Textos emocionantes para cerimônia de casamento
O ponto de vista dela
Ele não entende como me sinto.
Não entende nada sobre mim. Não entende que quando me afasto, quero ser procurada, e que quando sorrio de lado, choro por dentro. Ele não sabe como odeio ter que ser grossa e estúpida, quando só quer conversar. Eu não sei lidar com isso de um modo calmo, só o fato de tentar me explicar já me enlouquece.
Não dá!
Quando vejo que só me enrolei e não expressei meus sentimentos, já começo a ter raiva de mim mesma.
Ele não sabe…
Como saberia?
Eu faço o máximo para parecer sensata, para não dar uma de neurótica. Digo o contrário do que penso, ou muitas vezes prefiro me calar, porque não tenho o direito de agir como nada além de amiga. Se eu pegar no pé, ir atrás, chorar ou discutir, estarei ocupando um posto que não é meu. E, tudo que eu não quero é me enganar achando que tenho esse direito, porque não tenho.
Mas, dane-se!
Como amiga eu tenho direito de cuspir, de um jeito grotesco, tudo que venho notando há anos.
Ele não vai me deixar nem começar e já vai dizer que sou dramática e que tudo é criação da minha imaginação, mesmo assim, quem avisa amigo é! Tem coisas que finjo que não vi, para não parecer intrometida ou alguém que só aponta o dedo pro outro, mas ele muda quando está com os amigos, e essa não é a primeira vez. Custei lembrar que esse sempre foi o motivo para gente se separar. Ele se afasta como um gato sorrateio pela noite achando que ninguém vai notar sua ausência. Ele é reservado e prefere o seguro ao incerto, mas deixa transparecer tudo com o olhar. Ele se envolve como quem se apaixona por brigadeiro num sábado a tarde, se doa para, talvez, as pessoas erradas. Não quero julgar as atitudes e sentimentos dos outros, é só que quem o vê despedaçado sempre sou eu, quem fica para ajudá-lo a recolher os cacos sou eu, e isso não é fácil.
Ele nunca me decepcionou, muito menos me magoou, então não é agora que vou enxergar as coisas ruins, porque tenho muita culpa no cartório e não tenho direito de exigir nada de ninguém. Eu sinto sua falta, mesmo não estando há cinco quilômetros de distância. Deveria ter dito como me sinto há muito tempo, só que tenho a mania de me certificar de tudo antes de agir.
Talvez, esse tenha sido meu maior erro. Não tenho medo de mudanças, mas prefiro saber se estou pisando em chão firme antes de pular.
Eu poderia ter xingado. Eu poderia ter gritado. Eu poderia ter dito todas as coisas que odeio nele. Eu poderia ter sido uma vaca…
Mas não fui.
Não fui porque o amo, e porque quando se ama alguém, o ama por inteiro. O ama como um pai ama o filho. O perdoa. O aceita como ele realmente é, apenas uma pessoa que comete erros como todo mundo.
E, mesmo com tantas mancadas, com tantas decepções, com tanta falta de importância, prefiro escutar seus motivos, um tanto quanto medíocres e infantis de como e porquê me deixou de lado, mesmo dizendo que nossa amizade era, e sempre foi algo importante pra ele.
NITERÓI MEU AMOR
Do alto das estrelas
surgiste tu Niterói...
o teu sorriso é um motivo de flores,
sorriso que começa quando
o sol deliciosamente
desperta mil amores.
Entre o mar e viadutos
as imagens são motivos
de um aceno urbano.
As poesias se desenham
com sotaques indígenas.
Tudo, tudo em ti é motivo de alegria.
Assim: a natureza
em forma geométrica se compõe,
e na memória guarda-se a melodia
Niterói...
mística, côncava, gloriosa
nos quatro cantos ornamentos.
Os pássaros sobrevoam
além do teu improvável
passado de museu.
Niterói...
sou louco por ti
e o teu sorriso sou eu.
© by Alberto Araújo
28. Julho. 1914
Chegamos no acampamento. Os guardas correm para acomodar suas armas em algum canto da tenda, a Europa nunca me pareceu tão vaga. A meses atrás fui selecionando junto com outros combatentes para ser soldado do Império Russo, eu não sabia o que estava por vir. “Rurik Anton!”, o capitão gritou e por um momento me senti lisonjeado em prestar serviço para o meu país. Minha inocência se foi desde que entrei naquele caminhão. Já ouço sons de espingardas, canhões e urros de dor ao longe, me recosto no canto da lona preto-esverdeada e peço clemência a alguém soberano que esteja a escutar meus sussurros opacos e já sem vida. Eu não sei até quando vou agüentar.
