Texto para Animar uma Pessoa
“A flor se realiza em seu pólen pegando carona nas abelhas
para que seu fruto não nasça sem antes ter a sensação dos ares.
A poeira testifica a vontade do chão de ganhar os céus.
Tudo que existe anseia as alturas.
Assim, o pensamento em mim.
Meu pensamento criou asas,
fez minha alma voar.
Minhas palavras, essas sim, caminham.
Por isso,
Não sei se por dom ou por oficio,
quando você é o tema
Nunca sei se vou ou se voo. “
"Soube que era saudade
quando houve perdão sem ocorrer pecado.
Quando notei que a lua não respeitou o dia.
Quando as asas antecederam o pássaro.
Quando o beijo chegou antes dos lábios.
Quando fiz duas porções para jantar só.
Quando houve dicotomia e minha alma se apresentou sem corpo.
Quando meu corpo sentiu o que meus olhos não enxergaram.
Quando fechei os olhos para enganar o meu cérebro.
Quando vi sua foto e a memória quis encarnar."
Se soubesse criança como passa o tempo.
Voltavas a brincar.
Continuava sorrir.
Aproveitava o viver.
A vida adulta é pura lamúria.
Tudo tem cheiro de saudade.
Queria ter ainda a confiança do abandono.
Quando me esquecia nas mãos de Deus.
Hoje que cresci e assumi o controle, não vivo.
Tudo é se der,
tudo é quem sabe.
“A poeira testifica a vontade do chão de ganhar os céus.
A flor se realiza em seu pólen pegando carona nas abelhas
para que seu fruto não nasça sem antes ter a sensação dos ares.
Tudo que existe anseia as alturas.
Assim, o pensamento em mim.
Meu pensamento criou asas,
fez minha alma voar.
Minhas palavras, essas sim, caminham.
Por isso no poema quando você é o tema
Nunca sei se vou ou se voo. “
"Queria ser um herói.
Não para ter poderes
equivalentes a mil sois.
Não.
Não para me tornar um juiz
e as vezes algoz.
Não.
Não pelo reconhecimento em ser belo, forte
ou super veloz.
Não.
Queria ser um super herói apenas por um motivo...
Nos heróis
as feridas não doem"
“Somente no recuo da maré é possível ver os presentes do mar deixados na areia.
Será o sol e as lembranças do verão que irão aquecer nossas manhãs de outono.
Serão os risos provocados e as demonstrações de afeto, que adoçarão a alma e nos ajudarão a suportar o dia do luto.
Por que a vida como tudo passa, mas algo de bonito sempre permanece”
A Lua resolveu dar uma lição no sol
Apagando temporariamente o seu farol.
Quis mostrar como dois seres tão diferentes
pelo menos um dia, poderiam ser equivalentes.
Na sombra umbra que a terra fez
a Lua pode finalmente se mostrar
Penumbral, parcial até que total.
Mas o que realmente a Lua quis nos provar?
Que alguém mesmo sem luz própria
pode um dia também irradiar.
Ou quem sabe mostrar que a beleza não esteja contida apenas na luz
Ela pode existir também no apagar.
Que todo mundo tem uma sombra em algum lugar
Que foi a falta de luz quem fez a Lua reinar.
E que todos um dia, mesmo sem luz,
podem vir a se destacar.
Mulher de fases, tais como a lua.
Tem fases de querer se fazer sentida
igual a força exercida em homens e marés.
Fases de dar sentido criando destinos
como quem faz um mapa astral.
Fases de doação se fazendo clarão para
iluminar a noite escura dos apaixonados.
Fases de reconhecimento
querendo o olhar atento
dos que lhe escrevem versos de amor.
Ela é como a lua, só faz o que quer.
Ela é como a lua, tem fases e fusos próprios.
Míngua, Cresce e se re_Nova.
Ela é como a lua...
Cheia de vontades.
Ecos de uma Nova Estação
É inverno, e sinto o frio se aproximar.
Há um sussurro gelado que dança nas folhas que restam,
como se as árvores se vestissem de ausências,
despindo-se de folhas, como almas diante do inevitável.
Suas sombras alongam-se,
guardiãs de um silêncio que só o inverno traz.
Os pássaros emigram,
levando sonhos e canções para terras distantes,
enquanto nós, aqui, envoltos em mantos e lembranças,
esperamos a temperatura cair,
como quem espera o nascer de um poema.
Os bancos do parque, agora vazios,
guardam histórias de verões passados,
memórias aquecidas pelos sorrisos que se foram,
tal qual lembranças escondidas em caixas de sapatos.
E há, sempre, a estátua do herói,
imóvel em seu bronze e sua glória,
silenciosa testemunha de nossa transição,
do calor para o gélido aconchego das novas manhãs.
