Texto sobre Dança
#Me #diga #uma #palavra...
Para que eu possa fazer os sinos dobrarem...
A dança das horas pararem...
O tempo não escoar...
Me diga uma palavra...
Para que o céu seja sempre azul...
Para que eu possa criar asas...
Brincar com o vento...
E nas auroras douradas moldar as nuvens...
Me diga uma palavra...
Para que as flores sejam sempre viçosas...
Os caminhos sejam sempre floridos...
Pássaros e cotovias cantem em uníssono...
Me diga uma palavra...
Para acalmar os rios...
Refrescar a terra...
Trazer a bonança...
Acabar com as guerras...
Me diga uma palavra...
Que contenha o universo...
Que o mistério da vida seja revelado...
Para que o verdadeiro amor seja um fato...
Para que eu possa dançar em meus sonhos...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Valença (Rio de Janeiro).
Meu anjo,
Menina doce, menina sorridente, menina que dança, que lê, que sonha, que pinta, que usa batom vermelho, que queima meu sangue, minha pequena grande mulher, orvalho sagrado que brota na manhã, a menina que brotou um dia em meu coração.
Seu sorriso maroto, sedutor, algo tímido e saliente, sensualidade a flor da pele. Meu fascínio.
Quem sabes algum dia deixas de ser tão seletiva e me dará a honra de sua companhia, do seu beijo de verdade. Ah, se não fosse tão arredia, estou contigo! Tenho orgulho de você, sua luta, sua fibra, foco, persistência.
Minha tentação!
Meu encanto...
Toca meu coração e suaviza minha alma.
Ah, se tudo isso me visse!!!
VALSA
Tu, sempre na dança,
Que não cansa, voavas comigo nos braços,
Minhas faces, em rosas 🌹
Formosas, ao vivo
Amor lascivo
Meu batom, não te toca
Na valsa, tão belo, esguio
Corrias, rodavas, ardente, contente.
Eu tranquila, serena, te amava,
Sem pena de mim giravas
Que louco, senti, quem dera
Tu sentes -Não negues
Não mintas...eu sei
Valsavas, - meus cabelos, tão belos,
Já soltos, revoltos, saltavam, brincavam
Nas costas tocavas, acarinhava
Meus olhos verdes, tão puros
Os olhos, te olhavam, tremias
Sorrias, pra mim,
Sou eu, que amas
Que morres de amores,
Que louca, por ti,
Tu loucos por mim.
_ Não negues,
Não mintas
Eu sei que me amas
Não mintas...
— Eu sei...
Meu Deus! Que belo,
Eras belo, formoso, valsando
Sorrindo, sorrindo pra mim,
Risonho que sonho de amor
Vem na valsa com esse sorriso, tão lindo,
Que tens nos lábios carnudos
De 🌹, formoso
Tu davas, mandavas pra mim
Na valsa me olhas
Me beijas com os olhos
Desejos afloram
Me apertas em te corpo...
Na valsa sou diva amante dos teus desejos...
raiando como a lua entorno do sol
aquela dança de cigana.
iluminada de reíki
toda feliz , toda alegre , dançando
com seu espiritos.
incendiando meu coração.
sou para seu amor
como você és para mim.
desde criança sabia que
você era minha.
você dançava para mim com
suas palavras doce .
quando segurava em minhas
mãos e dançava-mos,
alegres sendo um do outro.
dançava-mos na praia alegres.
cantava-mos ...aquele vinho.
os risos .
num toque de mão em uma
magia .
o nosso amor é magico.
é como beber da fonte do amor.
esse vinho nos deixa
com o fogo da paixão.
as nossas historia é amor.
nossa familia , nosso amor.
MAGIA
A magia da dança começa no olhar,
Antes mesmo dos primeiros passos,
A magia da dança começa na conexão.
Olhos nos olhos,
A magia da dança começa,
Antes dos corpos se tocarem,
A magia da dança começa no sorriso doce,
O sorriso se mistura com o olhar,
A magia da dança começa com o abraço,
Os corpos se tocam levemente,
A magia da dança começa no bolero,
Com o flutuar na penumbra do salão,
A magia da dança começa com as palavras,
Ditas em sussurros no ouvido,
A magia da dança dura enquanto a música toca,
Ela delicia os corpos no embalo,
A magia da dança começa no estar juntos,
Depois que o baile terminar...
A magia da dança começa,
Entre beijos frenéticos...
E para sempre a magia da dança...
O povo que festeja não se sabe
de alegria ou de dor,
... mas dança a música que entoam.
A melodia vem com a canção e o povo festeja.... viva a mazela, escondam a desgraça, a peste o pudor...
entrou-se em devaneio onde esquecemos a caça o caçador,
as derrotas, e desesperanças.