29. Julho. 1924
“Soldado Anton, é hora de levantar!” Uma voz doce e trêmula me balançava cuidadosamente, ao abrir os olhos vejo aquela moça. Poderia ser um filme, se lá fora o caos não estivesse começado a tempos. Bombas inglesas entrecortavam nosso céu, o comandante ordenou movimento das tropas. Ainda que em grande quantidade, estávamos despreparados, desarmados e cobertos de temor. O exército alemão comandava toda a guerra, entre nós os chiados baixos se referiam ao líder deles. E nos pusemos em movimento, para onde? Não se sabia. Ao menos eu não sabia, apenas acompanhava o movimento de milhões de jovens perdidos assim como eu, que se jogaram de cabeça numa guerra achando ser uma briga de rua. Meus pés já dormentes deixavam pegadas pesadas naquele chão desconhecido, como se marcassem território. Fui designado a estar aqui e aqui eu estou a armar e desarmar rifles, perdido em expectativas de voltar para casa, ao mesmo tempo em que aniquilo as minhas esperanças.
1. Agosto. 1914.
Quatro dias nessa guerra e parecem quatro séculos. A imagem daquelas pessoas correndo desesperadas se chocam em minha memória, mas por fora permaneço-me imóvel, sentado nesse banco de madeira, com a cabeça abaixada e o braço apoiado nos joelhos. Essa roupa pesada, essa arma já gasta, essa alma cansada. Hoje o capitão me procurou, a habilidade de um jovem como eu na invasão da (ainda) desconhecida cidade o deixou intrigado, mas ele não imagina que os nervos sobem à flor da pele mesmo quando se está numa situação de perigo. Ele me fez uma breve explicação de como serão os próximos dias: Longos e cansativos. A essa altura eu já me comprometera a estar frente a frente com a guerra, se ali eu estava, que me jogasse de cabeça então. O império alemão mandou um ultimato ao governo russo para que a mobilização do nosso exército cessasse em 12 horas. Não cessou.
Pfuuu…
As notícias chegavam rápido, nisso outros países já estavam declarando guerra uns aos outros, a Entente (tríplice em que a Rússia fazia parte) se matinha de olhos abertos, a qualquer momento poderíamos ter novos aliados ou inimigos.
fuuuuuu…
Quantas outras pessoas estavam tendo seus sangues derramados, quantas outras nações teriam sua estabilidade derrubada, as perguntas vinham e os tiros iam em quaisquer direções onde demonstrasse um pouco de perigo. Agora já estávamos dentro de trincheiras, a possibilidade de sermos pegos diminuiu.
fuuuuuuuu..
Que outros países viriam para o nosso lado ou ficariam contra nós? Os outros soldados arriscavam ao longe “Qual dos lados o Império Otomano irá?" "Aposto que conosco." Mas ninguém sabia. Nunca sabia. E assim passavam-se minutos, horas, o sol desaparecia e nem sequer a lua brilhava, era a completa e monótona escuridão, excluindo o fato apenas de que…
BUMMM
Gritos de “abaixem-se!" ecoam de todos os lados, me agacho e fico a espreita. De onde veio? De quem teria sido? Olho para os lados, com o rifle em punho, outros fazem o mesmo. E então, finalmente ouvi o comandante gritar por trás de um rochedo: A Alemanha declarou guerra a nós.
Não sou feliz quando vejo alguém chorando, quando não como chocolate, quando a chuva cai muito forte, quando o sol fica atrás das nuvens, quando não vejo você.
Não sou feliz quando o ar está muito frio, quando as folhas caem amarelas, quando o canário está preso, quando uma criança é violentada, quando não vejo você.
Não sou feliz quando a mulher sofre calada, quando a árvore é derrubada, quando o pó entra em meu olho, quando o vento derruba o poste, quando não vejo você.
Não sou feliz afinal, porque tudo isso cai mal, principalmente, porque não tenho você.
"Hei de haver"
Houveram noites em que não dormi.
Dias em que não sorri.
Artistas que não ouvi.
Livros que jamais li.
Caminhos que não trilhei.
Sonhos que não sonhei.
Pessoas que eu nunca gostei.
Amores que eu também não amei.
Lugares que eu não vi.
Aventuras que não vivi.
Piadas que não ri.
Problemas que não resolvi.
Batalhas que não enfrentei.
Mistérios que não desvendei.
Medos que não superei.
Comidas que nunca provei.
Fantasias que não realizei.
Dores que eu não senti.
Verdades que nunca omiti.
