Texto sobre Água
Este vento que me domina...
É a água que mata minha sede,
É a melodia suave que embala meus sonhos.
Este vento que me domina...
É o encanto de seus lábios,
É o som da sua voz.
Este vento que me domina...
É o seu caminhar ao encontro do meu,
É suas mãos deslizando em meu corpo.
Quero o vento que me encanta
E me faz adormecer.
Quero vento que me encanta
E me faz crescer.
Quero o vento que me domina
E me faz esperar por você.
Quem sou Eu
Sou á agua que dá a vida
Sou a esperança sou amor
Sou seu porto mais seguro
Sou o alivio para a dor.
Eu sou a ave que voa
No infinito azul do céu
Sou a fria e densa neblina
Cobrindo a terra com um véu.
Eu sou o calor do sol
Que brilha aquece e queima
Sou a noite enluarada
Que reflete sobre a mata
A mão do senhor que reina.
Eu sou o perfume da flor
Que a abelha atrai
Sou criança mulher menina
Sou mãe sou filha sou pai.
Juce Helena.
A GOTA D’ ÁGUA. (Autor: Henrique R. de Oliveira)
A gota cai no copo.
A gota suja.
Constantemente no copo.
Formando um copo d’água .
Uma água que aumenta a sede,
o suor e a revolta.
E o povo sedento calado.
Com o copo que cerca a água.
Politicamente poluídas,
a ultima gota cai.
E o copo transborda,
com a gota de 20 centavos
mais cara que já vi.
E escorre água suja.
E transborda o desabafo.
Do rio de gente na rua,
maior e mais forte que o copo d’água.
O copo d’água poluída cai.
Se mistura e some na força do rio de gente.
Se tornando potável.
Pra matar a sede de gole a gole
Da gente que é a mudança.
Recuso-me, Senhor, a aceitar que eu seja um peixe sem água
MICHEL QUOIST - Padre e escritor francês - 1921-1997.
RECUSO-ME:
Recuso-me, Senhor, a aceitar que eu seja um peixe sem água, um pássaro sem céu, uma razão sem resposta razoável, uma estrada que não leva a parte alguma.
Recuso aceitar que o amor se reduza a um fenômeno químico e não prolongue além do último pulsar de um coração de carne.
Recuso aceitar que o maravilhoso caminhar da humanidade e do universo que vem desde a profundeza dos tempos e hoje nos atinge dirija-se para o nada.
Aceito, então, Senhor, tua Revelação divina como a esplêndida coroa de tua criação. Resposta de amor à minha questão essencial, não simples lenitivo para minhas inquietudes nem convite à evasão, à fuga do cotidiano, mas antes provocação ao enraizamento nesta terra donde a Vida jorrará.
Livro: Jesus Cristo Marcou um Encontro Comigo -
Michel Quoist
Colar
Me pergunto se não é ilusão.
Como no deserto a falta d água cria miragens, meu coração vazio criou você em meus pensamentos.
Ah se de todas as miragens surgissem você.
Ah se cada batida do meu coração te colocasse mais perto de mim.
Se cada palavra escrita chegasse até você com um sopro de vento de algum cupido arteiro.
Eu não estava vacinado contra teus encantos.
Quando vi já tinha acontecido.
Meu coração vazio e com sede se amor criou você.
Uma miragem tão real e ao mesmo tempo virtual.
O que fazer agora para te tirar dos sonhos e te fazer vida?
E te fazer minha vida?
E me fazer sua vida?
Oh dona moça do sorriso crescente como a lua.
Dos cabelos negros de Iracema.
Se José de Alencar te visse teria ciúmes de ti, rasgaria meu poema e te prenderia nas páginas de seu romance.
Ficarias numa cela de frases e versos, enquanto eu te procuraria em cada página.
Oh dona moça...
Ao mesmo tempo tão perto como vida e tão distante como miragem...
