Texto sobre Água
Você enche um copo com há água de uma garrafa, e ainda sobra água na garrafa, agora se você tentar encher vários copos, nenhum deles irá ficar cheio. Isso vale para o seu tempo, quando você tenta fazer várias coisas ao mesmo tempo, no fim, você não termina nenhuma delas.
Priorize o que é importante, há ponto de sobrar tempo para o que não for importante.
A vida
As coisas vai e vem em ondas
A areia é nosso descanso, a paz
A água é o mundo
O sol está escaldante
Não podemos ficar mais na areia
Devemos fazer algo
Devemos ir ao mundo
Apesar de ser tão lindo as vezes
Podemos nos afogar
É preciso saber viver é preciso saber nadar
E vamos aprender
Só n vamos aprender a viver
Se não tentarmos entrar no mar
A primeira vez
Ela fechou os olhos e lembrou gentilmente daquele momento...
A água quente corria pelo seu corpo e a sua mente estava perdida em timidez, quando em um leve movimento da cabeça encontrou aquele olhar hipnotizante, acompanhado daquele sorriso brilhante e contagiante.
Ela era uma moça tímida, com uma pitada de inocência, provando algo pela primeira vez, mas aquele momento em que seus olhos encontraram o lindo olhar daquele Anjo, sentiu o mundo parar, seu coração estava prestes a explodir, seu corpo tremia de forma discreta e naquele momento o desejo tomou conta da sua mente completamente. A moça tímida saiu de cena e uma mulher completamente tomada de desejo e paixão, tomou as rédeas de tudo a partir dali.
Liberdade e igualdade é como água e etanol. Apesar de parecerem semelhantes "aparentemente", possuem suas convergências.
Consoante ao sociólogo francês Alexis Tocqueville, tais termos se repelem e não se atraem. Nesse viés, isso ocorre porque com liberdade tem se a propriedade privada, concentração de rende, bens... Diferente de igualdade que prevalece o coletivismo. Sendo assim, a igualdade não existe com liberdade.
Apocalipse Humanidade
Todo canto há sangue e desordem; num súbito momento a água se transformou em vinho. Todos os dias pensam em matar. Pensando em máquinas para sobreviver em modo de tirania entre os animais.
A raça perversa suplica após um mero desespero, depois de protagonizar tantos terrores nível Hitchcock.
Recôndito durante tanto tempo, acabei me deparando no espelho que fui infectado, me tornei um deles; tentei achar a cura, mas vi que precisei matar para isso. Pobre de mim e de todos, nesta vasta pandemia devastadora de pobres seres.
Otávio Alves
Uma bolsa pequena, e uma garrafa de água
eu vou viajar, pelo mundo conhecer
a crueldade oculta na humanidade,
Mas nada era tão bom quanto teu coração
a ternura em teu olhar, vejo então aflição no teu pensar
Em minha ingenuidade, desconhecia aquele cogitar
e que hoje, mal posso suportar, pensar. ´
- Mãe,cresci
Des(gosto)
Gosto de chorar andando na chuva
Ninguém percebe minhas lágrimas
Misturadas com a água
E escondem minha mágoa.
Gosto de olhar o cotidiano
O ir e vir das pessoas
Os carros nas ruas
A troca do sol pela lua.
Gosto do cheiro de chuva
Que cai de tardezinha
Lavando a alma
E mantém a calma.
Gosto de sentir angústia
Daquela tristeza avulsa
Do gosto amargo da loucura
De desconhecer totalmente a doçura.
Gosto do despreparo
Dos sentimentos de desamparo
Gosto de sentir o gosto
De tudo que me dá desgosto.
ENTENDIMENTO
Caminhei por caminhos certos,
Obscuros e incertos,
Fui água nos desertos,
Insensatez de espertos.
O tempo foi cura
Na ternura e na bravura.
Como sementes que aguardam o tempo,
Da fartura e do crescimento.
Ouço boleros de saudade,
Do tempo de mocidade,
Na esteira da idade,
Pra encontrar felicidade.
Cada encontro, um desencontro,
Preciso entender do ponto,
Pra não deixar sabor do espanto,
Suspiro calmo, ao ritmo do canto.
O que tem atrás da curva,
Espero parreira e uva.
A mão que pede a luva,
Ara a terra e espera a chuva.
O peito tá apertado,
Da dor do corpo atropelado.
Delírios de sonhos manchados,
Desejo louco do sonho sonhado.
Ao som romântico, um recital,
De Juan Gabriel e Rocio Durcal,
Afaga a alma e adormece o mal,
Da dor que chora o emocional.
Até quando! Até Quando!
Sem rumo e sem mando,
Destempera a alça do comando,
A solidão na multidão, uma luz quase apagando.
