Texto sobre a Natureza
Vejo o Sabiá-laranjeira pousado em um Ipê-amarelo.
Num tronco resistente, levemente tortuoso, canta forte e assustada a tênue avezinha.
Mas que raro e singelo ver esse monumental e pátrio dueto!
Aquele que muito reza – é o que designa – o cordial vozear do sabiá.
O pé de ipê explana ideal firmeza – cascuda árvore nomeia que é.
Como nos destruímos tudo.
Temos o dom e a inteligência dada pelo criador para nos desenvolver em todos os sentidos. Somos dotados de inteligência e capacidade para fazermos grandes obras, grandes eventos, grandes realizações. Construímos civilizações, mudamos o mundo não é mesmo!
Homem altivo, raça superior sobre todas as outras, dono da verdade sobre todas as outras. Senhores do mundo... Infelizmente tudo isto é verdade, mas o que tivemos de fazer para alcançar tão alto posto neste mundo.
Somos humanos com certeza, superiores aos ditos animais irracionais, isto posto por nós mesmo. Vangloriamos de nossa raça ser superior, mas o que temos de tão especial assim?
Apesar de construir grandes coisas, destruímos tudo ao seu redor, não respeitamos nada, ganância, poder, dinheiro, tudo conta nesta hora. Menos o respeito ao próprio planeta que habitamos. Somos destruidores ao extremo com nosso ambiente, não valorizamos a natureza, fazemos pouco caso das necessidades de recuperação de imensas áreas degradadas pelo próprio homem.
A terra sangra, é rasgada, é explorada, tudo é tirada dela sem respeito e sem qualquer cuidado com seu futuro. Total falta de entendimento que este mundo também tem sua cota de esgotamento. Quantas belezas naturais destruídas em nome do progresso, quantas espécies de animais simplesmente extinguidas pela ganância humana. Somos totalmente alienados com nossa própria casa.
A degradação e o mal uso de recursos e áreas as vezes cobra seu preço em vidas humanas, quantas mortes poderiam ser evitadas se houvesse respeito ao próprio meio ambiente que estas pessoas vivem. O homem acha que domina a natureza, sendo que ele é apenas mais um elo neste grande mistério em que estamos vivendo. Pela nossa capacidade e inteligência, quando vamos entender que a preservação, o respeito a natureza se faz necessário até mesmo para nossa própria sobrevivência.
Muito se fez e faz, muitos estão tendo a consciência e o despertar para este dilema de nossa sociedade, mas muitos ainda estão cegos pelo dinheiro, pela ganância, por diversos interesses muitos deles escusos e mal intencionados. Que tenhamos a vontade de mudar e entender que dependemos desta mesma natureza que destruímos para nossa própria existência como humanos neste mundo.
Que nossa inteligência e capacidade seja revertida para que tenhamos um mundo melhor junto com toda esta natureza exuberante que foi dada como casa e lar.
Somos uma máquina perfeita e não nos damos conta disso.
Na vida, seja em qualquer atividade que fazemos, precisamos de normas, regras para nos conduzir. Dar o Norte daquilo que queremos e precisamos fazer. Somos assim, é uma necessidade que está entranhada em nosso ser. Precisamos de direção, de que alguém ou alguma coisa nos apresente um caminho a seguir.
Nosso espirito e consciência são livres mas nosso cérebro infelizmente está preso a formar padrões de pensamentos para podermos decidir o que queremos. Ele precisa de que as informações que recebemos de todos os lados sejam avalizadas e transformadas nestes padrões de como vamos agir, pensar, falar. Dai talvez as explicações de como enxergamos e entendemos algumas situações que vivemos tão diferentes dos outros. Nossas diferenças de opiniões e visão de varias coisas ficam mais nítidas a partir deste padrão de nosso cérebro.
Somos uma máquina perfeita e não nos damos conta disso, estamos atrelados ao olhar para baixo, rasteiro, não levantamos a nossa visão para nada. Nos condicionamos a ter como regra de vida o olhar para as coisas sem valor real. Preferimos muitas vezes entupir nosso cérebro com coisas desnecessárias, prejudiciais e fúteis, na esperança de querer pensamentos, atos e direção de coisas boas, como podemos ter se só alimentamos nosso cérebro, nosso espirito, até mesmo nossa alma de forma errada e com porcarias.
