Texto sobre a Primavera
O inverno da vida é quando a velhice se aproxima, ele é nada mais do que o sequestro da primavera da existência, que é quando a juventude chega e a beleza da vida se vê em nós, com toda a sua pureza, dando-nos toda a liberdade, sem pensarmos no inverno, que, um dia, chegará, querendo ou não...
Marilina Baccarat no livro "É Mais Ou Menos Assim"
Não basta fazer o ninho
Sob a soleira da melhor das casas
Se quando chega a primavera
O passarinho bate as asas
E ao raiar do primeiro dia
A sua ausência se torna alegria
Não basta a presença de um sorriso
É preciso sempre alguma coisa a mais
O melhor remédio
Também tem hora certa pra ser ministrado
E quando o momento passa
Pode acontecer de tornar-se um veneno
O passarinho simplesmente
Percebe
Que o ninho não mais possui
Aquela graça
Que o quis fazer ficar.
Edson Ricardo Paiva,
21/04/2018
Minhas frases Escolhidas
Esperança é árvore florida, frondosa em plena primavera,
com promessa de muitos frutos no outono!
Somos o que somos ou gostaríamos de ser?
O espelho é parceiro ou vilão?
Melhor se desacomodar e não apenas refletir, mas "ser pra valer"
(pra espelho nenhum botar defeito)!
Merecimentos são conquistas de evolução e sacrifícios e não apenas de jugo próprio!
Evite que ao desejar o bem a alguém,
seja apenas retribuição,
mas adicione o mel de seu jeito e gestos!
Imaginar-se superior à despeito de profissões, bens, credos... é pura balela,
seja igual perante os iguais que eternamente desigual então serás!
Côncavo e o convexo não se contrapõe,
mas se encaixam na perfeição de seus traços, linhas e nuances!
Nada há de bom e melhor que não possa, mais ainda melhorar, você decide!
Desde quando você nasceu o mundo já não é o mesmo,
conta sempre com sua luz e amor!
Primavera de ilusões
Desce o sol sobre o solstício da mãe primavera
Um anjo palhaço voa, à anunciar novos sonhos
Ilusões para empurrar, no mar o barco à vela.
Utopias e devaneios de poetas tristonhos...
Terras do sem fim, ai de mim que as conheço!
Ai do meu poema que viu, e ouviu as verdades...
A dor que ignoraram, as senti e sinto__ Padeço!
Quando a ventania usurpou-me, má, as vontades
E de todas as incertezas desta vida. Sã loucura...
Das solidões que invadem as almas nas madrugadas
A minha é aquela que para a qual não houve cura.
Mas danço ainda o bolero dos que fingem alegria
E fingindo permito que a noite abra suas asas...
E a noite não tem luar. Eu, nem amor ou poesia.
perdido de amor
Quando uma madrugada de inverno, se encontra
Com uma manhã de primavera
Tudo se faz novo e tudo aquilo que esperamos vêm
Tudo é cheio de vida
O sereno dos meus olhos, tornam-se remédio orvalho
Pra curar as feridas da terra, flora e fauna
Vamos substituir, os caros tapetes de lã de camelo(s)
Pelos tapetes lindos verdes dos montes ao derredor
A primavera, aqueceu com sua mão, a mão fria do inverno
Que já encontra-se aquecido e não mais
Quer ser inverno e se encontra perdido de amor
Em pouco tempo, seus jardins suspensos, ficaram festejantes
Com a chegada amiga e amada dessa estação
Que me renova e aplaca
Todo o indesejado
Com flores e néctares
Em frutas; e frutos suculentos
E com o amor, livre, eterno, fiel
(edson cerqueira felix)
Amar é como cuidar de uma rosa em um jardim, regá-la para que sua beleza floresça a cada primavera, cuidar de suas pétalas para que tempestades não destruam aquilo que faz harmonia com os arco-íris após estas longas chuvas, e amar até os espinhos porque são necessários por mais que sejam dolorosos.
Amar é amar o privilégio de emitir amor.
E que venha as flores,
Tenha dias com valores,
No coração essência...
À primavera reverência,
mais cores... Que seja
SETEMBRO, coerência
na razão, nos fazendo
sonhar que com dispor,
se pode acreditar, num
Deus que é vida, amor...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de agosto, 2018
Cerrado goiano
PRIMAVERA
Setembro chega carregado de cores
Com aromas de jasmins e hortelãs
Campos verdes salpicados de flores
Despertando todas as manhãs...
