Texto sobre Dança
- O que é isto Senhor?! -
Há um misto de silêncio e de saudade
que dança no peito de todos nós,
tão profundo, sem tempo nem idade,
que muitas vezes nos põe connosco a sós!
Tão quente como o Sol de cada amanhecer
tão frio como a água que cai do Céu
tão escuro como o negro de cada anoitecer
tão forte como Aquele que um dia padeceu!
O que é isto Senhor que sentimos a horas mortas
que nos corroi e esventra o coração?! ...
Tanta gente que passa p'las nossas portas
e nós, tão sós, à mesa com a solidão!
O que é isto Senhor que não nos deixa descansar
e nos arremata a Alma como num leilão?!
Será , talvez, condição ao incarnar
ter que aprender a pacificar o coração ...
meu espirito dança no seu sentimento,
sempre sem limites vou te amar...
sob a pele segredos eternos
os lábios queimam em confidências,
seu amor atravessa as orbitas dos céus,
a vida ganha o desejo da vontade
de estar com você para sempre...
meu olha se limita no horizonte,
até madrugada cair sinto teu amor...
sobre cada gota de chuva o lamento,
que se estende sobre leito do amar
sempre se ama com até a paixão terminar,
pois dia tem outras fases até anoitecer...
A DANÇA
Agora já tarda
O ponteiro não para
Sem intervalos nem pausa
entro na dança
Erro passos
Cometo delitos
E muito sem querer
Encontro o teu retrato
Não culpo a moldura
Então mudo o cenário
me acostumo com o ritmo
Se burlei o esquecer
Ele apenas retorna
No infringir do entardecer
"A terra seca anseia pela chuva
Chamando a garota para a dança das gotas
Haja felicidade, comtemple o vôo das águas
Una-se ao magnífico homem! e
Venha apenas apreciar a garota dançando
Assim como a água
Evoque sua criança,
Alivie o que ela pensa a respeito do seu ser.
Gruniu o céu com luz empoderando a beleza
Aprisionada de uma mulher, quebrou-se a
Restrição que abita teu corpo?
Ouve as gotas
Tocando o rosto dela? Olhe o seu sorriso, vai
Abraçar-la, se sentires que o cheiro da chuva salta daquele corpo parabéns, tu amas de verdade."
#Me #diga #uma #palavra...
Para que eu possa fazer os sinos dobrarem...
A dança das horas pararem...
O tempo não escoar...
Me diga uma palavra...
Para que o céu seja sempre azul...
Para que eu possa criar asas...
Brincar com o vento...
E nas auroras douradas moldar as nuvens...
Me diga uma palavra...
Para que as flores sejam sempre viçosas...
Os caminhos sejam sempre floridos...
Pássaros e cotovias cantem em uníssono...
Me diga uma palavra...
Para acalmar os rios...
Refrescar a terra...
Trazer a bonança...
Acabar com as guerras...
Me diga uma palavra...
Que contenha o universo...
Que o mistério da vida seja revelado...
Para que o verdadeiro amor seja um fato...
Para que eu possa dançar em meus sonhos...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Valença (Rio de Janeiro).
O povo que festeja não se sabe
de alegria ou de dor,
... mas dança a música que entoam.
A melodia vem com a canção e o povo festeja.... viva a mazela, escondam a desgraça, a peste o pudor...
entrou-se em devaneio onde esquecemos a caça o caçador,
as derrotas, e desesperanças.
Tudo adormece, entramos em devaneio é carnaval
MÓVEL
dança
cambaleia
oscila
gangorra
ferryboat
barco
gira
gira
tudo ao móvel
como deve ser
(2x)
sistema vestibular
propriocepção
memória (um carrossel)
Lavoisier / Lei Divina
linha do tempo
tempo-pai
mãe menininha
transitório-hoje
tudo ao móvel
como deve ser
Num quarto, as luzes apagadas, pela janela o brilho da lua ilumina seus traços e a dança começa.
