Texto sobre a Natureza
LEI DA VIDA
Há um voo acima de mim
Estou anos à frente de muitas pessoas
Queria poder parar e esperar
Porém, não posso. Não posso parar.
Há um tempo que não para.
Sou forte o suficiente para encarar
Qualquer coisa que atravessar no meu caminho.
O tempo tem pressa e eu também
Quero chegar o quanto antes.
Eu não vou me curvar a nada.
Meu medo se desfaz em brumas.
Minha vida se arrastou pelo chão e
Não consegui me reerguer
Até minhas asas se desdobrarem,
Vou me arrastar,
Vou me arrastar, até onde eu conseguir
Sangrarei eu sei, mas não me importarei
Sei das minhas forças. Superarei tudo.
É assim a lei da vida. A lei da natureza.
CONSELHOS DO MAR
Olhando para o mar entendi que:
A vida é uma construção.
Aprendemos a amar baseado nos pequenos detalhes.
O amor está entre a neblina da confusão mental.
A paz vive nos momentos de reflexão.
A luz irradia de dentro.
A morte é a libertação do espírito.
Só agradecendo receberemos a recompensa.
Se doando ao próximo seremos agraciados.
Precisamos caminhar com os próprios pés.
Precisamos gostar da nossa companhia.
O que vem é apenas complemento.
Tudo acontece por algum motivo.
Parando e colocando os pés no chão, entenderemos os mistérios e os segredos da natureza.
Que a vida nada mais é que a nossa própria imagem.
Novos ciclos
Cada ciclo é um novo acontecimento, uma nova história, um novo momento, uma nova busca. A cada dia que se encerra, novos ciclos se fecham. E a cada amanhecer, outros iniciam. Vivemos abrindo e fechando ciclos. É a lei da vida. A Lei da natureza se manifestando por meio de sinais. Que saibamos fechar todos os ciclos, identificá-los e aceitá-los diariamente.
Enigma
Sou uma mulher que a vida ensinou a dar valor às pequenas coisas. Talvez pela educação que recebi. Talvez por morar numa cidade pequena. Talvez porque não tive tantas e tantas oportunidades como às de hoje ou talvez porque já nasci com este olhar que crê nas belezas que a natureza oferece.
Sou uma mulher cujo semblante quer dizer muitas coisas. No olhar há um livro a ser decifrado, cada página uma história, cada linha um segredo. Assim sou eu, cheia de enigmas como qualquer ser humano, que tem dentro da caixa seus segredos.
Sou uma mulher, que às vezes se sente tão adulta que leva no ombro o mundo inteiro e outras vezes tão frágil quanto uma criança que ainda brinca de ser feliz.
Assim, sou eu, às vezes uma criança, noutras mulher.
Motivos para cada recomeço
"Existem muitos provérbios difíceis até mesmo de se entender, mas é bem
verdade, que também existem aqueles que parecem ter sido criados por nós oupara nós.
E aquele que diz que devemos recomeçar todos os dias, é mais um que
particularmente, parece ter sido feito sob encomenda. São as dificuldades, as
alegrias, as derrotas e as vitórias, as missões acabadas e as inacabadas, que nosfazem recomeçar todos os dias.
O sorriso de uma criança, o olhar experiente de um idoso e a vontade de um jovem de mudar o mundo, são ingredientes que nos dão forças para querer
recomeçar todos os dias, estejam eles frios ou quentes, ensolarados ou nublados.
A natureza linda que nos é ofertada a cada dia, o ar que respiramos nos
permitindo a vida, são coisas que nos fazem recomeçar. E tudo isso, porque ébom! É bom respirar um ar puro, enquanto tantos precisam do auxílio de
recursos artificiais para isso.
É bom caminhar na rua em dia de chuva e se molhar dos pés a cabeça. O
sistema é que luta contra tudo isso, mas a vida, essa é feita também de banhos de chuva!"
Dezembro de 2008.
Numa noite tranquila,
vi uma linda flor muito bem vestida, mas de uma maneira discreta com suas pétalas ainda retraídas,
a elegância de uma rosa que em breve alcançará o seu momento mais importante, o do seu desabrochar, quando a sua essência ficará exposta, revelando uma vida mais deslumbrante capaz de revigorar a alma de quem conseguir admirá-la ao ponto de ficar exultante.
Podemos fazer como ela, respeitando o nosso processo de amadurecimento, de nossas conquistas, já que graças a Deus, tudo acontece no tempo certo
com a diferença que a admiração
pode e precisa vir de nós mesmos e sempre agradecendo ao Senhor por sua providência.
Às vezes, o aprendizado vem de onde menos se espera e de lugares simples e peculiares como os encantos contidos
na natureza que exalam tamanha vitalidade da forma mais bela.