Mentiras que eu descobri.
Viagens em que não parti.
Cigarros que não fumei.
Drogas que jamais provei.
Cartas que não enviei.
Bocas que eu nunca beijei.
Vinhos que eu não bebi.
Filmes que não assisti.
Frutos que eu não colhi.
Portas em que não bati.
Pedras que não atirei.
Segredos que nunca contei.
Vidas que não viverei.
Houveram.
A vida é Bela
Com o tempo a vida vai sumindo com a gente aos poucos, vai nos transformando naquele retrato amarelado de pessoas desaparecidas no final da página de um jornal antigo.
Não vamos permitir que isso aconteça. Vamos colorir nossas fotos, e colocar no topo novamente.
Vamos dizer as pessoas que nos amam, o quanto elas são importantes em nossas vidas.
Vamos dar risadas de nós mesmos, Vamos sentar na relva úmida pelo orvalho da manhã.
Vamos caminhar numa ponte e sentir o balouçar dela em nossos pés.
Vamos colocar uma música na velha vitrola e perguntar a nós mesmos, me concede esta dança?
Vamos roubar uma rosa de um jardim e sair correndo, somente para oferecer a alguém que nos roubou um sorriso.
Vamos viajar para um lugar distante, só para tomar um café com bolinhos de chuvas com alguém que sabemos que vai estar a nossa espera.
Vamos nos permitir ser feliz sem medidas, ter fé sem dúvidas, ter sonhos sem limites, e principalmente, acreditar que não existem problemas maiores que a nossa capacidade de resolvê-los.
Vamos dizer a nós mesmos o quanto a vida é bela e que vale a pena viver cada minuto.
Esta sou eu! Ainda prefiro a minha ternura inócua, um cheiro de saudade em meu travesseiro, o meu silêncio entregue para as estrelas, do que viver desabitada de mim mesma.
Eu me libertei daquela atadura mundana. Já não sabia mais ver, nem sentir, muito menos ouvir. Como alguém era engolida pelos próprios temores? Se comportar já não bastava. Era projetada para uma realidade alternativa, onde o silêncio era lei. Os sábios vivem pouco e, os estúpidos uma eternidade. Vantagem para aqueles que buscam a vitória sem nenhum esforço. Tudo que vinha fácil, ia fácil, mas ninguém nunca fazia questão de se lembrar disso. As coisas da vida são passageiras e, ainda sim algumas dão um jeito de se tornarem eternas. Apenas a pureza distinguirá a brisa leve de um monte rochoso. Seu reflexo no espelho se racha antes mesmo de você se procurar. O mundo precisa ser salvo por quem quer ser salvo, não o contrário. Eu acredito que vou voar quando estou caindo. Talvez, eu busque demais algo que talvez não exista, mas e daí? Continuo procurando mesmo assim. Correndo em busca dos pedaços que me faltam, da grande batalha contra mim mesma. Foi errando que busquei acertar e, foram nos tropeços que me levantei. A solidão nunca foi minha amiga, sempre tive alguém guiando meus passos tortos. Não posso esperar viver para sempre, mas espero sempre estar viva nas lembranças dos que passam por aqui.
Carolline Milici
Sentado aqui te vejo. Vejo minha vida, o futuro espelhado num denso brilho de olhos lupinos. A grande beleza de um pequeno ser.
E me pergunto se não é a vida novamente me preparando uma cilada: voluptuosa cilada! As marcas de um triste passado me faz temer o incerto futuro. Ah, o amor! Diga-me, porque não podes ser verdadeiro se quem me diz que é verdadeiro verdade não fala? Serás que realmente existe? Ou é simplesmente um sentimento criado para suprir a necessidade de não se estar sozinho?
A certeza que tenho se torna incerteza quando penso que ti tenho e ai vejo que já não tenho mais nada...
E se segue, a tortuosa e incógnita estrada da vida.
A Cultura Evangélica Brasileira e a Elite Cultural.
O tapa que a cultura pop deu na cara da conservadora elite cultural brasileira nos anos 90, dói até hoje. Expressões como “neoliberalismo”, “sustentabilidade” e (a mais queridinha de todas) “globalização”, eram como biscoito de polvilho na boca de estadistas, intelectuais, jornalistas e outros. Já para alguns da dita “classe popular”, eram como água de piscina que entrou no ouvido. Enquanto a Europa ainda se esforçava para despachar os resquícios dos entulhos do Muro Berlim, e o Brasil vivia aquela aflição de noiva em dia de esponsais às vésperas da ECO 92, simultaneamente explodiam três bombas no território guarani: o axé, o funk e a música evangélica.
