Texto Poético

Cerca de 212 texto Poético

O Bafafá da Nega: Conto Poético de um Bom Malandro...

Olha Nega,
vou te contar...
sobre aquele Bafafá


Daquele dia,
que a gente tava na janela
a se falá...

Ah! Nega
eu vo te contá...
Esse povo, não tem mais o que inventá,
pois mulher boa e honesta como você não há


Olha Nega,
já sei que você vai querer revidar...
porque nessa comunidade
você é a única mulher
que não se deixa calar...

Mas, olha só Nega..
Uma coisa eu não posso negar...

Você é a nega mais faceira
e que faz os homens delirar...

Olha Nega,
se um dia me quiseres
pode me ligar,
em casa ou no celular...

Ohh... Nega,
não me olha assim...
com esse olhar,
pois posso por você me apaixonar,
e contar a toda comunidade...
que quero contigo,
é mesmo me casar...

Inserida por asassobreomar

TRIDOZE POÉTICO 25/04/15
POETISA
NORMA APARECIDA SILVEIRA DE MORAES
Quantas vezes me ponho a sonhar
Num devaneio de tanto pensar
Numa maneira de encontrar

Quantas vezes fico a recordar
Muitas horas olhando o mar
Deliciando a me lembrar

Quantas vezes fico perambular
Tentando o passado quebrar
Mas você volta a me perturbar

Quantas vezes atrás quero voltar
Mas a estrada da alma a esburacar
Não tem jeito mais de consertar

******************************
Hoje muito feliz aqui estou
Ajuntando os cacos assim eu vou
Dia após dia, pois tudo acabou

Do nosso amor só ficou miragem
De tempos daquela passagem
No meu agora só tem mensagem

De que um grande amor pode morrer
Se não tiver estrutura para viver
Muita força para não deixar de ser

Muito feliz eu até já conquistei
Um novo amor já comemorei
Para sempre te esquecerei
***************************

Como é bom com você poder viver
Ter meus dias junto a ti, crescer
A cada dia na vida vou aprender

Um grande amor é feito de ação
Palavras ao vento não é a solução
Caminhar juntos com amor no coração

Viver contigo uma louca paixão
Correr por sem ter desilusão
Poder crer neste amor furacão

Contigo posso agora comemorar
A alegria de viver, sempre saudar
Pois contigo quero sempre estar

***********************************

EXPERIMENTAL CRIADO POR NORMA APARECIDA SILVEIRA DE MO
RAES.
SÃO 4 ESTROFES DE 3 VERSOS CADA UMA, COM RIMAS A/B/C
WWW.NORMASILVEIRAMORAES.RECANTODASLETRAS.COM.BR

Inserida por NormaSilveiraMoraes

E agora o falso poeta vive de novo.
Ela não soube lidar com todo o amor poético que eu sabia lhe dar.
Tive sonhos, expectativas e ilusões.
Todas reduzidas a pó.
Coração clandestino esse que encontra os mais diversos caminhos,
criativo aos olhos e ouvidos,
mas limitado a amores extremamente parecidos.
Por que no final, ninguém quer desconhecer o artista.
Artista esse que morre no fim do espetáculo.
E a platéia aplaude, o descaso do poeta.

Inserida por YuriCrod

ROMANTISMO POÉTICO..
Enquanto houver românticos no mundo, sejam chamados de loucos, apaixonados ou tolos, haverá o lirismo das poesias.
A ternura do romantismo e o sentimento do amor e da paixão permanecerão vivos e latentes e, alimentarão, de cânticos de versos e prosas, os corações, os sonhos e as almas dos poetas.

Inserida por marsouza42

GOSTOSO ENTARDECER...

Crepúsculo é a parte favorita do meu viver. É lindo, suave e bem poético!São rápidos os momentos em que o dia aproveita e vai acarinhando a noite, ainda criança, para que possam ficar juntinhos, bem coladinhos para que um adormeça nos braços do outro e, assim, tornarem-se um só.

