Texto sobre a Primavera

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SONETO MCCXXIV

A que devo contemplar este templo
Se o mal não destrói a primavera
Se pode julgar este exemplo
Então meu ódio por mal se venera
Em tão triste verão
Que não será contado a derrota
Belo é viver em vão
Pelo bem do amor que amarrota
Entro no campo de batalha
Vejo aquela cena
A regra é sair glorioso
Ou perder e cumprir tua pena
Se tu nota até o barulho do vento
Sabe que das palavras esqueci o acento

Reggae as flores do universo
para que passam florecer quando a primavera chegar..
Reggae-as com amor para que possam nascer flores de esperança,em um mundo onde só tem brotado maldade e desconfiaça ..

Óh jardineiro dos céus não deixe as belas flores padecerem,olhai atentamente para cada uma delas e veja que ainda somos capazes de mudar.Eu sei que pode parecer loucura acreditar que a essa altura do campeonato,tudo pode melhorar.

Se para onde quer que eu olhe só vejo destuição, dor, fome, inveja, solidão.
O que está acontecendo de errado com a humanidade ?
Procurei bondade e encontrei interesse ..
Procurei amizade e encontrei falsidade ..
Busquei fazer a diferença, mas fui chamada de louca ..
Tentei fazer as pessoas sorrirem e reedescobrirem a alegia dentro de si,porém acabei chorando sozinha ..
Sonhei com a paz, mas acordei com o barulho das guerras e vi flores mortas pelo chão.
Então as regguei as lindas flores mortas com lagrimas de tristeza desilusão ..

Foi assim que você chegou, com as gotas da primeira chuva de primavera.
Com a água que molha a terra, já castigada pela seca.
Com a sensação deliciosa de respirar fundo o cheiro de terra molhada.
Foi assim.
Assim você chegou... para provar que a primavera, benção de Deus, faz renascer tudo no mundo.

(Amanhã acabará)

Doçura e romances,baboseira e coisa atoa,um Amor de primavera não passa de uma garoa,esperança que se aflora todo dia vai nascer,todo dia vai morrer,todo dia vai chegar,todo dia vai embora e amanhã se acabará.

Amanhã acabará farinha,mas feijão temos de sobra,Vai criar filha dos outros,um dia ela te morde e no outro vira cobra,palavras que o vento te sopra só você pode escutar.

Acabará o filme,a relação acabará e a vida sempre acaba dando no mesmo lugar,se a morte te mete medo,não deixe ela te meter,ela é estupradora e sua vida vai comer,com um garfo e uma colher de lojinha dêmodê.

Nessa vida tudo acaba,essa é minha certeza,estou certo que no fim tudo vira gentileza,de um gentil insatisfeito vivendo sem ter prazer,mas aproveitando a sorte que não é feita pra você.

Era inverno. A primavera
Insistia em chegar.
O sol iluminou meu sorriso
O refiz em tons de carmim
Para adoçar a boca rubra rosa
Dos beijos seus...,Um poema a tua retina
O florescer a exalar meu corpo
Sedento de amor,carinho...
Nas mãos o toque suave
Um recitar de poesia a tatear
Sua pele sedenta a desejar-me
Um sonho a iluminar a paixão
Entoando teus sussurros
Na mais sublime sintonia de amar.

Primavera (1984).
Chegaste sem avisar amor, numa manhã de primavera.
Aos poucos e poucos, invadiste o meu coração.
Ocupaste um lugar na minha mente, no meu pensamento.
Na minha alma, no meu corpo, na minha vida.
Afinal quem te deu permissão para invadir.
Invadir todo o meu ser.
Sem pressa tu foste-te instalando, aninhando-te no meu colo.
Hoje percebo que gosto da tua presença.
Dou por mim a pensar em ti, no teu sorriso.
No teu rosto doce, como é bom o sabor das lembranças de ti.
Pensar em ti é como sentir um perfume, que nos traz boas recordações.
No compasso dos sentimentos, dos pensamentos doces.
Gosto de fechar os olhos e visualizar o teu rosto, o teu sorriso.
Embalar o delírio, o desejo, sinto saudade dos teus beijos.
Dos teus abraços, dos teus carinhos, do calor da tua pele.
Ouço a tua voz a sussurrar no meu ouvido, as palavras doces.
Abro os olhos e tu estás aqui meu amor!