O tempo passou,
Nas alegrias por vezes trafegou,
Das fatias fatiadas, pedaço ficou.
No quarto escuro a alma chorou.
Nas desventuras da vida,
Pede-se uma nova partida,
De coragem atrevida,
Conquistar a paz distraída.
Não sei se é agrado ou desagrado,
Não sei se é leve o peso do fardo,
Que por tantas vezes carregado,
Fez escaras no coração magoado.
Chorar por dentro é água represada,
É a mentira da alegria deslavada.
A busca da conquista conquistada,
Das muitas portas abertas, uma delas está fechada.
No entardecer da vida,
Ainda há tempo e sobrevida.
A hora pede compreensão e decisão,
Mudar de vez pode agradar o coração.
Reclamar de tudo
Não apara a barba do barbudo,
Nem faz alegre a cara do carrancudo.
Magoa, ferindo aos poucos. É pedrada sem escudo.
É preciso jogar fora o medo,
Pedir mais amor e mais aconchego.
Subir aos céus e pedir arrego,
Implorando paz e sossego.
É preciso entendimento para que não exista o lamento...
Élcio José Martins
Água e Óleo
Somos como a água e o óleo em um arroz..
Nós somos complementos de algo maravilhoso que todos gostam..
Mas..
Dependendo de quem está controlando o fogão o arroz pode queimar..
E acabar com tudo..com tudo o que criamos..
Também temos outra coisa..
A água seca..o óleo some..o gosto da cebola e do alho se vão..
Assim como o amor..
Que tal..nós controlarmos nosso fogão de uma maneira..melhor?..
Para que..a água não seque..para que o gosto do alho e da cebola não sumam antes de serem mesclados ao arroz que está aquecendo no fogão..
Se..você não sabe quando parar.. é melhor que não faça..fazer..tendo algo que te avise quando vai estar pronto é..saber que isso não vai durar..
É saber..que eu não fui feito para você..e nem..você para mim..
Então..adeus..minha bela..
Essa água..se vai..
Na próxima..você consegue..encontrar um fogão..que saiba..ligar com sua maneira forte e pesada..
Que possa..te aguentar..que possa..te esperar..algo que eu não pude..
A água quando em sua força plena destrói tudo por onde passa. Com sua emoção controlada e fraqueza constante vence os obstáculos. Com força descontrolada, não escolhe caminhos e assim nada constrói, pois está dispersa. Com força controlada, escolhe um caminho e seu foco apesar da mancidão realiza grandes feitos, pois concentra no que é realmente importante.
A força equilibrada ou fraqueza com intensidade e a escolha levam onde quer chegar deixando de lado o que se contrapõe.
O mundo dá voltas
O vento vem vindo de longe
O dia se curva nas flores
Debaixo da água do chuveiro
Morrem muitos amores
Mas o amanhã sempre volta
Com um coelho na cartola
Olhos secos, novos trechos
E recomeça uma nova história
Poema curto autoria #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 13/05/2021 às 11:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Os céus e você.
Não tenho nada a temer,
És o meu Sol;
És Minha fonte de água cristalina;
És o meu rio de águas mansas;
És a estrela que me candeia;
És o arsenal que preciso.
O abraço que me dá calor;
O cobertor que me aquece;
O céu que me cobre.
Tudo que sinto você sabe;
Tudo que você sente, eu sei.
Se Deus me deu tudo que tenho,
É porque ele sabe que além desse Poema está ele para nos proteger.
Além daquilo que meus olhos possam alcançar, está você.
Revestida de um amor puro e me trazendo paz.
Como posso ter medo se estou com toda armadura celestial?
O Pai;
O filho;
O Espírito Santo;
Os Anjos;
E V o c ê!
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Quando você pede
Um pouco d'água ao universo
E ele te responde numa tempestade
Sinta satisfação por esse momento
Saiba, que por pouco que te caiba
Ele pede em troca ao menos tua sede
Não basta ter coragem de querer
É preciso encarar teu medo
Teu receio de ser ouvido
Se teu meio é deserto
Creia, que se um milagre te escapa entre os dedos
Amanhã pode ocorrer
Que a tua realidade
Sejam lágrimas que evaporam
Ao silêncio se responde com silêncio, às vezes
Mas nem sempre há quietude
Pois a dor mais triste que há na vida
É que a diferença entre o sonho e a realidade
Não existe...mas ao mesmo tempo há de ser enorme
Acontece assim, conforme a tua crença
Porquanto, se não tem coragem ou sede
Quando olhar pra primeira estrela da noite
Quando olhar pro céu da madrugada
Nada queira, nem pede nada.
Edson Ricardo Paiva.
