Texto sobre Água
Somos água eterna
O mistério da vida me fascinava e eu queria compreendê-lo melhor, busquei várias espiritualidades, algumas senti a energia. Eu estava tendo dificuldade para me adaptar à nova vida.
O melhor dos seres nas redes sociais não existia, precisava de meditação, descobri que o espelho mentia para mim. O ritmo de uma mulher é bem diferente do ritmo de homens.
Eu gosto da ideia de ter um segredinho, de ficar na dúvida, de não ser vítima de um destino, eu também amo passados e curto situações intermediárias. Sou adepta da saúde em primeiro lugar
Sou de insight, sou de convicções, sou um ser indisfarçável, sábia e indiferente, curto esportes modernos. Cada vez entendo menos os ciclos da vida. Eu não consigo descansar a cabeça.
A minha busca mística foi a melhor coisa que já me aconteceu, eu não consigo explicar. Mudou até a minha casa que ficou mais limpa e bem arrumada. Quando as coisas estão arrumadas por dentro há uma necessidade de arrumação por fora.
Convivi com crianças com dificuldades especiais desde sempre e não sei ao certo o que Deus quer nos mostrar, eu banco a garota paciente que não sou, eu me dava menos valor.
A vida nos permite ser diferente, sou a voluntária impulsiva que se sente livre para sair dos projetos que não se identifica. Todo esse ritual de escolhas nem sempre são pautadas na verdade que nenhum de nós sabe qual é.
Era preciso fazer uma escolha acertada, algo que me preenchesse por dentro. Precisava beber o remédio do silêncio e da tranquilidade, não me envolver em riscos no trabalho.
Odiei instantaneamente ter que saber todas as respostas, fiz uma tremenda propaganda dos meus últimos trabalhos, apurei o meu eu em cada um deles, fui acadêmica e sonhadora.
Nessas descobertas entendi que o amor vem de dentro para fora e que eu estava pronta para viver de forma confortável com o que eu acredito ser e minha responsabilidade perante o mundo.
CACIMBA D’ÁGUA DOCE
Oh cacimba d’água doce!
Quem foi que te conheceu?
Quem teve esse privilégio?
Quem de tua água bebeu?
Oh cacimba d’água doce!
D’água pura, cristalina,
Tu eras, com mor certeza,
Uma dádiva nordestina.
Oh cacimba d’água doce!
Sem sapo, rã ou caçote,
Carregada na cabeça,
Numa lata ou num pote.
Oh, cacimba d’água doce!
Quero beber de tua água,
Numa caneca cheiinha
Quero afogar minha mágoa.
Oh cacimba d’água doce!
Vem saciar minh’ vontade,
Quero sentir teu sabor,
Matar a minha saudade!
Oh cacimba d’água doce,
Da melhor água bebida!
Vem saciar esta sede
De minha infância querida.
Qual a definição de barulho?
Pássaros Gorjeando
Água do Chuveiro caindo
Chuva no telhado
Cachorro latindo
Micro-ondas esquentando o leite
Trovões
Torneira escorrendo água para lavar as mãos
Ou uma descarga quando há necessidade de usá-la?
Se prestarmos atenção, veremos que o que te parece barulho, na verdade é poesia.
Tua água Jesus
É que, do meu hoje minha peleja.
Teu altar, teu coração, sábio que almeja.
Tão santo.
Teu caráter, limpo manto.
Quão oro, busco e canto.
Que peço, sim, essa vontade seja.
Banhar Senhor Jesus.
Este meu coração.
Que despejo, todo na tua mão.
Qual água, correnteza e direção.
Inodoro, limpo quero entregar.
Merece o capricho.
Lavado, arrancar todo lixo.
Uma suave borboleta.
Uma pétala suave.
De uma criança jamais manchada.
Meu coração.
Purificação de minha alma.
Dê me dá tua fonte mais pura.
Mais santa, que tudo sara, tudo cura.
Dê me dá água mais cristalina.
Jogarei meu coração.
Tão sincero essa adrenalina.
Pois bem, clamando, suplicando.
Neste enredo, louvor, clamor.
Diga me senhor, onde brota essa mina.
Quero, preciso dar te um coração repleto.
Puro, limpo, verdadeiro e completo.
Eis que sozinho, eu não consigo.
Busco, chamo, entrego.
Deixa eu ser um íntimo amigo.
Meu desejo, revelo.
Que faz escolhidos e seletos.
Seara, gente, coração, corações sinceros.