Tudo adormece, entramos em devaneio é carnaval
Dança das Estrelas
Ela circula em sua cabeça quando você a vê dançando na sua frente à constelação mais bonita em seus olhos, um pouco lento porque o álcool está no sangue.
É verão, você está de férias e está olhando as estrelas.
As estrelas o acompanharão por boa parte da noite.
Eu só quero desaparecer lentamente no ar enquanto a vejo dançar.
É interessante como a sua dança está estruturada.
O ruído que remete representa as batidas do seu coração.
À medida que a noite avança, o coração fica mais lento e a respiração fica mais longa.
Tudo isso representa uma pessoa meditando que se aprofunda em um estado de meditação até que finalmente desaparece e se separa do corpo atingindo a iluminação.
Caleidoscópio
Pela fresta observo a dança das cores
nos vidros recortados.
Separam-se, aglutinam-se,
desenham maravilhas
Como se bailassem calçando sapatilhas.
A cada movimento, uma surpresa,
a mesma flor concebida com destreza,
em seguida se espalha e se desfaz.
Por trás de seu processo giratório,
o caleidoscópio avisa:
a forma é fugaz e imprecisa
e o colorido de hoje é provisório.
Comparação
A vida é uma dança desengonçada
No salão do infinito que somos.
O sabor das coisas insípidas,
A casa que nos esconde,
O sorriso que nos camufla,
O sonho que nos move...
Tudo, tudo é nada
Se comparado à comida domingueira
De minha falecida avó.
Quero crescer, vó, mas onde?
Aonde?
Dança direito japonesinha
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Samba meu peito
Grita meu coração
Ele bate mais forte
Enquanto elas rebolam
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Farro no samba com pé direito
Abraço a morena
Na loirinha lasco um beijo
Mas, fico de olho na japonesinha
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Lá outro lado tem mais garota
Elas me olham com dedo na boca
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
A noite termina só quando amanhece o dia
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Maria Lu T. S. Nishimura
— Oi, você sabe dançar?
— não, você sabe?
— quer que eu te ensine?
— quero.
— A dança funciona como a procura de nosso amor verdadeiro. Você só saberá quem é, quando ele saber te guiar, e você se sentir a vontade. Se vocês dançarem uma vez e, nas vezes seguintes, se sentirem como se tudo fosse fosse a primeira vez, é com ele que você deve ficar.
— Eu entendi, mas eu não sei nada sobre dança
— Não se preocupa. Eu te guio.
Naquele momento, eu senti felicidade; naquele momento, eu era completo por dançar com alguém que eu amei a minha vida toda. Escrevo isso agora imaginando a nossa dança. Penso em ti, como minha inspiração. Sonhar contigo me faz bem. Te observo em cada detalhe, porque é uma honra dormir com você em meus sonhos. Você é meu infinito. Se o mundo girasse ao contrário e, por algum motivo voltássemos à atrás, eu queria estar naquele mesmo lugar em que eu te vi pela primeira vez. Te admirei como uma astrônomo admira a passagem de um cometa milenar. Te detalhei como a métrica de um poema e te amei como cada verso de amor escrito em uma folha.
Eu amo cada verso presente em você, e cada detalhe eu exaltarei para o resto de minha vida. Tudo que vi, vejo e verei; fui, sou e serei foi porque eu te amei. Porque eu te amo.
O tic tac da vida
Tuntum bate tambor, na dança, na lambança, na semente da dor, é a peste viva e enraizada, no caráter dessa pátria mau amada, destila se um veneno fervoroso e poderoso contra uma classe majoritária, aquela mais precária, porém a manifestação é sedentária, triste situação, por uma reles ocasião, essa turbulência, o juiz não chama para audiência e tudo parece normal, mas o clima global tem sofrido rompimentos de direção, seria a haarp ou devastação, a natureza em destruição, o avanço da tecnologia, junto com ela a demagogia, porque, uma classe de poder, insiste em dizer que tudo vai bem, meu amigo, atente o que diz nosso senhor, o maligno tem a terra por penhor e somos moradores nesses currais, onde a alma de muitos é de satanás, não estou isento e nem fazendo julgamento, mas a máquina mundial está de parafuso solto e a loucura está crescendo a cada dia, a matéria transparente que o povo ignora e muitas palavras não são lidas, mas o rebento da dor está no tic tac da vida.
Giovane Silva Santos
O cotidiano
Vida monótona, ascende e dança, vida colorida me fascina, dessa vacina quero me previnir da raiva. Tá aí pra dominar!
Jogo o jogo do dominó
Já chorei por muitos motivos, hoje levanto e vou a luta, ensina, aprende e vive, quero ir pra lugar que ainda não fui, viajar e esquecer das muitas facas
Por que? do pouco que sei, não posso conquistar o palco, o triunfo e o meu troféu está em ser humilde, porque não dou muito valor ao dinheiro mas sim a gente
Hoje o mundo é assim tirando todas as coisas lá de cima, o mundo é como uma roda viva, gira, um dia tudo acaba
Não tem felicidade, não tem tristeza, não tem romances, não tem vida.