Embora os dois primeiros sejam considerados fenômenos culturais de grandes proporções e, no entanto, de baixa qualidade artística e de pouca relevância, a música evangélica não mereceu nem isso. Foi relegada ao mais sutil dos silêncios: o desprezo.
Enquanto os elitistas caiam de joelhos ante a invasão de toda sorte de lixo cultural norte-americano, músicos, técnicos, cantores e instrumentistas se especializavam buscando o aperfeiçoamento e, em consequência, a profissionalização da música gospel. E isso se dava numa conjuntura cultural totalmente desfavorável: nessa época, qualquer um virava cantor no Brasil, qualquer coisa apoiada numa simples nota era chamada de “música”, tanto que a música eletrônica sem letra passou a ser o hino de muitos jovens nas festas RAVE. Enquanto que para ser um simples cantor evangélico, mesmo um dessas igrejinhas de bairros pobres, exigiam-se mais e mais habilidades e técnicas – não bastava ter voz bonita ou ser o filho ou a filha do pastor.
A década acabou. Mas o silêncio da elite cultural não. Foi necessário que o reconhecimento viesse do estrangeiro: o Grammy latino com Aline Barros. Ainda assim não foi bastante para que a elite enxergasse aquilo que está a um palmo de seu nariz: as múltiplas qualidades da música cristã. É claro que o objetivo de tal gênero não é o reconhecimento, é louvar ao Senhor e com um só propósito: honrá-lo glorificando-o. Mas a falácia do discurso que a elite cultural apregoa aos quatro ventos de “valorização da diversidade cultural brasileira” é de fazer doer! De doer em sua própria pele.
E não é só isso. A rica contribuição linguística ao idioma de Camões atingiu a todas as classes sociais. Jargões como “irmão”, “abençoado”, “varão”, “A paz de Cristo”, “vigia” entre outras, são conhecidos até por aqueles que não creem em Deus.
Dos retiros espirituais que são perfeitas expressões de festividade e harmonia entre os participantes, às encenações de peças teatrais e à dança profética, os evangélicos dão vários exemplos de verdadeira cultura. E não é preciso citar as produções cinematográficas que, embora incipientes, com pouco público e com divulgação precária, vão pouco a pouco ganhando espaço e a admiração de muitos. A saber: meu objetivo aqui não é classificar tal cultura como boa, melhor, superior a esta ou aquela, e sim provar, baseando-me em fatos verificáveis, que é cultura também e merece ser respeitada como tal.
Não obstante, o reconhecimento seja mesmo difícil por sua inerência intrinsecamente lógica. Sim, lógica: a cultura evangélica brasileira cresce como semente plantada na rocha pura. Então, estupefata, a elite cultural brasileira questiona:
“Como pode uma semente ter germinado na rocha pura?!”
Não encontram outra resposta senão o silêncio. Eis sua postura.
Tudo que nós temos são meros segundos. Pegue o que é seu. Pegue o que é meu. E, o que é nosso. Leve tudo, e se possível me tome como brinde. Percorra milhas e milhas com seu mustang velho e chegue ao início do oceano. Eu não tenho nada. Mas, será que juntos não temos a chave? Graciosidade nos momentos que deixaremos para trás. Seremos como Bonnie e Clyde. Quebre as malditas regras! Que você será o meu "tudo". Consegue ver aonde estamos? Meu cabelo ainda está pressionado contra meu rosto. Eu adormeci. E, sonhei. "Clarity" no rádio ajuda um pouco. A situação não é uma das melhores, mas não tem como piorar. Palavras bonitas já não me iludem, e suas atitudes bombeiam vitalidade. Tudo que nós temos são dez pratas, duas barras de cereais, um chapéu de praia e as chaves. Dá pra seguir viagem? Precisamos viajar por mais de cinco horas até chegar lá. Aonde? Gasolina no zero, chuva caindo e capota quebrada. Eu não me importava mais com a água, já tinha me molhado fazia tempo, e não era da chuva que eu estava falando. Vire à direita e estacione. Eu não quero parar, mas preciso fazer uma coisa antes de continuarmos. Irei me resfriar e consequentemente você também, mas esse é um dos itens da nossa lista. Da enorme lista que fizemos algumas horas atrás antes de sairmos com mais pressa do que dois foragidos. Fuga momentânea, confere. Um conversível, confere. Pouca grana no bolso, outro confere. Chuva, confere confere. A terceira coisa da lista, debaixo para cima, um beijo quente e molhado sob a tempestade durante uma estúpida loucura, confere!
A lista de Katherine.
