Texto sobre Dança
EM BUSCA DA FELICIDADE
Em busca da felicidade, num feitiço de amor
Nascem as borboletas nas danças dos anjos
Porto de abraços sentidos, regaço de braços
Entre os cravos de suplício que a vida dá
Dor dos versos escritos na palma da mão
Pelos sonhos que fogem em pavor vigília
Num livro vistoso de repugnância solidão
Lágrimas, mentiras, cansaços, delírios
Noturno passeio que sangra em memória
Nasce o inebriado sentimento de uma paixão
Que acariciando a face pelo vento que passa
De nostálgicas palavras de amor ditas ao ouvido
Maldade
A maldade dança rua afora
rodopia cada vez mais malvada,
coberta com seu manto rubro,
transbordante de alegria;
escarra à minha porta,
beija a boca da vizinha,
faz-lhe filhos deformados
e rodopia, rodopia invencível,
entre cacos de agonia.
Apenas seus pés choram
o sangue ciclo da menina morta: Esperança.
Morta entre um riso e um grito de bom dia.
Nos campos verdejantes, a vida dança,
o vento sussurra entre os trigais,
o sol dourado acaricia a esperança,
ea natureza canta em seus rituais.
O verde se estende em vastidão,
um tapete de vida e de cor,
onde a alma encontra sua canção,
e o coração se enche de fervor.
Entre as folhas, segredos se escondem,
flores desabrocham em sinfonia,
e os riachos, suaves, nos conduzem,
a um mundo de pura harmonia.
Nos campos verdejantes, a alma voa,
entre sonhos tecidos de brisa e luz,
e ali, na quietude que nos abraça,
encontramos a paz que nos conduz.
A nova dança o zumbi alcoólatra está se tornando um fenômeno no bairro. Todos estão aprendendo os passos para acompanhar a música e divertir-se ao máximo. As pessoas adoram a ideia de se vestir como zumbis alcoólatras e se divertir ao som da música. É uma forma única de desfrutar dos momentos de lazer com os amigos e familiares. Venha juntar-se a nós e aprender a dançar o zumbi alcoólatra!🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Tô morrendo de gargalhada
Marcos escritór do Brasil
Autor da frase 🤣🤣
Verse 1)
Na dança suave da noite, eu vejo,
A chuva cai, como um sonho em meio ao desejo,
Estrelas brilham, são segredos a contar,
No céu infinito, meu amor a flutuar.
(Chorus)
Chuva de amor, desce lá do céu,
Cada gota é um verso, um doce papel,
Sob o manto das estrelas, nosso lar,
Neste universo, vamos nos encontrar.
(Verse 2)
As nuvens dançam, em sintonia com o mar,
Teus olhos refletem o que eu quero amar,
Na melodia suave que o vento traz,
Caminhamos juntos, onde a vida faz.
(Chorus)
Chuva de amor, desce lá do céu,
Cada gota é um verso, um doce papel,
Sob o manto das estrelas, nosso lar,
Neste universo, vamos nos encontrar.
(Bridge)
E quando a tempestade tentar nos separar,
Nossos corações, sempre a pulsar,
Na luz do amanhecer, vou te abraçar,
Cruzando os limites, vamos voar.
(Chorus)
Chuva de amor, desce lá do céu,
Cada gota é um verso, um doce papel,
Sob o manto das estrelas, nosso lar,
Neste universo, vamos nos encontrar.
(Outro)
No eterno brilho, ao nosso redor,
Chuva de amor, um hino, um clamor,
Entre estrelas e nuvens, sempre vou amar,
Neste céu infinito, prontos pra sonhar
Com uma caneta na mão e um coração cheio de paixão, Marcos consegue pintar um quadro vívido de relações humanas, capturando as sutilezas do amor e a importância do respeito. O seu trabalho é um reflexo de sua compreensão profunda desses temas e de sua habilidade para explorá-los de maneira significativa.
A literatura de Marcos não é apenas uma leitura agradável, mas também uma jornada que leva os leitores através de uma variedade de emoções e experiências, deixando-os com uma nova compreensão e apreciação pelo amor e respeito. Ele é, sem dúvida, um exemplo brilhante da literatura que aborda esses temas importantes.