Tudo se vai não importa o poder que elas tem, hoje o mundo vai engolir e você tem que ter força pra se erguer, porque já cai muito na vida e não sabia o que fazer
Mas o mundo é engraçado te tira uma coisa e te dá outra, as vezes melhor outras pior, muitas das vezes não se sabe se chora ou corre atrás
"Aquele que comigo,
quando eu choro, chora
Aquele que comigo dança,
A este jamais direi:
Ora, não me amoles
Porque se como o ferro com ferro se afia
Afia o homem a seu amigo
Isto hoje te digo: Podes me amolar!
Ó Deus, dá que quando entre eu e meu amigo
Houver atrito a ponto de sair faísca de fogo
Que eu não me desaponte porque esse tal
É enviado teu pra que eu não fique cego
Porque cego não vê que sem o esmeril
Se perde o fio, o gume
Quem pode perceber, não perde a comunhão, assume
Estende a mão, aceita
A pedra de amolar"
ENFADA DANÇA
Oh, meu melancólico sofrimento
Por que no silêncio recomeças
Ritmando o árduo sentimento
Numa agitada dança, as pressas
Eu vago sozinho pelo lamento
Na solidão, que queres?... Peças!
No dia, na noite, és só firmamento
Assim, sem que nada te impeças
Tu danças ao amuo do vento
Ao relento, trazendo o medo
E o pranto. Oh doce fomento
Um enredo... sou desesperança
Vago só e errante neste lajedo
E tu me leva nesta enfada dança
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/12/2019, cerrado goiano
Como Doi...
evangelista da silva
Não há fogueiras, nem balões...
Não se dança quadrilhas, - há Quadrilhas...
O inferno em fogo se abre e a matança é festa...
Em meu tempo não era assim... nem tanto e raro.
Em 1966, 23 para 24 de junho daquele triste momento, uma dor se me ficou.
Mataram como um animal comestível, o meu irmão.
Até agora, após 53 anos, vejo no jardim, do meu irmão o sangue.
E naquela fatídica madrugada o Dadinho chamando meu pai:
Bernardo, MATARAM BEBEU!
Bernardo Alves da Silva, meu querido irmão!
Santo Antônio de Jesus, 24/06/2019, às 15h32min.
Vem de Xote!
Apareceu do nada e mexeu comigo,
Depois daquela dança colados, me deixou cheio de vontades,
Tua companhia, iluminou o meu Céu, cativou o meu coração, a noite ficou dourada,
Um beijo ardente me pegou descuidado, senti uma emoção tão forte que poderia ficar para sempre dentro daquele beijo,
Um xote gostoso, a poeira levantando, teu rosto macio e perfumado falava muito sem usar palavras, a paixão gritava através dos nossos olhos,
Toca sanfoneiro! Porque o clima esta de arrepiar, o, o, o, arrasta pé bom danado!
Amanhece! O adeus aqui não leva sorte, eu sem um pingo de vergonha na cara, despeço-me da minha futura amada deixando a seguinte mensagem no zap dela:
- Aqui é só o começo da nossa história.
- O que é isto Senhor?! -
Há um misto de silêncio e de saudade
que dança no peito de todos nós,
tão profundo, sem tempo nem idade,
que muitas vezes nos põe connosco a sós!
Tão quente como o Sol de cada amanhecer
tão frio como a água que cai do Céu
tão escuro como o negro de cada anoitecer
tão forte como Aquele que um dia padeceu!
O que é isto Senhor que sentimos a horas mortas
que nos corroi e esventra o coração?! ...
Tanta gente que passa p'las nossas portas
e nós, tão sós, à mesa com a solidão!
O que é isto Senhor que não nos deixa descansar
e nos arremata a Alma como num leilão?!
Será , talvez, condição ao incarnar
ter que aprender a pacificar o coração ...
meu espirito dança no seu sentimento,
sempre sem limites vou te amar...
sob a pele segredos eternos
os lábios queimam em confidências,
seu amor atravessa as orbitas dos céus,
a vida ganha o desejo da vontade
de estar com você para sempre...
meu olha se limita no horizonte,
até madrugada cair sinto teu amor...
sobre cada gota de chuva o lamento,
que se estende sobre leito do amar
sempre se ama com até a paixão terminar,
pois dia tem outras fases até anoitecer...
A DANÇA
Agora já tarda
O ponteiro não para
Sem intervalos nem pausa
entro na dança
Erro passos
Cometo delitos
E muito sem querer
Encontro o teu retrato
Não culpo a moldura
Então mudo o cenário
me acostumo com o ritmo
Se burlei o esquecer
Ele apenas retorna
No infringir do entardecer