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⁠Psicologia no Brasil: Desafios Profissionais e Jurídicos Frente à Saúde Mental

A profissão de psicólogo no Brasil foi formalizada relativamente tarde, sendo regulamentada em 1962, o que significa uma lacuna historica equivalente entre 60 a 80 anos, comparado a Paises como EUA e Alemanha. Embora a área tenha avançado, ainda enfrenta desafios significativos, que refletem tanto a complexidade do cérebro humano quanto as pressões de uma sociedade cada vez mais orientada por metas e produtividade.

Atualmente, o Brasil conta com mais de 400 mil psicólogos registrados no Conselho Federal de Psicologia (CFP). No entanto, ao considerarmos a proporção de psicólogos por habitante, a realidade se apresenta de outra forma. Com uma população de aproximadamente 203 milhões de pessoas, o Brasil tem cerca de 1 psicólogo para cada 500 habitantes. Esse número, que pode parecer positivo, esconde uma distribuição geográfica desigual desses profissionais.

Estudos indicam que há uma concentração de psicólogos nas regiões mais ricas e urbanizadas, como o Sudeste, especialmente em São Paulo, que possui o maior número de profissionais no país. Por outro lado, regiões como o Norte e o Nordeste apresentam um número significativamente menor de psicólogos, dificultando o acesso das populações mais vulneráveis a serviços psicológicos adequados.

Além da desigualdade na distribuição, os psicólogos enfrentam pressões relacionadas à produtividade no mercado de trabalho, o que muitas vezes os leva a adotar práticas padronizadas. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), embora amplamente reconhecida por sua eficácia, é frequentemente aplicada de forma generalizada, sem as adaptações necessárias para casos mais complexos, como o atendimento a pessoas neurodivergentes. Estudos recentes demonstram que condições como o autismo e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) demandam abordagens personalizadas e individualizadas para garantir um cuidado adequado.

A conscientização sobre neurodivergência tem crescido globalmente, com um aumento de 30% nos diagnósticos de autismo e TDAH na última década, segundo dados da Associação Americana de Psiquiatria. No entanto, muitos psicólogos no Brasil ainda carecem de formação adequada sobre esses transtornos, o que contribui para um atendimento que nem sempre atende às necessidades específicas dessas populações.

Outro desafio significativo enfrentado pela categoria está relacionado ao valor jurídico dos laudos psicológicos. Embora psicólogos possam emitir laudos em contextos clínicos, a legislação brasileira não atribui a esses documentos o mesmo peso que aos laudos médicos ou psiquiátricos em disputas judiciais. Na justiça trabalhista, por exemplo, para validar uma alegação de burnout ou obter benefícios como a CIPTEA (Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista), o laudo psicológico geralmente precisa ser complementado por um diagnóstico psiquiátrico.

Essa exigência cria um obstáculo prático na atuação dos psicólogos, que muitas vezes são essenciais no acompanhamento terapêutico, mas acabam limitados na esfera judicial, onde apenas o laudo de um psiquiatra tem plena validade. Isso é especialmente evidente em disputas trabalhistas, onde condições como burnout, ansiedade e depressão — muitas vezes diagnosticadas e tratadas por psicólogos — precisam de confirmação médica para serem levadas em consideração. E como fica o psicólogo recém formado que não tem network e não conhece o sistema na prática?

Dessa forma, o cenário da psicologia no Brasil evidencia uma contradição: embora o número de psicólogos no país seja elevado, há uma distribuição desigual e limitações legais que dificultam o pleno exercício da profissão, principalmente no que diz respeito à proteção dos direitos dos pacientes em contextos judiciais.

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠Tu não quer fugir de ti, nem parar a tua mente.
Tu só está preenchido com dados negativos absorvidos. Então decida
mudar radicalmente. Te encha até o transbordo de coisas boas em teus olhos, ouvidos e mente. Everá que viver em ti pode ser fantástico, e como meditar com maravilhas na mente é delicioso!

Inserida por Eberson_Nascimento

⁠Humanos, não há psicólogo,psiquiatra que detém o domínio de manipular os sentimentos que sentimos, é viver cada dia como se fosse o último, amar, sentir como nunca, sem receios, tudo isso passa não tem jeito, seja em um prazo curto ou longo. É viver como humanos mesmo, sem tentar driblar, manipular o próprio destino, afinal de contas, destino não é nada mais que o nosso inconsciente, tentando ser consciente.

Inserida por Luancostagbi

Um dia você desiste de mundo, no outro encontra alguém que faz melhor, torna-se o seu mundo! E depois de alguém tempo, aquele que fez o que melhor que você, mostra-se ser capaz ainda se fazer o pior também, desaparecer com tudo, deixando apenas a saudade do mundo que você conheceu e a angústia do arrependimento de inicialmente desistir do seu primeiro mundo. E então é que você se dá conta que a culta é sua. Claro, se não houvesse desistido primeiro não permitiria ninguém começar o novo pra você. E o que fazer? Nada.. seu psiquiatra é seu novo amigo, e seu novo mundo reduziu-se a um cômodo de doze metros quadrados onde pode se odiar e se no dia seguinte com seu antidepressivo fingir que nada aconteceu, até um dia quem sabe, o novo voltar a ser velho ou nenhum mundo mais existir.

Inserida por AndreiaIncondicional

⁠“Na aurora boreal de 2020, o mundo transformou-se num grande hospício. Estamos cometendo grave injustiça, mantendo pessoas em nosocômios psiquiátricos. Aqueles `loucos`, na verdade, estão com a higidez mental melhor do que a nossa. São seres sensitivos que enxergaram a realidade, enquanto nós, nos mantemos presos no negacionismo. “

Inserida por Peralta71