Texto Poético
Os Dias Íntimos
Mói música um realejo,
poético de convenção.
Mas é hoje o que agrada
ao meu coração.
Com castanhas assadas,
chuva na imaginação,
e luzes molhadas
no asfalto do chão,
Egoísmo de bicho,
simulado ou não,
mas que bem me sabe
esta solidão.
Ó comedida felicidade,
com teu ópio vão
sobre tanta náusea
passa a tua mão.
Nós... Eu e tu e você sabe quem mais.
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
Pensamento poético, Pensamento poético!
Não se afugente de mim!
Ei já pode voltar!... Por favor?...
Pensamento poético, pensamento poético...
Que serei eu sem tu?!
Não vires a costa para eu.
Ei Pare! Ei pare!
Ei! Pare aí mesmo que eu irei até tu!
Pensamento poético, pensamento poético.
Minha vida é tu, tu vive em mim!
Nós somos um!
Eu e você e você sabe mais quem.
Nós somos um!...
Nós... Eu e tu e você sabe quem mais.
Pensamento poético, pensamento poético...
Onde estás tu...?
Desenvolvimento poético
Com papel e caneta na mão
e um bom tema
usando isso como inspiração
se nasce um poema
Um bom tema na mente
procurando descobrir,
passando oque agente sente
não é preciso mentir
Sempre mostrando a verdade
no que nós escrevemos,
pois nessa cruel realidade
é que nós vivemos
Tentando interpretar
oque se passa,
ensinando oque é amar
para toda essa massa
Não sou um poético, nem um romatico...
não sei o que é amor, mais sei que uma vez encontrei...
fui covarde de não aceitar esse sentimento...
o silencio de cada dia, palavras esse que não são ditas pela boca ou por um olhar mais sim pelo coração
Sofri...
Ainda não sei o que significa essa palavra mais sei que um dia eu sofre para mostra para alguém o seu significado...
ainda não sei o que quer dizer fogo que arde sem si ver mais sei que já queimei por não acreditar nele...
...
Nao sei se vale a pena lutar por esse sentimento...
lutar por algo que eu nao vejo, apenas sinto...
Apenas sei que aprendi a ouvir o coração, hoje sei o seu significado.
Mais sei que amanha vou esquecer o seu significado...
Poética vida.
Vida. Significado poético onde
ficção e romance se misturam
em um so drama pelo resto da historia.
Finalmente estou procurando uma ação,
para quem gosta de mistérios, ela aje
de uma forma romântica, com amores
subpostos a te odiar para que
no final você possa descobrir
a quem te ama verdadeiramente.
Para aqueles que gostam de um
romance, ela aje injustamente,
com a mistura de ficção e ação
para manter o seu suspense.
No meio da historia, seus amores
aparecem sem que você perceba
e guarde todos eles na memoria
como os seus melhores amigos.
E aqueles que preferem drama,
sua vida estara repleta de fases,
que continuam a fazer de seus
lazeres um inferno, e de suas distrações
uma dor de cabeça. Mas, o seu
romance estara do lado certo, no momento
certo, no lugar certo do jeito perfeito,
sabendo que de qualquer forma,
a vida sempre acabara em poesia.
Vida. Significado poético onde
ficção e romance se misturam
em um so drama pelo resto da historia.
Mix Temático Poético
Numa noite fiz uma viagem...
Para uma terra distante...
Onde lindas moças sorridentes me fitavam debruçadas na janela...
Eu; Poeta respeitoso que sou...
Tomei a difícil e arriscada decisão...
Parei diante daquela linda moça debruçada na janela...
E em um gesto de carinho... Lhe ofereci uma flor...
Junto com a flor... Lhe dei a minha amizade...
E em troca da flor... Lhe pedi um sorriso...
A moça faceira...Retribuiu o gesto poético com um lindo sorriso...
E ao longe ouço o grito enciumado de seu namorado...
Pobre poeta sou...
Que trabalho o meu... Meu Deus...
De um gesto de carinho e amizade...
Tenho que sair correndo...
Dos namorados enciumados...
