Texto sobre a Primavera
As quatro estações do ano
É no outono da vida que a gente lembra, que já se foram a primavera e o verão e que o inverno se aproxima.
Das possíveis comparações, já passamos pelas cores alegres e fortes, já deixamos as temperaturas amenas, já erramos e tivemos as nossas chances de aprender para acertar.
Agora partimos para um certo recolhimento, as feições se tornam mais sérias, mesmo que a gente não queira e tente disfarçá-las.
Cada estação tem as suas belezas, mas é importante que a gente esteja vestido de acordo e esteja sempre preparado para uma retirada rápida e estratégica.
Quando o jovem erra a gente perdoa e diz que foi um engano. Quando um velho erra a gente diz que repetir os erros é burrice.
E, a qualquer tempo, para um coração gelado pode aparecer um casaco antigo, esquecido em algum canto da memória.
Encontrei um resto de primavera passada...Tentando viver dentro de você... Encontrei também, você culpando o mundo por todo seu sofrer...
Um coração fechado que não quer mais amar... Um céu de estrelas se formando bem diante de teus olhos fechados que morrem pela ingratidão daquela pessoa que não quer te valorizar... Que este amor que sente...
Mantenha o sonho em seu caminho!
E não uma amargura absurda de quem não enxerga um palmo diante do nariz...
São paixões cegas que não mostram a real pessoa que você pensa amar...
QUATRO ESTAÇÕES
Era primavera, eu liguei pra ela, pra falar das belas flores que eu comprei
sem nenhum apreço, perdi o endereço, já nem sei o preço que eu ali paguei
mesmo assim perdido, um pouco aturdido, ali estarrecido á ela entreguei
e saí sozinho, pelo meu caminho, lembrando o carinho que eu não ganhei.
era um outono, eu no abandono, não me via dono da minha alegria
fiz um julgamento, no meu pensamento, que outra vez sedento eu não mais seria
eu saí pra fora, o coração agora, não contava a hora, da noite e do dia
como a moinha, espalhada sozinha, e em cada folhinha que no chão caía
chegou o verão, o meu coração, teve a sensação de querer voar
naquela aventura, deixar toda agrura, e de alma pura o mundo ganhar
fiz minha bagagem, comprei uma passagem, no mundo selvagem eu fui me lançar
mas deu tudo errado, eu fiquei de lado, e agora parado sem saber voltar.
enfim, este inverno, que parece eterno, não me dá um terno para me vestir
tô na beira rio, com fome e com frio, meu fone sumiu e eu não mais vi
quero ir embora, me levar pra fora, mas não vejo agora razão de existir
não aos olhos teus, sim as mãos de Deus, nos sentidos meus... eu sobrevivi.
Amore in Venezia.
Manhã romântica de primavera, eu estava sozinha na linda Praça São Marcos, esperando a minha irmã. Eu deveria ter ido com ela, mas, meus pés já estavam cansados demais. Naquele instante eu pensei que Veneza é mais atraente para passarmos uma lua de mel e não para fazermos pesquisa de trabalho. Sei que muitos gostariam de está no meu lugar e ver os pombos voando, os casais apaixonados fazendo juras eternas, o sol pairando no azul das águas que se confundem com o brilho do céu. Mas, tudo o que desejava naquele momento era estar na minha casa no Rio de Janeiro.
Depois de quase uma hora, eu fui surpreendida por um belo jovem veneziano, de olhos verdes, com sorriso e olhar um tanto conquistador. Ele se aproximou lentamente e lançou algumas palavras:
- Oi senhorita, como está? – Confesso que o achei um pouco atrevido e ao mesmo tempo atraente e educado. Por isso fui bastante educada.
- Estou bem, só um pouco cansada.
Nesse dia conversamos pouco. Apenas nos apresentamos, ele disse se chamar Luigi, e quando eu disse que me chamava Carolina, ele achou lindo.
Passaram-se alguns dias sem que nos víssemos, até que houve um romântico baile para comemorar a primavera. Foi nesta noite mágica que o reencontrei. Ele estava lindo, com um sorriso inebriante, seus olhos pareciam um lago banhado de amor. Depois do baile saímos para passear sobre a nevoar daquela noite quase irreal. Tive sorte, pois, minha irmã voltou cedo para o hotel e eu fiquei na doce companhia do jovem veneziano.
Caminhamos silenciosamente pelas ruas enfeitadas de flores, com cheiro de jasmins cobrindo toda a cidade. Parecíamos sem destino algum, como se não houvesse o futuro e logo eu tivesse que retornar para a realidade do meu lar. Fomos guiados pelas batidas dos nossos corações.