Tua água, purifica nos a estar contigo.
Giovane Silva Santos
Caímos desamparados e incapazes de nos mover, nossas asas decepadas e altares destruídos, vertendo sangue quente, sendo acolhidos pela imensidão fria. Nos deixamos ser engolidos pelo remorso e culpa, regados pelo desprezo nos olhos daqueles que permaneceram sob as nuvens.
Mentindo para nós mesmos pois não queríamos aceitar a culpa dos pecados que cometemos e cegando nossos corações culpando os outros por coisas que fizemos por conta própria. Divididos entre fazer o que nos foi pedido e o que achamos correto, fomos condenados a afundar no abismo, assim a escuridão me engoliu, e aquele que mais me culpou fui eu.
Foram dias refletindo sobre mim, minhas escolhas, minha infância, adolescência e sobre minha consciência. Percebi nas minhas reflexões que sempre volto ao mesmo lugar, eu sempre estou querendo nadar. A água é vida. Fui gerada e criada, hoje estou crescida e meu vínculo mais que fortalecido.
Quando eu entro em um rio, açude ou igarapé é como se eu voltasse ao útero de minha mãe, me sinto filha das águas. Me sinto liberta. A felicidade de por o pé na água e senti-la gelada no primeiro instante, logo depois a sensação de pertencimento é o me mantém sã.
A água faz a manutenção do meu espírito, me deixa mais próxima de Deus. Quando mergulho é como se morresse, não há pensamentos ou preocupações. Mergulhar é a morte necessária nessa vida hostil, onde todos sofrem o apocalipse chamado pandemia.
Água que brota da terra e nos mata a sede, água que cai do céu e molha essa terra seca, que banha os animais e dá vida a natureza.
Quando me é dado a oportunidade mergulho o mais fundo que consigo, aproveito cada instante pois ali me sinto plena. Essa força que me leva sempre pra margem dos rios é conexão que tenho com a natureza e comigo mesma. O quanto eu admiro e me encontro é algo na qual não consigo explicar, sempre sou tomada pela maior satisfação terrena, minha visão é deixada de lado e eu só procuro sentir, o vento, a corredeira, a calmaria e a água envolta do meu corpo, sinto a vida e então vivo a poesia da mãe natureza, a arte do mundo real, onde só quem tem sensibilidade é capaz de vivênciar tudo e não trocar por nada nesse mundo.
Rio, açude e igarapé
agradeço pelas mais belas e singelas lembranças, e também pela alegria de sempre voltar a ser criança
Em seus leitos me banho e me conheço
Tu és meu berço !
Por isso volto
Tu me atrai
Minha vida, quando me banho tu refaz
Te agradeço por ser meu ponto de equilíbrio,
Por ser vida
Pelo alimento
E o entendimento que tu me dá
Mergulho pra meu lado ruim matar
Após a submersão sou alegria em profusão
Lavada, nova e feliz.
A natureza e os rios são a extensão de Deus!
Barco a vela
Dentro do meu barco, começo a remar
Numa direção reta
A ignorar a vela que estava presente no mesmo
Manusear um barco é mais difícil do que eu pensava
Perco o meu equilíbrio e o meu barco vira
Caio na água, que surpreendentemente não estava gelada
Puxo o meu barco e retorno a uma superfície
Subo nele de novo e volto a remar
Mas não tem progresso, a correnteza está puxando o meu remo
Luto contra ela, mas depois de tanto tempo, minhas mãos enfraquecem e soltam o meu remo
Entro em desespero, agora não tenho como controlar o meu barco
Então o vento vem e movimenta aquela vela do barco que antes não me tinha utilidade
Começa a ir em uma direção que eu desconhecia
Mas não deixa de ser linda
Ilhas que eu nunca vi
E provavelmente nunca veria
Se eu não tivesse largado
Aquilo que me prendia.
Me debatendo, desesperadamente, busco chegar a superfície. Evitei mergulhar a fundo em mim mesmo por muito tempo, mas fui sugado, lentamente, até me ver completamente submerso.
Como num lago escuro e vazio, tomado por um silêncio ensurdecedor que me grita de volta de forma incansável, me puxando cada vez mais para baixo. Tirando-me a força e o vigor de tentar novamente.
Então afundo em silêncio enquanto vejo os últimos raios de luz desaparecerem na superfície. A única coisa que penso é que minha cabeça deveria estar acima de toda essa água.
Envelhecer soava-me como petrificar,
Mumificar... sei lá!