Seu corpo aproxima mais do meu, seus lábios encontram os meus, calmamente e intensamente o ritmo muda.
Seus toques aumentam mais a satisfação e meu corpo se arqueou mostrando a sensação mútua de prazer e a dança continua.
Vem de Xote!
Apareceu do nada e mexeu comigo,
Depois daquela dança colados, me deixou cheio de vontades,
Tua companhia, iluminou o meu Céu, cativou o meu coração, a noite ficou dourada,
Um beijo ardente me pegou descuidado, senti uma emoção tão forte que poderia ficar para sempre dentro daquele beijo,
Um xote gostoso, a poeira levantando, teu rosto macio e perfumado falava muito sem usar palavras, a paixão gritava através dos nossos olhos,
Toca sanfoneiro! Porque o clima esta de arrepiar, o, o, o, arrasta pé bom danado!
Amanhece! O adeus aqui não leva sorte, eu sem um pingo de vergonha na cara, despeço-me da minha futura amada deixando a seguinte mensagem no zap dela:
- Aqui é só o começo da nossa história.
Par ideal
Aquele que dance comigo a dança das letras e das concordâncias, que em compasso com mãos hábeis em versos, atice minha insanidade e me remeta à magia, me encontrando por aí; nas estrelas, na lua ou em alguma outra utopia.
Encontro ideal
Aquele em que os olhares atropelam-se em arrepios, apresentando-se secretamente para o mais audacioso dos planos; a conquista dos confins da alma.
Brincar com as flores
Havia uma criança que como tal gosta de dança. Porém sua herança não é digna de confiança, e sua esperança, sem nenhuma fiança não enchia sua pança. Na verdade, ele só queria uma aliança. Um amigo para uma humilde festança.
Um garoto, neto de uma dita qualquer, considerada mulher. Ou, ao contrário, uma dita mulher, considerada qualquer. Dona Esther, vendedora de Tupperware. Comiam na praça da Sé, sem talher. E nem comida sequer. No lixo, num mundo que mal lhes quer, restou a... fé?
Ao redor, ninguém tinha uma esmola. De alimento, de sustento, ninguém atento. Sem ir à escola, Ricardo Tulipa, carregava fardos, abatido por quem usa fardas. Ainda sonha com fadas, encantadas. Acorda, sem resguardos, com a corda dos guardas.
Passam advogados e delegados, fatigados. Tão muito bem empregados. Não sabem dessa vida de gado. Códigos salgados, crimes embargados. Não podem ser xingados. São comungados. Aparecem pastores, decompositores. Gritam ser os corretores, santos atores. Malfeitores, tiram os cobertores, enganam as dores. Vem os médicos, com remédios esporádicos. Sem diagnósticos. Tratamentos melancólicos. Não veem nem as cicatrizes. Surgem os juízes, com gases. Infelizes, ou melhor felizes, com suas diretrizes de leis vorazes. Incapazes de ver luzes na sarjeta. Há o poeta, xereta. Andando de bicicleta, a contemplar a borboleta. Aproxima-se de uma flor. Uma flor suada, suja, mas o poeta sabia que ali tinha amor.
Vontade de cheirar flor e conhece-la na sua essência, o poeta olha-a bem e rega um “Oi! Tudo bem?”. A flor exala um sorriso, com um aviso diz: “Sou o Tulipa!”. E soltando um leve perfume pergunta “Quer brincar comigo?”.
“O que você gosta de fazer?” Indaga o poeta. “Sou Tulipa e adoro empinar pipa!”. Porém, ao responder o poeta, o menino faz uma careta. Pois imagine a treta, faltava vareta. “Você tem bola?” questiona o guri. “Ou alguma esmola?”. O poeta, amante das micaretas, fala que “Não! Mas sou de uma escola, uma escola que rebola! Basta musicar as letras, cantar as palavras, bater palma, ritmar a alma, fazer rima e dançar a vida!”.
