Texto sobre Água
Para refletir 02/10/2016 (domingo)
Enquanto persistir em achar fontes de agua viva olhando para os lados e contando quantas seus semelhantes já encontraram, continuará a cavar e cavar sem encontrar, e então morrerá de sede. Na verdade todos nós sabemos que profundidade precisamos cavar para encontrar a verdadeira fonte de vida.
1. Assim que acordar, antes de escovar os dentes, beber 640 ml (4 copos de 160 ml) de água.
O ideal é que a água não contenha flúor (procure alguma marca de água mineral não fluoretada ou use água filtrada e potável de mina ou poço).
Pessoas idosas ou incapazes de beber essa quantidade de água de uma só vez, podem começar com menos quantidade, até atingir os 640 ml.
2. Escovar os dentes depois, mas só comer ou beber algo após 45 minutos.
3. Passado esse tempo, coma o seu café da manhã normalmente.
4. Depois do café da manhã, não comer nada por 2 horas.
E é só isso.
Como explicar o sucesso dessa terapia?
É simples.
A terapia da água provoca uma constante limpeza do cólon, o que faz com que o corpo absorva melhor os nutrientes dos alimentos.
Como consequência, a terapia renova o sangue, tendo um imenso efeito restaurador no corpo.
Ela promove, portanto, uma desintoxicação diária, impedindo o surgimento de doenças.
Água
Água grande fonte da vida
Às vezes é doce ou salgada
Fruto da chuva repentina
Também mineral e oxigenada
Lugar onde se faz aguada
Abastecimento de todo dia
Água grande fonte da vida
Às vezes é doce ou salgada
Jesus é chamado água viva
Tem de coco e de cheiro, água.
Vejo na cor berilo água-marinha
Oh aguadeiro distribua água
Ela é a grande fonte da vida
Sou uma árvore sem folhas
Uma figueira sem figos,
Uma nogueira sem nozes
Uma ribeira sem água,
Ouvindo pequenas vozes
Sou chuva que não tem chão,
Sou ponte que não tem fim
Uma luz apagada,
Uma porta fechada
Um poema sem palavras,
Um tronco sem raízes
As sementes desta fonte
Estão mortas, infelizes.
INTEMPÉRIE
temporal d'água
com muita chuva
encheu as luvas
de enxurrada.
Saiu arrastando
carros pelas ruas
alagou as casas
minha e sua.
Desceu asfalto
sem nem um zelo
encheu as bocas
de todos bueiro.
Temporal d'água
veio com ventos
molhou as éguas
e seu jumento.
Antonio montes
GEADAS DA VIDA
Verde, preto em manhãs desfolhada
sacode gelo sobre a terra
bacia com água fica coalhada,
é assim que amanhece o dia
em manhãs de geadas.
A dona Quitéria, mulher fera
se levanta sedo, bem cedinho!
E segue em passos frios,
para tirar leite da vacada.
O curral esta cheio de berros
as vacas com vestes em malhas
mugem em suas danças sobre a janta
e os bezerro em desespero...
Almejam em suas sedes de esperanças.
É... O viver tem lá o seu preço
nem sempre a vida sana
os sonhos de sua gana.
Antonio Montes
O passado é composto do desejo
Como a água sacia a sede
Como o tempo revela a verdade
Como fragmentos do perdão
De tudo ela faz um pouco
Te ama como um louco
Mas tudo ela que insiste
Sabe-se que não coexiste
Dentro do seu coração
Retrógrado é sua postura
Que afirma ser madura
Preso nesta rotina
Que nunca sai do chão
Palavras ao vento
Cada vez que sonho os meus olhos enchem d'água,
Os meus pensamentos vão de encontro às provações.
Busco alimentar a minha alma já ferida,
Pelas coisas que a vida me tem apresentado...
Conduzo-me as estrelas numa viagem quase louca,
Entre os meus devaneios e meus momentos utópicos.
Tento desvendar a real situação do enlace,
Da alma e do corpo numa só dimensão...
O guardião dos meus sonhos alados,
Não desgruda de mim nem por um segundo.
Esse pensar otimista me leva a loucura,
Mas na prática nada acaba existindo...
Cada um dos meus segredos é destruído em forma de desabafo.