Quando a madrugada deu lugar a uma luminosa e preguiçosa manhã, pois, a cidade inteira ainda dormia. Abraçamo-nos sobre a Ponte de Rialto, ele me presenteou com um beijo apaixonado, típico de um veneziano e me fez juras de amor. Namoramos ao balanço das gôndolas naqueles canais apaixonantes. Mas, eu sabia que na tarde daquele mesmo dia eu teria que partir.
Por alguns instantes senti vontade de largar tudo no Brasil e viver aquele sonho de amor. Comprar uma casinha com flores na janela, de frente para as águas solitárias, que já viram amores nascer e depois partir. Infelizmente, eu precisava voltar para o meu mundo real, menos colorido, mas, que me fazia sentir com os pés firmes no chão.
No fim da tarde, eu me despedi daquele que foi o meu amor por uma única noite e permanecerá dentro de mim a vida inteira. Talvez na próxima primavera, ou, quem sabe em um dia qualquer eu torne a encontra-lo. Afinal, a vida sempre pode nos surpreender.
"Eu quis"
Eu quis me aquietar na primavera
Florescer no inverno
Esfriar os desejos no verão
No outono segurar as folhas que eu escrevi,
na minha mão
Tão diferente eu fui e sou
Que me apaixonei na primavera
Morri no inverno
No verão fiquei incandescente, me abrasei!
E as folhas escritas por mim;
eu queimei, queimei!
Simples! Simples?
Simples como o abrir das rosas na primavera
Como o frio do inverno que nos congela
Como o calor nas tardes de verão
Como o amor que chega sem mais nem menos
e inunda o nosso coração
Seria tão simples assim?
Na falta de um ou de outro,
me surge uma tristeza sem fim...
Que no frio do inverno eu procure o calor humano
não só nos outros,
mas também em mim!
Que nunca me falte às rosas
a enfeitar os canteiros da minha vida!
Que no verão o meu coração esteja aquecido de amor
e mesmo que aja uma despedida,
que eu seja forte para suportar as lágrimas da partida!
Que uma força interior me impulsione
e faça com que eu suporte qualquer dor!
Isto é viver, entre primavera e invernos;
que eu sempre prossiga semeando o amor!
É fácil perceber que não existe simplicidade
quando nós nos doamos por inteiro
Quando este amor é supremo e verdadeiro
Amar é para os que são corajosos!
Odiar é covardia,
é desistir dos outros ou de si mesmo!
Primavera
Primavera,
Desabrochar das flores,
Flores de várias cores.
Descoberta de amores
De muitos resplendores.
Primavera,
O sol brilha e aquece minha alma,
Me traz calma.
O orvalho brilha,
Enquanto caminho por uma trilha.
Primavera,
Lindas músicas a se ouvir,
São os pássaros,
E aqui estou eu a aplaudir.
Primavera,
Então vamos celebrar,
Então vamos cantar,
Vamos sentir,
Vamos curtir,
A magnífica e fantástica, primavera.
Primavera,
A chuva cai,
E me distrai,
Com a paz que traz,
Sinto felicidade,
Sinto bondade.
Me sinto sensacional,
Me sinto intelectual.
Primavera,
Essa linda estação,
Me traz emoção,
Olho pela janela,
E vejo a felicidade e alegria dela,
Primavera.
O Baile das Flores
O baile vai começar,
Toque que queremos bailar,
Iremos a primavera enfeitar,
Então vamos nos apresentar.
Vem de lá a Orquídea,
Com toda a sua beleza,
E também com muita riqueza.
Vem de cá a Peônia,
Bem de longe, da Rondônia.
Toda chique com sua graça,
E também de muita raça.
Olha o senhor Cravo,
Sem nenhum centavo.
Belíssimo afinal,
E também original.
O Narciso onde está?
Paquerando a odorosa Rosa.
Ah! O Narciso é muito lindo.
E ela dá muita prosa.
Veja só a Amarílis,
Com seu belo vestido
Cálido e fascinante,
E também exuberante.
O lírio com seu traje branco,
Muito franco e singelo.
Muito amável e amigável.
E também muito fiel.
Nessa festa não podia
Faltar muito amor.
Vem de cá o Amor-Perfeito,
Abalando os corações
E também com muito jeito.
Vem de lá a flor estrela,
Quem será ela?
Papoula! Brilha com seu
Vestido bordado,
Simples e bem delicado,
E também muito caprichado.
Uma estrela, uma artista,
Que tal uma pista?
Seria ela a Tulipa?
Bonita, bem vestida,
Uma verdadeira artista.
E de exuberante turbante.