Tulipa gostou da ideia e já viu que por ali poderia ter uma grande ceia. Um amigo também, para fazer parceria e companhia. Nesse dia, na praça, Tulipa percebeu que a vida com dança tem graça. Cada vez mais a dança fez graça. O poeta então proclama: “Garoto, abraça essa dança que é massa!”. E foi embora. Nunca mais se viram.
Agora, toda vez que Tulipa encontra algum poeta, ele logo pergunta: “vamos brincar comigo?”.
Numa andança, Tulipa encontrou outras danças, junto com outras tantas flores, em bosques e florestas. Viveu de festas. Descobriu que sua querida vó Esther também é flor pura, áster, a mais linda cor púrpura. Provinda da África. Compreendeu o seu porquê de ser um elegante tulipa negra.
Outrora, em um dia de sol, Tulipa acompanhada de seu amigo Girassol, em um grande encontro da flora, avistou aquele poeta. Cantando, dançando e amando em verso e prosa. E concluiu que aquele poeta era uma bela rosa. Se aproximou e percebeu como sua alma é cheirosa.
Tulipa aprendeu que todo mundo é flor, com dor e amor. É preciso saber vê-las e cheirá-las. Interagir, regar, brincar e dançar com as flores, as nossas flores, repleta de todas as cores!
So peço que não esqueça de mim
Da minha dança
Da minha energia contagiante
No fim de semana
Não se esqueça de mim
Do meu cabelo
Do meu sorriso extravagante
E do meu cheiro
Não se esqueça de mim
Nem dos meus tapas
E da forma que a gente ria
De madrugada
Não se esqueçe de mim
Do quanto eu falo
Do quanto isso poderia
Ser evitado
Não esqueça também do porque
Você deixou
Que outra pessoa estragasse
O nosso amor
Por fim se lembre
Do que fez
Você partir
Das coisas boas, mas também
Das coisas ruins
RASGANDO O AZUL
Seu rosto carente dança nos meus olhos perdidos!
No bailado das ninfas há a doce incógnita de uma tarde molhada.
Paira no ar o veneno do sulfato
Das rosas esmagadas na calçada, suspiros!
No seu olhar arde uma prece inflamada
No meu, em ritmo alucinante,
Dança uma deusa ferida
Desenha caricias no seu corpo adormecido de gemidos!
Faz-lhe voar como pássaro
Ganhar o universo temido
Num olhar toma-lhe os lábios
E alcança o eterno
Assim, livremente, ensina-o e aprende a amar
E, deposita em suas mãos
O brilho de uma estrela cadente, risos!
Estamos livremente perdidos no azul infinito do céu!
Considerada dança de rua
Mais um elemento da cultura
Breakdance faz parte do Hip-Hop
Criado nos anos 70 em Nova York
É sucesso no mundo inteiro
Com várias competições e torneios
Altos movimentos incríveis
Os Power Moves giratório um dos mais difíceis
Movimento Suicide doloroso para quem olha
Mas não para quem colabora
Tem outros movimentos interessantes
Que também são impressionantes
Freezes, Drops, Footwork
Ainda tem Toprock e o Floor Rocks.
‧໋݊ ·݊🍒ྲྀු{dança na escuridão}𝐏𝐨𝐞𝐦𝐚 𝐗𝐕𝐈𝐈
Eu ando pela escuridão
A lentidão está nítida
Essas sombras sabem como intimidar
Uma alma ferida
E uma mente restrita
Eu queria fugir
Para bem longe daqui
Eu queria gritar
Eu queria sorrir novamente
É pedir demais que você, meu coração se reconstrua completamente?
Meu corpo está queimando por dentro
Mas o tempo não para
Por mais que eu queira
Por mais que eu pare e continue a desejar
Nada irá mudar.
Palhaço...Poeta...Criança...