Inserida por SoninhaBB

(...)
Enquanto poeta Alvaro Giesta, a liberdade da palavra, no uso poético que lhe é dada, permite-lhe, em O Retorno ao Princípio, filosofar acerca da morte. A morte, que é a garantia da ordem no mundo dos homens, que é o que concede o diálogo, pois, no mundo humano adquire-se a vida através da morte. Só, assim, a vida tem sentido.

A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.

A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.

(...)"

do posfácio ao livro O Retorno ao Princípio, de Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

POESIA
Ah! Esse ser poético que em mim habita... O que seria de mim uma pobre mortal sem esta sensível e fina essência que me faz ainda crer na vida, no amor e na própria existência! Uma existência dias tola, dias inúteis, em outro feliz, em outros ainda radiantes...
Não pedi para ser poetisa, muito menos estudei para tanto. Simplesmente acolhi, em minhas andanças, os apelos da alma inquieta, morada poética dos versos! Poeta... Apenas vive suas dores e suas alegrias com intensidade, para colher de cada sentimento um elemento como alimento para uma alma poética, uma alma inquieta.

Inserida por Poetisamar

Em que Estrela, ou
Dimensão te encontras?

Amigo poético,
Que revela em versos
Que esgoela ventos,
Alimenta pensamentos,
Planeia tempos e arte
Confunde momentos,
Esquiva-se e parte...

Não te prendas a compreender
Quem de válido é essa aurora
Nem te envolvas em saber
Como conspira o Mar
Seria em vão...

Tão pouco ouse desvendar
Em que fase essa Lua
Que brilha no bruno
Encontra-se (ou não).

Onde estás amigo?
Ainda comigo?

Inserida por auroralua

Poeta

Hoje é um dia poético,
cheio de versos e flores no ar,
cheio de canto,
pensamentos e serenatas...
Cheia de amores e paixões,
amizades e solidariedade.
A visão do poeta é algo diferente,
ele vê com os olhos do coração,
dispensando a severa razão,
voando nas asas da paixão,
paixão pela letras...
Formando versos,
sentimentos...
Ser poeta é...
esquecer a realidade,
se embrenhar no sonho,
em uma outra realidade.
Ser poeta é te ouvir...
Escrever a sua beleza,
onde pensava que não existia...
Expõe no papel
a peça teatral de nossa vida.
Ser poeta é viver sempre a viajar...
pelo infinito de nossa mente.

Betânia Uchôa

Inserida por betaniauchoa

Os Dias Íntimos

Mói música um realejo,
poético de convenção.
Mas é hoje o que agrada
ao meu coração.

Com castanhas assadas,
chuva na imaginação,
e luzes molhadas
no asfalto do chão,

Egoísmo de bicho,
simulado ou não,
mas que bem me sabe
esta solidão.

Ó comedida felicidade,
com teu ópio vão
sobre tanta náusea
passa a tua mão.

Inserida por joeberth

⁠Nostálgicos eventos
Me deixam com saudade
Uma saudade distante
Distante idade
Um engasgo poético
Nessa fatídica sociedade

Seria um engasgo profético
Provocado pela dor aguda
De quem fora o vilão responsável
Por toda patética pontiaguda
A uma população que não aguenta mais
A idiotice de um Governo que não ajuda

E escreves por um pecado lastimável
Causado por um tresloucado
Que endoidecido das loucuras
Usa das palavras armamento pesado
Contra uma população indefesa
Condena um pobre desavisado

Que nesta próxima ação
Entre em cena a dor
A mesma vilania provocada
Que se ache no conforto o favor
Que se detone a mina explosiva
No colo do mais infame amor

Inserida por SamuelRanner

⁠Nostálgico tempo lírico e poético dos românticos.
(Paulo Sales)

Olhando para o infinito,
Introverso aos sons das mais belas expressões,
Afetuosas promessas de amor,
Entusiasta o coração,
Por projetos e aspirações.

Nenhuma ilusão é possível reter,
O triunfo da imortalidade,
Laurel do sentimento puro,
Sedutora afabilidade.