As gotas de água que fazem a chuva.......
são as lágrimas de amor....
de todos aqueles que amam....
e sofrem por amor....
Os grãos de areia que fazem os desertos.....
são o silêncio da nossa alma.....
que vive na solidão....
navio que anda perdido no mar...
são as ondas e os abraços da saudade.....
daqueles que deixaram de amar......
o orvalho da noite e os raios do luar...
são os beijos de amor que nos dão ao deitar....
o vento e a tempestade...
são os doces gritos do desejo......
da paixão dos que se unem....
e se fundem num só....!!!!
"Poesia"
Sou a luz que reluz seu olhar...
Sou o caminho deve cruzar...
Sou a água que mata sua sede...
Até mesmo seu corpo banhar...
Sou seu sorriso mais feliz quando contente estar.
Seu passado...
Seu presente e seu futuro.
Sou seus passos...
Suas lagrimas quando se pega a chorar...
Sou seu amigo para quando precisar.
Estarei sempre ao seu lado...
Sem nunca de ti me afastar.
Sou que te guia na escuridão de seu inconsciente...
Sou quem te acorda para um novo dia...
Dispersando sua agonia.
Sua tristeza...
Sua dor.
Sou eu que estou sempre ao seu lado...
Ao seu lado quando mais precisa...
Até mesmo sem me chamar.
EU SOU JESUS...
Nunca deixo de te amar.
Deixando meu recado...
Discorrer a respeito da água, como fonte de vida, dentro do viés de sustentabilidade pode ser, por vezes, piegas demais, tendo em vista a indiscutível relevância dela para a vida na Terra. Entre todos os recursos naturais, a água é de absoluta importância para a sobrevivência. Sem ela, a raça humana desapareceria, os animais irracionais e toda a natureza se transformariam em chão seco e empoeirado e o mundo não seria mais um lugar para se viver. Nesse sentido, portanto, faz-se necessário a água afim nutrir e suprir as necessidades diárias dos seres vivos.
No entanto, embora se tenha conhecimento da considerável importância deste recurso natural para a sociedade, seu uso ainda é indiscriminado e irresponsável.
No Brasil, por exemplo, as estatísticas comprovam.
Cerca de 70% da água utilizada em território brasileiro é desperdiçada. O país detém 13% das reservas de água doce do Planeta, que são de apenas 3%. Esta visão de abundância, aliada à grande dimensão continental do território tropical, favoreceu o desenvolvimento de uma consciência de “inesgotabilidade”, isto é, um consumo distante dos princípios de sustentabilidade e sem preocupação com a escassez.
“Consumo Sustentável quer dizer saber usar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras.”
Reutilizar, na medida do possível é, portanto, um termo que está perfeitamente adequado ao conceito de consumo sustentável. Reutilizar a água, inclusive, não é um hábito novo, existem relatos de sua prática na Grécia Antiga, com a disposição de esgotos e sua utilização na irrigação.
Reutilizar para não carecer, não carecer para não prejudicar futuramente. Essa é a meta.
Consciência ambiental não se trata de um ponto individual apenas, e sim, sobretudo, de algo coletivo.
As ações de cada indivíduo somadas a dos demais refletirão no mundo de amanhã. Ter noção de que o meio ambiente é formado, dentro de uma visão simplificada, pelo solo, água e ar e que esses meios interagem sinergicamente entre si, é um pontapé para uma discussão mais séria e comprometedora com a realidade ambiental.
Atentar-se para o tripé “reduzir, reciclar e reutilizar” não é falácia ou demagogia, pelo contrário, é característica de um cidadão consciente que se preocupa com o meio em que vive e com o futuro que o aguarda.