Confere!
ALMAS GÊMEAS
Muitos confundem paixão com amor...
Muitos confundem amor com apego...
Muitos acreditam que quando amam alguém, encontraram sua alma gêmea.
Ledo engano...
Você pode encontrar alguns amores durante a vida.
Mas como saber qual deles é sua alma gêmea?
E se essa pessoa já passou pela sua vida e você deixou escapar?
Almas gêmeas têm praticamente tudo em comum. Foram feitos um para o outro desde o dia em que nasceram. Sorte divina o casal que se encontra.
Não precisam estar amando, para se sentirem inexplicavelmente bem quando estão perto...
Não precisam estar apaixonados, para sentirem desejos e saudades incontroláveis...
Não precisam estudar o Kama Sutra, para serem perfeitos na cama...
Não precisam programar férias, pois para eles, qualquer lugar é o paraíso...
Almas gêmeas têm a emoção como parte do cotidiano. Vão rir e chorar... sentir alegria e tristeza em questão de segundos.
Almas gêmeas têm o que conversar a vida inteira. Além de amantes serão também melhores amigos.
Almas gêmeas experimentam muitos erros e acertos, pois foram feitos para aprender um com o outro.
Almas gêmeas passam por muitos testes difíceis para comprovar e fortalecer o amor.
A missão das almas gêmeas é cultivar um amor verdadeiro para eliminar todas as impurezas da alma e assim carimbarem o passaporte para a eternidade.
- Alô?
- É, eu tô diferente. Tô mudada, tô drasticamente alterada e, não...não há mal nenhum nisso. Não quero mais uma ficada, uma balada, uma acariciada. Não tenho mais paciência para ser quem eu era, àquela garota impulsiva que era tão garoto quanto, que fazia seu próprio manual de "como não parecer idiota e cadela abandonada". Claro, que agradeço muito por todas as coisas que vivi nessa época, foram experiências marcantes que me fizeram chegar a esse ponto. O ápice da certeza. Já perdi minha inocência (mental) há um bocadinho de tempo, mas isso não quer dizer que não quero fazer tudo nos conformes. Eu quero seguir a risca o guia, quero dar um passo de cada vez e, isso não incluí ficar com alguém de primeira e trocar apenas uma palavra ou outra, beijar vários, ser aquela que não pega no pé e se deixa levar, se der deu senão tchau. Pode me chamar de careta, de old, de puritana, de arcaica, foda-se! Não importa! Pela minha experiência própria, descobri que essas coisas não valem a pena, hoje levam em conta tudo que é trivial como um cálice da salvação! Eu quero troca de olhares, bom dia e obrigado, educação e modos, quero que me emprestem a blusa quando sinto frio e abram a porta do carro pra mim, quero conversar por horas e horas, quero construir alguma coisa. Quero o que é verdadeiro, o sentimento, a doçura e a delicadeza. Desejo ser o primeiro pensamento e o último, a mão dada antes do abraço, e o beijo tímido no final, afinal de que adianta ter tudo e não ter nada ainda assim? Desejo a amizade, o companheirismo, a irmandade, a cumplicidade e que possamos crescer e amadurecer juntos. Espero que leve o tempo necessário para não pular nenhum degrau, que o relacionamento sério se basei em nós refletidos um no outro, não nas manifestações das redes sociais e, que haja amor verdadeiro a ponto de planejarmos o futuro com a cabeça e os pés no chão, com o realismo de que nada que vem fácil é verdadeiro, com a noção de que teremos que trabalhar duro todos os dias de nossa vida para fazermos dar certo. Ah, era só isso.
- Até mais, então.
