Texto Psiquiatra
O GRITO
Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente para o psiquiatra.
Ela sabe.
Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para outro.
Ele sabe.
Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio.
Sabemos, sim.
Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar este grito com conversas tolas, elocubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe nos nossos planos: será infrutífero. A verdade já está dentro, a verdade se impõe, fala mais alto que nós, ela grita.
Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar este amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que não amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem é que está no controle.
A verdade grita. Provoca febres, salta aos olhos, desenvolve úlceras. Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona. Mas a verdade é só uma: ninguém tem dúvida sobre si mesmo.
Podemos passar anos nos dedicando a um emprego sabendo que ele não nos trará recompensa emocional. Podemos conviver com uma pessoa mesmo sabendo que ela não merece confiança. Fazemos essas escolhas por serem as mais sensatas ou práticas, mas nem sempre elas estão de acordo com os gritos de dentro, aquelas vozes que dizem: vá por este caminho, se preferir, mas você nasceu para o caminho oposto. Até mesmo a felicidade, tão propagada, pode ser uma opção contrária ao que intimamente desejamos. Você cumpre o ritual todinho, faz tudo como o esperado, e é feliz, puxa, como é feliz. E o grito lá dentro: mas você não queria ser feliz, queria viver!
Eu não sei se teria coragem de jogar tudo para o alto.
Sabe.
Eu não sei por que sou assim.
Sabe.
MÃES MÁS
Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:
– Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
– Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer vocês saberem que aquele novo amigo não era boa companhia.
– Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".
– Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto a vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
– Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
– Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade por suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!
E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo..."
– As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails).
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violava as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho, que achávamos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por qualquer crime.
Foi tudo por causa dela.
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe foi.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes mães más.
A prisão de cada um
Martha Medeiros
O psiquiatra Paulo Rebelato, em entrevista para a revista gaúcha Red 32, disse que o máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão na qual quer viver.
Pode-se aceitar esta verdade com pessimismo ou otimismo, mas é impossível refutá-la. A liberdade é uma abstração.
Liberdade não é uma calça velha, azul e desbotada, e sim, nudez total, nenhum comportamento para vestir.
No entanto, a sociedade não nos deixa sair à rua sem um crachá de identificação pendurado no pescoço.
Diga-me qual é a sua tribo e eu lhe direi qual é a sua clausura.
São cativeiros bem mais agradáveis do que o Carandiru: podemos pegar sol, ler livros, receber amigos, comer bons pratos, ouvir música, ou seja, uma cadeia à moda Luis Estevão, só que temos que advogar em causa própria e hábeas corpus, nem pensar.
O casamento pode ser uma prisão.
E a maternidade, a pena máxima.
Um emprego que rende um gordo salário trancafia você, o impede de chutar o balde e arriscar novos vôos.
O mesmo se pode dizer de um cargo de chefia.
Tudo que lhe dá segurança ao mesmo tempo lhe escraviza.
Viver sem laços igualmente pode nos reter.
Uma vida mundana, sem dependentes para sustentar, o céu como limite: prisão também.
Você se condena a passar o resto da vida sem experimentar a delícia de uma vida amorosa estável, o conforto de um endereço certo e a imortalidade alcançada através de um filho.
Se nem a estabilidade e a instabilidade nos tornam livres, aceitemos que poder escolher a própria prisão já é, em si, uma vitória.
Nós é que decidimos quando seremos capturados e para onde seremos levados.
É uma opção consciente.
Não nos obrigaram a nada, não nos trancafiaram num sanatório ou num presídio real, entre quatro paredes.
Nosso crime é estar vivo e nossa sentença é branda, visto que outros, ao cometerem o mesmo crime que nós - nascer - foram trancafiados em lugares chamados analfabetismo, miséria e exclusão.
Brindemos: temos todos, cela especial.
*Quem é o seu Amante?*
(Jorge Bucay - Psiquiatra e Psicoterapeuta)
" Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não têm, e as que tinham e perderam".
Geralmente, são essas últimas que vem ao
meu consultório,
para me contar que estão tristes ou
apresentam sintomas típicos de insônia,
apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente
perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
"Depressão"!
Assim, após escutá-las atentamente,
eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um
*AMANTE!!!*
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.
Há as que pensam:
"Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas,
se despedem e não voltam nunca mais.
Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
"AMANTE" é aquilo que nos "apaixona",
é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono. É também aquilo que, às vezes, nos
impede de dormir.
O nosso "AMANTE "
é aquilo que nos mantém distraídos
em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a
motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso "AMANTE"
em nosso parceiro,
outras, em alguém que
não é nosso parceiro,
mas que nos desperta as maiores
paixões e sensações incríveis.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política,
no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente,
na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do
passatempo predileto....
Enfim, é "alguém!"
ou "algo" que nos faz "namorar a vida"
e nos afasta do triste destino de "ir levando"!..
E o que é "ir levando"?
Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, afastar-se do que é gratificante,
observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra,
é se aborrecer com o calor ou com o frio,
com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje,
fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã*.
Por favor, não se contente com
"ir levando";
procure um amante,
*seja também Um....*
"PARA ESTAR SATISFEITA(O), ATIVA(O) E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ,
É PRECISO NAMORAR A VIDA".
Bullying não é frescura!
Depressão não é frescura!
Ansiedade não é frescura!
Fazer tratamento com medicação não é sinal de fraqueza!
Fazer tratamento com psicólogo/psiquiatra não é coisa de gente louca!
Loucura mesmo é viver em um sociedade onde as pessoas lamentam tragédias mas não fazem nada para mudar a realidade que levam a elas!
Quantas vezes mais teremos que passar por isso pra mudar?!
Eu estava errado!
Meu estudo que mostrava a eficácia da terapia reparativa, de conversão de homossexuais em heterossexuais, foi um gigantesco erro, com falhas fatais.
Eu acredito que eu deva pedir desculpas à comunidade gay. Eu também peço desculpas a qualquer gay que tenha desperdiçado tempo e energia submetendo-se a alguma forma de terapia reparativa porque acreditou que eu tivesse provado a eficácia desse método.
Carl G. Jung, psiquiatra e pai psicologia analítica, disse: “a solidão é perigosa e viciante, quando você se dá conta da paz que existe nela, não quer mais lidar com as pessoas.”
Quem estava certa era filósofa minha avó: “na vida, nem tanto ao mar, nem tanto a terra, tudo em excesso faz mal.”
BANDAGEM DE AMOR
Meu passado sempre me assombrou,
Mas para isso não chame o psiquiatra,
Venha e apenas me de carinho e amor.
Coloque bandagens em meus ferimentos,
Deixemos que eles cicatrizem por você.
Não sei se vamos para o altar um dia,
Ou se seremos abençoados pelos orixás,
Ou apenas oficializado por oficial de justiça,
Mas quero viver uma historia longa com você.
Quero ao tirar as bandagens apenas te amando,
Pois o amor gerara apenas mais e mais amor.
Se vamos segurar a mão de outra criança,
Não preciso saber, pois já considero a tua a minha,
Seu passado já é meu e sua historia eu amo.
Então quando você cai coloco minhas bandagens,
Troco-as com carinho, pois sei o que é estar sozinho.
Sei que quero construir sonhos e dividir emoções,
Fazer mimos em todos os planos para você,
Peço apenas que não me abandone sozinho.
Se eu vou chorar em seu ombro é por que confio em você,
Coloque em minha alma uma bandagem de amor
Só quero vê-la crescer e te apoiar quando precisar de mim.
Minha caixa de primeiros socorros é toda sua.
André Zanarella 17-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4635851
Gestor "Viajeiro de Almas"
Especialidade: Psiquiatra
Rio de Janeiro/Guanabara
Assim o mesmo era chamado
Longas conversas nós tivemos
Delas muitos proveitos absorvidos
Ontem e servem como um espelho
Médico "Viajeiro de Almas"
Os pacientes assim o conheciam
X-Psiquiatria Rio de Janeiro/Guanabara
Os remédios...somente não suficientes
Temos que ter sim...suporte psicológico
Ou sejam,mais...Viajeiros de Almas!
Essa semana voltei ao psiquiatra, pra ser sincero não acredito que ele possa me ajudar, mesmo assim acabo indo.
Não falo dos meus verdadeiros sentimentos pra ele, minhas tristezas e neuroses ele jamais entenderia, apenas faço um breve resumo, sem perder tempo falando um monte da minha vida chata para ele.
Desta vez ele não quis receitar meu calmante preferido, ah, ele sabe que vou lá só por causa da bendita receita medica, por isso nem fica me questionando nada.