Gaiola doida
O relógio parado
Fixado na parede
Não falta água
Só não tenho sede
A minha causa rara
Afirma-se em solidão
Sem perspectiva do amanhã
E o hoje sem a tal emoção
O velho sábio pensa
Indefinições que voam
Como pássaros embriagados
Sonhos que são lamentados
Nada é como outrora
O pôr-do-sol se extinguiu
Nunca pesquei naquele rio
Minha empresa já faliu
Antes de nascer eu previ
Na gaiola doida estaria
Segue então o rumo do baile
Fantoches em total monotonia
O meu esconderijo maior
Esconde aqueles sentimentos
Cada vez mais realçados
Num poço de lamentos
Não vejo as cores
Tal como elas são
O daltonismo cai
A luva serve na mão
Razão na pura emoção
Comoção sem sentir
Um amor que aflora
Na cova vou partir
Quase nunca nada
Jamais te conheci
Nada serei sem ti
Estrela da madrugada
Adeus ao navio negro
Leve todas as vítimas
Eu aqui ainda aguento
Mesmo sem carícias.
Como o corpo não aguenta dias sem água
A terra implora por alguma gota
O vento seco espalha o monte de terra no chão
E vira poeira...
Poeira...
Poeira seca...
Dias sem chuva...
Dias de sede...
Dias de seca...
Aquela roça antes, tão sonhada
Agora deserta e silenciosa
O gado morrendo nos fundos da fazenda, antes formosa
A grama que era verde, hoje é terra vermelha e fina
A esperança nos olhos do menino e da menina
Olhando pro céu
Esperando a chuva cair
Esperando a poeira baixar
Como se eles nunca tivessem nascido
Crianças fantasmas na seca...
Miragem no horizonte seco
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó
ÁGUA VIVA
Água, jóia preciosa,
Tom azul do planeta,
Bebida majestosa!
Água que nos envolve,
Nos dá vida, nos mata,
Força poderosa!
Deusa-mãe desprezada
A cada dia conspurcada
Como se fosse eterna.
Força motriz
Da vida na Terra,
Porém, até quando?
Em nome do lucro imediato,
Os rios, os mares e os lagos
Estão cada dia mais imundos
E, pela falta de cuidado,
Acabarão pagando caro
Andava de um lado para outro.
O copo com água não adiantava ,
nem a chuva lá fora cessava,
às cinzas que em mim aumentava .
Boca seca, olhar fixo .
O coração batendo.
Meu instinto, meu inimigo
o silêncio, dentro do meu grito .
Eu tenho tanto a dizer,
mas o silêncio tanto agride, quanto agrada .
Aqui dentro o vento não soprou ,
as cinzas do amor que um dia o vento "pouco" levou .
E o que ficou? Pouco ficou .
Ficou, a dor do amor que o vento levou,
que ainda existe a brasa, do sonho de um novo amor .
Não há tempo que esmague, não há dinheiro que pague, nem água que afogue esse amor... não há sonho pela manhã, mais sonhador que a esperança vã de destronar esse amor...não existe remédio, nem receita de poção, mais forte que esse amor...não tem neve nem gelo, não há pesadelo que congele esse amor...não há choro nem tristeza, nem chuva que amoleça o chão que sustenta esse amor...não há lágrima derramada, não há tudo nem há nada, se não existir esse amor...não há força, nem pecado, nem carta com selo colado, que atinja esse amor...
não há ninguém, nem nada detém, o nosso amor...
Quero aquela sede que água não mata, aquele frio que cobertor nenhum aquece
Quero o calor que nenhum vento refresca, aquele gelo que nem o sol derrete
Quero viver cada dia intensamente como se amanhã fosse o fim, aquele fim que lentamente se aproxima e insiste em reduzir a intensidade do meu viver
Água cristalina
Um olhar cristalino.
Teus olhos falam.
Seu olhar mostra-me.
O caminho dourado.
Sinto-me abraçada...
Pelos braços dos teus olhos.
De rosto colado.
Em passos folgados...
Ouvindo a chuva agora.
E junto, a vida lá fora.
Escorre água cristalina...
Busca-me... Lá na esquina.
Quero ser mais feminina.
Trago um espelho na alma.