Sabia nada, vivente!
A idade só me cristaliza,
Mas não como uma abóbora.
Nem como a água pura e cristalina que,
Se esquecida num recipiente, fica turva.
Como água corrente, água nascente, água viva!
Segundo o Tao, a água nos lembra
de quão ágil essa substância vital pode ser.
Como águas da cachoeira que lavam a alma
e levam embora tudo de ruim que há em mim.
Envelhecer me tornou uma mãe melhor, uma esposa melhor,
Uma profissional melhor, uma pessoa melhor.
Essa parte sempre me lembra o “Nirvana”,
(a banda de rock do lendário Kurt Cobain, também),
Mas como um estado de paz e tranquilidade,
que Buda alcançou através da sabedoria,
Sentado sozinho sob a figueira, pacientemente,
e decidiu não se levantar dali até compreender a chave da vida.
Envelhecer é isso, (claro, hoje entendi a posição “sentado”),
As limitações de um corpo físico,
Mas que é só o invólucro,
Onde a água “parada”, apodrece.
Por isso, deixe fluir...
Envelhecer é isso, faz parte da vida,
Mas é vida!
O essencial é manter ou iniciar um estilo de vida ativo e saudável, manter as relações saudáveis, o bom humor e a fé.
E deixar rolar...
Seja feliz!
Seja feliz pela estrada que você escolheu caminhar.
Cuide da saúde e faça o que é bom e é certo...se um dia precisar me encontrar e eu não estiver por perto, me procure nos sorrisos, na vontade de viver, na planta que cresce e precisa de água pra se fortalecer, na dor de uma parturiente feliz por ver seu filho nascer, no olhar de quem já viveu muito e tem muito pra dizer...
Seja feliz!
“Sede de Conhecimento”
Sobre minha contribuição
Em rodas de conversas e reflexões
Acerca do que trago
Para ofertar
Digo-lhes
Ofereço minha dúvida,
Meu não saber,
Ora, pois me constituo em ser faltante.
Eu sou aquela que tem sede
E em tendo sede,
Venho em busca da água.
Onde?
Onde existam pessoas que tendo saciado um pouco de sua sede
Tenham água fresca a oferecer.
E neste sentido
Só poderei beber desta água
Em silêncio!
Se falo, não bebo
Se bebo, me calo!
Jussara Inez Juhem de Castilhos
Em 05/09/2014
Olá, dia comum
Com você o Sol chegou... ou foi você que com o Sol chegou?
Abro a janela... tudo tão igual a ontem, a anteontem... a trasanteontem...
Esvoaça a cortina... o perfume das rosas do jardim... o canto dos pássaros... tudo tão ordinário... tão banal... tão usual.
O passante solitário...
O barulho da água do chuveiro... do café o cheiro.
A porta que se abre... o rangido do portão... a multidão. O corre-corre diário... as batidas... tum-tum... tum-tum... do coração.
Dia comum: o Sol nasce e se põe quase sempre no mesmo horário... uma rotina tão rotineira...
... diariamente, dia comum, você acontece: aparece e desaparece... sempre da mesma maneira.
Tudo tão trivial... nada de especial... só mais um dia no meio de tantos outros dias... nada fora do comum... nada incomum... nada insólito... tudo tão corriqueiro... tudo tão normal... natural.
Viver sua chegada... viver sua saída: eterna lida.
“Dia comum, deixe-me perceber o tesouro que você é. Deixe-me aprender com você, amá-lo, abençoá-lo, antes da sua partida.” (Mary Jean Iron)
Dia comum, deixe-me perceber que você é excepcional.
Doença Psicossomática
Neste momento, honestamente, eu não sei quem sou
Não sei quem eu fui e não sei quem vou me tornar
Estou perdido.
A água é fundamental para existência de vida.
Meu estado físico vem sofrendo alterações, nada favoráveis
Num determinado momento a temperatura aumenta, o sólido se torna líquido
Fusão.
Quando a temperatura cai, eu que já estava perdido, me perco ainda mais
Solidificação.
Meu eu em solidão
Sendo doce, pareço ser amargo
Sendo corrupto, pareço ser honesto
Sublimação.
Quando essa escuridão se enfraquece
Logo percebo que meu estado mental, está ficando frio novamente
Meu coração não se aquece, não tenho equilíbrio
À beira mar vira à beira do precipício
Condensação.
Minha temperatura é instável, não acho uma conversão
Estou desnutrido.