O Robin Hood do seu coração
Foi no dia sete de setembro - o mesmo sete de setembro que se comemora a independência - que me vi dependente de algo, ou melhor, de alguém que nunca fora meu. No meio de toda àquela poeira que os pneus da minha motocicleta arrebataram, sua silhueta já era evidente. "Como crescera", eu pensava. E, não tinha crescido só o cabelo, os olhos, as coxas (agora, tatuada), as mãos, mas O SORRISO - com direito à letra maiúscula e tudo. Ah, ela sorriu quando me viu e, num pulo já estava de pé me abraçando, eu mal soube reagir. Tudo cheirava a morango e shampoo para cabelos tingidos, meu coração me sufocava e diminuía a cada batida, até ela me soltar. Você sabe...ela sabe que eu não sou muito bom com as palavras, mas como era bom revê-la. Ao total, se passara sete anos, o mesmo sete desse dia nostálgico, o mesmo sete que o universo fora criado. Para mim, era mais que um feriado, deveriam multiplicá-lo em dois, porque ela era a razão de todos os corações apaixonados dos dias quentes de verão. Ela fora minha paixão de verão, de férias, de mundos que - cientificamente - não podem se misturar. Eu não dou a mínima! Talvez, ela tenha sido minha primeira paixão, ou eram só borbulhões em meu estômago, enfim, só sei que a sensação era a de sapos nas tripas. Da parte dela era difícil esconder a animação de ter me visto. Da minha parte...àquilo era inesperado. Quem fica tão empolgado em me ver? Ela foi até o meu quarto e me encheu de perguntas aleatórias - na hora não percebi, mas estava tão nervosa quanto eu - e, acabei respondendo à todas monossilabicamente. Eu sentia seus olhos penetrarem minha carne, meu vulnerável corpo exposto à rainha que matara milhões com seu sorriso cheio e sua diversidade estampada. Ela não brincava em serviço, mas eu sempre fui um cara simples, e rainhas não se casam com plebeus. Se passara sete anos e, ao total não chegaram à dez visitas da parte dela, era uma pessoa muito ocupada, se é que me entende. Não quero entrar em mais detalhes, só quero dizer que o dia sete de setembro me fez ser - novamente - um bobo da corte com esperanças de - um dia - me tornar o Robin Hood do seu coração.
O Herói da Mulher!
O herói esperado por toda mulher, não é nenhum super-homem, basta ser um homem maduro e responsável, do tipo que dá segurança, não por ser forte e musculoso, mas sim por ser gentil e carinhoso.
Que seja aquele parceiro que a faz se sentir confiante quando está insegura, o protetor que fica ao seu lado nas horas difíceis, abraçando-a forte e garantindo que tudo vai ficar bem, porque ele estará ao seu lado.
Que seja o companheiro, aquele que anda ao seu lado orgulhoso, segurando a sua mão, o amigo que comemora junto com ela as vitórias, que a faz sorrir quando está triste e dá risadas de suas piadas, mesmo quando não tem graça.
Que seja também o amante ardente na intimidade do quarto, mas, principalmente, que seja o eterno namorado, aquele que leva flores, que a elogia mesmo quando acaba de acordar, que canta junto com ela, mesmo que seja fora do ritmo e dança com ela na chuva, fazendo loucuras e rindo à toa, sem se importar se os outros vão pensar que são loucos.
Afinal, o amor é isso, uma loucura vivida a dois, movido por dois corações batendo no mesmo ritmo e alimentado pela ilusão de que será para sempre.
Escolhas
Ao despertar para a realidade de que o tempo passa sem piedade, surge a inquietude de não estar vivendo plenamente, de não ter feito algo de significativo. Então, nos vemos diante do imperativo de decidir, de fazer escolhas. Mas escolher não é tão simples como parece. O desafio se manifesta quando nos deparamos com a incerteza do que escolher, que direção tomar, por onde começar.
É comum que essa incerteza assombre muitos de nós. No entanto, a vida não espera indefinidamente. Enquanto hesitamos, o mundo continua girando, o tempo prossegue seu curso, e nós envelhecemos a cada instante. Nossa indecisão, aos olhos da vida, é interpretada como uma escolha pela inércia, pelo imobilismo.
As escolhas permeiam nossa existência, desde o momento em que despertamos até o momento em que voltamos a dormir. Escolhemos nossas roupas, nossa alimentação, nossos investimentos, nossas amizades, nossos parceiros. Cada momento é uma decisão, e nossa vida é o reflexo das escolhas que fazemos.
Há uma escolha fundamental que não podemos negligenciar: optar por viver. Faça-se a pergunta todos os dias: "Estou vivendo verdadeiramente?" Esta é uma reflexão essencial.
No cotidiano, observo uma multidão de "mortos-vivos" que vagueiam pelas ruas. Sim, mortos-vivos! São pessoas que existem, mas não vivem plenamente. Abandonaram seus sonhos, desistiram no meio do caminho, e agora não encontram felicidade nem creem nela. Vivem uma ilusão, tentando convencer a si mesmas de que fizeram o que era certo, mas a falsidade consigo mesmo é a pior das mentiras.
Optaram pela solidão, pelo desânimo, pela ilusão, pela mentira. Ignoram que estão afundando a cada dia, estão "vivas", porém não optaram por viver.
Um dia, acordei e vi que o tempo tinha passado, a ficha caiu e vi que não tinha feito nada de significante, estava morto. E em uma tarde de domingo, enquanto caminhava pelo parque, observando as árvores balançarem suavemente ao ritmo do vento, me deparei com um senhor de cabelos grisalhos, sentado num banco, com um olhar perdido no horizonte. Sua expressão era serena, porém carregava consigo uma certa melancolia.