A rosa toda cheia de charme
Com suas pétalas aveludadas
Dengosa faz um alarme
Com as lagartinhas camufladas...
O cravo grita a primavera chegou
Trazendo cores ao nosso jardim
Até a borboleta se assanhou
Quando o beija-flor disse assim:
Venham festejar essa beleza
Gardênias, margaridas e begônia,
É o esplendor da mãe natureza
E até da simples Maria sem vergonha...
Todas são flores dizia o beija-flor
Exalam perfume, trazendo alegria,
São pássaros cantando o amor
Nas pétalas da flor poesia...
Irá Rodrigues
NO JARDIM DA PRIMAVERA
Tem flores despertando
Tem o amigo passarinho
Ainda dormindo no ninho
Tem o sol acordando...
Tem nuvens chorando no céu
Gotinhas molhando o jardim
Sugando na flor do jasmim
Tem abelha fazendo mel...
Tem a primavera aplaudindo
O jardineiro apressado
Precisa deixar preparado
Quando o dia vai surgindo...
Irá Rodrigues
Na primavera fluorecem as flores
No outono essas mesmas que eram tao belas
morrem aos poucos
Na chegada do inverno a vida se acaba
tudo que era colorido fica envelhecido
em pensar que minha historia e assim
como outonos morrendo
e Invernos sem cor
Quando vc me deixou tudo murchou
Quando vc se foi toda a terra acinzentada
pra mim se mostrou
Como gostaria que você fosse primavera
mesmo partindo volta a florir
Foi pra tão longe de meu alcance
e não poderei ficar com a sua magnitude
Com seus suaves versos de Amor
Um amor por mim
Um amor perdi
E sem me avisar foi e não pode voltar
Fora do alcance de minhas mãos foi morra
```Um amor passageiro•
Jamais Será de janeiro à janeiro•
Um amor de primavera•
É como um vento na vela•
Um amor com paixão•
Esse que vai até o caixão•
Um amor lindo e verdadeiro•
Esse acredite não é passageiro•
O amor tem que transmite•
Para que todos possam sentir•
Tem que ser com carinho e com dedicação•
Assim que se transmitir o amor do coração•
Amor é fogo que arde sem se ver•
É tão bom vem sem doer•
Só os que entender podem falar•
Que o amor é a melhor coisa que ah•```
*Wellington Silva*
SONETO DE NANY
Ser linda no natural
Como a flor da primavera
No brilhar de seu sorriso
Na beleza que empodera
A sutileza de uma pluma
Fragilidade de um cristal
A transparência de espuma
Um olhar... reto e fatal
Dentro do peito, simplicidade
Um amor puro, sem vaidade
Nos seus braços e carinho
Extasiado com a verdade
De modo que a felicidade
Viverá nesse caminho
Que tal a primavera das montanhas,
flores silvestres beirando as escarpas
orvalhadas pela noite que foi fria?
Que tal um sonolento oceano
em navegam sonhos e maresia,
onde se completam sentimentos
com os quais a alma extasia ?
Que tal um abraço e um beijo
desses com calor de verão,
arrefecendo a tempestade
formada no coração ?
Vem! Somente vem.
Onde estás oh musa inspiradora?
Onde estás oh primavera?
Venha para bem perto de mim,
Para que possa sentir o seu cheiro interminável
Oh! Meu doce Jasmin
Vem para bem perto de mim,
Para que eu possa viver os tempos não vividos
Vem para que eu possa ouvir a sua voz melódica a murmurar em meus ouvidos
Vem para bem perto de mim
Para que possas inspirar-me a escrever rimas soltas,
Sonetos ou até mesmo rimas emparelhadas
Vem para bem perto de mim,
Para que eu possa ver os teus brilhantes olhos que iluminam os meus passos quando me inspiro e transpiro
quando suspiro e expiro
Quando solto poesias e rimas
Vem até mim,
Para que eu possa tocar o seu corpo africano até ao anoitecer,
Quiçá até ao amanhecer,
Porque contigo quero adormecer
Vem meu amor,
Porque quero estar contigo,
Após o amanhecer,
Até o entardecer.
Vem,
Porque eu te amo.
Conto do Desmantelo Azul
Uma vez, durante a primavera, eu vi o mar. Era fim de tarde, eu era criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro, no horizonte, do céu azul com um mundo de espelho azulado com moldura azul-dourada invadiu meus olhos, arrebatou minha alma. Nunca nada mais enxerguei.