Tempos difíceis sem direção
Dentre a guerra e a paz
Me procuro e não me encontro
Nem em alma, nem em corpo
Vaporização.
Como a água eu serei leve;
Como a água se transforma de acordo com a temperatura eu me transformarei de acordo com a situação;
Como a água eu serei calma, mas capaz de fazer um grande estrago se for necessário;
Como a água eu serei fonte de energia para quem precisa, mas euescorrerei de onde não me faz bem ficar;
E onde me fizer bem um oceano eu irei tornar.
Assim como a água é essencial para nutrir e manter nosso corpo em equilíbrio, o conhecimento é a substância vital que alimenta nossa mente e a mantém saudável.
Assim como o sol, ao romper as nuvens, ilumina a paisagem e aquece a terra, a jornada espiritual, ao superar obstáculos e dúvidas, ilumina nossa alma e aquece nossos corações.
Você me questionou numa noite comum. Enquanto eu partia, você se apressou em me alcançar e segurou meu braço com firmeza. Com intensidade, você fitou meus olhos e me perguntou: 'Por quê?' Eu respondi, confuso: 'Oi?' Você persistiu: 'Por que está distante e age de forma fria?' Naquele momento, meu coração acelerou descontroladamente. Eu lutava para encontrar palavras que explicassem por que me afastara de ti. Decidi recorrer a uma analogia para expressar meus sentimentos.
'Quando estávamos juntos, eu me sentia como um nadador olímpico, vencendo todas as competições. Dava o meu máximo e sempre saía vitorioso. Era uma sensação incrível, completa. Olhar para a água me fazia sentir que poderia superar qualquer desafio, como se eu e a água estivéssemos ligados para sempre. Então, um dia, sofri uma lesão e me disseram que nunca mais poderia nadar. A tristeza tomou conta de mim. Não conseguia imaginar minha vida longe da água, mas tive que aceitar minha nova realidade. Porém, recebi notícias de que poderia voltar a nadar. Fui tomado por um turbilhão de emoções. Não sabia se deveria ficar feliz por retornar à água ou temer ter esquecido como nadar, correndo o risco de me afogar. Apesar das dúvidas, decidi voltar a nadar. E no momento em que mergulhei, senti aquela conexão incrível. Era como se cada célula do meu ser soubesse exatamente o que fazer.'
Terminei de falar e mergulhei no profundo de seus olhos castanhos. 'Você é minha água', eu disse. 'Basta um simples movimento de suas pálpebras e já anseio por me perder na vastidão de seu ser.'"
REZO ELEMENTAR
Que ser é esse, escorrendo-se em vida, o presente
Derramando-se como relva, regando-nos ao deleite
Como se lírios fôssemos, no paraíso do onipotente
Mesmo que vivamos no dúbio inferno de estimação.
Banha-nos a torre de nosso ego, a insensibilidade
Batiza-nos nos refúgios e sagrados altares pagãos
Em mantras noturnos da santíssima ancestralidade
Pelos tambores cardíacos dos corações irmãos.
Lava-me em acolhimento e amor, ao recém nascido
Antes que o cordão se rompa da raiz, da querência
A mãe germe do broto divino, sagrado, adormecido
Aurora de minh'alma, desabrochando-se, à sequência.
Que ser é esse que me banha de fluidos universais
Que transborda-me em pensamentos, e vontades
Que transcende-me de meus desertos sentimentais
Que irriga os amores eternos das minhas mocidades.
Que ser é este, que me põe a ser, ser elementar
Que me põe a olhar meu espelho vivo e trágico
Que me pare no leito de morte de minha ancestral
Ao mesmo tempo em que me mostra, mágico.
Batiza-me, oh santa medula mãe, de mãos serenas
Pondo-me no espelho interno de minh'alma
Na quietude de seus lírios, artemísias e sucenas
Na edificação da verticalidade de minha calma.
Prontifica-me em verbo à luz, em ética, à direção
Põe-me em silêncio, poetizando-me de memórias
Ao procurar as notas do amor, da paz, da emoção
Esperando minhas verdades ou crenças irrisórias.
Pedro Alexandre.
"E quando a esponja para de absorver a água"
Pessoa incógnita
Submersa pela sua infinita
Gentileza e medo
Pessoa essa
Que é como esponja
Absorve água até ficar cheia
E para se esvaziar
Precisa do Sol para irradiar
E assim, secar-se
Mas como se encontra Sol
Na profundeza deste mundo?
