos amigos, reencontrar os conhecidos
Com eles em meu redor, terei um mundo melhor.
Da minha escola querida, ainda vou ter saudades
Dos recreios e das aulas, das muitas amizades.
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