Desvendo um sonho real, mas nem sempre alcançável.
Sonhos possíveis para aqueles que acreditam no destino,
Quanto a mim! Já não acredito mais em nada do que me dizem...
Creio que a felicidade, mesmo que contestada ainda existe.
Quanto aos sonhos, são meras fantasias tolas.
O positivismo tem me deixado muito louco,
Invencionice de homens gananciosos para enganar os bobos...
Quando eles falam dos meus talentos, eu começo a ficar desconfiado...
São ilusões planejadas ao frio pensamento de interesse,
Para arrancar tudo o que eu vier a deixar que me levem.
Eles são os ditos realizadores dos sonhos alheios...
Eu sei que quando o talento é gerado pelos sonhos,
É sinal que Deus o abençoou pela esperança apresentada,
E as verdades fortalecem os sonhos que em nós se alimentam,
Mas os sonhos de nossas vidas, não podem ser somente palavras ao vento.
Sonhe...!!!
(Nilo Ribeiro)
Sim, devemos sonhar,
mas, medir água e fubá,
se a alma não puder entrar,
deixe o sonho pra lá
o sonho não é só conquistar,
ele tem que ser essencial,
ele tem que te completar,
te fazer mais especial
não se sonha com o ego,
é a alma quem deseja,
não adianta ter um castelo,
se você não tem nobreza
sonhe, com o pé no chão,
a realização pode acontecer,
irá satisfazer teu coração,
a alma vai agradecer
sonhe com o crível,
Deus vai te abençoar,
não sonhe com o impossível,
onde a alma não possa entrar
o sonho realizável,
é a força para vitória,
onde o espírito sinta confortável,
e a alma encontra a glória...
Pensamentos pré-fabricados
Cabeça fossilizada
Ano após ano
Onde nenhuma água correu
Petrificados pelo tempo
Imutável solidez
Nem pó virarás
Ao vento apenas reduz-se
A luz ao longe
Donde apenas o calor se sente
Um pesar pela falta de sentir
A maleabilidade aconchegante da fonte
Seu plano deserto
Seco há anos
Leva para longe a chuva
E mantém-se longe da humidade
Seu plano certo
Feito há anos
Lava as mãos e a luva
E mantém-se longe da humildade
Vida longa à humanidade..
Levanto no frio que a bela manhã nos trouxe já pensando em algo,
Coloco a água para ferver pensando em algo,
Quatro colheres de açucar na água fervente e ainda penso em algo,
Filtrando o café e pensando em algo...
Bebo o café quente e meu pensamento aflora,
Finalmente estou sentindo o doçe de sua boca em mais uma manhã fria.
Sacrifícios de princípios
A cada palavra descrita
É uma hora de água salgada,
É um silêncio que em meu ouvido grita
Nos olhos de águas levadas.
O papel destroça cada um dos laços
Que meu cérebro cria com meu coração,
Pois cada batimento indica os passos
Que meu cérebro não ousaria dar.
Escrever traz calafrios que me entortam,
Declamar leva desvios de lágrimas armazenadas,
Criar traz comunicação com interiores que já revoltam,
Demonstrar apenas seria a emoção antrelaçada às todas coisas citadas.
Há uma interrogação em meio à sacrifícios,
Onde o certo entra em combate com o errado
Sacrificando todos os seus princípios,
Ressuscitando um passado queimado.
O silêncio de onde aqueles o vêem
Nao entra agora em existência,
A comunicação é a unica coisa que os erguem,
Fazendo de ti o alvo em inerência.
O pensamento descrito e demonstrado
Faz dos seus sentimentos bonitos e certos,
Mas os ato impensado e criado
Faz de ti o errôneo em meio a tantos.
Os determinantes guerrilham na conjunção,
Porém o certo e o errado sao relativos,
Todavia sempre colocando o mais vulnerável da situação
A criar seus singulares sacrifícios de princípios.
O MELHOR DE SETE MUNDOS
Seguindo os reflexos em cada espelho d'água,
espero a brevidade com a liberdade reduzida,
com os desejos guardados na mala,
com os sonhos protegidos em outra vida,
um lugar aonde não sinta a meia presença
de mil palavras em minha direção.