Me sugeriu um medicamento novo, um indutor do sono, disse que não me daria meu tranquilizante por causa do risco de dependência química e toda essa balela que a gente já conhece.
Mas eu gostei, o remédio tem um bom efeito, e tirando a amnésia anterógrada não apresenta mais nenhum efeito colateral; gostei bastante.
E minha relação com ele é assim; acho que ele confia em mim, eu sei oque eu preciso, sei me equilibrar, então ele sabe que quando vou ate ele é porque as coisas estão um pouco pior, mas que logo passa, e depois de alguns longos meses estarei lá de volta, conto a mesma historia,;e saio todo contente com minha receitinha na mão, como se fosse um premio, um vale trégua, um tratado de paz... mesmo que temporariamente.
Fui ao meu psiquiatra – para ser psicanalisado
Esperando que ele pudesse me dizer por que esmurrei ambos os olhos do meu amor.
Ele me fez deitar em seu sofá para ver o que poderia descobrir
E eis o que ele pescou do meu subconsciente:
Quando eu tinha um ano mamãe trancou minha bonequinha num baú
E por isso é natural que eu esteja sempre bêbada.
Um dia, quando eu tinha dois anos, vi papai beijar a empregada.
E por isso agora sofro de cleptomania.
Quando eu tinha três anos senti amor e ódio por meus irmãos
E é exatamente por isso que espanco todos os meus amantes!
Agora estou tão feliz por ter aprendido essas lições que me foram ensinadas
De que tudo o que faço de errado é culpa de alguém!
Que tenho vontade de gritar: viva Sigmund Freud!
''Como você quer ser psiquiatra se você não gosta de ''gente''?''
''Pelo fato de eu não gostar que eu me daria muito bem.'' ''Por que?''
''Quando gosto das pessoas, não sou capaz de olha-las a fundo, ver o que realmente são, eu vejo o que elas querem me mostrar, sou muito ingênua com quem amo, mas se eu odiar alguém, vou analisar cada centímetro dela e ela será incapaz de me enganar.''
Ao meu herói, psiquiatra e artista, Silvio José:
ETERNA IMPACIENTE
A manhã já passou,
Me lembro quando ontem fiquei mal,
Com pensamentos corridos
Vendo o mundo colorido
Além do real.
Eu sou louca, mas tenho razão
O amanhã já passou
E eu continuo a te amar
Os médicos, foram eles
Os primeiros artistas e os loucos
Sempre, os primeiros a acreditar no amor.
Eu te amo, com toda razão.
Um dia, perguntei para o psiquiatra: sou bipolar? Ele me disse: de bipolar você não tem nada. Você é sincera e tem sentimentos intensos. E me explicou a origem da palavra sincera, que vem do latim e significa “sem cera”.
Antigamente, carpinteiros e escultores usavam cera para disfarçar os defeitinhos de esculturas e móveis de madeira. Então, eles lixavam, passavam verniz e tudo ficava aparentemente perfeito e em ordem.
O aspecto das peças era magnífico. Com o passar do tempo, do frio, calor e uso, a cera ia se desmanchando e os defeitos iam ganhando vida. Sinceridade é “sem cera”, ou seja, sem máscaras, sem retoques, sem querer ser o que não é. Achei bonita a explicação dele. E triste. Dói ser sem cera.
IÇAMI TIBA.
Içami Tiba, foi médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros familiar e escolar, palestrante brasileiro.
Ainda tenho fresco na memória que na época da faculdade no curso de Serviço Social, tive a imensa satisfação de produzir um portifólio com temas relacionados ao livro “Quem Ama, Educa!” O autor deixa muito claro que o amor, não é o suficiente para formar indivíduos emocionalmente sadios.
Tiba também explica sobre as mudanças em torno da família, e como a tecnologia tem influenciado na formação das novas gerações.
O livro "Quem ama educa!" vendeu 1 milhão de exemplares, teve 170 edições, foi lançado também em Portugal, Espanha, e na Itália.
Porque se calam
Na escola não se comenta.
Psiquiatra nem esquenta.
Psicologia nada orienta.
Questões triviais.
Desde a segunda guerra.
Atuando fortemente nos dias atuais.
Turbulências sobre questões mental.
A emoção.
O sentimento, o pensamento.
Artificialidade que desafia.
Poderia tal, esquadrinhar o coração.
Gang stalking ou melhor teatro de rua.
Uma combinada perseguição.
Origem do pânico e do processo de depressão.
Aprisionam se a mente.
Refém.
Esquizofrenia aparente.
Border, bipolar.
Mais uma porção de manobras.
Ninguém fala, porque será.
Medo, receio, pertencentes a esse bloco vulgar.
Quantos vendem a alma.
Quantos vão morrer, quantos vão matar.
Não é fácil eu sei.
Melhor desprezar, caluniar, afastar.
Bem, meu anseio vivo.
A verdade, a justiça triunfar.
Doa quem doer, quem faz parte desse jogo milenar.
Açoite, pressão, dia, noite, sei bem, o que é o tronco, as feridas, das chibatadas, do pranto e do sangrar, por isso grito, o homem tapa o ouvido, que Deus possa escutar.
Giovane Silva Santos
Folie a deux é um termo usado na psiquiatra para diagnosticar Indivíduos que tem os mesmos pensamentos e comportamentos adquirido dessa convivência. Podendo ser um casal ou maís gente que é o coletivo de humanos
Em português é chamado de LOUCURA a DOIS, mas também é em vários grupos existindo, que se fazem pensando o mesmo e são muito mais que isso. Está na casa dos milhares e milhões.
Isso me fez ter um insight, e observei que sendo os individuos produtos do meio e as anomalias são como uns patógenos que se espalharam pelo planeta feito um VÍRUS por causa de convívios e convivências, então salutar e prudentes seria tomar medidas higiênicas mantendo o distanciamento social ficar neutro se não quiser se infectar por ideologias de todo tipo. Decerto serão os que não se contaminado, estarão assim preservando as sanidade mentais em mentes abertas e sãs.
Ser ou não religioso é uma tendência escrita no DNA otimizada pelo ambiente: É emocional e não racional. Logicamente que uma criatura racional são as que relutantes não aderem a religião mostrando que as mentalides são distintas, e são por causa disso chamadas pejorativamente de ateus ou Ateistas.Só que um ateu não pode ser sem o que não existe.
LOUCURATERAPIA
Em um certo momento um louco desistiu do seu psiquiatra, havia notado que embora tentasse de todas as formas e até mesmo inovasse seus métodos de loucura adquirido com muito esforço ao longo de uma vida inteira de insanidades. Nada tiraria um fio de cabelo lambido do lugar, da cabeça redonda e bem penteada daquela criatura que mais parecia ter sido criada em um molde, e que jamais o faria perder a razão de uma chatice fria e cinza. Sabendo que em momento algum ele iria dançar desbragadamente na chuva, pés descalço, cabelos emaranhados e corpo nu. Decidiu que o daria alta, com uma profunda tristeza de não poder compartilhar dessa liberdade, intensidade e desapego. Entrou em sua cela, sentou-se encostando suas escapulas na parede fria e descascada e iniciou o ensaio jogando a cabeça para frente e para trás em um ritmo que representava rebeldia e indignação.
E em alto e bom som repetia: se meu espírito é livre, eu não deveria morrer aqui. Porque um sábio aprisiona a própria alma dentro de si? E antes que falasse algo mais, foi tomado pelo efeito de entorpecentes e apagou.
O Brasil precisa de gestores e não de políticos.
Assim como a padaria precisa de padeiro; os Correios de carteiros; a música de musicistas; o advogado de justiça; o avião de piloto; o prédio de engenheiro; o balcão de recepcionista; a construção de pedreiro; o taxi de motorista; os hospitais de enfermeiros e médicos; as terapias de psicólogos; a contabilidade de contadores; os políticos de psiquiatras.
Cada um na sua função!
Ser político é não ser bom em nada e querer ser mais que todos.
Passou da hora de mudar.
O Brasil tem que ser exemplo e não mais movido pelo seu "jeito".
#fiek (25/05/2017)
A vida que dói e nos corrói,
Vai lua vem sóis,
Tudo na mesma,
pressionado em nossas cabeças
Sofrimento por felicidade,
Sem saber ao certo a verdade,
Pois tudo é vão
Quando a paz não está ao alcance das mãos.
Felicidade planejada,
Mente e mãos calejadas,
A troco de nada,
Pois no final tudo acaba,
Em consultório com a cabeça "zuada"
Sem ânimo para nada,
Apenas olhando a cor da tarja na caixa.
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