Raios mútuos,
De juras eternas,
Lunar que romantiza a paisagem,
Beijos tantos,
Calorosos,
E quantos,
Carinhosos abrigos.

Acorrentados a sonhos de felicidades,
Onde a razão precisa de auxilio,
Amantes que inspira e não comparte.

Corpos nunca vistos,
Desejos insofismáveis,
Sútil obra de arte,
Mas maleável e filtrado.

Ontem assim foi,
Românticos restaram,
Obsoletos ou ultrapassados,
Inafastável lembrança,
Atroz saudade.

Inserida por PAULOSALES

⁠Cambaleando na teclas.

Assim...
Simples...
Mas com meu estilo Poético...
Ativei um botão...
E ele...
Me trouxe aqui...
Agora...
Estou cambaleando...
E por esse teclado..
Vou bebendo e não fumando...
Vou tocando, escrevendo e dedilhando...
Solto pelo vento...
E essas teclas...
Suspira poesias...
Espalha alegrias...
Pra fazer pra vocês...
Uma singela melodia...
Nesse jardim...
Tem flores e beija flores...
E canarinhos cantadores...
E por onde essas teclas vai...
Jamais existiu dores...
Pois lá atrás...
Elas deixou todos os horrores...
Tudo que grafo...
Erro e regrafo...
Em forma de modão...
Dou recado mais não embaraço...
No rugido das letras...
Me ligo com outro planeta...
Onde essa melodia termina...
Não faço careta...
Aqui...
Não é meia treta...
Viola e violão....
Sempre foi minha paixão...
Sem microfone...
Toco também saxofone....
Toco piano e acordeom...
Deixo meu nome...
Mas não sobre nome...
E saio daqui...
Porque agora...
Bateu a fome...

Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Ano poetico Patria amada Brasil

Um dos maiores câncer que o homem já fez a o mundo
( CÉDULA, CASH, DINHEIRO OU DIN DIN )
carreguei o peso do mundo nos ombro até que "apagaram seu nome" tudo pelo ouro à matéria será esquecida.
Tú não ver porque o sistema te colocou vendas.
Por grana se vive mal a luta do dia a dia.
Sobrevivencia nos transporte públicos metrô, Brt, ônibus, trêm e vans lotados lutando e sobrevivendo para paga boletos e aluguel por que ?
A grana consumil nosso bem e nosso espirito.

Inserida por angelo21neto

SER OU NÃO SER POESIA

ser ou não ser um texto poético
não depende de palavras eruditas
nem de frases sábias e implícitas
nem dum belo pensamento sintético.

a poesia não alimenta egos
não serve para exibicionismos
nem p'ra acrobáticos malabarismos
nem alimenta cabarés de cegos.

quando se sente o pulsar do poeta
quando se sente o seu ofegante respirar
e nos contamina a sua alegria

quanto as ideias têm uma meta
quando se sente os versos a dialogar
então sim será certamente poesia!

©ArthurSantos

Inserida por arthur_santos_2

UM SENTIMENTO POÉTICO
O sentimento poético,
Do riso cínico e do choro patético,
Tateia na curva sob o olhar cético.
Nas noites cinzentas do pensamento ético.

A mentira tem mira no condão do discurso.
O rio é o mesmo navegando em seu curso.
A corrupção e a ganância miram a larva e o recurso,
É o velho e o novo no mesmo percurso.

O sentimento desnuda a alma miúda.
Chora a face sisuda da desavença bocuda.

É um sentimento profundo clamando o amor,
Enrolado na mente com pétalas de flor,
É uma luz, é um sonho. Um afago consolador.
De um mundo mais justo e mais promissor.