O mundo nos oferece de tudo, saber avaliar que é o grande problema de muitos. A famosa frase “tudo posso, mas nem tudo me convém” é o resumo do que de real passamos em nosso dia a dia. Estamos sujeitos a tudo de bom e de ruim, e talvez por um impulso da própria natureza humana, sempre estamos atrelados ou inclinados ao lado negativo de muitas coisas.
Muitos sofrem por não ter o discernimento de ver o quão maléfico são certos hábitos, pensamentos e ideias que cultivamos em nosso interior. Mas querem ter atitudes nobres, bons pensamentos, se sentirem leves. Mas como, se o interior está sujo e cheio de teias de aranha que precisam ser retiradas. Necessário limpar a casa, deixar o sol entrar, retirar os trastes acumulados, ajuntar os lixos e botar para fora. Sem contar pessoas que carregamos juntos que nos fazem tão mal, mas por uma visão destorcidas, estamos atrelados a elas e ainda achamos está situação normal.
Que saibamos controlar nossos impulsos, nossas neuras, nossos pensamentos e nossas atitudes. Fácil não é nem tem porque ser. Mas é necessário se quisermos ter uma vida melhor e mais frutífera.
Na escuridão do inverno sombrio,
Onde a mente se perde em devaneios,
Eu encontro a verdade, pura e dura,
Que me guia nos meus mais profundos desejos.
Não importa as trevas que venham a surgir,
Ou a luz que ofusque o meu caminho,
Tudo é efêmero como o fogo,
E só a verdade é que sempre permanece.
E é ela que me guia como uma bússola.
Ela me conduz ao conhecimento sagrado,
Eu supero o sofrimento e evoluo em virtude.
Eu busco a verdade onde quer que se oculte,
Eu busco a verdade em todas as partes,
Nos livros, na natureza e nas artes,
Eu sei que ela é a chave da vida,
E que sem ela, tudo é uma mentira.
Eu seguirei em busca da verdade,
Mesmo que ela seja difícil de encontrar,
Eu sei que ela é o caminho certo,
E que é por ela que vou me guiar.
Irracionais
As árvores estão conectadas umas as outras, com o nobre objetivo de sobrevivência igualitária;
Os nossos ancestrais( primatas) segundo a teoria da evolução conseguem conviver em sociedade e são bons amigos da natureza;
A Terra com o seu manto sagrado consegui todos os dias bravamente lutar contra a força poderosa do Sol;
É uma pena saber que alguns humanos irracionais atentam todos os dias contra tudo e contra todos, sendo reconhecidos como o inimigo número um.
O riachinho chorão
Eu sei onde se esconde
Um riachinho chorão
Fica lá bem pertinho
De um pé de Cachuá
Junta-se ao som do vento
Que sopra sem parar
E ao pranto da chuva
Que cai de Marachuá
Vira um Chororô só
Irritado o riachinho
Desce como enxurrada
Barulhos se misturam
Reclama o riachinho
Ninguém liga pra mim
Diz balançando o Cachuá
Porque foges de mim?
Cai a chuva sem parar
Vendo tudo inundar
Começa a reclamar
Sempre sobra pra mim
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
A FÁBULA DO GUANDU E O PÉ DE BOLDO
Até uma certa altura eles cresceram próximos, bem juntos e mantiveram o mesmo tamanho, o Guandu e o pé de Boldo, mas como as espécies possuem naturezas diferentes, o Guandu precisava crescer e se tornar árvore, mas veio o impasse, se a planta crescesse na mesma posição vertical a qual se encontrava, naturalmente que seu largo caule engoliria e mataria o pé de Boldo pois os mesmos estavam muito próximos, portanto a partir de uma certa altura equidistantes o Guandu despediu-se do pé de Boldo, inclinou-se cuidadosamente num ângulo próximo de 45° tomando o cuidado de não tombar e ao mesmo tempo poupar e salvar seu amigo pé de Boldo e o Guandu tornou-se uma árvore explendorosa com suas maravilhas de flores, mas em sua memória seu amigo pé de Boldo jamais será esquecido.