Íris, amiga de Amarílis,
Perfeita como Anis
Pura, e angelical.
Tropical?
Não. Primaveril.
E muito gentil.
Crisântemo,
Organizado, equilibrado e justiceiro,
Espontâneo e contemporâneo
Simples do Japão.
E de belo coração.
O esplêndido e maravilhoso,
Girassol de ouro, ele é um tesouro.
Beleza sem comparação,
Coração de muita coloração.
E sensível de montão.
Querida Violeta,
Modesta, honesta.
Sensibilidade e timidez,
Beldade e nitidez.
E sempre cortejada.
Bom, o baile está rolando,
Muitas flores estão chegando,
Com muita beleza e nobreza.
Mas eu já vou me retirando,
E a todos vou saudando.
Sou eu. A Lavanda!
Beleza e perfume inigualável.
Sou elegante e amável,
Delicada, dedicada,
E também muito educada.
O que eu quero ser para você!
Seu eu não posso ser a primavera na sua vida,
no seu jardim eu quero ser uma flor!
Seu eu não posso ser para você um livro inteiro,
numa página dele eu quero ser uma poesia de amor!
Seu eu não posso ser o seu céu,
eu quero ser um pássaro a voar no seu horizonte,
Seu eu não posso ser o riacho que você gosta de tomar banho,
eu quero ser um pingo d'água na sua fonte!
Se eu não posso estar sempre ao seu lado,
eu quero ficar no seu pensamento!
Seu não posso ter o seu beijo,
eu quero imaginar que eu já o tenho!
Se eu não posso ser o seu mar,
eu quero ser um pequenino grão de areia no seu litoral!
Se para você eu não posso ser uma longa escadaria,
na sua subida eu quero ser apenas um único degrau!
Se para você eu não existo,
arruinou se tudo, até mesmo o universo!
Dos dias foram eliminadas as horas,
e de todas as poesias desapareceram os versos!
Primavera
Mais uma primavera se foi,
Um ano que se passou,
E voce está mais bonita,
O tempo só lhe ajudou,
Mais uma primavera se foi,
As folhas caem no caminho,
Voce tao graciosa a desfilar,
Ao som de um poeta do ninho,
Mais uma primavera se foi,
O sol novamente brilhou,
Voce sorriu tão docemente,
Que o vento teu rosto afagou,
Mais uma primavera se foi,
E voce está tão jovial,
Que quase não se percebe,
Sua beleza continua igual,
Mais uma primavera se foi...
Um relacionamento a dois é como as estações do ano. Primeiro, a primavera, tudo são flores, clima agradável;
com o casamento segue o verão. Clima quente, mas com muita
festa. Em seguida entra o outono, trazendo amenidades para
o casal, como as árvores descartam suas folhas, também é
época de jogar fora muitas coisas que foram importantes.
E por fim, o inverno. A frieza se instala, o diálogo
termina e ambos, sós, esperam pela morte.
A QUARTA PRIMAVERA.
A quarta primavera na ausência da flor.
Especie única do meu jardim.
Extinta, órfão meu quintal ficou.
Morando no meu imaginário.
Do polén a lembrança fecundou....
O nectar do quintal não é mais tão doce assim.
O espinho que nunca me feriu,
da flor que exalava o jardim.
O beijo e o carinho regavam a flor.
Mato a saudade ao ver colibris.
A flor que na minha vida passou.
Celeste, Deus, a flor, querubins.
"maternus sempre lembrae"
Científico nome da flor
Do meu sentimento que não jaz.
Brotam as palavras que em poesia lhe dou.
Autor: Carlos Henrique R. de Oliveira.
O Melhor de Mim – Nicholas Sparks
Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante para desafiar todas as convenções de Oriental, a pequena cidade em que moravam. Nascido em uma família de criminosos, o solitário Dawson acreditava que seu sentimento por Amanda lhe daria a força necessária para fugir do destino sombrio que parecia traçado para ele. Amanda, uma garota bonita e de família tradicional, que sonhava entrar para uma universidade de renome, via no namorado um porto seguro para toda a sua paixão e seu espírito livre. Quando o verão do último ano de escola chegou ao fim, a realidade os separou de maneira cruel e implacável. Vinte e cinco anos depois, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson, acobertou o namoro do casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois. Seguindo as instruções de cartas deixadas por Tuck, o casal redescobrirá sentimentos sufocados há décadas.
Autor: SPARKS, NICHOLAS
Tradutor: MORAIS, FABIANO
Editora: ARQUEIRO
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA – ROMANCES
Idioma: português
Ano de Lançamento: 2012
Número de páginas: 272
QUANDO SETEMBRO VIER!...
