Texto sobre Água
Eu já estava cansada de ir até o poço para beber de uma água que não saciava por completo .
Por muito tempo eu procurei por verdadeira felicidade e não achei.
Passei anos bebendo de amizades, família, festas, vícios, amores e quanto mais eu bebia mais eu sentia sede.
Eu tinha sede de vida ...
Foi um alívio ouvir daquele Homem que ele podia me dar a água viva,
da qual eu beberia e não teria mais sede, e esta água me deu mais que vida, me curou das decepções vividas durante tanto tempo, dos traumas e eu pude enfim quebrar o jarro do qual eu era tão dependente, o jarro que se chamava solidão o qual eu tentava encher de tantas coisas vãs .
Choro
Aceito baldes de água fria,
porque minha menina
dos olhos está com sede
e quer se saciar.
Quer mandar o peso sair,
a tristeza fugir,
pra de novo te encontrar.
E depois deixar,
por tanto amar,
tudo vazar:
toda essa água
já salgada,
escorrendo mansa e
descendo quente
pelo meu olhar...
Te vejo então na minha frente
e percebo que você é o meu reflexo.
Mesmo parecendo sem nexo,
choro!
Te devolvo assim a água fria...
Perdoa amor, a ironia!
A água límpida que vem do céu escorre sobre o meu corpo tremulo e quente
suaviza o meu semblante
limpa a minha podre alma
A agua que escorre por este chão imundo tocou minha pele e escorreu sua vida em meu ser morto
Azul
Verde
Amarelo
Agora vejo as cores que um dia você roubou de mim
Agora sinto a vida se fartar de mim
uma hora a gente tem que dizer um basta para a dor
Deixo a vida se fartar de mim neste momento
E ordeno: Leve-me ao seu mundo de águas calmas e jardins de édem
Permita-me sentir a sua fria quentura
A sua doce amargura
Venha, e tome-se de mim.
Numa manha de chuva
Eu observa a agua que escorria sobre a vidraça da janela
No jardim a cuva caia sobre as flore que visossamente parecia sorriem
De alegria
Mas sobre as flores do jardim sobrevoava um beija-flor
Que iam de flor em flor logo ele se foi
Nma manha seguinte la estava a quele linda bei-flor
Só que nao mai só ele ja sobrevoava as flores do jardim como outro bei-flor
Os dois ...sobrevoava o jardim de flores em flores era como se tivessem se despedindo
Deca uma flor para sempre
Os beija-flores voavom com as suas asas intensamentes abertas
Ele fazim malabarismo no ar em poucos segundos eles sumiram
Ate hoje numca mais avi
Devem estarem feliz em outro jardim enflorecido de flores
Todos tem o direito de ser feliz
Ate a naturteza
Não permita, que a escassez de água, de bens, de tempo, sejam os obstáculos para não servir o teu próximo;
Não permita, que o cansaço, o desânimo, a mão suja e calejada, sejam as desculpas para não lavar os pés do teu próximo;
Não permita, que o teu passado te condene, te assombre, te iniba e te detenha em ir ao encontro do teu próximo;
Não permita, que o medo de ser rejeitado, os egoísmos, sejam os maiores entraves de amar o teu próximo como a ti mesmo;
Não permita, que as amarguras e os ressentimentos nutridos, sejam pedras no teu caminho; que te façam tropeçar e não perdoar o teu próximo;
Não permita, que a tua falta de fé, te faça enxergar o teu próximo, como parte separada de ti; opositores, sem jamais comungarem, celebrarem o amor em Cristo;
Não permita, que a morte te sobrevenha repentinamente, sem ter alumiado o teu próximo, com a luz que há em ti; dom divino graciosamente ofertado.
Faltou agua
Acabou a luz,
Comida não tem.
Sofrimento sempre sobra
Em alguma casa
Sem janela e nem porta,
Seja no sul ou no sertão!
A noite é iluminada
Pelos lamentos,
E o sal das lagrimas
É o sustento!
Para a barriga de vento.
Em terra castigada
Pela politica e corrupção
Quem sofre é o miserável
Sem o acesso a saúde
E educação.
Que vive de promessas
Que insistem em se repetir
A cada quatro anos
Ilusão, ilusão, ilusão,
Pela falta de competência
Na escolha de uma nação.
DINHEIRO...RAÍZ DE TODOS OS MALES.
Raiz...Entra, se aprofunda, suga a água, pois sabe que quanto mais se aprofunda,
mais cresce, fica mais bela aos olhos.
O que a FAMA, tem pedido em TROCA?
Valores Morais, Familiares, Espirituais.
Suga o CORAÇÃO, a FELICIDADE, a PAZ, do OUTRO.
