Texto para Teatro

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⁠Quem nunca se entrega ao teatro da representatividade, não faz parte do jogo, entende este que a brincadeira é essa, em não ser de ninguém por ser superior à tudo quanto se achar maior, verdadeiro ou oficial.
Portanto, liberdade é pertencimento zero.

FILOSOFIA DA IMPARCIALIDADE PARTICIPATIVA

Tatuagem Incolor - Jairo Ramos

- Ainda me lembro bem. Era noite de espetáculo no teatro.
Como parte do elenco principal, você entrou no palco... Linda e radiante!
Em cartaz: “Ópera do Malandro”. (Chico Buarque).
Pude perceber, por coincidência ou não, que o brilho do meu relógio lhe chamou atenção!
Para o seu camarim você me convidou, quando o seu olho esquerdo para mim piscou.
Com um sorriso discreto, eu confirmei que sim... Dito & Feito!
Na saída do seu camarim, ao final do show, um Uber você solicitou...
Quando entramos, logo nos beijamos... O clima esquentou!
Para puxar assunto e "quebrar o gelo", o Motorista do Uber perguntou:
- Quer que eu ligue o Ar-condicionado, senhor?
- Quando fui responder, você me interrompeu! Abriu o vidro do carro e disse:
- Está uma noite linda! Olhem para o Céu... Pode tocar, por favor, para a Olegário Maciel!
Existem acasos que precisam ser celebrados. - Você sussurrou ao pé do meu ouvido.
- Iremos tomar umas “Budweiseres” e caminhar pela areia da praia do Pepe até o Sol nascer...
E quando isso acontecer... Enfim, iremos transcender!
- Subitamente e assustado acordei, com você me dizendo:
- Amor, você dormiu durante toda a apresentação do espetáculo Moulin Rouge... Vamos para a nossa casa! Iremos tomar umas cervejas de latinha, vou fritar uns salgadinhos e assistiremos UFC agarradinhos...
Pode deixar que vou fazer um resumo da essência do espetáculo para você:
No “Beijo”, está toda a diferença entre os romances da vida real e os do palco (fake).
Um Beijo verdadeiro você jamais se esquecerá, pois Tatuagem na sua Alma ele fará!
Agora, beije-me e saberá se estou blefando ou não...
- Fato! Sigo invicto, porém lembrando-me... Muito!

Inserida por JairoRamos

Peça de Teatro
Demonstrar que é forte vestindo uma armadura de aço, para disfarçar que não está quebrado;
Fingir um sorriso para esconder o ardor de mais uma noite interminável;
Ser dependente das lembranças, mesmo sabendo que é o caminho errado;
E no fim, entender que é frágil e perceber que está vivendo, uma peça de teatro.

Inserida por Ricardossouza

CORTINAS DA VIDA

Abrem-se as coloridas cortinas da vida
Para todo o mundo, nosso grande teatro
O entardecer são memórias e despedidas
Cada amanhecer é ensaio de um novo ato.

É uma vida repleta de acertos e erros
Sempre flutuando em torno de céus e infernos
Não há guerra sem mortes ou hospital sem enfermos
Nada no mundo será para sempre eterno.

A peça é um show e não pode parar
Com os artistas e luzes e atos sem cortes
É um ciclo constante sempre a renovar
Por dúvidas da vida e a certeza da morte.

A cada espetáculo, ao final do dia
Avaliar-se a performance e agradecer
Despede-se do elenco ao pé da coxia
Pois não há como antever futuro amanhecer.

No palco da vida somos protagonistas
Na grande peça escrita e por Deus dirigida
Somos apenas atores, meros artistas
Até que se fechem as cortinas da vida.

Inserida por marsouza42

Teatro verdadeiro

Muitos acham que teatro é fingimento
É interpretar uma personagem bonitinha
É se esconder por trás de um figurino
É contar uma história de mentirinha

Teatro é uma arte que dá vida
Que exige preparação física e psicóloga do ator
Onde seu corpo cênico é seu instrumento
E a verdade que é transmitida no seu resplendor

Teatro é o palco da vida real
É ser quem quisermos ser
É falar sem ao menos pronunciar uma palavra
É exalar diversos sentimentos em um só ser

Teatro é família que trabalha unida
Com pessoas diferentes e sem preconceitos
Que compram uma ideia de se doar em cena
Em prol de um fim cheio de conceitos

Teatro é construir e desconstruir
Teatro é incomodar a burguesia
Teatro é questionar e ser questionado
Teatro é a verdadeira Democracia

Inserida por ivanildo_sales

Você Não É...

Você não é o seu papel
no teatro do mundo —
não é o cargo ou emprego
que tem ou que não tem
ou que perdeu...
você é um filho amado de Deus
revestido de Cristo.
Se você já sabia disso
por que ainda,
ainda não assumiu
ser o protagonista
da sua história?
O mundo é bem difícil,
mas você tem Companhia —
sinta-se acompanhado
no que fizer e aonde for.
Sinta-se amado.
Deus é Pai, Deus te ama.
LA

Inserida por laerte_antonio

Vida

Agora eu sou platéia .
No circo ou no grande teatro.
Bato palmas na grande peça.
E não me importo de ver,
Sentada quieta em meu canto,
O discorrer de toda trama.
Observo.
Não quero mais participar,
Do desfecho de Shakespeare.
Ou da historia de cada fada.
Faço minha peça,
Só e nem um pouco infeliz.
Olhando mansa,
O resto de toda vida.

Inserida por niveamartins

AS CALÇADAS DO DRAMA

Grandes astros do cinema, teatro, música, rádio e TV,
possuem seus nomes gravados nas calçadas da fama
de Hollywood. Em estrelas de mármore rosa, à mercê
dos olhos no passeio público, são como monogramas
pisoteados e idolatrados por admiradores num ateliê:
embora os contemplem, não sabem do seu amálgama.

As badaladas celebridades artísticas, no seu epigrama
crítico são julgadas e avaliadas dentro do seu clichê
carismático, mais pela promoção do que pela chama
inspiradora do talento, recebem o laurel dum comitê
que os propagam ao galardão deste trivial panorama,
assim ufanam-se pelo nome na calçada, o seu guichê.

Mas os astros do circo estão pelas calçadas do drama,
são estrelas anônimas, irreconhecíveis neste Panteão
de Glória, coexistem obscuras à memória, sem flama,
apagadas ao glamour da história, vagam na escuridão.
Porém, no meio dessa constelação que o piso aclama,
os astros elevados estão no céu e não fixados ao chão.

Desse modo, uma estrela ofusca-se em sua trajetória,
e o artista circense vive e subsiste mais pela vocação,
não deixa seu nome cravado pelas calçadas da glória,
nem se preocupa com o raro brilho visto na escuridão;
sabe que é melhor ser uma ínfima estrela na história,
do que um grande astro que não cintila na imensidão.

Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018

Inserida por Garfield789

O teatro da vida.

A vida é como um sonho
Porém mais longo e cruel
Aqui pode ser o inferno
Mas também pode ser céu

Como pode alguém nascer
Já com a certeza de morrer
É como lutar a vida inteira
Sabendo que não irá vencer

A morte é uma questão,
Que não esqueço um instante
Talvez eu seja um personagem
E todos meros figurantes

Formando assim o teatro da vida
Onde estou preso no palco e ela resta sendo assistida
Caminhando sem saber onde piso
Eu tenho roteiro ou faço improviso?

Sempre farei o bem sem temer o mau
Antes que a cortina se feche e o show chegue ao final
Mesmo assim continuo a viver
Tentando não lembrar, do que não consigo esquecer

Não adianta brigar, não adianta ter irá
Pois no final das contas toda página se bora!

Inserida por Tilbere

⁠O teatro da vida começa com um grito e no decurso da peça arrancam-se sorrisos e gargalhadas, no final, fecham-se as cortinas, apagam-se a luzes e de repente tudo fica escuro.
Os sorrisos ficam na memória, é o fim de uma jornada. Que volte ao pó, aquilo que veio do pó e… mais um grito.
Memórias de Crinilda Pinto Veloso

Inserida por NicoPinto

⁠A poesia toma conta do meu ser, ser ou não ser, bem ou mal.
Quem eu escolho ser? Nesse teatro em que vivemos, Anjo, Demônio, posso ser quem quiser ser. Tudo e o nada a onde ando entre o bem e o mal e ao mesmo tempo que a vida é bela, é apenas uma peça de teatro que não permite ensaios, repetições. Por isso, cante, chore, dance, ria da vida e zombe da morte.

Inserida por lucas_amaral532

⁠Uma peça de teatro

A corrente do tempo não para
Ela corre, anda e se rasteja, mas não volta
O cenário vai trocando, o ator vai mudando
E o público vai rindo e chorando

O ator que um dia existiu não existe mais
Mas se tratando de meros mortais
As novas possibilidades aparecem
Novo sabor, nova amizade e novo amor

Me pergunto sempre, Deus, o que eu sei
Já que a todo instante tudo muda
Tentando capturar as suas linhas tortas
Mas isso só gera uma dor aguda

Em meio a isso, apenas navegarei
No palco do mundo, não somos reis
Em sua vastidão, o torto se transforma em padrão
Aprendendo e vivendo na imperfeição

