Texto sobre Abraço
Você me disse que os dias tem sido difíceis, por mais que você tenha o céu e as estrelas, e a lua, você tem a saudade. Contínua. Continua aqui do meu lado, mesmo longe, mesmo sem um porquê definido, mesmo com a dor, mesmo com a saudade. Pensa. Repensa nos meus porquês, nos meus meios e intrasições. Repensa o amor, repensa nós. Para e não deixa o sonho acabar. Não acorda agora que você iria me abraçar e sussurar, e dizer, e olhar...
E por nós vou arriscar. Talvez mais por você do que por mim. Que os pensamentos alheios não corrompam minha mente, que os meus sentimentos por você superem qualquer dúvida, que seu sorriso me mostre por onde e como ir. Que seu abraço me mantenha sempre segura, que Deus nos guie, quem sabe até o para sempre. Que sejamos felizes.
Ter você por perto é como cobrir-se com o cobertor em um dia extremamente frio, é como sentir o sol depois de uma semana de chuva intensa, é como receber um abraço profundo em momentos de perdas, é como ouvir a música mais romântica tocada pelo rádio na madrugada, aquelas antigas e apaixonantes, do estilo que sempre se tornam internacionais traduzidas por vozes marcantes. Ter você por perto é o suficiente, é aquele instante maravilhoso que dispensa qualquer outro fator para poder proporcionar ao meu ser a mais veemente felicidade.
Fui a inúmeros lugares, conheci várias pessoas, provei incontáveis sabores, senti as mais intensas fragrâncias, mas nada foi como estar ao seu lado, conhecer-te, saborear-te, exalar o teu perfume. Nada, absolutamente nada, me fizera ter a junção aguçada de todos os sentidos simultaneamente como fora o momento em que senti o teu corpo unir-se ao meu.
Me beije sem motivos, me abrace sem pretextos, me envolva sem que haja frio, me acaricie sem que eu esteja carente, pergunte-me sobre o meu estado mesmo que eu aparente estar bem. Não quero apenas juras de amor e promessas de sentimentos grandiosos, quero atitude e gestos naturais vindos de ti sem que eu venha solicitá-los para que estes sejam executados.
Bom mesmo dever ser o sol que te aquece frequentemente. Tão satisfatório dever ser o vento que te toca a todo o momento. Quão bom deve ser a terra revestida de grama que tu deitas à sombra quando o sol te esquenta com mais intensidade, terra que te conforta e aconchega toda a extensão do seu corpo. Exageradamente completa, abundantemente alegre e totalmente realizada é a chuva que quando aparece, depois de muito tempo de predomínio do calor do sol, te banha, percorre cada milímetro do seu corpo. A chuva que ao encontrar com a terra te traz um aroma exorbitante. A chuva que apenas com seu toque e existência é capaz de te fazer extremamente feliz.
É preciso aprender a crescer, viver e ser ‘gente grande’, é preciso aprender abraçar como uma porta fechada, que prende o medo e a incerteza do lado de fora. É preciso aprender ser lugar seguro, onde nada assusta. É preciso saber a hora de abrir esse abraço e deixar que o outro se vá. Porque ele também aprendeu a ser “gente grande”.
Queria poder ter o controle de muitas coisas em mim. Queria poder cuidar um pouco melhor do meu coração. Sou muito sentimental, e eu tenho noção do quanto isso me prejudica, me faz mau e machuca meu coração, tudo que sinto e ao extremo. Se gosto, gosto muito, se não gosto sinto muito. As pessoas que amo tornam-se necessárias pra mim e quanto mais me afasto delas, mas meu coração dói. Tenho sempre a impressão que amo muito e não sou amada, e isso me sufoca. Porque queria tê-las por perto sempre, falar todos os dias e saber como elas estão, poder tocar no rosto e pegar na mão, sentir junto do meu coração, uma necessidade que tenho. As vezes sou bruta eu sei, outras vezes pareço uma criança que necessita somente de um abraço, um aconchego. Falam tanto de amor para mim, mais e diferente, pois o amor que eu conheço não é assim, quem ama quer estar perto, quer estar junto. Queria poder fazer com que o amor que recebo, fosse um amor sem distancia, um amor simples, mas sem fim...
E realmente, quando acontecerá o último ato da existência de alguém? Quando será a última palavra, o último suspiro, o último beijo, o último abraço e o último carinho? Ninguém sabe, devemos ter sempre isso em mente: Despedir-nos das pessoas com doces palavras, fazer enquanto é tempo amáveis reconhecimentos. Abraçar, pedir perdão, amar, devolver, doar, se dar!