Lares RICOS...CORAÇÕES partidos pela falta de AMOR.
Filhos que NÃO conseguem compreender à falta dos PAIS.
Pelo trabalho? pelo dinheiro? por boa vida?
O que os FILHOS querem?...apenas, PAIS PRESENTES.
Mais tarde, olharemos, e veremos nosso filhos PAIS,e veremos NELES o REFLEXO
do que FOMOS.
O TEMPO não volta, e é isso que MACHUCA.
Quantos ERROS que NÃO poderão mais serem concertados.
Serão GERAÇÕES nossas, que continuarão a ser como nós...AMBICIOSOS...
NÃO tendo mais a FAMÍLIA como base de TUDO.
Hoje...a FAMÍLIA é: PAI TRABALHO e MÃE TRABALHO.
FILHOS...apenas uma consequência...um PRODUTO que precisa apenas investir
DINHEIRO para se manterem Valiosos.
Se quiserem...bem. Se não...
A internete TOMA o lugar dos PAIS...dos TIOS...dos AVÓS...TOMA TUDO.
QUEM SOMOS HOJE?
SERES HUMANOS...OU MÁQUINAS?
O que importa se não tiveram o ABRAÇO, BEIJO, CARINHO DE PALAVRAS, SEGURANÇA
nos momentos que mais precisaram dos pais. O que VALE, é ganhar DINHEIRO, ser RICO, ser CULTO, não importando os SENTIMENTOS, lágrimas de FILHOS SOZINHOS.
Não sei se o TEMPO VOLTA...
Se ainda há TEMPO...
O que é mais importante para você, reflita...
RUA DA MINA
A fonte termal
de água alcalina
Hidrata as mulheres,
hidrata homens
A favor de todos
Para a boca com sede
Onde as que bebem,
pedem mais
Sou rua de mina
Sou a Rua da Mina
e um parque de águas minerais
Sou salutar
Sou Salutaris
Nos lábios das africanas
e dos africanos
Molhando a seca do Brasil
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Homenagem à Paraíba do Sul, Bairro Lavapés, ou seja, Rua da Mina!
A poesia
É como um gole
De agua abrasador
Que queima como álcool
Bebida do torpor
Assim, como um animal
Sem avença
Descrença
Perdido
Ferido
Entre as estradas
Sem idas
Triste
Só
Único
Poesia
Nem sempre é para ter nexo
Do complexo
Teto
Minha
Só
Me
Sinto
Um animal
Sentimental sem ida
Perdido nas estrada
Entre verdejais poesias
Minhas!
Depressão
Certa vez, sonhei que o mundo chegava ao fim. A terra não produzia nem mesmo água. A comida era raízes secas e ás vezes um lagarto que se encontrava escondido entre as rochas. Um animal sobrevivente como nós, talvez apenas para servir de alimento, mas, cada dia era mais raro encontrar um. O povo andava de um lado para outro sem rumo, sem ânimo, sem opções. O nosso grupo era grande, éramos todos da mesma família. Meu pai era o chefe de todos nós e não desistia como muitos chefes de outros grupos que se davam por perdidos, se entregando à depressão, e logo morriam da praga que dominava a alma até devorar todo o corpo, caindo em um canto no chão ficando ali até a morte. Os mais velhos do nosso grupo também começaram a ficar doentes. As crianças buscavam esperança no sorriso meio apagado de meu pai que pedia para não perdemos a esperança. Apareceu ali uma tropa de homens, mulheres e crianças pedindo água.
— Estamos a caminho da terra prometida. Não sabemos quanto tempo ainda devemos cavalgar, e não temos mais água. — disse o chefe do grupo.
Meu pai respondeu:
— Temos pouca água. O poço está quase seco e temos muitos velhos, doentes e crianças.
— Porque não pegamos toda água que você tem e vamos todos para a terra prometida? — falou o chefe do grupo. Meu pai olhou em volta vendo todos do grupo montados a cavalo, me disse:
— Temos poucos animais, não dá para todos.
— Vamos a pé — falei para o meu pai. — Coloca os velhos, os doentes e as mulheres com filhos pequenos nas carroças e o resto seguem a pé.
— Não sabemos quanto tempo ainda resta de caminhada. — falou novamente o chefe do grupo. — Com certeza a pé não chegarão nem à metade do caminho.
— Temos que tentar — respondi muito confiante. — Se lá é um lugar para todos, devemos tentar nem que demore uma eternidade. — Não haverá comida e nem água o suficiente para todos, se demorarmos pelo caminho — falou o chefe. — Devemos cavalgar dia e noite para poupar o que temos.
— Não importa — respondi. — Chegaremos depois de vocês, é só nos dizer o caminho.
Meu pai olhou-me profundamente aos olhos, e falou depois de uma leve pausa.