Aprendi a ser Mar …
Aprendendo a cada dia com
a sabedoria das águas,
Aprendo a deixar ir,
A esperar, sentir, respeitar.
Aprendi a ser Mar,
Sendo mulher, mãe, gota e oceano.
Aprendendo a zelar, nutrir e ensinar.
Aprendi a ser Mar
Através de toda lágrima e suor,
Aprendendo o preço do caminhar e
A necessidade de sempre seguir.
Mergulhador
Mergulhar bem fundo e vê a luz do sol no fundo do oceano te olhar e só observar não tocar para que a sua luz não se desmanje.
Mergulhar bem fundo e sentir a luz em mim,as águas cobrindo o meu corpo, a luz no meu olhar o silêncio em alto mar.
Mergulhar bem fundo e adormecer acordar nos meus sonhos e nunca mais levantar para vê a realidade.
Mora aqui a paz que nunca se acaba
Mora aqui o amor que domina todos os corações.
Paz que acalma amor que enche vai preenchendo tudo por dentro.
As águas são brancas cristalinas,não quero acordar para vê a realidade do meu olhar, só quero ficar aqui nos meus sonhos de fantasia.
VIAGEM TEMPORAL
São seis e quarenta da manhã, olho para o céu ainda indeciso, não sabe se chove ou faz sol, se vai embrumar de nuvens ou resplandecer. A mata parece escura, maior, imponente, como se fosse o seu todo de muitos anos atrás, hoje é apenas um pedaço que restou.
A neblina cinzenta sombreando a pequena mata me lembra de quando andei de barco a primeira vez, não faz muito tempo, peguei o motor e fui, apenas assisti um vídeo e meio na internet até perceber que o manual de instruções era mais prático.
"Quando se está de barco, o tempo é outro" diziam, "Não é como andar na estrada, demora-se muito mais para chegar onde quer".
Eu não fazia ideia de quanto tempo leva um barco para subir o rio até o sítio do meu amigo, preparei tudo e fui sem pressa. O motor praticamente novo funcionou logo de cara, no momento parecia bom, pois nunca tinha ligado um motor de barco antes.
Comecei a subir o Arinos com paciência e calma, lamentando por ver a barranca lotada de chacrinhas uma do lado da outra, pesqueiros e caminhos para descer o barco, casas e terreiros, cada um havia derrubado o tanto de mata que achava o suficiente para si.
O tempo passou tanto quanto quando se anda pela estrada, passei pelo sítio e nem percebi, até porque eu nunca tinha visto-o do rio, apenas do tablado. Quanto mais subia, menos chacrinhas com pesqueiros se via, a mata agora dos dois lados ficava cada vez mais densa.
Cerca de duas horas de subida depois eu já não via mais pesqueiro nenhum, era como se eu voltasse no tempo cada vez mais que subia o rio, que outrora reto como um aeroporto, agora cheio de curvas como uma serpente em agonia. Em alguns momentos eu tinha a sensação de estar navegando em círculos, mas é claro, o rio só corre para um lado.
A mata agora se impõe, tento me abrigar no centro do rio, que apesar de ter mais de quarenta metros de largura, ainda fica espremido pela floresta. Floresta densa, escura, antiga, aqui parece que nem o fogo lhe alcançou.
Quando olho para uma mata eu penso no passado, em tudo o que pode ter acontecido por ali durante séculos de isolamento e todo o caos das poucas décadas perante o poder dos homens. Estando ali no meio daquelas curvas, o silêncio predador, o cheiro das folhas e da água, o sol que parece quente e fresco ao mesmo tempo, tudo isso parece primitivo.
Enquanto acelerava pelas curvas, o sol tentava me seguir lá no céu. Nunca tinha o visto se mover daquele jeito, girava de um lado para outro sobre as árvores, tentando me alcançar. Como não havia sinais de vida civilizada naquela altura da viagem temporal, decidi retornar e seguir o fluxo das águas do tempo, rumo ao futuro, rumo ao lugar de onde vim, onde conheço, onde nada é tão novo assim.
Constantemente me recordo daquele dia, geralmente quando amanhece escuro e enevoado sobre a pequena mata aos fundos de casa, lá na baixada, onde a neblina demora a ir embora nestas manhãs. A mata perde seu negror noturno, mas prevalece sua escura-essência primitiva, de quando era inteira e não resto, de quando era viva e pulsante, de quando era silenciosa e imponente.