No eco do silêncio, o tempo nos ensina a ouvir
A voz do coração, o sussurro da alma a fluir
Aprendemos que cada adeus é um novo começo
E se for assim, eu te agradeço

Inserida por PedroContessoto_

⁠Fecham-se as cortinas,
o teatro dar-se em intervalo,
as máscaras são tiradas,
os personagens mudam seus figurinos
para o novo ato iniciar.
Durante esse intervalo refrescam-se
com as águas geladas assim como o coração de seus personagens,
ou diria assim como os próprios corações.
Alimentam-se do seu ego e,
finalmente, estão prontos a voltar em cena.
O espetáculo retorna para o ato final,
o coadjuvante torna-se ator principal
e começa a escrever sua própria história,
o vilão retorna com cara de inocente,
aproxima-se pacientemente para o bote dar,
a vítima está preparada,
inicia sua ação e finda-se em negação.
A atriz principal livra-se da enrascada,
o vilão fingirá que não fez nada,
o novo principal fica desarmado,
sem poder se defender,
sem poder gritar,
sem poder um socorro pedir,
então cala-se e vai dormir.
Fecham-se as cortinas,
o novo teatro é produzido às surdinas,
só noutro dia saberá como esse teatro se findará.
Mas o spoiler é "o novo ator principal ao acordar irá se vingar".

Inserida por Tiagotorres17

⁠Chega o outro dia, o tão esperado dia!
O teatro vai começar,
a atriz principal não aparece,
cada minuto é uma ansiedade a mais,
à espera de sua volta.
O ator principal retorna,
cheio de raiva e de ira,
minuciosamente planeja sua vigança.
O vilão não dá as caras,
tudo é tão ensurdecedor.
O ator principal planeja e planeja,
mas nada ainda fora executado.
O teatro chega ao fim mais uma vez,
a atriz não retornou,
o vilão em silêncio ficou,
as cortinas fecharam-se.
O teatro foi um fiasco!
Mas a pergunta que não quer calar
"O que virá no próximo ato?".

Inserida por Tiagotorres17

⁠TEATRO DA VIDA..

Na vida...
Ah picadeiros cobertos e descobertos...
E neles..
Inúmeras peças de teatro....
Vem se apresentar...
Onde muitas vezes são ensaiadas..
Pra trazer ilusões aos olhos de que veem Tranformação do irreal para o Real...
E com sentido de adquirir aplausos das plateia de quem assitirem...

Na vida Real...
O grande teatro da vida....
Onde o Sol aparece....
Vidas que nascem....
E nem se quer um sorriso...
Ou um simples agradecimento ao Criador...
Nesse palco Real....
Mãos se juntam....
Para aplaudir aquilo que que não merece Palmas....
E nada de bom nos trás....
Onde a corrupção faz parte do mundo político...
Causando fome e pobreza em todas as nações....
E nesse famoso papel.....
Sou apenas mais um que faz parte dessa. plateia....
Mas minhas mãos se juntam...
Para orar pelas almas famintas e gananciosas...
E principalmente para os oprimidos...
Eu Jamais irei aplaudir essa plateia....
Muito menos irei vaiar...
Só passo o dia pensando.....
Até onde isso chegará....
As cenas Reais e irreais vão acontecendo....
Cabe a cada um ser ou não ser...
O drama da comédia....
Ou a comédia do drama....
Não falo com suspense....
E desse romance eu não quero participar.....
Pra mim....
São apenas Sede ao Poder....
Onde valores falam mais alto do que as próprias vidas que vem morrer....
Nesse cenário....
Queria eu ter o poder e a Ação....
Para ser o coadjuvante Armado...
E essa guerra vencer....
Vale mesmo a pena ser o mocinho desse palco teatral....?
Ou apenas um que faz parte da plateia....
Ou um telespectador da destruição em massa.....
Mas no palco ou na plateia....
Irei fazer minha parte....
Mas dessa arte em destruir....
Quero longe dela estar....
Em nossas memorias....
Essa obra de arte...
Sempre fará parte de cada um de nós....
Mas não quero ter a sorte...
De ser um participador da morte....
E tenho a plena certeza....
Que o espetáculo não termina por aqui....
Mas as cortinas de cada um só fechará quando nossa alma subir....
Nos camarins da vida....
Irei eu decidir....
Uma vida Real de grande valor...
Ou viver o irreal de farturas e Depois
Vem me trazer cenas de terror...
Mesmo fora desse palco....
Irei eu fazer minha parte...
Mas falo aqui com total certeza dessa arte...
O Amor....
Está longe de chegar ao Palco...
E causar na vida de muitos...
A verdadeira obra de Arte...
Dada pelo Criador.....


Autor :José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7

⁠DE QUANTO TEMPO?!


