Texto sobre a Primavera

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Primavera
A primavera é maravilha muito linda e formosa. Cheia de flores e muitas belas cores : amarelo, rosa e vermelho, com seus incomparáveis e maravilhosos cheiros.
A primavera é muito espera pois traz uma nova estação.Cheia de animais,flores e cores e amor nos corações.
A primavera quando nos trás amor trás também a compaixão,esperança e paz, tudo isso e muito mais, em mais de mil corações. Na primavera muitos bichos há: pássaros a cantar, borboletas a voar, gatos e cachorros a brincar, tudo isso e muito mais em uma só primavera

Ela é como uma chuva de primavera...
Delicada...
Gélida...
Silenciosa...
Melancólica...
Eu sou como uma tempestade de verão...
Efêmero...
Abrupto...
Fúlgido...
Turbulento...
Mas somos chuva...
A mesma essência...
A mesma natureza...
Como almas gêmeas...
Derramando gotas de amor...

SONETO DO IPÊ

O cerrado se prepara para a primavera
No chão cascalhado, a florada anuncia
Os ipês amarelos ornando de luz o dia
E o horizonte se vestindo de quimera

Sai o inverno, setembro, vem a ventania
E mal surgia, e caem sem assim quisera
Em implacável jornada, acatando a era
Atapetando o chão de matizada magia

E neste, veste e despe, a beleza gera
Espanto da sina acirrada em tirania
Do ipê ser algoz na sua pouco espera

No processo que penaliza a flor fugidia
Em ser uma desgarrada na atmosfera
Faz-se o prosseguir a vida em romaria

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano

sem cena

quando menos se espera
o tempo nos aponta
fugaz foi a primavera
e damo-nos conta
sem que se queira

- ficamos velhos

sentados nesta cadeira
as dores nos dando relhos
a tempo sem eira nem beira
a solidão querendo ir e não vai
e a vida só de bobeira...

vai um
vai outro
um parente
aqueloutro
e de repente

vai a gente!
e a cena já era...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano

QUIMERA

Nascem as flores nas floreiras
Cheiram os pés de laranjeiras
Breve é a primavera
e da vida a alegria é apenas quimera
Pois logo desce o triste inverno
Na imensidão do frio que à noite tece.

Assim também é o nascer:
As floreiras são o berço que nos acolhe;
E a estação das flores, a juventude.
Enfim tudo é solicitude, é um morrer
Que se faz no úmido frio sepulcral.

A vida é bela, não fique olhando da janela
Toda beleza da primavera, das borboletas azuis

O abraço fraterno do amigo, de um irmão
Desenhar no papel um barquinho, um avião
Mergulhar de cabeça sem medo, numa nova paixão
Viajar num livro bom, no instrumento musical
Comer frutas no quintal, dormir em paz

"⁠Relacionamento nem sempre é uma primavera, nem sempre vão se ter dias coloridos e azulados, o tom vibrante da natureza... Vai se ter também o outono, há qual trás seus ventos e as folhas caem e as árvores secam. E depois tudo volta a ser como antes...
A chuva passa, o sol vem, e o que sobra é a linda cor do arco íris."
Tudo se restaura, tudo renasce!

⁠Contemporânea

Enternecida, eu, por olhos de doce acentuado
Ainda em sua 14ª primavera, avistada orquídea
Assentou a mim, em mim, atingindo em fundo...
Pandora torácica, que reside até nosso tempo corrente.

De cada anelado de sua floresta, palmilhavam meus dedos
Sua emancipação me enclausurar, por bem querer meu
De terna paixão a eterna afeição, perfilhada como fascínio meu
Magnetismo, guarde consigo imorredouro retorno, já nosso.

Peço vênia aos teus sentimentos.
Como fui mentecapta, não equivalho a culminância
Que te cobre, te denota, de coração, não de mente…
Ocupada de feitiços de seu cabalístico corrompimento.

(@_bahhgarcia)

Depois da Primavera (Livro da Escritora Lu Andrade)


⁠"Depois da Primavera" chegou pra mim no momento em que eu vivia um turbilhão de sentimentos ao mesmo tempo ( e ainda estou assim)... Meus poros exalavam emoção... Meu respirar era pura emoção...
E, como alguém que recebe algo " Sagrado", com reverência "abri" suas primeiras páginas e Já me arrepiei.... Transbordei e me transportei para um lugar cheio de sabores, encantos, flores e cores...
Era a Casa da Vó Maria...
Assim começou minha leitura da Obra #DepoisdaPrimavera da escritora e notem bem, Minha AMIGA, Lu Andrade... Aqui, a autora nos leva carinhosamente para a Casa de Vó Maria... E, como boa hospitaleira nos deixa a vontade para desfrutar de cada cantinho, de cada pedacinho, de cada experiência vivida neste "Ninho" tão aconchegante, envolvente e cheio de Amor.
Dá vontade de ficar ali... Morar ali... Florescer ali...
Ahhhh... Com respeito aos grandes poetas "das Saudades", falo com maestria porque já li muitos deles, mas, posso AFIRMAR :
Ninguém falou tão bem e de forma tão leve e sublime sobre SAUDADE, quanto a autora Lu Andrade no "Depois da Primavera."