Outro dia
Uma gota d'água
Foi a última vez que te vi
Amor já não existe
Nem carinho Sobrou
Você me machucou
E tornou-se um estranho
A ferida cicatrizou
E o vento me acariciou
Com sua brisa suave
Encontrei a minha paz
Uma liberdade única
E a alma leve ficou
Com asas para voar
E os dias são primaveras
Na sintonia dos pássaros
E a harmonia do bem viver
@zeni.poeta
Confinamento!? Maaas, Como faço com os boletos? Água, Luz, internet e os demais? Se eu não trabalho, não pago, se não pago, logo corta.
As vidas são importantes, claro que é. Maaas, quem vai pagar, quem vai me alimentar, ficar em casa não é uma opção pra quem caça com gato, é a trincheira ou nada.
Criamos crianças sem valores e atitudes
Vivemos em mundo violento e sem cores
A água está contaminada e a terra poluída
Mas quem se preocupa?
Consumimos sem pensar, gastamos sem poder
Matamos por dinheiro, julgamos os verdadeiros
Nesta imoralidade tal,
Reinam os chulos e aguentam os pobres
Protegemos os maus e ignoramos o povo
Mas quem se preocupa?
Crianças sem juízo, idosos esquecidos
Nem a fé compreende, esta doença do ser humano
Destrói o que é belo, admira o que é desprezível
Mas quem se preocupa?
“As Últimas Considerações”
Na água escrevi para notar a minha caligrafia
E em tudo o que notei pouco fez sentido
Porque foi como se eu tivesse colocado uma venda nos meus olhos
Tentando enxergar o que nunca existiu
As ilusões me iludiram
Quando acreditei que as estrelas levitavam no céu
Quando duvidei que o brilho do sol chegaria na terra
Ideias fixistas transformando-se em conspiração
Dizem que precisamos do oxigênio para respirar
Mas dele hoje consigo escutar o som da respiração
“No meio do inverno sombrio"
Últimopensador
amar-te é como se luz
(luzindo fráguas
qual água até que fura)
morando nos teus olhos.
é dançar abraço dando
no piar de um ninho em cama
(que nos faz dançando
o chão fugindo)
pisar um céu de luz e chama
e o universo dançará à volta
(enquanto a luz for brilho
envolta no piar do ninho)
no balançar de um riso à solta
Caboclo índio.
Eu,
Eu sou aquele menino índio,
Um indio sonhador,
Tomo água de coco,
Sou caboclo sinsinhor,
Nasci em uma ilha,
No arquipelago do amor,
Na minha palhoça,
Moro eu,
E comigo mora também Deus,
Tenho um cachorro vira lata,
Que de mim nunca se apartou,
Sou eu que colho os frutos,
E degusto com sabor,
Não sou assassino,
Não mato os animais,
Sou roceiro e muito trabalhador,
Sou de uma visão muito aguçada,
E carrego comigo meus trapulhos,
Sou como uma ave,
Que voa alto como condor,
Corto cipó e pulo de galho em galho,
Aqui é meu parque de diversões,
Não uso lamparina,
As estrelas cadentes me conduzem,
E o luar é meu lampião,
Tenho uma baladeira,
Para as onças espantar,
Não sou de cantar sozinho,
Pois já choro com os passarinhos,.
A floresta é meu lazer,
Quando eu vou dormir cansado,
Me estendo no relento,
Cultivo lavouras,
E a natureza me da o que preciso
Enquanto eu for um indio,
Minh'alma,
Estará sempre evoluindo....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
O presente e os seus presentes
Sentir a chuva sobre o corpo, a água quente do chuveiro aquecer nosso corpo, a brisa do vento acariciando o nosso entorno, a textura dos alimentos ao se envolverem na boca, o toque do outro, o beijo, abraço, caricias, as próprias palpitações e a do outro, sentir a formação do sorriso após um beijo antes mesmo dos lábios se distanciarem... o movimento do início ao fim... Escutar o som da chuva... As ondas se chocando contra as pedras... O som da ebulição do café... O som do café ou qualquer outra bebida sendo posta sobre o recipiente... Escutar um sorriso, pássaros cantando, uma boa música... Os passos na madrugada, o tique taque do relógio, a respiração ofegante dos corpos se envolvendo na mais pura e íntima sintonia... O balançar das árvores ao vento... O sussurrar ao pé da orelha... O sabor dos alimentos, do beijo... O cheiro da terra molhada, do café pela manhã, do perfume daquele querubim, o cheiro gostoso de bebê e aqueles cheiros que marcam épocas de toda uma vida... E poder ver tudo isso e muito mais... Observar os relâmpagos, as estrelas, as labaredas de uma fogueira posta ao redor de pessoas... O por do sol... A praia com um azul esverdeado...
As trocas de olhares que dizem muito como também podem dizer nada... Tornando o momento intenso e misterioso... Viver o presente... Com início, meio e sem fim...