— Vamos conseguir. Acredito que sim!
Enquanto os doentes eram levados para as carroças, a água restante era tirada do poço enchendo os barris. Penduramos candorras com água nos ombros e partimos atrás das tropas. Aos poucos as pernas foram se cansando e logo perdemos todos de vista, nos restando apenas a indicação do chefe, pois não estávamos nem na metade do caminho. Os pés sangravam deixando junto com os rastros gotas de sangue, mas não desistimos até chegarmos a uma encruzilhada de três partes. Numa havia um portal, na outra não havia rastro dos animais, indicando que haviam seguido por ali, e á frente não teríamos como subir por um grande barranco. Olhei para trás e nada vi que pudesse indicar o caminho certo. Estávamos perdidos! As palavras do chefe voltaram à minha mente “Um portal azul”. Olhei para o que estava ali, era vermelho-escuro como sangue pisado. Achei que o chefe havia confundindo a cor e entramos por ele. Um homem de preto nos recebeu na entrada e pediu que seguíssemos. Enquanto, caminhávamos naquele lugar como se fosse outro mundo, pior que aquele que vivíamos, vi várias pessoas acorrentadas trabalhando como escravos. Pensei em perguntar alguma coisa ao homem, mas ele estava distante já entrando em um galpão, onde entramos também por ele e ficamos ali aguardando como pediu o homem. Ouvi barulhos nas paredes, bem abaixo, quase ao chão, e gavetas se abriram acorrentando todos. Saltei, quando se aproximou de mim e consegui me libertar. Vi todos serem arrastados como animais para outro lugar e obrigados a trabalharem na fundição de ferro debaixo de chicotadas. Corri para fora do galpão até o portal, mas não tive coragem de sair por ele, então voltei, não podia deixar meus companheiros e companheiras naquela situação de escravos. Procurei soltá-los das correntes, foi em vão. Procurei por chaves que pudessem liberta-los, não encontrei. O homem havia desaparecido e por mais que eu procurasse não o encontrava. Vi minha sombra, que parecia dar gargalhadas pelo meu desespero. Levei minhas mãos na garganta com a decisão de tirar a minha própria vida, e, vi minha sobra afastar-se de mim ainda dando gargalhadas de minha aflição. Ouvi gritos de pavor e quase em desmaio consegui correr. Vi minha sombra aproximar-se novamente de mim. Sem pensar saltei agarrando-lhe pelo pescoço e o homem nela apareceu. Era minha alma que naquele momento estava presa em minhas mãos e lutamos por horas pela sobrevivência, até que consegui acertá-la com um golpe jogando-a morta ao chão. Todos foram libertados das correntes e correram em direção ao portal enquanto eu olhava o homem morto no chão. Minha mente dizia ser eu assassina, mas não senti remorso. Olhei para fora não ouvindo mais ninguém e vi o portal azul. Lentamente aproximei-me e entrei por ele, vendo ali meu pai, minha mãe e meus irmãos, mas não consegui aproximar-se deles. Naquele instante fui condenada, jogada em uma cela, prisioneira do crime que cometi. Por vários anos paguei pelo meu crime. Matei minha própria alma que se perdeu na tristeza, angustia e sofrimento do meu próprio corpo.
Que Alívio! Acordei! Era apenas um sonho. E lutei contra meu próprio corpo que não desejava nada a não ser a morte. Venci a “Depressão".
Vivendo
Sinto-me soterrado pela tristeza. A terra está submersa pela água e essa água não é passageira. Procuro encontrar o caminho, mas o peso parece tirar-me os últimos ares de vida que habita em mim. É cansativo, outrora era sorrisos, agora é lástimas, o industrial parece ter poluído a terra de tal forma em que todos parecem está soterrados na mesma terra e submersos pela mesma água, pesados e cansados, sem vontade de lutar para viver, sem vontade de encontrar o caminho. Talvez eu só quisesse ser feliz sem ter motivos, mas hoje é triste pensar nisso, pois não tenho motivos nem para tristeza, já que ela está toda por cima de mim…
Quero ser...
A água cristalina, no momento da sede.
O pássaro, que canta na aurora.
O vento, que sopra a verdade.
O sol, que queima a insegurança.
A lua, que clareia a escuridão.
A terra, que abriga o desabrigado.
A razão, na qual vejo o motivo.
Quero AMAR...
Para não incriminar,
Para não desprezar,
Para não discutir,
Quero ser o amor que não morre,
O que não só quer, mas o que só é,
Quero emudecer para acordar mais confiante!