Me entristeço ao ver algo que outrora fora tão grandioso e imoldável desaparecendo, ver apenas o seu fim, sua triste memória. Me alegro de ainda poder me embrenhar e sentir o cheiro do mato, o ar abafado às sombras murmurantes, de ver o que foi, com meus olhos vivos nesta viagem temporal.
Crislambrecht 18/01/2024
No dia 10 de janeiro, o Parque Nacional do Iguaçú, que abriga as Cataratas do Iguaçú completou 85 anos. - Patrimônio Mundial Natural.
Minha homenagem:
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FOZ DO IGUAÇÚ - LIRISMO E POESIA
As suas águas caem sem parar,
explosão de suprema beleza,
seus chuviscos esfumaçam o ar
revela- nos a sua grandeza.
Dançando num traçado singular,
serpenteia bela com firmeza.
Ao cair, vejo seu amor derramar,
milagre de Deus na Natureza.
Verde Vida em volta das matas.
Força, vibração com encontros mil,
faz da imagem magia sutil.
Poema jorrando em cascatas,
lirismo na Foz das Cataratas.
Um Cartão Postal do Sul do Brasil !
Acampamento é sempre uma diversão
Barraca, colchão, fogão e botijão
Lanterna, não podemos esquecer
É com isso que vamos viver
Basta 2 panelas e um pouco de macarrão
Está pronta a refeição
Não troco por jantar caro
Pois aquele é um momento raro
Dividir o que tem com a amiga
Pra raspar a panela sai briga
A criança nunca vai esquecer
Que chamou a outra pra comer
Que sentaram na cadeira de madeira
E nem se importaram com a poeira
Acampamento é tudo simples
Pode calçar um bom chinelo
Não precisa de nenhum luxo
O confortável torna-se belo
Não precisa de muitas roupas, só o que cabe em uma mala
Não tem casa para limpar e nem precisa tirar o pó da sala
Aquele pouco é suficiente
Um colchão e um banho quente
Um coador pra passar um café
Cada um está do jeito que é
Com o cabelo não precisa se preocupar
E percebe que nada vai te faltar
E quantas amizades fazemos
Isso é o tesouro que temos
Aquelas pessoas compartilham do mesmo chão
E isso traz laços do coração
Quem gosta de acampar
Consegue parar para apreciar
A chuva, o sol, o que vier
E aproveita tudo que der
Quem acampa observa a natureza
Vê no singelo, no detalhe, sua beleza
Vive momentos de tranquilidade
Deixa de lado a vaidade
Percebe que ali tem felicidade
Que se vive bem na simplicidade
Hora de partir tem um sentimento triste
É preciso sorrir e ir, mas a vontade de ficar persiste
O que conforta nosso coração
É a certeza que foi muito bom
Que logo tem mais acampamento
E na nossa história ficarão guardados esses momentos
Fim de Tarde
Fim de tarde e eu tranquilo na varanda
Estou em paz e pensativo procurando explicação
Fim de tarde, vejo que o relógio anda
Mas aqui o tempo para, há de ter uma razão
Fim de tarde olho pra fora os passarinhos
Embelezam a paisagem e vão voando longe ao pares
Eles cantam um canto tão bonito e constroem os seu ninhos
A natureza é perfeita, percorrem tantos lugares
Fim de tarde sinto um cheiro de café
Que vem lá da cozinha, o aroma é memória
Lembro da minha mãe que me dizia: Filho vai com fé!
E construa seu caminho seja herói da sua história
Fim de tarde e me ponho pensar
Se queria outra vida, se seria outro alguém
Mas vejo que segui o meu destino, aqui é o meu lugar
E não há nada que me faça ir, esse é o meu lar não vou além
Fim de tarde estou aqui por uma razão
Fim de tarde cheio de paz e tranquilidade
Fim de tarde que faz feliz meu coração
Fim de tarde, é minha vida, minha liberdade
Argucia
Sou um animal frágil e pouco competitivo,
sou um cidadão pobre e sem influência;
sou mais um ignorante subnutrido,
e não bastasse minha própria miséria,
ainda sou um perdedor por excelência...