Finalmente, aonde eu possa me encontrar
com os próprios pensamentos, com os afãs
secretos de minha individualidade,
distante de sofrimento, deste algós que me
aprisiona às suas vontades, à sua vigilância hostil,
à sua natureza perversa, imprópria a si.
Tenho uma certeza que me importa,
a alma gasta e mal vestida
carregando as dores do mundo sozinha,
o grito mais alto preso na garganta,
a emoção sacudida às plantas dos pés.
Também tenho a palavra inventada,
a melhor versão de mim,
os primeiros raios de sol sobre a face ,
toda a esperança para expirar,
todo o verbo para jogar ao vento.
Sim, terei um canto onde eu posso cantar,
experimentar a fantasia mais simples
e gostosa, onde o pouco me contenta
e o pequeno me cabe.
Somente oque é Puro é capaz de limpar impurezas, assim como água limpa pura, por isso Cristo veio ao mundo de pecado com toda pureza mente corpo e do Espírito da quele que É, Só sua infinita pureza seria capaz de limpar todos pecados do mundo, nunca acredite o contrário disso! O inimigo quer te fazer descrente em Cristo Yeoshua Hammashia (filho de Yavé salvador)
Amém.
A VALA
Dos esgotos ao riacho, a água suja levando todo tipo de relaxo humano. Aqui embaixo, no vale dos escrotos, pouco se vê daquela selva de concreto onde a vida abstrata torna a todos os cinzentos viventes robôs, inorgânicos por natureza consumista destrutiva.
Minha pele ferida pelo tempo passado dentro de manilhas ásperas e contaminadas, enfraquecida pela carência do sol, marcada pelo desespero. Considerava-me parte deste submundo de fezes e lixo, entre os ratos e as baratas, partilhava de suas rotinas o mesmo espaço, porém, hoje percebo que sou apenas mais um fruto da desumanidade, um resto inútil que um dia foi descartado.
Pelos canos rastejei buscando abrigo, porém minha presença opressora prejudica a liberdade no esgoto, não sou resto suficiente de algo, talvez seja eu restos de nada, talvez nada. O córrego de merda desperta-me o desejo de navegar, de sair pra ver o céu, respirar um pouco melhor este ar.
Principio de um desejo a jornada rumando junto à corrente, das paredes abissais escorrem desesperança, mas, o trajeto da grande valeta parece me trazer o sentimento de um futuro favorável. Segui-lo hei na minha aventura, embrenhado na pequena mata baldia sigo, e a cada passo que dou me sinto um pouco mais vivo, pelo menos, a sensação de que o coração ainda bate me conforta.
Ruídos, buzinas, freadas, sirenes, latidos, roncos, pancadas, batidas. A cidade é um monstro estranho, não pretendo compreende-lo. Deveria me assustar, apavorar, mas ele já arrancou de mim todo o medo, consumiu-me até não restar bagaço à desfazer, ando por suas entranhas como um fantasma anônimo, perdido, avulso, perambulando leve nulo desumanizado.
Avanço pela fenda cada vez mais larga, distante dos tubos, enquanto acompanho o escorrer do denso regato fétido sou observado pelos habitantes das fossas, um desirmanado só, errando extraviado de todo o resto, perdido. Mas por que julgar de tal modo o olhar curioso das criaturas? Por que estabelecer tais qualidades tão desprezíveis à mim mesmo? Talvez minha imaginação tenha sido arruinada, uma cabeça desprovida de sonhos e esperanças, uma cabeça oprimida e comprimida de forma a servir um propósito alheio não mais pensa livremente para si.
Deparo-me com uma comunidade às margens do riacho, estranhamente sinto pelos que ali vivem o horror de ser humano lixo, descartados como bosta deste monstro conhecido como cidade. O crepúsculo triste de um sol que não se vê, torna aquele lugar mais estranho. Na escuridão vejo uma tímida fogueira, queimando lixo, iluminando e aquecendo rostos anônimos a queimar e fumar a dura pedra da decepção, cravando desilusões na mente já ludibriada pelo desapontamento vívido vivido desde a infância.