Nas ruas, a pressa dos passos se transforma em lentidão,
como se o frio pedisse um compasso diferente,
um momento para refletir,
para sentir a terra e o tempo.
Internamente, ecos de uma nova estação.
Chove bastante aqui dentro,
venta forte e inverno-me.
Mas, ao invés de praguejar, varro as folhas caídas,
agradeço o beijo da brisa,
e tento preservar os galhos,
até o meu próximo florescer.
Ansiedade em Verso,
A cada esquina da mente, dançam sombras incessantes,
A ansiedade, sutil, tece seus fios de inquietação.
É um labirinto íntimo, sem jardim, sem findar,
Onde o pensamento se perde em constante aflição.
O coração bate descompassado, respiração ofegante,
Cada instante, um mar revolto, turbilhão interno.
Na ânsia de um não ter querer, sincero.
A vida, peça onde sou figurante,
Interpretando o papel da busca pelo eterno.
Há dias em que o sol não aquece, apenas brilha,
E as noites são abismos de silêncio e dor.
A alma cansada, curva-se, vacila,
Na esperança de um alívio, um gesto de amor.
Mas, na tormenta, encontro força oculta,
Nos versos que escrevo, busco compreensão.
Na luta contra a maré, a alma exulta,
Descobrindo na poesia, a chave da libertação.
Assim, navego nas águas do ser, profundo,
Entre medos e sonhos, perda e ganho.
Na jornada de viver, só neste mundo,
Tentando, dia após dia, encontrar meu tamanho.
Entre relâmpagos e sentimentos
Me relaciono como quem pisa na terra seca,
à espera da chuva. Primeiro,
deixo que a poeira envolva meus pés,
tímida, apenas levantando o véu do chão.
Mas, quando estou pronto para sentir
o toque suave das primeiras gotas,
o céu inteiro se desfaz em trovões:
relâmpagos e sentimentos.
Uma rajada de água desce,
apaga minhas pegadas,
desfaz meus rastros e certezas.
O amor, aparentemente, não é apenas um chuvisco,
mas uma tempestade que encharca cada canto,
sem pedir licença, ocupando todo o espaço
que sempre foi seu.
Era uma vez!
Na minha infância
Eu era princesa do mar
Eu era rainha dos reinos da fantasia
Já fui Cinderela
Branca de neve
Chapeuzinho Vermelho
Já voei com Peter Pan
Já fui a Sininho
Também fui Emília
Também a Narizinho,
No reino das Águas Claras...
Hoje só tenho a lembrança
Do tempo em que eu era criança
Eu que já fui sereia, princesa do mar
Meu sapatinho de cristal se quebrou
Minha capa vermelha desbotou
Meu Peter Pan envelheceu
A Sininho de dentro de mim, já não tem mais o pó de pirimpimpim
A Narizinho ao botox se rendeu
O Reino das Águas Claras escureceu
Tudo passou
Eu cresci...
Tudo só é maravilha no país da Alice...
Meu caminho
Sigo o mesmo caminho todos os dias
Tendo sol como companhia
Sigo assim...
Mesmo sem nuvens
Mesmo com chuva
Com pássaros
Ou sem trevos
Com flores
Ou sem espinhos
Apenas sigo
Meu caminho tão só
Se quiseres me acompanhar, eu aceito
Mas não espere diálogo
Nunca falo...
Se não quiser, entendo
Eu jamais interpelo...
Sigo assim...
O caminho
Eu
E minhas considerações...
Emoções , vontades
Sonhos e realidades
Em minha estrada a fora...
Percepções
Percebo tuas mãos ainda marcadas em meu corpo
Sinto ainda teu perfume colado em minha roupa
Ouço teu pés no chão , caminhar sobre meu quarto
Ainda sinto tudo
Tudo em minha volta
Cada movimento , cada palavra
Dita nos nossos momentos de carinho
Lençóis amassados
Roupas jogadas
Em minha mente tudo permanece no mesmo lugar
Embora nosso quarto esteja todo arrumado
Mas fecho os olhos e ainda vejo
Nossa última noite de amor
Maravilhoso amor
Tantos delírios
Sussuros , gemidos
Tudo guardado aqui no cantinho dos meus olhos...
O Guarani
Peri ama Ceci
Isabel ama Alvaro
Que ama Ceci
Peri índio goitacá
De olhar profundo e de fidelidade voraz
Um amor no meio de uma batalha
Ganancia de Don Loredano
Tal como a obra Shakespeariana
Isabel e Alvaro morrem juntos...