É preciso ser patetico, é preciso ser poetico, é preciso ser você, é preciso ser normal, é preciso ser banal, é preciso convencer.
vou embora para longe, vou embora para Manaus, vou embora te esquecer.
vem comigo pro meu mundo,vem comigo cá pra fundo, vem comigo enlouquecer.
se ganhar fosse normal,se cantar fosse tão facil, presidente eu ia ser.
vem comigo para Bélem, vem comigo ser refem, da minha gente quero ser.
vem comigo em Pernambuco vem ver quanto maluco Beleza, lutando para vencer.
vem comigo para São Paulo vem ver que eu não sou otário, que eu to querendo é crescer.
vem comigo para America vem parar é na novela, vem comigo se perder.
é preciso ser patético,é preciso ser poetico, é preciso convencer,vem comigo em Paulista vamos mostrar a progressão que esse povo pode ter.
vamos mostrar oque é ser Prefeito, presidente,deputado, governador,eleitorado, vereador de se vencer.
já tanta vergonha, é cueca, é façanha, e povo as vezes não vê.
vamos juntos mostrar orgulho de Brasileiro ser.
vamos prestar muita atenção para na hora da eleição não querer se vender.
vem comigo no jornal vem ver cada canal da informação que vou obter.
vem comigo trabalhar vamos juntos mostrar que o Brasil desenvolvido vai ficar com tanta gente a arrepiar o coração de se ver.
vamos juntos derrepente vitória obter.
vem comigo para America.
Espelho Poético
Como posso me achar,
Se não estou perdida?
...
Como pude me enganar
Com uma mentira?
...
Achei que era simples viver.
Mas hoje percebi,
Que não basta apenas seguir.
É preciso sentir.
Achei que seria feliz
Se simplesmente entendesse
O que o mundo me diz.
Mas agora percebi,
Que o que mais importa
É o que existe em mim.
Existe uma coisa
Que nunca pensei encontrar.
Existe uma poesia em mim,
Da qual nunca tinha
Se quer, tentado imaginar.
Hoje vivo um pouco mais consciente
Com essa perspectiva que me diz:
Siga em frente, nesse caminho,
Que o espelho só quer te ver feliz.
Parábola
Após quarenta dias no deserto em completo jejum poético, depois de vencer os seus demônios internos; volta o poeta a sua terra e prega para todos que tem os ouvidos abertos, recita seu versos nas ruas, cura a melancolia dos pobres de espírito, faz milagres com a palavra, multiplica as linhas para dar de comer aos famintos pela rima, ressuscita os sonetos decassílabos do mundo dos mortos e exorciza o tédio dos descontentes.
Expulsa do templo do saber os teóricos; escreve versos todos os dias, mesmo aos sábados e causa à inveja daqueles que se acham os verdadeiros sabedores do lirismo, foi traído, preso; condenado e executado... Mas deixou um legado; sua poesia, por isto ganhou a imortalidade, reside junto do verbo.
Meu Coração Senti
O meu coração poético,
Ele se alegra e também chora.
Ele senti, sim...
Ele reclama,
É um coração amante,
É um coração de poeta.
Se amado se conforma,
Desprezado,
Chora e sangra.
É um coração que senti,
Se abandonado...
mingua e morre.
O meu coração mostra que senti,
Se teu corpo roças o meu,
Meu coração explode delirante.
Se tu chegas amanhece,
Se vais escurece.
O meu coração poético,
Não se divide,
Tem duas partes..
Você e você.
olhe,se eu fosse poetico,escreveria-te a poesia mais linda do mundo
se eu tivesse assas leva-te a uma viagem dos ceus.
se eu fosse eginheiro costruia-a cabana mais segura de todas,
se fosse liguistica soltava-te as palavras mais carincias e carinhosas,
mas sou simples humano que so sei dizer que ti amo.bom dia.
estou cansado de escrever sobre
coisas que você não sente;
é um mal poético ser sonhador?
Se tu me desse teu coração,
eu o magoaria noite e dia,
sim, é bem verdade,
mas juro a Deus que não queria algo assim,
meu coração é profundo,
mas minhas ações tão praticas,
escondem as lagrimas e os sorrisos de ti,
essa contradição negligencia
as necessidades dramáticas do teu coração,
é que as vezes eu não me entendo,
não domino meu idioma exclusivo,
há coisas que dizem esse coração,
que nenhuma língua jamais ousou escrever,
e lá vou eu outra vez escrevendo,
sobre o que nem sabes dizer,
coisas que não sentes.
(...)