Ah!...
Quando setembro vier!...
As flores em primavera...
Felizes e alegres a bailar farão festas...
E em festas de primaveras...
Embriagado de amores: Ana, Adry, (aninha)...
Torto e coxo de felicidades...
Certamente
Estarei velho...
Ainda assim...
Decrépito e chato...
Sairei correndo envergado
Até a Feira de Santa Ana...
Chegando a Princesa do Sertão...
Gritarei como o trovão o teu Santo Nome...
Oh minha doce e querida Ana!...
Atirar-me-ei em teus braços...
E teus doces pés beijarei
Como ponto de partida...
Para alcançar os teus lábios querida...
Oh Mar de prazer e loucura!...
Banhar-me-ei de suor, amor e vida!...
Amar-te-ei em plena Avenida...
Avenida Maria Quitéria...
E descarrilado lá se me vou trem bala
Neste cenário deserto...
Onde o nosso Amar declamará versos...
Gemendo Doces Sinfonias...
Aninha!...
Meu
Lindo
Amor!..
Nem flores, nem frutos
Minha mente me faz pensar que na primavera não irei florescer, não darei frutos.
Meus pensamentos não congelaram no inverno, mas sinto que sequei como as folhas no outono.
Quanto mais reflito, vejo o mesmo da janela da alma e envelheço.
Tem algo lá, muito parecido com cinzas ou apenas pó.
Não rejeito o amor romântico, apenas o evito.
Me assemelho a um redemoinho, sem vento.
Nem flores, nem frutos
Minha mente me faz pensar que na primavera não irei florescer, não darei frutos.
Meus pensamentos não congelaram no inverno, mas sinto que sequei como as folhas no outono.
Quanto mais reflito, vejo o mesmo da janela da alma e envelheço.
Tem algo lá, muito parecido com cinzas ou apenas pó.
Não rejeito o amor romântico, apenas o evito.
Me assemelho a um redemoinho, sem vento.
Hoje, finalmente acordo
E percebo algo diferente.
Não por ser mais uma bela manhã de primavera,
Estação mais florida do ano,
Nem por acordar em mais uma bela manhã e
Ter mais um novo dia para ser vivido,
Mas sim,
Por encontrar em alguém,
O que há tempos não encontro, à fonte.
A muitos procuro,
Ouve sofrimentos,
Derrotas...
Entretanto ao meu despertar em meio à
Flores de pastos e bosques,
Encontrome num ambiente límpido
E arborizado,
Onde passaros cantam,
Borboletas bailam,
E o vento refresca...
Então finalmente reflito,
“Não havia fonte a ser encontrada,
Pois já achara".
A partida do coração partido
Estou à espera da primavera outra vez e que o inverno leve com ele tudo que não mais me pertence... Que o perfume da primavera me enlouqueça outra vez e que os sonhos sirvam sempre de renovação. Não é lamentar, é ter o privilégio de sentir a dor do nosso melhor partir, agora estou partindo, pois um novo amanhecer está vindo e com ele sempre há uma renovação. Pois o vento que vai não é o mesmo que volta.
Primavera
É primavera e vou vivendo a esmo.
Vou vivendo no logo e na procura,
Convivendo comigo mesma
Nas ruas, nos bares, nos parques,
Nas praças e em mim.
Dias morrem, outros surgem;
Esperanças rasgando o ventre
Do amanhã!
Vou vivendo nas madrugadas enluaradas de ébrios.
Vou vivendo no riso e na dança
Nas festas e nos ferétros
Nas dúvidas e nas dívidas.
Algumas pessoas se drogam fugindo delas mesmas.
Vou vivendo e sobrevivendo do meu próprio cio,
Entre lamentos e descobertas
Entre a paz e a guerra
Entre acertos e desacertos
Dessa vida desconexa,
Tão linda, tão mágica e tão misteriosa
E ás vezes sem nenhum sentido.
Vou vivendo dia após dia
Noite após noite
Idas e vindas
Chegadas e partidas.
Vou vivendo e vendo
O passar do tempo
E passando com ele!
Vou vendo o canto dos pássaros
E um século que finda
E a natureza que suporta,
Resiste e insiste em ser
Primavera
Apesar da ganância, da maldade
E do desencontro do homem
Rosana Pereira de Lima
Primavera
Terei a honra novamente
Tomara que chegue logo e fique bastante
Que a sensação seja melhor ainda
E como a primavera, as flores
Que a cada dia parecem mais vivas
A primavera não é apenas uma estação
É algo mais especial
De todas as estações prefiro a primavera
E assim como as flores desbrocham
A grama fica mais verdinha.