Penso que és um lindo fruto proibido
para aqueles que não estão prontos
para degustarem a inteireza da tua vitalidade que vai muito além do teu físico, uma natureza de ricos detalhes no teu estereótipo e no teu íntimo.
Talvez, para certas pessoas,
teus sentimentos sejam gélidos
como a neve, mas diante de um calor bem vindo e sincero, eles derretem
e passam a queimar, aquecendo
quem merece e sabe o que é amar.
Desta maneira, és bela e radiante
semelhante a um lindo dia ensolarado
num lugar paradisíaco,
que proporciona momentos raros
de um jeito inesquecível.
Trânsito No Céu
No céu também tem caos.
Dia desses, observei cerca de 25 passarinhos
disputando árvores e territórios privilegiados.
25.
Será que sempre é assim ou se só aquele dia
que eu consegui enxergar os passarinhos?
Ainda assim, eles resolvem seus problemas cantando.
Também notei;
Que não é impossível
Uma forte flor
Estufar o concreto
E nascer amarela
Mesmo debaixo de todos os paralelepípedos.
Será que aquele foi o único dia que de fato olhei
para a natureza que invadia meu caminho?
E a flor vencendo as mais, literalmente concretas, adversidades.
Não tarde percebi que quem invadia o caminho da natureza era eu.
Na imensidão vertical das montanhas, onde os picos tocam os céus e os ventos sussurram segredos antigos, encontrei minha própria jornada. A primeira montanha ergueu-se diante de mim, desafiando-me com sua majestade imponente. Cada passo rumo ao seu cume foi um testemunho da minha própria resistência, uma dança entre o esforço e a contemplação.
No silêncio solene dos seus flancos, descobri a melodia da minha própria respiração, um eco da terra e do céu que se encontram nas alturas. Cada rocha, cada fenda, cada trilha íngreme contava uma história milenar, uma narrativa entrelaçada de coragem e perseverança. Sob o manto celeste estrelado, eu me tornei parte dessa epopeia, uma nota na sinfonia universal da vida.
Ao alcançar o cume, meu coração transbordou de uma alegria indescritível, uma êxtase que só os que desafiam os limites conhecem. Ali, diante da vastidão do horizonte, mergulhei na imensidão do presente, onde o tempo se dissolve e apenas o momento sublime permanece. Prometi a mim mesmo que nunca mais enfrentaria tal desafio, mas as montanhas têm uma maneira peculiar de conquistar nossos corações.
Hoje, quando fecho os olhos, sinto a chamada das montanhas ecoando em minha alma, uma melodia etérea que me convida para novas jornadas. Em seus picos silenciosos, encontro a promessa de redenção e renovação, um santuário de beleza intocada que acalma as tormentas da vida. Pois cada montanha, com toda a sua grandeza e majestade, é um convite para a alma voar livre, para além dos limites do cotidiano, rumo aos horizontes desconhecidos da própria existência.
Meus olhos se rendem...
a delicadeza das flores,
ao colorido diverso dos pássaros,
aos tons de verde da mata,
as tonalidades que o céu pinta ao entardecer,
as ondas brancas do mar,
aos formatos das pedras...
Como admiro essas diversidades da beleza...
E ao contemplar a linda e vasta natureza, sinto Deus tão próximo de mim que chego a me arrepiar.
crônicas da fronteira. A lenda do pé de Ipê.
Era uma vez, em uma vasta mata que existia na região de fronteira de Ponta Porã com Oedro Juan Caballero, quando não existia estas duas cidades, onde os espíritos da natureza e os guardiões das plantas medicinais conhecidas pelos nativos como yuyos reinavam.
Certa vez uma grande tribo de guerreiros que vivia em harmonia com a a natureza e a terra fez um oacto para selar a uniao entre duas grandes nações que existia na região nestes tempos.
Nessa tribo, havia uma linda moça indígena chamada Jaciara, filha do grande chefe guerreiro. Jaciara era prometida ao filho primogênito da tribo vizinha, um casamento arranjado para selar a paz entre os dois povos.
No entanto, o coração de Jaciara pertencia a outro. Ela estava apaixonada por,Tekohá o jovem filho do xamã da tribo. Tekohá era conhecido por sua sabedoria e conexão profunda com os espíritos da floresta. O amor entre Jaciara e Tekohá era puro, mas impossível, pois ela estava destinada a outro.
No dia do casamento, Jaciara, com o coração pesado, decidiu fugir com Tekohá, eles correram pela floresta, mas foram perseguidos pelos guerreiros das duas tribos. Uma grande batalha se seguiu, onde Jaciara e Tekohá lutaram bravamente pela vida, amor e felicidade. Infelizmente, foram capturados e mortos como castigo.