Nem mesmo ela tem o calor que faz secar a água
Sendo assim, ela ainda continua no profundo
Medo de ser arrojada
Sem mágoas
Apenas em busca de ter sua esponja esvaziada.
Isso não é sobre esponjas...
ANALOGIA ENTRE ALMA HUMANA E ÁGUA!
A analogia entre a Alma e a Água pode facilitar o entendimento sobre a Alma, na medida em que, a existência da Água assemelha-se à existência da Alma.
Sem Água não há Vida, do mesmo modo, sem Alma não há Vida ou sem Alma o Corpo não se move.
A Água tem propriedades de Adesão e Mudança de seu Estado, do mesmo modo, a Alma tem propriedades de Apego e Mudança de sua Consciência.
A analogia entre um Organismo Humano e um Recipiente contendo Água resulta nas seguintes equivalências:
1. A Alma equivale a Água.
2. A Consciência equivale a qualidade da Água.
A qualidade da Água é determinada com base em três critérios principais, que são, ausência ou presença de outra substância na Água, tipo de substância presente na Água e estado físico da Água.
Analogamente, a Consciência é determinada com base em três critérios principais, que são, ausência ou presença de outra consciência diferente da Original na Alma, tipo de consciência diferente presente na Alma e nível de concordância da consciência própria com a Consciência Original da Alma.
Quanto ao primeiro critério, a Água pode ser pura sem nenhuma outra substância nela ou impura com alguma outra substância nela como no caso de uma Tintura, analogamente, a Alma pode ser pura contendo apenas a Consciência Original ou impura contendo alguma outra consciência misturada com a Original.
Quanto ao segundo critério, a Água pode ser boa contendo alguma outra substância não prejudicial ao Corpo ou ruim contendo alguma outra substância prejudicial ao Corpo, analogamente, a Alma pode ser boa contendo alguma outra consciência não prejudicial ao Corpo ou ruim contendo alguma outra consciência prejudicial ao Corpo.
Quanto ao terceiro critério, a Água pode ser sólida ou líquida ou gasosa, analogamente, a Alma pode ser Corporal quando Apegada ao Corpo ou Mental quando Apegada a Mente ou Espiritual quando Apegada a alguma percentagem da Consciência Original.
3. O Corpo equivale ao Recipiente da Água.
4. A Mente equivale a qualidade do Recipiente da Água.
Uma boa qualidade do Recipiente significa um bom Recipiente, ou seja, uma Mente salutar possibilita um Corpo são.
Um dos principais factores da qualidade do Recipiente é a elasticidade, uma qualidade de Recipiente elástica significa um Recipiente elástico, analogamente, uma Mente elástica ou flexível possibilita um Corpo elástico ou flexível.
5. O Espírito equivale ao Originador da Água e do Recipiente.
A Água toma a configuração da outra substância integrada nela e a forma do Recipiente em que ela é integrada.
Por exemplo, se a substância integrada for uma Tintura Azul e o Recipiente for uma garrafa cilíndrica, a Água será Azul e cilíndrica.
Analogamente, a Alma toma a configuração da outra consciência impregnada nela e a forma do Corpo em que ela se encontra.
A outra consciência na Alma corresponde a outra substância ou a Tintura na Água.
Portanto, a Alma Humana é como a Água que toma a cor da Tintura integrada nela e a forma do Recipiente em que ela é integrada.
A Alma Ignorante ou obscurecida é aquela que se vê como sendo a Tintura e o Recipiente e Experiencia a sua Existência com base na Disputa e na Desarmonia com os Princípios sublimes da Natureza e da Sociedade.
A Alma Sábia ou Iluminada é aquela que se vê como sendo a Simples Água e Experiencia a sua Existência com base na Compreensão e na Harmonia com os Princípios sublimes da Natureza e da Sociedade.
A Alma Humana é uma só, mas difere uma da outra devido a Consciência que ela própria constrói e ao estado em que se encontra.
Entender isso é entender o verdadeiro significado do 'Amor ao Próximo'!
o ser humano
Nao entende o ser humano.
A confiança
É um bolo gourmet
Em forma de escudo
Cortado por uma faca de dois gumes.
A vida
É um lampejo
Arde
Desbota
Luz de vagalume.
A evolução humana
Detem-se do reflexo do passado
Mais sobretudo das quebras
Dos paradigmas antigos
No presente.
O ser humano
Nao entende que o ser é humano
E capaz de aceitar o ser.