⁠É primavera!
Tempo de florescer.
Tempo de abraçar,
deixar o amor se achegar e se permitir aos sonhos viver.
É primavera!
Tempo de dar as mãos e deixar sorrir o coração.
Tudo é breve, amar não é em vão.
O amor é felicidade que nos aquece feito sol de verão…
Mas é primavera, a estação que faz florir o nosso existir.
É primavera!
Por entre flores e cores contigo amor, eu vou seguir.
É primavera!
Tempo de amar, de cuidar de quem fez morada em mim.

Versos de estação em estação

Janeiro... sol e calor
Veraneou a primavera.
Sol e sal...
à beira mar...
minha tez a queimar... a salgar.

Março... são as águas fechando o verão.
Inundam o mundo de melancolia.
Do outono que a nostalgia traz...
Arrastam restos de outra estação.
Desmorenar bem devagar.

Junho... invernou...
Profunda e fria solidão.
Um violão mal tocado
no canto da sala...
meu sono embala.
Do frio que hoje meu coração sente
a cada noite mais se ressente
minh’alma carente... só ...
só... e isso me apavora...
só queria que tudo passasse brabdamente...
sem ventanias, nem tempestades...
só invernasse suavemente.

Setembro... outra estação.
Descongelar.
Perfumar.
Quase a marear...
Jogar no mar...
... deixar a onda levar.

Recomeçar?

⁠Novembros Perdidos

Era uma tarde de chuva na primavera
Recolhi os teus calçados na beira de fora em nossa casa de madeira
Limpei-me a calça suja de algumas poeiras da varanda
Onde ficávamos em duas cadeiras observando as estações
O teu semblante nunca iria imaginar-me um preço para trocá-lo
Você colocava um vestido verde retro com pétalas de rosas
Permitia decair sobre as curvas de seu pescoço um perfume manso
Fazia-me sentir em nuvens emolduradas por Deus
Sonhava todos os dias em percorrer o mesmo caminho ao teu lado
Teus olhos esmeraldas balanceava o palpitar de meu íntimo
Fazendo navegar-me por águas cristalinas e intensas
Desejo acobertar-me o passado em que lhe perdi
Sobre memórias de um ano tão distante e próximo de meu peito
Por onde circunstâncias da vida um anjo decidiu apartar-te de mim
Chuviscou-se carregadas nuvens em nosso lar de Novembros
Profundo sempre será o dia em que lembrar-me-ei de ti
Teu olhar esverdeado namorando meus lábios
Perdido em seus mares cristalinos e turbulentos.

⁠"Sentada numa mesa sobre o Luar de Primavera, começo a escrever. Penso em todas as possíveis palavras, mas nenhuma conseguem descrever o que eu sinto quando estou perto de você;

Olho para o papel em branco a minha mesa e para a imensidão que está diante de meus olhos, penso e repenso, contudo parece que me faltam palavras para descrever o quanto eu penso em você;

Fecho os meus olhos e olho para dentro do meu ser e entendo que as palavras falharam porque elas sabiam que não conseguiriam dizer o quanto eu quero você."

⁠Um sentimento avassalador é como um jardim em plena primavera. Cada batida é um florescer, uma nova cor que se revela e uma fragrância doce que permeia o ar. Quando alguém se apaixona, o mundo parece se transformar; as cores ficam mais vivas, os sons mais melodiosos e até o ar parece mais leve.

Esse estado de alma não conhece barreiras. Ele é corajoso, disposto a enfrentar qualquer tempestade, pois sabe que, ao final, haverá um arco-íris de emoções esperando. Ele se entrega de corpo e alma, sem reservas, porque acredita no poder transformador do amor.

A paixão traz um brilho novo ao olhar e um sorriso constante aos lábios. Cada encontro é aguardado com ansiedade, e cada despedida deixa um vazio que só o reencontro pode preencher. O apaixonado vive intensamente, aproveitando cada segundo como se fosse o último, saboreando cada momento compartilhado, cada palavra sussurrada.

Na serenidade da noite, quando o mundo parece se aquietar, o apaixonado se perde em sonhos, revivendo cada detalhe do toque amado, da voz querida. O peito bate forte, ora acelerado, ora suave, ao ritmo das lembranças e das expectativas.