Um raio cortando o céu
Clareia a terra e balança
eparrey bela oya
Faz parte da sua dança
Em seguida a trovoada
Ecoando em toda terra
eparrey bela oya
Faz parte da sua guerra
E logo a chuva cai
Lavando meu coração
eparrey bela oya
É parte da sua canção
eparrey bela oya
eparrey bela oya
Só consegue compreender
Aquele que sabe amar
Dança direito japonesinha
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Samba meu peito
Grita meu coração
Ele bate mais forte
Enquanto elas rebolam
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Farro no samba com pé direito
Abraço a morena
Na loirinha lasco um beijo
Mas, fico de olho na japonesinha
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Lá outro lado tem mais garota
Elas me olham com dedo na boca
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
A noite termina só quando amanhece o dia
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Maria Lu T. S. Nishimura
MATUTINA (soneto)
Na manhã matutina do planalto
Vagueia o horizonte tão rubente
Numa dança de cor em contralto
Cintilando o azul do céu nascente
Ultrapassa os jardins do asfalto
Sem esquinas, nuvem ausente
No espetáculo como ponto alto
Riscando o cerrado num repente
E o vento chia, é julho, tão frio
Brasília de curvas retas, feitio
Sereno, num panorama pleno
Rompi o dia em arauto gentil
Ipês floridos, de sertão bravio
E amanhecer nunca pequeno
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Planalto central - Brasília
Nos Taurídeos do Sul
das noites novembrinas
e nos Leonídeos no céu
dos instantes incertos
dançando nos hemisférios;
O teu nome é a canção
que resguardo com as chaves
de mais de mil silêncios.
Em noite de eclipse lunar
parcial tentando quebrar
as resistências em nome
dos teus olhos por todas
as fronteiras dos sonhos
de um convergente destino
que nas estrelas está escrito
muito além do que pensamos.
Unida com a imigração,
nos cárceres políticos
e certa que ao seu coração
em primaveril sagração
do amor em florescimento
me tranquilizo mesmo
sem saber ao certo quando
e onde nos encontraremos.
Em todas as escalas,
alturas e potências
do amor à primeira vista
aguardo a nossa hora,
até Lua, Saturno e Júpiter
em conjunções na orbe
estão certos que não há
tempestade capaz de nos perder.
Não vejo a hora
de pararem com
a dança macabra,
Estou com o povo
para lembrar o quê
é mais dolorido;
Por mais que doa
não se esqueçam
do presos mais
antigos do Chavismo:
- Liberen a los polícias!
Pois deles nem
mais ouço falar,
Se ainda seguem
presos, me façam
o favor de soltar!
A espera da visita
da Alta Comissariada,
Já são 50 DIAS SEM
SABER DO PARADEIRO
DO GENERAL PRESO
INJUSTAMENTE,
Cantando canções
entre os dentes,
Distraindo-me
com versos
para outros fatos
latinoamericanos
E sofrendo junto
por gente que
nunca ouvi falar:
- Perdomo,
o Comissário 'fugiu'
pelas mãos
do autoproclamado;
e a conta sobrou
agora para você!
Na própria pele
o resultado
da prática de
um antigo ditado.
É coisa de cinema
põem a culpa
no mordomo,
Da mesma forma
que põem
no advogado;
Mãos violentas
dos coletivos
contra as minhas
irmãs venezuelanas
que se queixaram
do alto custo de vida
não vou perdoar;
Não deixem
apagar da memória
o sindicalista
da Ferrominera
que foi preso
porque exerceu
o direito
de se manifestar.
Da forma
que o 'paladino'
do Império
sugeriu ao povo,
Intuí que o
Deus da Guerra
não dançará
na Venezuela
e nem no continente,
Por mais que uns
e outros tentem,
Só peço tudo
se acalme,
e me devolvam
o mar, a tropa
e o General
inteiros e com vida.
Ao som de Torrealba
não consigo cessar
de pedir para que
esclareçam de
uma vez as intrigas,
Não há como respirar
enquanto não abandonar
o quê abafa a alma.
Nas linhas do destino
escrevo de a minha
recusa de não
parar de falar,
enquanto a paz
não nos for
plenamente devolvida,
Precisamos de paz
na América Latina.
São Bento do Sul
Da Música, da Dança, da Literatura
e de cada herança da imigração,
Eis me poesia dedicada
com o balanço das matas dos parques
e a revoada das tuas aves,
Passeando de Maria-Fumaça
com todo o direito e charme.
São Bento do Sul, amada
fostes, és e para sempre será,
A cidade bonita que embala
o meu amor por todos os lugares
e me dá motivos para venerar.