Enquanto poeta Alvaro Giesta, a liberdade da palavra, no uso poético que lhe é dada, permite-lhe, em O Retorno ao Princípio, filosofar acerca da morte. A morte, que é a garantia da ordem no mundo dos homens, que é o que concede o diálogo, pois, no mundo humano adquire-se a vida através da morte. Só, assim, a vida tem sentido.
A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.
A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.
(...)"
do posfácio ao livro O Retorno ao Princípio, de Alvaro Giesta
TORPEDO POÉTICO
Só sei que de alguma coisa eu sei
*é sempre mais difícil ancorar um navio no espaço
Sem amarras
sem espias
sem cais
você corre
esconde a fala-resposta
apaga meus torpedos de desespero
desliga o celular
Fico sem ponto de atracação
sem cumplicidade
sem beijo
Roupa pendurada no varal da ventania
garrafa quebrada pela incompreensão
corpo vazio
Uma onda morde meu sonho
engole minha gravidez
Seus lábios tipo A
têm medo da minha boca tipo AB
* Ana Cristina Cesar
do meu livro Substantivo Desvairado-Sedutor
O amor é carinho, o amor é poético e algumas vezes sim dramático.
Pessoas insensíveis também sabem
amar, embora muitas vezes nem saibam disso.
O amor é para para mim, o amor é para ti.
Vivemos em tempos difíceis em que amar não é mais uma obrigação e sim a forma mais harmônica de viver bem consigo mesmo. ....
SURTO POÉTICO
Na loucura de uma lamúria
Me envolvi com a estrutura
Me enredei pelo caminho
De um poeta maduro
Um sentimento dúbio de amargura
Uma modernice agradável
Um olhar amável
Uma robustez afável
Em estrutura louvável
Imaginei o óbvio
Me encontrei com ócio
E no intervalo,
encontrei o fóssil
E fiz dessa loucura,
um verso dócil
Bosque Poético
Soltando as linhas do pensamento
Distancie-me dos caminhos que percorria
Adentrei nos bosques poéticos da minha mente
Estrofes e versos bailavam
Embriagando minha vida com os sabores
Que a poesia permeia quando escrevo
São condões mágicos que volitam...
Nos fios de lembranças longíquas
Sou um pouco de tudo...
Neste ar que respiro
Solto-me das amarras
Percorrendo os caminhos deste bosque
Escrevendo
Lendo
Versando
Poetando
Com gravetos em folhas amareladas
Caídas pelo vento, sopradas ao relento
Caindo pouco a pouco no chão
Transformando-se em soneto
FIAR POÉTICO
E então, ó poema?
A inspiração indaga:
qual trilha, que dilema
se a intenção vaga...
Reage a página vazia
siga a tua saga
de vida
tristura e alegria
desprezo e amor
Pois, só assim
verso e reverso
o poema há de compor
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Aliceando, Alice Ruiz
Já tive alcunha de Canela
Esse epiteto poético me fazia roer as unhas
Tamanha era minha insatisfação
Mentira, ligava não era só um modo de ligação
O apelido mais humano, dado pelo falecido mano...
Não por minha cor castanha avelã
Mas pelas canelas finas de menina
Que pareciam canelinhas de rã...
Hoje não mais...
O tempo passou e me revelou
Remodelou minhas pernas e coxas
Já faz tanto tempo isso, poxa...
Têm lembranças que são eternas
Sempre que vejo meus membros inferiores
Me lembro que são locomotores
Sorrio louco motor é o pensamento disperso
Me agracejo pelo avesso e me viro para o lado de dentro
As almas mudam suas instâncias e estatutos
Reverso o tempo ás vezes é justo
Nos concede indulto de boas lembranças
Já tive alcunha de Canela
Esse epiteto poético me fazia roer as unhas
Tamanha era minha insatisfação
Mentira, ligava não era só um modo de ligação
O apelido mais humano, dado pelo falecido mano...
Não por minha cor castanha avelã
Mas pelas canelas finas de menina
Que pareciam canelinhas de rã...
Hoje não mais...
O tempo passou e me revelou
Remodelou minhas pernas e coxas
Já faz tanto tempo isso, poxa...
Têm lembranças que são eternas
Sempre que vejo meus membros inferiores
Me lembro que são locomotores
Sorrio louco motor é o pensamento disperso
Me agracejo pelo avesso e me viro para o lado de dentro
As almas mudam suas instâncias e estatutos
Reverso o tempo ás vezes é justo
Nos concede indulto de boas lembranças