Primavera

O verde se torna mais verde,
as cores mais vivas, mais intensas,
brilham com sua alegria e magia,
como se fosse um mundo de fantasia.

Os dias mais coloridos, mais perfumados,
eu sei bem porquê tudo está assim,
é ela quem está de volta,
bela e doce Primavera que voltou enfim!

Célia Cristina Prado

⁠É primavera....
Somos flores no Jardim do criador,
Onde ele semeia amor e cuidado sobre nós,
Nos rega em força e fé,
e crescemos em bênçãos e misericórdias.
Ele Atravessa conosco todas as estações,
E florimos com todo os cuidados desse Jardineiro cheio de amor.
Deixe ELE te florir e primavere-se!

Nesta vida tudo passa.
Passam as estações do ano:
Outono, inverno, primavera e verão.
Passam as noites e os dias:
As nuvens no manto azul
E as estrelas no manto escuro.
Tudo passa nesta vida,
Ficam apenas as amizades, as alegrias,
As saudades, as poesias e a paixão.
Para essas coisas não existe despedida.
Passa a beleza da flor,
Mas não passa o amor.

⁠Compreendi que se todas as flores quisessem ser rosas, a natureza perderia sua beleza da primavera e os campos não seriam mais vitrificados com flores. O mesmo acontece no mundo das almas, que é o jardim de Jesus. A perfeição consiste em fazer a Sua vontade, em ser o que Ele quer que
sejamos.

Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
(...)

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

(...)

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

(...)

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Alberto Caeiro
Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática, 1946.

Minha cara amiga, mais um aniversário você está fazendo, Deus colheu mais uma flor da sua primavera.
Muitos gostam de comemorar este dia especial, já outros nem tanto.
Porém, quero que saiba que você é uma guerreira por ter chegado até aqui, e ainda há muito o que se conquistar e aprender.
A pessoa que você é se espelha nas pessoas que o cercam...
Seus anos vividos foram fantásticos, cobertos de alegria, companheirismo, compreensão... São tantas qualidades que poderia ficar até amanhã citando elas.
Entretanto, irei direto ao ponto para transmitir minha mensagem:
Aproveite cada instante da sua vida intensamente, comemore, torça, sonhe, enfrente os degraus para o sucesso, se alegre, viva e permita que Jesus Cristo lhe guie para que possa ser muito mais feliz.
Meus sinceros parabéns!

As estações e a vida

No outono as folhas caem anunciando a transformação e o renascimento
No inverno com o frio e chuva é o tempo da resistência e da esperança
Na primavera a natureza se faz presente com toda a sua plenitude no desabrochar das flores
No verão o sol brilha com todo o seu esplendor trazendo muita luz e alegria
Em cada uma das estações da natureza
Um ciclo perfeito da vida
Fazendo deste pequeno ponto de luz de nossa galáxia
Um lugar encantado.

PRA VOCÊ EU QUERO...

Ser menina nas brincadeiras
Na cama ser mulher
Ser sua melhor amiga
E desconhecida para que sempre tenhas algo novo a descobrir
Eu quero ser o porto onde desejes ancorar
Mas também quero ser o vento que te leva a outras águas
Eu quero ser primavera para que regues minha flor
Também quero ser outono para que comas do meu fruto

Eu quero ser poesia em sete versos e assim me leias com um olhar
E seu romance de cabeceira para que me leias a vida inteira.

Troca as estações, troca os sentimentos.

O mundo está se trocando.
O tempo muda, as pessoas mudam junto.
Algumas por algo material, outras por sentimentos inversos como se amar fosse um erro e odiar fosse acerto.

Quando o outono vem, tudo se mistura.
Outrora se não misturassem os sentimentos e tal, todos iriam ver a aurora boreal.

A beleza é constante para aquele que enxerga apenas o que vem de fora, mas se aprofundar no que há dentro, na alma, não existiria a troca de forma errônea.

Porque a troca é uma forma de fazer deixar existir o que houve para começar novamente o erro, pois assim como as estações se repetem mais a frente, as trocas erradas serão corriqueiras em retornar como um verão no inverno e uma primavera no outono.

Cabe a cada um saber por onde passa, o que sente e o quê vê.
Os sentimentos não são estações de troca, são para serem sentidos e sentidos de forma com que o coração segue em frente, na frente como um líder.

O líder é aquele que toma a frente da batalha para vencer a guerra.