Curioso, aproximei-me e puxei assunto. Ele se chamava Miguel. Com uma voz tranquila, começou a compartilhar sua história.
Miguel, há muitos anos, havia sonhado em ser músico. Seu coração pulsava ao ritmo das notas musicais, e seu maior desejo era encantar o mundo com sua arte. Ele aprendeu a tocar violão desde criança, e sua habilidade só crescia com o passar dos anos.
Contudo, conforme os anos se passavam, a vida o conduziu por outros caminhos. Ele se viu envolvido em responsabilidades familiares, e o sonho de seguir a carreira musical foi deixado de lado, guardado numa gaveta empoeirada de lembranças.
Ao longo dos anos, Miguel se dedicou a sua família e sua profissão, mas sempre havia um vazio em seu coração. Sentia-se como um pássaro enjaulado, privado de voar pelos céus da sua paixão pela música.
Um dia, porém, ao assistir um concerto ao ar livre, viu um jovem músico tocando violão com uma paixão avassaladora. A música fluía dele como um rio selvagem, inundando o ambiente com emoção e beleza.
Naquele momento, Miguel percebeu que ainda havia vida pulsando em suas veias, que seus sonhos não estavam mortos, apenas adormecidos. Foi como se uma chama dentro dele fosse reavivada, e uma voz sussurrasse em seu ouvido: "Ainda há tempo. Ainda é possível viver seus sonhos."
Decidiu então retomar sua paixão pela música, mesmo que fosse apenas como um hobby. Comprou um violão, matriculou-se em aulas de música, e aos poucos, redescobriu a alegria de criar melodias e harmonias.
Naquele dia no parque, ao compartilhar sua história comigo, Miguel tinha um brilho nos olhos que há muito tempo não via. Ele me disse que, embora tenha demorado a perceber, finalmente havia escolhido viver, escolhido seguir seus sonhos, mesmo que fosse tarde.
E ali, sentado no banco do parque, com o sol se pondo no horizonte, Miguel me ensinou uma valiosa lição: nunca é tarde demais para escolher viver plenamente, para perseguir nossos sonhos com coragem e determinação.
Optei por fazer história, por não passar pela vida sem deixar uma marca. Recordo as palavras de um homem: "Quando morrer, quero que minha lápide diga: ele morreu enquanto estava vivo." É paradoxal, mas muitos estão vivos apenas fisicamente, enquanto a vida real escapa entre os dedos.
Ao nascermos, deveríamos nos falar que estamos morrendo, apenas para nos lembrar da brevidade da vida, para nos impulsionar a viver intensamente, sabendo que cada momento é único e valioso.
Fazer a escolha certa não é fácil, mas quando a fazemos, sentimos a plenitude, a felicidade pela opção feita. Devemos manter o bom senso diante das inúmeras escolhas que surgem, não deixando escapar as oportunidades de sermos felizes, criando-as se necessário. A vida é o reflexo das nossas escolhas.
Hoje é um novo dia, repleto de oportunidades. Aproveite e escolha viver plenamente, escolha ser feliz.
Atenção, tripulantes apertem os cintos
Decolamos em três, dois, um
Respire fundo sente a pressão do peso extra
Motores intensos quase estoura minha orelha
Aguenta, a visão vai valer a pena
Tamo mais veloz que o carro do sena
Decolagem é o começo, vibração, adrenalina
O impulso nos empurra, na atmosfera que domina
Mas quando escapamos, o silêncio é rei
No vácuo do espaço, onde a gravidade não é lei
Flutuamos sem rumo, em uma dança celestial
Vejo estrelas e planetas, sensação fenomenal
Olho pela janela e vejo o mundão tão belo
Sinto a leveza da gravidade zero
Eu briso na quebra da barreira
Sensação indescritível, mente que se espelha
Nossos sentidos ampliados, num novo contexto
Nesse oceano de estrelas, onde tudo é complexo
Sem o som do motor, apenas o vazio
A imensidão do espaço, me causa um arrepio
Mas é nesse silêncio, que encontramos a voz
Da nossa própria essência, num universo feroz
Que lindo! Que maravilha é o que eu vejo
É o nosso planeta Terra, o nosso berço
Me distancio do mundo e a saudade já arde
Estamos quase na alpha centauri
Irmãs unidas pela gravidade
Já vejo a poeira no braço de órion que legal
Da via láctea já vejo a forma espiral
Galáxias vizinhas do grupo local
Quanto mais me distancio mais pequeno me sinto
Chegamos no aglomerado de virgo
Tudo aqui parece pó e me fez lembrar
(Viestes do ó e ao pó voltarás)
Me sinto cada vez menos nessa imensa vastidão
Tudo isso vai além da minha compreensão
Que lindo! Deus é fenomenal!