O problema é que geralmente as pessoas nos dizem bom dia, tudo bem? E nós respondemos sim, tudo bem! Muitas vezes estamos moídos por dentro, quebrados por tristezas infindas e feridas abertas que não foram curadas. Bom seria se as pessoas ao passarem por nós nos perguntassem “Bom dia precisa ou não de um abraço?” E nós pudéssemos responder “Bom dia”! Neste momento não, obrigado ou sim, preciso de um abraço de urso. Afinal de contas, um abraço é quando o corpo inteiro sorri.
O teu sorriso é mais belo que o sol, que brilha forte quando sorri pra mim. Os teus olhos são mais belos que a lua que iluminam quando me olhas. Sempre te vejo assim, tão bela, mas não me vês a te olhar. Por que só olhas para outro lugar. Vem pro meu lado pois ao teu lado sempre quero estar. Vou te encher de beijos, te abraçar na calma e te amar na alma.”
Sabe, tipo, várias vezes alguém responde um olá, tudo bem, para nós, mas fazendo uma cara de dor de barriga. E o que a gente faz? Continua caminhando pensando só no nosso nariz. Ora essa, se o corpo é tão expressivo assim, fazendo até com que caiam lágrimas de nossos olhos quando estamos tristes é por que é feito para que os outros vejam. Mas quando vermos não ficarmos parados. Um abraço não tira pedaço, um conselho não diminui nossa inteligência e uma mão amiga não nos deixa sem braço.
Cada pequeno centímetro seu me faz bem, me acalenta como uma doce manhã fria. Me acalma como aquele fim de verão, me traz uma certa paz. O seu sorriso aconchega meus problemas e pelo momento que ele permanece, eu posso esquecê-los. O seu abraço é o que afasta os meus medos e o único lugar onde eu quero e preciso estar.
Conheci uma mulher que tem um belo sorriso, um sorriso que conquista qualquer homem. Ela é muito linda tem grandes sonhos, um abraço caloroso que me deixa nas nuvens, lembro ainda do primeiro abraço eu e ela sem jeito e na hora da despedida sai com um grande sorriso e com seu cheiro em mim, guardo na mente tudo e todos os momentos ao lado dela.
Eu seria extremamente feliz se as únicas drogas existente no mundo fosse o amor perdido, a saudade desenfreada e o coração acelerado, para o amor perdido outros cem encontrados, para a saudade desenfreada o reencontro aquecido no abraço e para o coração acelerado um chá de atenção e afeto que acalente a alma, eu seria extremamente feliz.
Talvez um dia lembre-se que chorei por você — mas queria te ver sorrir — nesse dia, a tarde irá embora logo e a noite fria vai chegar. E você vai perceber que frio e lágrimas não combinam. Vazio por dentro, sentirá o peso dos falsos sentimentos. Vai ver o quanto é duro não me ter ali para te abraçar ao sentir frio; para te beijar, quando se sentir só; para sussurrar baixinho em seu ouvido, dizendo que te amo; pra dormir abraçadinho; pra morder tuas bochechas, ou pra te acalmar nas noites que você sentir medo antes de dormir... No fim das contas, você vai tentar me procurar em qualquer alguém (como das outras vezes), e acabar percebendo que igual ao meu amor, que você desperdiçou, não encontrarás.
Dia desses, eu estava sentada no sofá de casa, lendo, quieta, desprevenida, quando percebi que ela foi chegando, se aproximando devagarzinho, até que se acomodou, me abraçou e ficou. Não sei se você tem isso, talvez todos nós tenhamos, uns mais, uns menos – essa companhia inesperada de uma tristeza que vem sem avisar, sem querer saber dos planos para aquele dia.
Estamos passando por momentos tão difíceis. Que possamos ser luz, empatia e amor na vida das pessoas ao nosso redor, aliás, ninguém perde por fazer o bem. Às vezes, um abraço, uma palavra de incentivo e alguns minutos de atenção podem salvar vidas. Não perca a oportunidade de demonstrar o melhor que existe em você por meio das suas atitudes. Seja o bem que você deseja ver no mundo.
Para que ser durona ou durão se a convivência se faz por meio de gestos sensíveis e carinhosos, o abraço pode ser forte apetado mas a flexibilidade do corpo tem que se encaixar de certo modo a acalmar.... A dureza parece até útil mas, perde sua utilidade no doce encaixe de um abraço ao abraçar...
Íntimo, intenso, profundo, belo e triste... e nessa arte de poetizar a vida; a morte, a dor, paramos para observar; sentir, tentar entender, meditar, tomar alento e depois; depois prosseguir. Há quem ignore que só compreendemos os sinais, quando já é tarde. Difícil é sentir na pele e não ter mais o abraço.