Todo palhaço tem um pouco de criança: Ele brinca,pula,canta, dança...E ri até mesmo do que não existe . Mas na verdade O que ninguém sabe É que todo palhaço é triste. Às vezes ele leva alegria ao picadeiro E chora no camarim. Às vezes ele é um tipo de anjo mensageiro Que entre a alegria da brincadeira anuncia o seu próprio fim. Chega às vezes,ébrio de dor, e senta-se em frente ao espelho transformador...Pinta o rosto... Põe na lapela de seu surrado paletó uma flor... calça seus grandes e esquisitos sapatos...- Tudo preparado com amor. É aplaudido,vaiado graciosamente, ovacionado... Faz o público rir e pedir bis. Ali no palco ele é amado... más o que ninguém sabe é se ele realmente é uma pessoa feliz. E sempre que vê um sorriso no rosto de uma criança vai-se embora toda a dor que o atormenta. E a cada piada renova-se a sua esperança para acabar com os problemas que ele silenciosamente enfrenta... Quando vai para casa,do palco sente saudades - E quando está no palco sente saudades da família. UM palhaço é um maquiador da realidade Tal qual um poeta. Hora uma pequena e distante ilha, hora uma grande cidade Cheia de luzes,movimentos,cores e complexidades... Ah ... Palhaço -poeta - criança!... Agora, passado os dias, cansado de tudo, já não esboças mais a mesma alegria, já não brinca, não pula, não canta, não dança... Pois estás imóvel,frio, eterno e mudo!...
Viu, ei, posso te dizer uma coisa?
Se você tá deixando de viver a vida, de dança, cantar, pular, rir, beijar, abraçar, festejar, beber, etc. Porque os outros vão falar, viu, ninguém tá nem aí. Falam porque tem boca mas depois tem que seguir a vida deles, até esquecem, e outra coisa, o mundo não gira em torno do seu umbigo, cada um tá correndo atrás do seu. Faça o mesmo.
Dança as borboletas
no ritmo do vento.
Há em seu coração, paz.
A esperança veio lhe visitar,
quando o sol estava á despontar.
Não há mais dores, nem ais.
Há poesia que embala harmonia.
Dentro de si, há vida florindo
como quem diz: Vá se feliz!
Dentro de si o amor floresce,
sua alma engrandece.
Dentro de si amanhece, o sorriso resplandece.
No ritmo do vento, as borboletas dançam.
Não importa o caminho,
não importa as estações.
Se haverá borboletas, ou tempestades.
Dentro de si o amor sempre há de desabrochar.
Ela é flor que deseja amar.
Ao ritmo do vento, ela se põe a dançar.
Angere por Saik
Eu já não sou mais aquele que dança e canta.
Me pergunto quem deu esse nó na minha garganta...
O tempo, que, despercebido, passa tão rapido que espanta,
Ao mesmo tempo, esse tempo não passa, e me sinto uma planta.
Eu te digo que é difícil dançar com o pé gelado,
Talvez as coisas não tem sido da forma que eu havia esperado,
Ultimamente eu devo parecer pra vocês bastante desesperado,
Até porque faz muito tempo que não canto, num canto, despreocupado.
Ainda assim isso tudo, que existe, me encanta,
e eu me sinto muito, mas sinto muito, despreparado,
Eu devo ser mesmo uma anta, ou quem sabe um iluminado?
Dança.
Uma troca de olhares
Dois corpos nutridos e sedentos,
A medida é simples,
Teu encanto me faz te embalar,
Com tarimba,
Trombamos nossos corpos sem nos machucarmos
Eu te levo,
Tu ma traz,
Não sou sintético para não te sentir,
Um cortejo improvisado e escancarado fazem as cortinas desse teatro cairem e a ilusão emerge na alma e no coração,
Um palco deslizante,
Sem plateias,,
Somos cúmplices nesse jogo dançante e na troca de olhares,
Na escola que me formei ,não sou diplomado,
Mas nesse frenesi te levo facilmente com o meu gingado,
Um beijo lá e outro cá,
As marcas dos nossos calçados serão testemunhas com requintes de finezas para dois apaixonados....
Tango para uns,
Valsistas para os enamorados,
Ao término ,fica registrado nossos sapateados,
Tudo que fizemos,
nesse tablado.....
Autor;Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.