Uma vez, durante a primavera, ouvi o mar. Era fim de tarde, eu criança era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro do marulho azul com o silêncio azulado do infinito estourou meus tímpanos, ensurdeceu minha alma. Nada nunca mais ouvi.
Uma vez, durante a primavera, cheirei o mar. Era fim de tarde, criança eu era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro da maresia de azul salgado com o aroma celeste de um céu azulado quase noite entranhou-se pelas minhas narinas, embrenhou-se em minha alma.
Nunca mais nada cheirei.
Uma vez, durante a primavera, degustei o mar. Era fim de tarde, era eu criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro de minha doce inocência com o azul salgado segredo das águas engravidou meu peito, emprenhou minha alma. Nada nunca mais provei.
Hoje, toda tarde, sento em frente ao mar, e uma suave fluida mão anil acaricia minha pele instantes antes de meu corpo se diluir na brisa marinha e meus poros explodirem em azul ao serem penetrados pela alma do mundo.
Ainda há lindas e verdes montanhas
ao longe, sob luzes de primavera,
por trás delas, certamente
há belezas e se tecem quimeras
Há tempestades de intenso pó
nos desertos onde reina o estio,
mas há o céu profundo bem acima,
enfeitando de azul o infinito vazio
Há noites sombrias em florestas
d'alma, ali murmuram brisas em sentimentos,
sorrisos, lágrimas, abraços e descompassos
nos laços de todos os reais momentos
Em sintonia com todo o belo universo
reina em cada um a verdade concreta,
a eterna procura pelo melhor de si e do outro,
porque amar, do ser humano é a meta !
QUE IMPORTA
Se começa uma mais nova estação
Se aqui dentro do coração tudo são flores
Primavera outono inverno com suas cores
Não importa se amanhã começa o verão...
Que o sol brilhe além do entardecer
Enchendo praias aquecendo o dia
Terei tempo para rabiscar mais uma poesia
Sem esperar que a lua se vá no amanhecer...
Que importa se faz calor lá fora
Se aqui dentro tudo continua gelado
Em mim ainda mora esse tempo encantado
Mesmo que mude a estação e a primavera vá embora...
Continuarei com meu coração brotando
Flores vermelhas em clima de paixão
Não importa serei flores em qualquer estação
Se é inverno ou verão que vem chegando...
Aquele pássaro
favorito da primavera, o tordo,
faz seu ninho em vários locais.
Usa ramos ou forquilhas em árvores;
arbustos, trepadeiras, arcos de roseiras,
postes de cercas, muros de pedra, escaninhos de prédios,
pontes, barcos e vagões,
e viveiros de aves feitos por
algum humano bondoso.
A altura destes lugares,
segundo se observa,
varia de alguns metros
a uns vinte e um metros do solo
Esse tordo sou eu
É fácil, nos dias de primavera ou verão, deportar esse espectro das marés violentas, para as extremas fronteiras das nossas compaixões, pois somos como o rio, ele, também, tem suas lástimas... Suas águas são luminosas. Mas, quando o sol se afasta, ao findar do dia e o crepúsculo chega, com suas noites geladas, suas mágoas são profundas... Ele sente sua fragilidade, ao ver os barcos ancorados e tudo se torna nostálgico para aquele rio... Assim, somos nós, sentimos a nossa debilidade, quando a gélida noite chega e nossos dós começam a mostrar-nos a triste cena da escuridão, em nossas vidas... Tudo, então, se torna mais difícil, somos tão frágeis quanto ao rio. Qualquer barulho, nessa obscuridade, transforma-nos em pedaços. Nossos corações se modificam em fragmentos de tristeza, pois a noite é melancólica... Somos como o rio, ele com suas águas estacadas e, nós, com nossos sangues parados em nossas veias, esperando a luz do raiar do sol...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Corre como um Rio"
VIDA MINHA
Vou ser bem claro com vc amor ... PRECISO DE vc ao meu lado seja na PRIMAVERA ou na TEMPESTADE.
Amar é cuidar um do outro ...É seguir em todos os seus momentos...É nunca mais permitir que a pessoa amada se sinta sozinha por nenhum SEGUNDO ❗
Amar vc me encoraja a cada dia ser simplesmente um homem MELHOR❗💖
Com carinho : APSF