De quanto tempo a gente precisa
Para entender que a vida não é um teatro,
Que as pessoas não são panos de prato
E que há sentimentos sentidos de fato?!

De quanto tempo a gente precisa
Para entender que o futuro é agora,
Que a vida não espera a boa hora
E que o tempo passa logo, sem demora?!

De quanto tempo a gente precisa
Para aprender a fazer empatia,
Para saber que nem toda dor irradia
E concluir que no sorrir não há só alegria?!

De quanto tempo a gente precisa
Para aprender a amar sem sofrer,
Para aprender a perder e vencer
E crer no dia que vai amanhecer?!

De quanto tempo?!

A vida é uma só!
O tempo também!
Por que uns aproveitam melhor
Todo o tempo que têm,
Enquanto outros sequer enxergam
As oportunidades quem lhes veem?!

Oh, quanto tempo se perde
Desperdiçando-se o tempo que não se tem!

Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

⁠Alugo-me em meu próprio recinto.
Particular ou não.
Me inspiro no teatro da vida.
As cortinas se abrem.
Vejo o mar e vejo o céu e as imperfeitas poesias diante do meu sonhar.
Canto a elas uma linda melodia.
Descobrir a beleza é fascinante.
Pois é isso que me completa e que irradia...



Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Descobrindo a beleza fascinante em cada cenário da vida.

Inserida por JoseRicardo7

⁠CARICATURAS EDUCACIONAIS. ("O sistema educacional brasileiro é um teatro, que transforma nossas crianças em fantoches da política." — Julian Mamoru Iwasaki)
A teologia do absurdo do Pr. Adélio, personagem do humorista Márcio Américo, é meio parecida com a metodologia (des)construtivista do ensino com a pedagogia moderna. Do macro para o micro confirma-se o regresso. Porque o crescimento é quando se segue para a frente. Do pequeno para o grande. Digo, os grandes homens do passado foram alfabetizados com os grafemas, fonemas, sílabas e palavras. Finalmente o texto, não o contrário. Os que vivem de atalhos alfabetizam com o texto de autores famosos; sem mesmo antes de saber juntar as letras. Há os que adoram as economias, se os professores escolherem qualquer caminho que não o do compromisso com eles e do politicamente correto, fora e dentro da sala de aula, acharão a escravidão e ativarão carrascos acusadores. As câmeras de vigilância, dentro da sala de aula, já estão instaladas em todas as escolas públicas, não oficialmente, mas...: o celular na mão do aluno é bloqueador da aula. Hoje, com 50 anos de educação, descobri que a maioria que passa pelos bancos da escola só tem uma saída: ser mão-de-obra barata. E o sucesso pertence a que denunciar um professor por um motivo qualquer e se não tiver, arranja um, ou fazer comédia sobre os eventos da escola, ou stand up.

Inserida por Kllawdessy

Vida

A vida é como uma peça de teatro
Tem um script para seguirmos
Nossos eternos rituais
Estudar, trabalhar, comprar, vender, ter e vencer- se conseguir
Tem platéia, nossos pais, parentes, amigos e tantos outros
Tem os atropelos, os erros, porque na vida não ensinamos é no improviso
A direção nem sempre nortea nossa caminhada
Nesse teatro, nesse espaço as luzes da ribalta nem sempre ilumina a caminhada
A equipe de apoio, às vezes é insuficiente para o suporte que necessitamos
O enredo muda com frequência e sem nos avisar
E pra que se não podemos ensaiar dignamente é tudo ao vivo, sem intervalo
E no fim nem aplausos temos, a platéia se cala emocionada⁠

Inserida por celuferrer

⁠Teatro de sombras
Tarde angustiante
Vento sorrateiro,
Quarto fechado
Espelhos iluminados.
Frio.
Vestiu-se com apuro.
Preto e prata.
Amoras colorindo a boca.
Amores secretos.
Silêncio
Brincos aprumados,
Nos dedos anéis engessados.
Gritos no estômago,
Alarde de afetos famintos.
Palavras alteradas,
Olhares esvaídos
Pulseiras.
Encanto nos aros,
Apegos secretos aprisionando o calo.
No pulso
Compasso
O sufoco de um bandorion afogado.
Passos acre.
A calúnia dos dias.
Edificação de inverdades
Aperfeiçoamento embebedado de ternura.
Marcha e ditado.
Guerra.
Mortos.
Feridos.
Fuga
Escoamento.
No luto,
A rua,
O mundo,
A diversidade,
O conceito,
A lâmina da integridade.
Palco.
Episódio
Enfeitado de sombras.
Marionetes e palavras.
Malabaristas equilibrando sonhos.
Frases perfumadas com cardamomo.
Formato e bastidores.
Escrita
Lacrimejado em letras
Literatura,
Teatro do amar
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury