Texto sobre a Natureza
A Velhice
Como tudo que há na natureza
Chega para nós com lerdeza
A velhice que nos alcança
As mãos mostram o lapso do tempo
As rugas surgem nos mudando
Já não somos tão saudáveis
Nem tão poucos atraentes
Apenas o conhecimento que adquirimos da vida
Que logo se extingue
Aonde de tão sábios não conseguimos ensinar os mais jovens
Os tempos mudam e nos tornamos obsoletos
Vamos deixando de lado certas opiniões
Coisas que não interessam
Mas quando mais velhos
Cada vez mais só
Chega o tempo em que algumas pessoas que já foram especiais se vão
Algumas que nos abandonaram
Outras que a vida que já foi
Com o ciclo natural da morte
Que um dia nos alcança
Alguns chegam cedo e outros muito lá longe
Mas ela é perfeccionista e nada lhe escapa
Aproveite a juventude
Viva com plenitude
Pois quanto mais o tempo é passado
Mais vivemos daquilo que é recordado
As vezes chateado
Por nos preocuparmos mais com a vida profissional que as vezes não teve frutos bons colhidos
Do que nossa família que independente do que você se tornou
Sempre lhe amou
As dificuldades existem para nos lembrar de todos aqueles milênios em que a natureza apostou em nós para nos converter de meros primatas bípedes em Homo Sapiens. Cada vez que você se deixa vencer por um problema, em vez de buscar pela solução, está reconhecendo que todo o investimento feito em você não valeu à pena.
Corrosivo
Sua natureza clama carne morte
Distorcida natureza que clama infâmia
Gesticulando versos incompreensíveis, ao teu matadouro a assunção
Ser fugidio, tende a escapar
Pertencente a insana acidez possessiva
Da sua carcaça seu aposento asqueroso ele fará
Enojado filho, residindo na repugnância irreparável
Cheiro de morte impregnado nas veias
Acovardado abaixo da luz
Maleável loucura, ele desfigura à sua imagem.
Com medo do inevitável
Suas paranoias o perseguem
Confidente doentia é sua fiel amiga.
Renunciou a si mesmo
De sua carne não mais vive
Em prol ao prazer carnal
Renegando a criação, se tornou o oposto da noção.
Errônea culpa, seu deleite mortal
O levaria a sua própria cova
Marcado com milhares de vidas
Ceifadas e mantidas, vários nomes ele possui
Indecente existência, ele arrancará sua carne
Beberá da sua vida
Vestirá sua morte
Queimando em morte e vida
Seus valores se inverteram
Glorificando o negro luar e julgando a leve brisa
Cuspiu nos portões de pérola
E adorou o portão pálido e mortiço de seu novo sofrimento.
O Blues mais que qualquer outra música meche diretamente com a natureza humana. De frustrações a alegrias, todos que em algum momento se depararam com as agruras da vida se identificam com o Blues. O Blues é acima de tudo verdade. A verdade vivida em diferentes ângulos das mais variadas situações encontra no blues identidade. Quem nunca em algum momento não sentiu na pele os dissabores d' alma? Dramas sentimentais, uma inexplicável solidão mesmo acompanhado de uma multidão? O blues narra todas essas facetas e vivências.
E.T.D
Moça indomável
Sim, ela é indomável como a natureza
E sua natureza dominou meu coração
Sim, ela é bela como as estrelas
Mas se ela for o sol, cuidado pra não se queimar.
Aprendemos a não brincar com fogo, mas foi as regras do teu jogo, que descongelou meu coração
Teu coração também é de gelo, diz que o amor é passageiro e tem medo da ilusão.
A moça se tu soubesses, que eu te amo a ponto, de amar os seus defeitos e aceitar os teus apelos, eu morava em teu coração. Me aceites agora ou nunca, me olhes como olho a lua, eu só quero teu coração.
Te quero moça indomável, então não mate o querer que te quer bem.
Mistérios
Mistérios da vida,
Devaneios da minha ilusão poética.
Natureza ousada!
Que geme nos corações apaixonados.
Aquecem almas e vagueiam nas emoções.
Mistérios que emergem Poemas.
Frases que machucam e curam temáticos problemas.
E causan prazer até em escrever.
Poesias do amor e da vida,
Versos de dores que nos deixam a deriva.
Cordas que soam acordes
Nas melancólicas melodias.
Tudo isso é sonho, é ilusão.
Tudo é vivido e pelo tempo é banido.
Inspirações inexplicáveis,
Complicadas até para os poetas entenderem.
Evidências claras e neutras;
Confusas são as sementes que brotam até fora do solo.
Solo este, que a gente pisa e senta.
Nessas misteriosas linhas que vou tecendo,
Sou um mero aprendiz,
Que nem sabe o que pensa e diz......
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
“Quer saber a definição do amor? Então olha-se no espelho, contemple a natureza, as crianças, o tempo, a vida. Esteja no aqui e agora e verás o amor de Deus em tudo. O mundo transborda amor, pena que estejamos ocupados de mais com as desgraças alheias, com a vida alheia. Pensamentos, julgamentos e opiniões alheias. Mas deixe de ser bobo, a grama do vizinho nunca foi mais verde, e sim artificial! Você que nunca enxergou tal fato.
O criador é perfeito, e se somos sua imagem, assim também somos, perfeitos! ocorre que na medida que crescemos nós nos tornamos imperfeitos, de acordo com o contexto que crescemos, mas isso não invalida a obra de arte divina. Deus foi, e sempre será perfeito em sua criação. Eu sou a obra divina Deus, você é obra divina de Deus. Nós somos as obras de artes do criador.“
"Quando o homem vive no estado de natureza e é regido pelos apetites, não existe nesse momento nenhuma imoralidade. Só que não vivemos mais ali. Quando o leopardo devora uma presa, ou mesmo quando uma leoa come seus filhotes, eles o fazem por natureza, não é imoral nem moral. Quando a tempestade, com sua força destrói, não há injustiça mesmo que destrua cidades inteiras. Quando o homem, na selva, age regido pelos seus apetites, mata para comer, ataca para copular, segundo Hobbes, não há nisso nenhuma imoralidade, é a mais estrita naturalidade animal. Acontece que o ser humano é um predador que nunca teve pretensão de viver em sociedade de forma pacífica. Quer saciar seus apetites na sociedade como o faria na mata se ainda não tivesse descido das árvores. E para se tornar um ser social era preciso que aceitasse um acordo tácito entre os homens, abdicando de parte da sua liberdade para não viver em um mundo de total selvageria. Uma selvageria que ainda assim sobrevivia sempre à espreita, mesmo sob suposto controle das leis"
A Mão, Rafael Padilha
Brás Cubas e os eventuais sons da natureza
"Agora, quero morrer tranquilamente, metodicamente, ouvindo os soluços das damas, as falas baixas dos homens, a chuva que tamborila nas folhas de tinhorão da chácara, e o som estridulo de uma navalha que um amolador está afiando lá fora, à porta de um correeiro. Juro-lhes que essa orquestra da morte foi muito menos triste do que podia parecer."
Hoje ao voltar para casa, descendo a serra, vinha observando as paisagens, os realces da natureza e pensei
- Como ainda pode existir pessoas que não crêem em Deus? Tudo em nossa volta (Sendo da natureza) é tão lindo e perfeito. Não é um acaso estarmos aqui, nesse grão de areia no universo.
Nosso melhor passatempo, certamente será
passar o tempo curtindo as belezas da Natureza,
algo qaue faz bem para nossa alma e nosso corpo...
Ósculos e amplexos,
Marcial
CURTIR A NATUREZA FAZ BEM PARA A ALMA
Marcial Salaverry
Sem qualquer sombra de dúvida, a melhor maneira de bem curtir a vida, é procurando extrair tudo o que ela tem de bom para nos oferecer, e assim, devemos aprender a curtir a Natureza, cujas benesses nos são oferecidas gratuitamente pelo Criador.
O incrível espetáculo que nos oferece o sol ao despertar e ao descansar, ou então a beleza de uma noite de luar, e o que dizer então do brilho das estrelas, algo realmente lindo demais da conta.
É maravilhoso poder apreciar um rio, que tanto corre plácido pela planície ou tomba em ruidosas cascatas nas montanhas, e quando encontra pedras em seu caminho, enfurece-se e fica ainda mais belo em suas corredeiras, isso sem falar em todo o alimento que nos oferece, e apenas temos o "trabalho" de pescar. Infelizmente nossos rios estão sendo assassinados pela poluição provocada pelas porcarias que nós mesmos jogamos neles, cometendo uma enorme ingratidão com quem nos extasia com sua beleza, e nos alimenta com seus peixes.
Contudo, o maior de todos espetáculos nos é oferecido pelo mar, seja quando em calmaria, chegando até a praia em suaves marolas, seja quando tempestuoso, atingindo-nos com suas enormes ondas. Só é necessário respeitá-lo em sua fúria, mantendo-se à distancia nessas ocasiões. Por vezes ruge com incrível ferocidade em maremotos devastadores, talvez revoltado com o descaso com que o homem trata a Natureza, jogando toda sorte de detritos em rios e mares.
Temos ainda nossas matas, expondo todas as tonalidades de verde que se pode imaginar, e à sombra de suas árvores, recuperamos nossas energias, enquanto passeamos curtindo tanta coisa linda, sejam flores aqui e ali, ou plantas exóticas, alguns animais que sempre procuram se esconder, pois sabem da maldade dos humanos, quase sempre desumanos.
Lindas e coloridas avezinhas chilreando por entre o arvoredo, e ao raiar e ao por do sol, apreciamos o maravilhoso espetáculo proporcionado pelas aves, ao deixar ou voltar para os ninhais, em belíssimas revoadas. É um espetáculo para ser assistido de fraque e cartola, e aplaudido de pé, pois temos a oportunidade de juntar à revoada da passarada, a inenarrável beleza do astro-rei, nosso querido sol...
Essas belezas todas estão à nossa disposição. Para bem desfruta-las, e bem curtir a vida, é suficiente apenas prepararmos o espírito para tanta beleza e claro, jamais esquecendo de que temos de tratar a Natureza com o devido respeito, pois tanto o sol, quanto rios e mares, as matas, e até mesmo o luar, tem seus limites.
Temos que ter o bom senso de saber até onde se pode chegar, não cometendo abusos que poderão colocar em risco nossa segurança, e ainda fica um brado de alerta, pois estão tentando acabar com tudo isso, queimando nossas matas, poluindo nossos rios e mares, dizimando nossa fauna e nossa flora, levando-nos a pensar que apenas quando nada mais disso existir, é que iremos despertar para a realidade.
Para que possamos bem viver e bem desfrutar de tudo isso, temos que respeitar o espaço que a Natureza exige, pois se não o fizermos, talvez essas belezas todas, em futuro não muito distante, apenas serão peças de museus, onde em meio à aridez total, poder-se-á lamentar toda essa imprevidência.
Na expectativa de que ainda haja uma solução, desejo lembrar apenas que "Nada tem graça se não for bom para o seu corpo, leve para o seu espírito e agradável para o seu coração ......"
E, não somente apreciando a Natureza, mas colaborando para sua manutenção, tudo será possível, pois ela é "leve para o espírito" e "agradável para o coração", sendo, portanto, bom para nosso corpo, e pode permitir que possamos fazer de cada dia, sempre UM LINDO DIA, em paz com a Natureza, e claro, em paz com Deus.
A canção que eu te canto toca o seu coração, onde o sabiá encanta... Desperta uma paixão
A natureza dá o auxílio para eu te conquistar.
Eu me inspiro no auxílio, onde canta o sabiá...
Minha noite têm mais estrelas... Para quem sabe amar!
Sozinho eu componho palavras para te exaltar, meu galanteio têm verdades, onde eu me inspiro em te cantar!
Lá na roça
La na roça,
A gente planta ,a natureza rega e colhemos que ela regou.
Hoje vou falar de uma planta.
Cujo vegetal é fenomenal.
Rala-se a espiga e o leite escorre no latão furado com prego e martelo e não há quem resista a cozida massa ralada e laranjada.
La na roça é assim,
A gente tira a palha e os cabelos e as espigas vão chorando o tal caldo na bacia improvisada.
Até o luar do interior chora nessas horas.
A safra do grão amarelo escorre pelas veias da poesia.
Até os animais agracedem.
Milho verde!
Oh! Trem bão.
Gostinho do interior.
Gostinho da roça sinsinhor.
Enquanto o Juninho queima o carvão.
O Lourival fica de boca no chão cozinhando no taxo de latão.
A família toda participa da ornamentação.
Mamãe e minhas irmãs,
Enchem as conchinhas na palha verde retiradas das espigas.
Depois de empalhadas e cozidas.
Se torna o prato do dia,
O angu na frigideira se embola e se mistura com poente do Sol....
Oh! Saudades meu Deus.
É o puro sabor daquele nosso,
Sertão.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Estações amigas
A primavera alegra-me desde menina
Na natureza e nas pinturas de Linah
Na terra dos ipês a florada é perene
Assim como as orquídeas de Irene
O outono inspira-me e faço poesia
Sempre na lembrança as Marias
Heloisas, Lúcias, Anésia, Helenas
Loiras, ruivas, grisalhas, morenas
No inverno a circunspecção cotidiana
Lembrança da juventude com Eliana
Histórias partilhadas com Emiliana
E a poesia de Elzinha vem soberana
No verão o amigo sol com seu calor
Bendigo o pão de Sandras com fervor
Mara, Maris, Maíra, Marinês e o clamor
Tempos de Regina, Marilena com amor.
(Bia Pardini)
Há aproximadamente 400 mil anos vivemos conectados com a natureza, a mãe terra era (e ainda é) uma parte nossa, onde todos os recursos de nutrição, acolhimento e cura se podem encontrar. Muitos fatores nos distanciaram deste contato o que nos trouxe conseqüências devastadoras. Esse é um convite à conexão e à reconstrução da nossa casa. Ainda há tempo de reconstruir essa grandiosidade.
Soraya Rodrigues de Aragão
'Na natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma'(Lavoisier).
Assim é o ciclo da vida.
Abençoados fomos com mais um fim de semana.
Como norma se dá início a uma nova semanajá que, a vida continua.
Que seja uma semana de progresso material e espiritual.
Deus abençoa seus filhos que vivem no planeta Terra, passando por momento de grandes provações.
Abençoa nossas famílias e todos nossos irmãos, filhos do mesmo Deus. Amém.
Natureza Morta
A natureza morta
Viva no teu olhar
As asas cortadas
O céu a se despedaçar
As vozes estão caladas
Não há porque lutar
Nós somos lembranças
De um passado
Que ninguém vai lembrar
E a velha canção de guerra
Não irá mais tocar
Você se apaga
Antes mesmo de queimar
O destino está traçado
Ninguém pode mudar
As cartas foram marcadas
No nosso jogo de azar
Esse deve ser o fim
Mas você disse que não acabaria assim
Esse deve ser o fim
Você continua o vazio dentro de mim
E a velha canção de guerra
Não irá mais tocar
A chuva lava
Mas não pode te salvar
E a natureza morta
Volta pra se vingar
De tudo o que fazemos
Ao invés de amar
Os passarinhos estão voando no céu. Livres! Que bom vê-los assim, confiando na vida e na natureza. Em algum momento, por algum motivo, eles partirão… Abandonarão o seu pequeno e rápido corpinho… Decerto, eles serão contemplados com a felicidade eterna…
E nós? O quanto confiamos na vida? O quanto acreditamos que há uma ordem em tudo o que existe? O quanto nos atrevemos a enxergar que somos parte do Todo, que não somos o Todo e nem mesmo TUDO?
A natureza em foco em minha alma-
28/01/22
Sinto com ela toda sintonia
A natureza em sua sinfonia
Enche meu coração de alegria
A minha emoção é imensurável
Tanta perfeição é inesgotável
Ela é infinitamente admirável
Sinto por ela tão grande gratidão
Em sua vida e dinâmica em ação
Viver, é estar com ela em conexão
Ser parte dela é uma dádiva de Deus
NORMA SILVEIRA MORAES
Ipês do Vale colorem a natureza
O silêncio da madrugada nos convida para uma profunda reflexão do tempo; escrever, buscar inspiração nas construções literárias; o simbolismo do tempo, calmo, reflexivo; nasce uma nova contribuição social e jurídica na mansidão; noite suave, a leveza do colorido dos ipês amarelo; a beleza faz refletir o brilho na retina dos olhos; ronco d’água que faz explodir a beleza da natureza; no espelho a luminosidade que ecoa paz e lhaneza; néctar do prazer; suavidade que encanta; Afinal, é tempo de promover a união dos povos por meio da expressão poética.