Foi ele que fez tudo nesse espaço sideral!
Yeah! Aqui vamos nós
Trazendo a história, do rei Davi com toda sua glória
Com seu coração firme como uma rocha
Ele enfrentou gigantes, com sua funda e tocha
Nascido em Bélem sobre um céu estrelado
Um simples pastor por Deus foi chamado
Escolhido pra reinar no trono se assentar
Mas sua jornada foi difícil, teve que batalhar
Funda na mão e coragem no peito
Davi enfrentou Golias num duelo perfeito
Com a pedra certeira derrubou o gigante
Mostrando ao mundo que Deus é bastante
Davi
Segundo coração de Deus
Sua fé sua coragem
Brilha como o céu
Sua funda e pedra derrotou o gigante
Mostrou ao mundo que Deus é o tal e bastante
Das batalhas no campo a guerra no trono
Davi enfrentou desafios não foi um sono
Com seu arco e louvor buscava o Senhor
Um coração quebrantado cheio de fervor
Com erros e pecados Davi se arrependeu
No perdão de Deus sua alma reviveu
Rei ungido descendente de sua linhagem
Guiara seu povo até a eternidade sem naufragem
Davi
Segundo coração de Deus
Sua fé sua coragem
Brilha como o céu
Sua funda e pedra derrotou o gigante
Mostrou ao mundo que Deus é o tal e bastante
Das batalhas louvor buscava o Senhor
Um coração quebrantado cheio de fervor
Com erros e pecados Davi se arrependeu
No perdão de Deus, sua alma a alma reviveu
Davi Homem segundo coração de Deus
Sua fé sua coragem brilha como os céus
Com sua funda e pedra derrotou gigante
Mostrou ao mundo que Deus é o tal e bastante
Mas ore!
Então levante sua funda, seja forte e confiante (como Davi)
Encare o gigante sem hesitante
Porque com Deus ao nosso lado não há o que temer
Nossa fé na batalha ele sempre vai proteger
Vida!
Estamos de partida!
Então descubra sua sina!
Seja valor e amor!
Antes de virar vapor!
Sinto o ar nos pulmões
Agradeço por respirar
É o sopro de vida do meu Pai
Muito valioso pra eu desonrar
Mais um Sol que vem raiar
Mais uma noite que se vai
Deixo o som me levar
Deixo o som me levar
Volto pro mundo e vejo
Que o tempo tá mudando esse aqui do espelho
Já fui derrotado, teve vezes que não deu
Mas aprendi e tentei de novo com Deus
A vida é um carrossel aceitei
Teve dias que sorri
Teve noites que chorei
Mas conheci o dono do propósito, o meu super herói
Que traz a paz que o inimigo destrói
Todo ser humano quieto visa ser completo
Mas o vazio que vinha de dentro não me deixa quieto
Acho que somos programados pra refletir
E valorizar o porquê de estar aqui
Vida
Estamos de partida
Então descubra sua sina
Seja valor e amor
Antes de virar vapor
Aprendi a valorizar a fé é meu abrigo
Uma parte de mim necessita disso
Coloco isso em linhas toda vez que me expresso
Meu coração finalmente tá no lugar certo
Desde o haja luz, desde a fundação do mundo
A vida foi a maior das criações, maior que tudo
A imagem e semelhança fomos desenhados
Sem essa explosão, fomos criados
(Então prove) olhar de descrença junto com deboche
Se você sente amor não da pra explicar (então prove)
Mas se não acredita quem sou eu pra questionar
Oro pra que na ignorância você não terminar
Vida
Estamos de partida
Então descubra sua sina
Seja valor e amor
Antes de virar vapor
Posso ouvir sua voz no vento
Posso te louvar mesmo sem talento
Posso descansar de tudo que me cansa
Posso contemplar em ti o sorriso da criança
Vou recitar poesias em seu nome
No dia que preciso, só você que me responde
Me deu o dom da vida, sou eternamente grato
Mesmo em pecado, pagou o salário
A vida é uma dádiva, e não vou mais desperdiça-la
Vou entoar esse refrão, pelo Senhor, por sua graça
Vida!
Estamos de partida
Então descubra sua sina
Seja valor e amor
Antes de virar vapor