Mas o ataque dos Aimorés
Fará a casa de Don Antonio sucumbir
Ele entrega Ceci a Peri
O batiza como cristão
E assim se vão
A casa de Don Antonio se acaba numa explosão
Mas o tal amor ainda iria passar
Por algumas provações
Num tempestade viu Ceci tudo acabar
Mas Peri indio valente pede pra Tupã os guardar
E á sombra da lenda de Tamandaré
Peri numa palmeira faz canoa
Descem o rio e água se escoa...
Perpetua-se o amor
De Peri por Ceci...
Baseado na obra de José de Alencar - O guarani
A carta
Estou indo embora
Hoje decidi ir embora
Decidi te deixar
E contigo as lembranças tristes
As noites passadas a te buscar
Apenas te tinha em meus pensamentos
Porque a tua presença não se fazia nos momentos
Nos momentos alegres e nem tristes
Teu corpo aqui, mas teus pensamentos não em mim
Por isso hoje decidi
Decidi partir...
Arrumei minhas malas com apenas o que tinha quando cheguei
Não levo nada a mais, nem mesmo você...
Fecho a casa, assim como fecho meu coração
Tranquei as janelas
Arrumei a cama
Ah! Tem um café quentinho a te esperar
Deixei tudo certinho, arrumadinho
Como você gostava de ver
Quando você ler essa carta
Estarei tão longe que não dará mais tempo de me buscar
Fique bem
Seja feliz...
Um beijo, o último beijo ontem já te dei...
Sei que vais estranhar essa minha decisão
Pois tudo ao teu ver era perfeito
Mas não dentro do meu coração
Saio da tua vida para ser feliz
Desejo que assim sejas também...
Não te quero mal, vou mais além
Sei da moça por quem te apaixonaste
Não mentes tão bem...
Sei de tudo há anos
Mas só agora me decidi
Abro a porta de minha gaiola
Voarei...
Rumo à felicidade
Mais uma vez fique bem...
Beijos
Adeus
De quem sempre te amou.
Monóloga
E eu fico aqui.
Desnorteada por teu amor
Aqui largada , jogada...
Simplesmente sem sentidos pela tua paixão
Fico aqui a me doar
Doar meu amor
Meus sonhos
Meu corpo
Sempre aos teu desejos
Aos teus instintos...
Mas não quero mais ser teu brinquedo
Não quero mais ser teu objeto
Que usas e jogas fora
Tenho alma , tenho espírito
Não quero mais esse amor
Assim unilateral
Solitário
Monólogo...
Não permitirei mais que você
Me use assim
Me abuse assim , por noites afio
Por anos sem fim
Pois se que não me amas
Apenas transbordas em mim teu prazer animal
Não quero mais você
Não quero mais a mim assim
Desse jeito pra mim , eu não te amo mais...
Never say goodbye
Nunca diga a palavra Adeus
O amnhã não o conhece
Permaneça assim adiando tuas promessas
Adiando teus sonhos
Guardando-os na alma
Nunca diga adeus
Nunca, palavra forte demais para ser dita
De qualquer maneira
Solto ao ar
Nunca diga adeus...
Diga até logo
Até mais
Pois nessa vida sempre nos encontraremos
Esqueçida
Agora me esqueces num canto
Como algo passado
Algo que se perdeu
Algo que foi trocado por outra mais interessante
Esqueces assim que já te fiz feliz
Esqueces hoje que já fiz parte de teu presente
Esquecestes de tudo
E agora me jogas num canto
Ali ao lado das fotografias velhas e antigas
Junto aos livros empoeirados, amarelados pelo tempo
Agora faço parte de teu esquecimento
Aceito, entendo e assim sigo minha vida
Um simples detalhe passado despercebido...
Liberte-me
Não me prenda
Não me aprisione em tua vida
Não nasci para ser engaiolada em teus temores
Não preciso, nem posso ficar ao teu lado com um bibelô
Não me prenda em você
Desacorrente-me para que eu possa voar
Você já me machucou demais cortando minhas asas
Deixando-me ao teu lado triste assim...
Deixe-me voar
Voar para longe, onde haja sol
Onda haja um lugar para que eu seja quem realmente sou
Deixe-me viver em outros sonhos
Deixe-me descobrir outros horizontes
Vivo alçar vôos tão longos e felizes
Vivo a sonhar com um céu azul, vento batendo em minhas asas
Tudo em sonho, em pensamento...
Eu te peço... Me deixe voar
Nasci pra ser livre
Nasci pra ser feliz
Abra minha gaiola, me deixe sair, cantar
Sou pássaro ferido
Sou ave tão só...
- Relacionados
- Frases para fortalecer quem está triste e desanimado
- Textos para Animar Pessoas Tristes
- Mensagem para Alegrar uma Pessoa
- Mensagens para uma pessoa que está triste (ilumine o dia dela!)
- Frases de Fernando Pessoa
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Feliz aniversário para pessoa guerreira e batalhadora