O xamã, devastado pela perda de seu filho e da jovem que ele considerava uma filha, lançou um poderoso feitiço para salvar as almas dos amantes. Ele invocou os espíritos da floresta e os guardiões da natureza, pedindo que transformassem o local de seus túmulos em um símbolo eterno de seu amor.
Com o tempo, no lugar onde Jaciara e Tekohá foram enterrados, nasceram três pés de Ipê. Um Ipê branco, representando a pureza e a beleza de Jaciara; um Ipê amarelo, simbolizando a coragem e a força de Tekohá; e um Ipê roxo, representando o fruto proibido de seu amor impossível.
Assim, a lenda do Ipê nasceu. Todos os anos, na primavera, os Ipês florescem, lembrando a todos da luta pelo amor e felicidade de Jaciara e Tekohá. As flores dos Ipês enchem a floresta de cores vibrantes, um tributo eterno ao amor que transcendeu a morte e se tornou parte da própria essência da natureza.
Algumas pessoas religiosas acusam os céticos de não terem nada além de um mundo frio, vazio e científico. Eu tenho apenas arte, música, literatura, teatro, as maravilhas da natureza, matemática, o espírito humano, sexo, o cosmo, amizade, história, ciência, imaginação, sonhos, oceanos, montanhas, amor e a beleza do nascer de uma nova vida. Pra mim, está bom.
Descubra o que existe além do horizonte. Descubra o que o amor tem a oferecer. Descubra a dor. Descubra a alegria. Descubra os sentimentos. Descubra o que as estrelas oferecem aos seus pensamentos. Descubra a natureza, e saiba que aquele vento que ondula o capim e mexe as folhas das árvores, também pode mexer com você. Descubra o que DEUS fez ao Ser com todo capricho e com toda a perfeição... Se una a natureza e aos seus sentimentos e sinta... Pois esta é a vida.
A MULHER DE UM HOMEM Só
Há muitas espécies em extinção na natureza. Desde os ursos Panda até a “mulher de um homem só”.
Se por acaso alguém encontrar alguma por aí encaminhe para o Fantástico, pois se trata de raridade.
A “mulher de um homem só” para quem não sabe, só teve na vida, um único namorado, ainda na adolescência. Muito jovem casou-se com ele. Sua “performance” sexual limitava-se a alguns tímidos beijinhos (os famosos selinhos de hoje) e uma ou outra mão-boba na perna da donzela que, de tão culpada, rezava a noite inteira rosários e rosários em penitência. E de joelhos, para que o pecado fosse mais facilmente perdoado.
O encontro amoroso só podia acontecer no sofá da sala, aos domingos à tarde, sob a vigilância da família inteira que se revezava na guarda do hímen da moça.
Depois de muitas e silenciosas tardes de namoro começava a ficar urgente passar à próxima fase, a do noivado, ante-sala para o casamento. “Os outros” já estão falando , dizia o pai, referindo-se a urgência em casar os pombinhos antes que acontecesse o pior.
E o noivado era festejado com muita comida e muitos doces, familiares presentes na festa e uma bela aliança de ouro na mão direita dos noivos. Tudo isso vinha acompanhado de autorização paterna para andarem de mãos dadas e “de braços”. Podiam passear, mas sem dispensar o “doce- de- pera “.
A núpcias da “mulher de um homem só” eram rigorosamente preparadas e implicava em muita festa , despesas enormes, quase sempre maiores que o poder econômico de muitas famílias.
A festa durava o dia inteiro, tudo isso depois de semanas de exaustos preparativos. O vestido da noiva, obrigatoriamente branco, acompanhado de véu e grinalda de flores de laranjeira, só podia ser usado pelas moças-donzelas, virgens, de comportamento comprovadamente casto, avalizadas pelo pároco da igreja local, inclusive.
A preparação da vida futura da “mulher de um homem só” parava por aí. Ela sabia através de conversinhas com casadas recentes que teria que passar por grandes apuros na noite de núpcias, mesmo assim, munida de muita coragem, encarava o fálico marido com toda coragem de que dispunha. Traumaticamente chegava até o matadouro, vestida em camisola de sedas e rendas, de preferência branca para combinar com sua pureza. Curiosidade havia, mas o medo era maior. A possibilidade da dor superava qualquer possibilidade de esperar por algo que pudesse ser bom.
Era um ritual de passagem doloroso, sofrido, onde dor e alegria se confundiam. Muitas se separavam das famílias e iam viver em lugares distantes e como aves migratórias chegavam tristes acompanhadas daquele quase desconhecido que iria fazer gato e sapato da pobrezinha.