Primeiro sentir, e assim, depois deixar tomar se contagiar às estações de sentimentos que ele se remete a trazer.
Seja lá um verão frio, um inverno cheio de calor, uma primavera de folhas secas ou um outono de uma estação só, o importante é sentir todos eles com o coração cheio de tudo.

Inclusive de amor e paz.

Sejais

Sejais como o outono
Apesar do amarelar das folhas
E a queda da temperatura
A luz do poente se iguala a sua cor
E o crepúsculo como uma bênção se despede.

Os ipês adormecem sobre as mãos do outono
Entre os pinheiros sobrevive o tronco seco e pálido.
Os galhos que sustentavam as folhas e as flores na primavera,
Hoje descansam solitários e tristes.

Sejais como o inverno
As névoas encortinam os olhos
E os picos nevados acolhem a montanha
Que lamenta a ida da primavera e contempla
a chegada do inverno com alegria.

A anciã cobre seu rosto escondendo
A idade avançada que através das rugas
Mostram a sua longa caminhada
Por entre os vales alvos e distantes
Que o inverno cobriu-o intensamente.

Sejais como a primavera
Em tempo de intempéries
As flores não deixam de florir
E seu bálsamo perfumar e inspirar
Os olhares apreciadores dos enamorados.

Sejais como o verão
Mesmo o sol aparecendo em demasia,
As árvores permanecendo imóveis
Sua sombra abraça o sorriso das crianças
Que se alojam para brindar o frescor do dia.

O mar não dorme enquanto passa as estações
Permanece vigilante enquanto o navio
Cruza as linhas do horizonte
A noite se encolhe de frio
E o vento ruge deixando as águas serenas.

Acredite e siga em frente,
O amor é essencial,
Tenha sempre em mente,
É necessário, ser leal.

Nunca lamente,
E nem fique a pensar,
Levante a cabeça e tente,
Chegou o tempo de amar.

O amor rejuvenesce,
Tal fórmula, ninguém explica,
É uma força que acontece,
Em coração que não complica.

No amor não cabe tudo,
Apenas coisas do bem,
Quem o possui,é um sortudo,
O contrário, não o tem.

Se amar é viajar,
Viajo com prazer,
Nas asas do tempo à sonhar,
À sonhar com você.

Pode parecer meio utópico,
Viajar com você na mente,
Sigo em linha reta,até aos trópicos,
Aproveito bem as correntes.

As correntes do vento,
Que embalam o meu amor,
Sozinho ao relento,
Como se fosse uma flor.

Flor de uma nova estação,
Que começa na primavera,
Trazendo fogo e paixão,
Marcando o início, de uma era.

Efêmero

O vento de ontem não é o mesmo de hoje,
Nem o mar permanece igual quando navegado,
A certeza torna-se incerta no amanhã,
Basta uma palavra, um gesto, um pensamento e o próprio tempo contribuem para o efêmero.
Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam e que por alguns instantes alegraram a nossa existência,
Deixam em nosso coração a sensação que poderia permanecer mais.
Mas, a vida providencia a efemeridade
Tristeza? Às vezes!
Entretanto, me acostumei ao efêmero.
A vida também me ensinou a entender as quimeras interrompidas pelo acaso ou destino.
o que sei, é que caminho, a paciência e a fé é o que resta.
Talvez algumas das efemeridades da vida ainda venha trazer a primavera.

E quando sentir-se derrotado, concentre suas energias nas suas raízes (família, fé, amigos, trabalho), serão elas que te alimentarão. Readaptar-se é a melhor forma de seguir adiante.
Nunca desista dessa guerra chamada vida por ter perdido uma batalha, pois são essas pequenas e cotidianas batalhas, que nos dilaceram a alma e mutilam nossos sonhos, as que nos preparam para os reais desafios, é nas pequenas derrotas que nos tornamos grandes e vitoriosos. Não desista de si, persista, floresça, encante e se encante. Sempre haverá uma nova primavera.

Tantas incertezas
Tantos desdizeres
Tantas dúvidas
E tantas respostas...
Somos um lindo mar revolto e ambulante.
Procuramos tão longe, o mais difícil, o quase impossível. E quando nossa última primavera na terra chega, no rosto nos brota um sorriso por finalmente perceber, que mesmo sem se lembrar de todos os detalhes, as respostas estavam embaixo de nossos próprios pés, mas como sapateamos incansavelmente, acabamos descuidando nossa atenção, e o mar revolto no fim de tudo se acalma ao findar a bela primavera da vida.