São Bento do Sul, a sua poesia
está até na movelaria,
e por ti retribuo com a poética
da cada dia para que a gente
se encontre, converse e sorria,
és a minha razão de viver
e a melhor companhia.
São Bento do Sul, adorada
fostes, és e para sempre será,
A cidade que me leva
a qualquer hora a estrada cruzar,
e me dá razões para nela morar.
Ipira
Dança o vento no Meio Oeste,
o tempo me leva pela mão
e Ipira querida te tenho no coração.
Ipira, inconfundível,
és terra de Santa Catarina,
e deste Meio Oeste a linda poesia!
Antiga Colônia do Rio do Peixe,
água para a minha sede
e água para peixe,
não há nada que me desvie ti:
Ipira, minha valente,
o teu nome é tupi-guarani
e te amo muito além do que escrevi!
Te amo por tudo o quê passou,
por aquilo que és e a tua
História que ainda irá escrever.
Esta Ipira aguerrida que mantém igual coragem gaúcha que a fez
cidade, que ensinou ter fé na vida
não temendo nunca tempestades
e sempre com otimismo se erguer.
A dança do ventre
não é diferente
da dança da vida,
e nem da poesia
que pode ser lida
nos pormenores.
A mulher quando
dança coreografa
todos os passos quase
sempre de uma vez.
Rendição e entrega
na viração dos astros,
assim gira e revela
por precipitação
e visíveis as ânsias.
O homen quando
dança busca um
passo de cada vez
com dose e sensatez.
Sedução e cálculo
de arqueiro envolvente,
para levar a flutuar
lento e flamejante.
Longe de tudo a guarda
de mim mesma assumo
o mistério, a espera
e o brinde da acrobacia
do imparável Universo
sobre este Hemisfério.
O Hemisfério Celestial Sul
dança sobre este destino
profético, poético e profundo,
Carregando o fascínio,
a devoção e o poema oculto,
Porque dos meus beijos
não há mais como adiar,
Te esperar para mim é grei
e ter paciência eu sei;
Não há mais como nos distanciar
porque nem mesmo as fronteiras
são limites para quem sabe amar.
O cortejo da Dança
de São Gonçalo
seguindo o padre
entoando a canção
pela nossa cidade,
Todos nós entrando
no salão e você
com o seu violão
demonstrando
no olhar muito
amor e sinceridade,
Te quero do jeito
que tu vens sem
nada pedir de ti,
a não ser o teu
amor na imensidade.
Com as duas mãos vou
escrever poesia no ar,
Vou entrar na roda
de Dança das Pretinhas d'Angola
para o teu coração
de longe de vez capturar;
Os meus quadris vão se soltar
e com minha saia vou sarandear,
E você vai acabar se declarando
para mim quando menos pensar.
Celebrando a Dança dos Engenhos,
dançando a Dança do Bangüê
festejo os teus doces trejeitos.
Vamos dançando até o chão
um seduzindo o outro,
estamos presos pelo coração.
No final de tudo como já
sabíamos sempre foi eu e você
dançando a Dança do Bangüê.
Com todas as tuas manias,
eu te louvando com olhar
e foi te cobrindo de poesias
que você passou a me amar.
No ritmo da vida e dos engenhos
não há como contestar,
tu és a minha música favorita
que eu escolhi dançar.
Mais veloz do que
a Dança do Tambor
é a Súcia que eu vou
dançar com o meu amor.
Com meu suçador
serei boa suçadeira
dançarei a noite inteira,
e não estou de brincadeira.
Quando chegar a Jiquitaia
sem despedida do meu amor,
de mãos dadas iremos
para onde só nós sabemos.
Com o seu olhar de caçador
você entrou na roda
para dançar com o teu andor
caipira a Dança do Marimbondo,
Você chegou com aquele charme
maroto sem me dar desconto,
e fez o meu coração arrebatado.
Na zabumba você pendurou
a casa do danado,
Espantava o bichinho por
todos os lados,
Trocamos olhares apaixonados
e não importamos se seremos
por quem quer que seja reprovados.
Sim, dessa vez você deixou a garrafa
para equilibrar na cabeça de lado,
Sei que não dá para disfarçar,
que você está apaixonado,
que quer ficar comigo colado
e anunciar o orgulho de bem amado.
Neste mundo quase perdido
que a cabeça da gente pira,
Para viver o amor profundo
tenho certeza que chegou
a nossa tão esperada vez;
Nos meus braços você encontrará
o teu refúgio e toda a calidez,
e segura nos teus encontrarei
a sensatez e toda a magna poesia.