Mas era assim que tinha de ser e todas as moças queriam casar. Ficar solteira era uma vergonha. Solteironas, nem pensar. Seria a condenação de “ficar para titia” ou cuidar dos irmãos mais novos e arcar com os pais quando envelhecessem. Melhor o matadouro, morder o travesseiro e tornar-se mulher (como se já não o fossem). Tornar-se, para sempre, “mulher de um homem só”.
Ensinadas na lei do sacrifício e da doação acolheriam os filhos que deus mandasse, uma dúzia deles e nunca esqueceria nem o nome nem o aniversário de nenhum, afinal seu título era de nobreza- rainha do lar – quase uma santa.Dava até a impressão que os filhos foram concebidos sem sexo, como Jesus. Essa mulher não podia ter a visão de seu marido despido. Sexo só santificado, diziam os padres. Tinha que passar pela água-benta, pelo confessionário e era preciso zelar a vida inteira pela reputação, abdicar de enfeites e perfumes.
Quem ouve uma história dessas nos dias de hoje pensa que é pura lenda. Mas ainda existem algumas dessas mulheres vagando por aí. Não conseguem entender muito bem quem são as extravagantes e voluptuosas” mulheres de muitos homens” que desfilam pelas ruas enfiadas em “jeans” apertados, barriguinhas à mostra, seios empinados, bundas arrebitadas, equilibrando-se em saltos muito altos e finos. Não se falando que exalam perfumes libidinosos que provocam paixões avassaladoras. Todas sem donos, livres pensam as “mulheres de um homem só” ou será que o mundo mudou tanto que agora são eles que têm de obedecer, comportar-se e se submeterem ao desejo delas?
Será que eles é que viraram “homens de uma mulher só?”
Fechar-se no meio da dor é uma negação da verdadeira natureza do homem. Um homem superior é livre em sentimentos e ações, mesmo no meio de grande dor e mágoa. Se necessário, um homem deveria viver com o coração dorido em vez de fechado. Ele deveria aprender a permanecer na ferida da dor e atuar com capacidade espontânea e amor mesmo partindo dessa base.
O Cabalista anda sempre no Caminho do meio, sua natureza está reconciliada com todas as coisas do céu e da terra, por isso nada o machuca. Ele é o Senhor de tudo. Porque quando ele se dá ao estudo, ele não vai com o titulo de Cabalista, mas sim de um Nada. Ser Nada perante o Desconhecido é essencial. É a chave para abrir todas as portas e Portais. Chave de Salomão de J. R. P. T.
Parece-me que a natureza trabalhou para ingratos: somos felizes, mas os nossos discursos são tais que parecemos nem sequer suspeitar disso. No entanto, encontramos prazeres em toda a parte: estão ligados ao nosso ser, e os pesares não passam de acidentes. Os objetos parecem em toda a parte preparados para os nossos prazeres: quando o sono nos chama, as trevas nos aguardam; e, quando acordamos, a luz do dia nos arrebata. A natureza é enfeitada de mil cores; os nossos ouvidos são lisonjeados pelos sons; as iguarias têm gosto agradável; e, como se a felicidade da existência não fosse suficiente, é ainda necessário que a nossa máquina precise de ser incessantemente reparada para os nossos prazeres.
Quando estou observando a natureza, é impossível não sentir a presença de Deus em cada folha. Consigo sentir o toque Dele na brisa suave quando bate no meu rosto. É possível sentir a sua presença no barulho das águas correndo sobre as pedras, no canto dos pássaros, na suavidade das flores. Deus está nos pequenos detalhes, não necessito ver, eu sinto a presença Dele e isso me basta.
Gosto de sair, caminhar, viajar, conhecer ou reviver lugares. Tenho certa preferência por natureza. Gosto de terra seca, mas o cheiro da terra molhada me leva a um certo transe, assim como os tempos nublado. Prefiro cachoeiras à praias. Preciso de músicas para lembrar depois com mais emoção de cada momento vivido. Gosto de vídeo game. Não tenho paciência para filmes e leituras, mas sempre que me permito me surpreendo. Gosto de desenhar, ainda mais em folhas ou lugares que não posso rabiscar. Gosto de coruja, mas sou amante dos cães. Tenho esperança de encontrar uma Amelie Poulain um dia. Gosto de comer, pois são uns dos melhores prazeres da vida! Amo meus amigos. Adoro minha família! Gosto de registrar momentos, escrevendo ou fotografando-os, normalmente faço os dois quando tenho oportunidade. Isso não é uma auto descrição, mas sim uma forma de estar mais próximo de mim no momento em que eu me perder.
Sou apaixonado pela natureza, pois é um dos melhores lugares onde vc possa se sentir a vontade, sentir a brisa tocar levemente em seu rosto, ouvir o cantar dos passaros, olhar o mover das águas e se encantar com o contraste da paisagem, momentos assim são bons para o ego e para a alma. D fato se sentimos bem melhor.