Quero ver-te olhos cristalinos.
Refletidos...
Olhando tranquila...
E já mergulhada no teu olhar.
Galgando no tempo eu estava.
Ao mesmo tempo em que questiona.
Suavemente teu olhar me ampara.
Pobre olhar que fitava...
E dentro das suas lágrimas... Banhava-me.
Banho-me.
Nas suas lágrimas puras.
Fito seu olhar pobre...
Questiono mesmo o tempo.
Estava eu no tempo galgando.
No teu olhar mergulhada.
Tranquila... olhando-te.
Eu vi um homem no poço.
Não havia pão, não havia água.
Não havia barro nem paredes no poço,
Não havia fundo.
Eu vi um homem no poço e ele estava nu.
Despido de sonhos, de graça, de luz.
Um homem de olhos secos,
De alma ausente no corpo presente.
Eu vi um homem morto que ainda vive
No fundo do poço sem fundo.
TANTO FAZ
Na vida pouco importa se você gosta de vodka ou agua de coco, importa é o que te faz feliz.
Não perca sua vida tentando agradar os outros,
busque sempre agradar a unica pessoa que realmente importa: VOCÊ!
Seja do seu jeito, não mude por nada, nem ninguém.
Lógico, que com o tempo amadurecemos e passamos a modificar nossa conduta diante de certas situações. A vida na Terra é um educandário, do qual passamos para evoluir.
Nos tornamos seres melhores. Mas isso é feito de forma gradual, no SEU TEMPO e não dos outros.
É importante ouvir uma crítica, mas não devemos tentar vivenciar o que os outros esperam de nós.
A verdadeira felicidade é quando encontramos nossa paz interior!
Cante sempre que puder, pois quem canta seus males espanta
e não perca nunca a arte de sorrir em todas as situações!
ÁGUA que nasce na boca
Sedenta de beijos
Que abre na TERRA
Profundos desejos
Do teu ribeirão,
ÁGUA em que nadam sereias
Inundam as veias,
Do meu coração
E levam a TERRA
Em cego mergulho,
No mar da paixão
Gotas de ÁGUA pingando
Abrindo na TERRA
Profundo grotão.
Depois entornam,
Em cascatas, na inundação.
ÁGUA que fertiliza a TERRA
E as sementes, encerra
Até a exaustão
Deságua e dorme tranquila
No fundo da TERRA.
(desÁGUAemTERRA)
Inspirada na música Planeta Água
Eu não sabia que havia em mim tanta água.
Mal fazia ideia eu,
que nesse profundo fundo negro
guardado estava tanta mágoa.
A dor chegou aos poucos
e ao chão foi me levando.
Aqui estou eu finalmente,
mergulhada em meus prantos...
Ah!Que ridícula mania,a minha mania
de sentir tudo diferente,
sabendo que será igual :
Um começo,aos meus olhos inesquecível;
O meio,uma terrível comédia dramática,
e tudo termina ali,em um trágico final.
Sim,uma peca de teatro!
Onde faço-me protagonista,
atriz e platéia também.
O escritor que não tem pena,
Deu o papel de morte
à minha alma outra vez.
Perdidos no espaço
Quero água das fontes.
Escalar os teus montes.
Me acabar no teu eu.
Percorrer seus lugares.
Explorar seus detalhes.
Na procura de paz.
Nas suas curvas me perco.
No seu colo me deito.
Já não quero me achar.
E entre dunas me encaixo
Corro de cima embaixo.
Procurando um lugar.
Preencher os seus poros.
Num calor meteóro.
Que nos faz viajar.
Na corrida perfeita.
De repende se deita.
Corro pra te encontrar.
Da loucura ao infinito
Te dar sonhos bonitos.
De soluços gemidos.
Me roubando de mim.
No aconchego do abraço.
Nós perdidos no espaço.
De uma noite sem fim.
E que o dia amanheça.
E o amor que floreça.
Seja assim, bem assim.