Mas de minha realidade sou consciente,
clássico exemplo de humano angustiado,
as vezes agindo de forma incoerente...
Por vezes deprimido, por vezes irado;
no fundo, no fundo... Um pobre coitado.
Defeitos me conduzem a beira da imperfeição,
sou falho; e por isso mesmo sou humano...
Pois onde somente o mais forte sobrevive,
onde não há espaço para compaixão e delicadeza;
ser humano é subverter as próprias leis da natureza.
Cada um vê o mundo do seu jeito
Eu vejo da minha maneira
Vejo o Sol a lua e as estrelas
A mata animais e cachoeira
Mas vivo nesse mundo de cimento
O qual não me traz a Paz
Me tira a liberdade
Meu coração pede mais
Sonhar é meu dom maior
Nos sonhos me sinto seguro
Espero um dia viver
Meus sonhos em meu futuro
Tão puro como a água da chuva em dias de verão sobre os campos verdes de morango e ananases gigantes e pesadas.
Atraentes petalas rosadas e perfumadas com cheiros penetrantes que nos desarmam em meio da multidão de homens crueis e insensíveis à nossa energia.
Adolescentes e ingênuos permanentes procurando bocas e calores dos abraços onde me refugiarei eternamente em seu colo.
Admirador de borboletas
Eu sou um eterno admirador de borboletas;
da expressividade das suas cores
e da leveza dos seus movimentos.
Eu me encanto de como elas pousam
e decolam livremente.
Eu reconheço a fragilidade,
mas invejo o destemor das pétalas que voam.
Neste mundo globalizado,
se uma delas bater suas asas com força lá no norte,
eu sou capaz de sentir uma brisa fria aqui no sul.
Eu ainda olho pra uma borboleta específica,
e penso, admirado,
como um trem desses é capaz de voar.
AURORA BOREAL
Verde do céu as luzes são brilhantes
Acelero o carro sigo o campo da minha visão
Hoje eu fui até o polo norte
E vi o vento solar
Que vem do espaço, você é meu futuro
No teu sorriso eu vejo a aurora boreal
Ontem adormeci e te quis comigo
Você não cai do meu firmamento
E eu me pergunto aqui se é natural
É um sonho ou será a vida real?
Entre o sabor de um beijo como o seu
Sigo o desejo que vem do meu coração
Do entardecer eu sei o que posso guardar
UM VALE DE LAGRIMAS
Enfim a lama chegou ao mar
Levando tristezas e dor por onde passou
De Mariana das Minas Gerais
A Baixo Guandu, Colatina e Linhares no Espírito Santo
Foi tirando a vida das águas do Rio
Causando desespero e decepção
Transformando as águas em lama
Desaguando no mar e tirando um encanto natural
Da praia de Regência com azul anil
Em águas do mar e do rio em uma extensão amarelada
Das montanhas das minas até o desaguar do rio no mar
Uma mistura de água doce e salgada com barro e lagrimas
A lamentar a morte do rio que antes era fonte de vida
Uma grande mancha barrenta a mostrar a ganância e ambição dos homens que em nome do progresso e do capitalismo selvagem, agridem a natureza e destroem um grande ecossistema que levará décadas para se recompor.
Faça de cada dia um evento especial
Buscando a felicidade em coisas simples da vida
Admirar e sentir o cheiro das flores
Passear por lugares bonitos e contemplar a natureza.
Sorrir, conversar com seus familiares e amigos ou ouvir música e assistir a um filme, saborear uma boa comida acompanhada de uma excelente bebida para brindar o momento especial, são coisas simples que levam apenas alguns minutos uma vez por dia que pode-lhe proporcionar momentos felizes.
Quando estamos plenamente conscientes da transitoriedade das coisas sabemos que nestes pequenos momentos é que encontramos a felicidade.
Concentre-se em pensar e fazer coisas boas, aproveitando ao máximo esses momentos que vão-lhe trazer muitas alegrias.
Veja o exemplo dos pássaros que todos os dias cantam e celebram com alegria ao nascer e o pôr do sol para mostrar que o segredo da felicidade está dentro de cada um de nós.