Peço-lhes fogo, para atear em minha própria fogueira, longe da desesperança e do lamento, aquecerei meu desejo de seguir adiante e matarei minha sede longe do olhar desconfiado dos que receiam. O cheiro das fezes lançadas pelos tubos empesteia a noite, e não há noia que catingue tanto a ponto de nos fazer esquecer que o vale dos escrotos foi enterrado com esterco e pavimentado com ignorância.
A chuva cai sobre nós lixos, evaporando do solo toda a podridão tornando o fedido cânion um caldeirão infectado, que logo é tomado por uma enxurrada de chorume decomposto lavado das ruas levando indiferente tudo o que havia ou não pela frente.
Fui junto, tornei-me mais um corpo inchado boiando na merda removido com repulsa e enterrado com repugnância, despido de qualquer pingo de empatia tido como resíduo inútil de uma existência desnecessária.
Tornei-me lembrança passageira de alguns ratos de esgoto, o homem que foi lixo do homem, um lixo de homem na vala de lixo.
"Meu olhar azul..."
O seu olhar azul como o céu
É claro como a água ao sol
E se o sol mudasse para mais belo,
Pensar com quem anda a sentir com quem olha.
-
Na cara dos meus sentimentos
Eu fico confuso, perturbado, querendo perceber
A mão leve e quente da sua brisa
O que eu quero é flores e mais flores assim como você...
-
Para minha graças tenho olhos para de ver
A paz que sinto quando te vejo,
Que bate nas costas e me aquece...
Duvidas tenho até da verdade
Mas confio em meu amor.
Insensatez
Você é minha consciência
Tão transparente como água
Aos tons da seda amarga
Desta inconsciência
Rubras sentenças que apaga
Feito uma praga
De veraneio ignorância
Despejando toda a ânsia
Monstro dentro da adaga
Perfurando a palavra
De perjúrio nesta saga
Parando o mundo Agora
Poente melodia sábia
Do que mais ria
GOMAS DA PAIXÃO
Aroma de corpo
corpo sob toalha
toalhas em gotas d'água
água em fina camada.
Camadas de desejos
desejos trepidos de volúpias
volúpias movidas a beijos
beijos em marcha a galopar.
Galopar na paixão
paixão de brasas e labaredas
labaredas atiçando fogo
fogo que a ti segreda.
Segreda em seu casulo
casulo que lhe dão gomas
gomas de vontades pesponta
pesponta e aponta o aroma.
Antonio Montes
Água e vinho
Você recostava a cabeça ao meu peito,
Sorria das bobagens que dizia
Bebia de meu copo
Arrotava alegria
Não media palavras ao dizer o quanto era especial
Sentia-se bem ao sentir-se mal
Fazia meu dia, cabal
Ríamos dos outros, como quem não faz parte desse mundo
Éramos um do outro, como se não houvesse outros
Dava ouvidos aos meus sonhos imundos
Deu música aos meus ouvidos insossos
Você tomou minha distração e fez dela emoção.
Me fez por noites, fazer planos pro futuro
Você se deu como quem quer meus filhos
Se disse minha estando sozinha
Mas não contente, fez seus dias vazios
E assim se perdeu,
se esvaiu
Nos conduziu ao ponto de partida de qualquer vida vivida
Onde a mesmice de sempre acalenta a nostalgia.
Houve um tempo em que as pessoas simplesmente iam...
Acabou a água!? Vamos...
Acabou o alimento? Vamos...
Acabou a paz!? Vamos...
Tudo ficava pra trás... o tudo era tão pouco que não havia apego...
Só ia junto o essencial pra ir junto...
O tudo que havia ficado pra trás era o tudo que encontrariam à frente..... e era simplesmente o suficiente.
O que ia junto era o suficiente.
O que era encontrado era o suficiente.
E hoje!? Gente! Quanta tralha a gente junta... e quer levar junto.
Então a gente não vai... cria raízes em solo árido, em campos sem alimentos, em camas sem paz.
Porque a gente tem tanta tralha... sabia que muita tralha só atrapalha!?
Vá! Só o que te digo, amig@, é que Deus lá vai estar.... e vai te abençoar, vai te abençoar com o suficiente.
A gente que aqui fica, fica com lágrimas nos olhos, porque você é uma pessoa que a gente queria por perto... mas ficamos com o coração cheio de paz... porque à vontade dEle é que você vá...
E você é o tipo de pessoa que Deus manda e você faz