Esse sentimento é, acima de tudo, esperançoso. Acredita no amor e na possibilidade de um futuro juntos, não importa quão incerto possa parecer. Encontra força nas pequenas coisas, nas promessas sussurradas ao pé do ouvido, nos gestos silenciosos de carinho.

A paixão é um mistério belo e complexo, capaz de suportar dores imensas, mas também de experimentar uma felicidade avassaladora. Em sua essência, ser apaixonado é a expressão mais pura e intensa do ser humano, um testemunho da capacidade infinita de amar e ser amado.

⁠De Janeiro a Janeiro

Com você na primavera, vejo o mundo colorido
Coração que se alegra fica tudo tão florido

Meu jardim cheio de flor, só pode ser amor
Com você o ano inteiro, de janeiro a janeiro

Com você no verão, vejo o mundo tão quente
Que aquece o coração, é paixão, é fogo ardente

Me esquenta o seu calor, só pode ser amor
Com você o ano inteiro, de janeiro a janeiro

Com você no outono, vejo o mundo tão lindo Noite longa e perfeita, durmo e acordo sorrindo

Vento sopra a meu favor, só pode ser amor
Com você o ano inteiro, de janeiro a janeiro

Com você no inverno, vejo o mundo encantado
Cai a chuva, vem a neve, vivo um sonho ao seu lado

Quero ser seu cobertor, só pode ser amor
Com você o ano inteiro, de janeiro a janeiro

⁠' TEU CHEIRO '
Tem cheiro de primavera
O cheiro do meu amor
Esse meu amor gera
Um Cheirinho de flor...

Acordar ao seu lado,
Durante aquelas manhãs
Deixou cheiro impregnado
Como cheiro de maçãs...

O cheiro que me embriaga
Impossível esquecer
Faz sentir-me amada
Quando estou com você...

Me faz sentir toda prosa
Com teu cheiro especial
Como exalam das rosas
Plantadas em meu quintal....

Maria Francisca Leite



O segredo

Tempo de primavera
as flores sorriam
cada uma
guarda um segredo
de amor
de tristeza
as aparências
são maquiadas num rosto
que não tem ouvidos
mistério de um ser invisível
tão sensível
de pele colorida
que caminha no mundo
a procura da existência
falência de uma vida
que chora por dentro
segredos de gerações
perpetuado no silêncio
@zeni.poeta

⁠Sem dúvida, a tua visita é aguardada, alegra, é benquista à semelhança da primavera que com sua chegada, as flores florescem graciosamente, comparo também a um luar apaixonante que deixa a noite mais bela ou a um lindo amanhecer que permiti que o dia comece simplesmente exultante ou ainda a um incrível pôr do sol ao entardecer anunciando a vinda da noite.

Sendo assim, fica evidente que a tua presença é grandiosa, enriquece vivamente todos a tua volta com teu sorriso resplandecente como ricos raios solares que adentram e iluminam árvores frondosas, isto é apenas uma parte da tua beleza que começa de dentro pra fora, uma existência abençoada e bastante calorosa.

Não é à toa que a tua importância só aumenta, és uma pessoa encantadora, uma linda mulher intensa que traz serenidade na alma, uma postura coesa com sua notória simplicidade, ter-te por perto é uma benção, é receber vitalidade, então, com certeza, graças a Deus, és uma riqueza de detalhes.

⁠[Estações]


Lá estava eu perdido,
No fim da primavera,
Começo do verão,
Com a mente em prantos,
Internamente inseguro,
Mas me veio ela,
Com um lindo sorriso.

No outono já me encontrei,
E já estava apaixonado por ela,
Uma mulher tão bela,
E que apenas ela,
Vazia minha mente se acalmar,
E decidi ama-la.

E no inverno já decidido que é ela,
O calor dos nossos corpos,
Faz parecer que ainda estou no verão,
Meu coração já é seu,
E eu já sabia que você foi,
A melhor escolha da minha vida.

Na primavera,
Aonde as flores florescem,
Seus cabelos lindos como lírios,
Sua boca doce como morango,
E sabia que em você,
Tinha encontrado tudo que queria,
E que já mais a perderia.

Primavera.

Reviro as bordas de cadeias
Inclusas nas inércias mortalhas
Retiro braços, auréolas, surfadas na mente.
Decente

Incapaz, se desfaz em ira no legado inerte
Redundando ondas celestiais azuis
Normais
Aliás, são nuvens dispersas.
Nos porões das sacras profanas idéias
Será um grito,
Ou apenas um mito?

Que motivam ainda que mero acaso
O descaso da serpente
Inocente, morta por flores carnívoras.
Que devoram.
Silencioso manjar

Alvo de nossa rebeldia, outro dia falece.
Enobrece anciões forjados
No lume da reticência mal contada
De uma vida jogada na vala

História de tirar o gosto
Era agosto
Mas se bem me lembro
Suas cores, pleno setembro...