AS ÁGUAS
Reflexo na água traz a imagem que não quero ver
Rosto cansado, olhar triste, sorriso esquecido
Quantos mais as águas desse rio correm
Não levam embora essa imagem ofuscada
As águas não podem levar, as águas não podem renovar
Eu tenho que me levantar, e renovar minhas forças
As lutas abateu meu caráter forçando-me ao chão
Mas cadê a fé que tanto busquei?
Se onze mil caíram em volta, por quê continuo de pé?
Sou forte para suportar essa dor?
Por quê não me responde?
Mesmo que não entenda suas escolhas
Eu posso, eu quero, eu vivo, eu tenho você
Bebida tetra
Fervente da água cristalina
soluto de ralos fragmentos só,
mas sei que abrasa ainda mais o suor na colina
para me dar inspiração
para me dar essa paz,
ao degustar de um néctar semelhante ,
é árduo e merecedor
quão seria tal semelhança o solo em que semeaste
Observando atentamente ao colher,
a nostalgia que impera em mim a esta produção
tal bebida então escoa pelos lábios e desse a garganta então
ai posso observar de tudo sem no mínimo esmorecer
Como se o sangue arquejasse mais ligeiro ,
pelas artérias barradas por açúcar, que me dão essa imponência ,
mas logo após, o efeito se dissipa,
levando-me a perder toda a agitação
permaneço a convalescência
Não serei esnobe a ponto
de exigir-te efervescente
e esperar esfriar , e sorrir ...
Gabriel Silva Corrêa Lima
Quantas vezes você já olhou pra cima com os olhos cheios d'água e pediu forças para continuar?
Quantas vezes o desanimo tomou conta do seu ser ao ponto de quase te fazer desistir?
Quantas vezes você tropeçou e sofreu como se fosse seu pior tombo?
Quantas vezes você escorregou, caiu e achou que não teria forças para levantar?
Quantas vezes você achou que seria o fim?
Mas a vida é assim, hoje você continua ai, mais forte do que nunca, com perseverança e muita luta você continuou, não desistiu, se levantou, se reinventou e ainda sorriu!
Eu te pergunto: E o fim? Esse ainda está longe.. Ainda tem muito o que viver, mas no fim tudo da certo e se ainda não deu é porque não chegou o fim.
O NOSSO AMOR
O nosso amor, querida, não morreu!
Secou-se apenas a água que nos tinha
Como secam as flores, oh, alma minha,
Ao inverno, num instante, se perdeu!
Apenas secou-se, querida, não morreu!
O nosso amor não se foi, passarinha,
Voa, oh, amada! Voa como andorinha...
A espera de uma nova era, se rendeu!
Cansado, amor, ele estava tão cansado,
Agora busca um hastear, num jardim
Onde possa refletir o que era amado...
Espera, oh, querida, que entre tu e mim,
O nosso afeto que estava tão esfalfado
Voltará a viver, amor, pra não ter fim!
Bom seria ser feita de água
Sem me importar de ser levada
Me moldar onde couber
Ou, então, ser feita de estrada
Ser caminhada, ir e voltar
E se fosse eu feita de ar
Soprar forte, furacão
Ou vento fresco à beira-mar
Melhor seria ser feita de nada
Nenhum peso, nenhuma culpa, nenhum tostão
...epa! isso eu já não tenho mesmo!
°°°
PELA VIDRAÇA
Chove muito e as gotas d'água
deslizam suavemente pela vidraça.
Pela janela observo a mulher
que caminha lentamente pela rua deserta.
Para onde ela irá assim sem pressa?
Imersa em seus pensamentos
segue em frente e fico a imaginar
o que faz uma mulher caminhar
tão tranquilamente ignorando
a chuva forte que cai.
Seria o término de um romance,
de um belo caso de amor?
E indiferente aos pingos de chuva
que molham sua roupa, seu corpo,
segue levando consigo o seu segredo.
Verluci Almeida
250210
A água limpa o corpo,
limpa a mente,limpa a alma,
a água purifica o corpo,
purifica a mente,purifica a alma.
Somos os cegos que não querem ver,
somos comprados,manipulados,
enganados,explorados,
somos a verdade,a humildade.
Somos as trevas,a escuridão,
a solidão,escravos do corpo,
choramos de pranto com as águas,
que limpam o corpo,a mente,a alma.!
Saudades Mil
Tenho saudades do que é bom,
tenho saudades da água gelada da cachoeira,
tenho saudades do beijo doce,
tenho saudades dos abraços dos amigos.
tenho saudades das gargalhadas
tenho saudades das minhas professoras
tenho saudades da minha inocência
tenho saudades dos pés de mangas
tenho saudades de andar de pé no chão
tenho saudades das brincadeiras de crianças
tenho saudades da minha terra
tenho saudades do que é bom
E o que é bom não se perde no tempo,
o que é bom se guarda no coração!