Que a paz e a esperança
tenham um novo amanhecer.
Na batuta do tempo
e no seio do poder.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Da flauta flutua
O lírico poético.
A sátira sutura
Com o quê céptico,
Que verga a envergadura
Da armadura pó sentido métrico.
Pulsão que castrou a dita ditadura,
Punção na mão do povo e o olhar na face/interna,
Mira agora o seu governo novo que não é mais que uma baderna.
Sufrágio clama o mouro para responsabilizar o tolo,
Diz - "tens poder" - mas - "pensa" - não és mais que um palerma!
Mas o povo é tento do descontentamento, falcão atento.
Lhe corroí ácido por dentro quando moi o pensamento.
Não há dito nem tortura que acabe com cultura,
Nem Maria nem José que não saiba como é
O fundo do tacho e a falta de rapadura.
A critica bate o pé com mão dura,
Com fé no Ser e na cultura.
Porque o Ser não esquece.
Que a espada enfraquece,
A flauta flutua,
A sátira sutura,
Com o quê céptico,
E o lírico poético.

A sagrada triangulação, o olho que tudo, ou quase tudo, vê... Só não o vê o que não quer ver e quem não quer ver que o que está visto é que temos que andar é de olho nisto, principalmente em quem está no poder. A mim não me compete competir, mas gosto de escamotear, falar por dizer e advertir para não esquecer. Que politicas fundamentalistas, como as que ainda vemos hoje, algumas até parecem nascer de novo, já exterminaram muito povo e censuraram muita pulsão que é só coisa do criador. Não devemos permitir censuras sobre a nossa envergadura. Nunca houve um tempo tão bom como o que se vive nos dias de hoje, para andar de olho, temos uma ferramenta que nunca antes houvéramos pensado sequer poder um dia existir. Esta janela para o mundo também é uma maneira de exercer, esclarecer, escutar e debater, aquilo que vai acontecendo. Todo temos e devemos ter algo a dizer... Nem que seja uma lírica mal escrita, cujo único objectivo é não sair da sátira poética! O resto fica à interpretação de cada um e a quem de direito com vontade de (munido de suas próprias ferramentas), agir. Sigo convencido de que pelo menos não fiquei inerte daquilo que eu sinto que penso!

Inserida por ruialexoli

⁠ Oceano poético

Nas profundezas do oceano, pulsa seu coração.
Existe em seu pulsar, um romantismo tão profundo e oculto, como poesia.
Nas ondas de seus mares, estão os versos de sua canção.
Que ao luar expõe majestoso, toda sua maresia.
Oceano poético, seu mistério é o amor pela Lua.
Toda noite aguarda por sua companhia.
Observa brando e encantado, por um sentimento recíproco, uma relação pura.
Assim, esse par romântico, faz da noite uma poética harmonia.

(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)

Inserida por ediescritora

Meu poético por TI sentir…

Recitar para alguém, dá-me um prazer;
Tão grande, que mal consigo explicar;
Tal havido nesse a mim a outrem dar;
Por tal conter: tão de mim conhecer!

Como é bom, eu sentir-me: em teu ver;
Por me sentir, tão sentido em teu olhar;
Logo unido a ti, em tal tão me encontrar;
Nesse nosso: tão separado haver!

Oxalá, tu tão gostes de a mim ler;
Como eu gosto, de a mim em tal te dar;
Neste unir de nós, por nossos sentidos!...

Pois mesmo sem sequer, te poder ter;
Fica em mim: a sensação, de em ti estar;
Fica em mim: sentir, de estarmos unidos.

Com uma enorme alegria por tal, com carinho;

Inserida por manuel_santos_1

Índice Poético

Meu Deus,
Me perdoe
Porque o vinho que bebi em dezenas
Me deu um tapa
E pela madrugada
Em metamorfose
Eu vi o corredor
E entrei nele de cabelos longos
E o dragão que habitava nele
Chamuscou meus fios
E eu
Em transformação
Fui à vidente
Para decifrar as linhas
E ela nada me disse
E virei vatapá
Mistura
E no compasso de tudo
Num vôo sem direção
Eu fiquei envidraçada
E a partir de um todo
A verdade
Se perdeu
Em uma história sem fim,
Dentro de uma taça
Onde escorre a vida
E tudo é
Refluxo
Do que vivemos.

Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury