Texto para Animar uma Pessoa

Cerca de 9318 texto para Animar uma Pessoa

São profissões importantes,
O médico, o jornalista,
Ator ou qualquer artista
Eu sei que são relevantes
Também foram estudantes,
O Juiz, o promotor,
Poeta e o escritor.
Mas digo com precisão,
Todos só são o que são
Por causa do PROFESSOR.

Santo Antônio do Salto da Onça RN
10/04/2024

Inserida por gelsonpessoa

⁠Me chamaram pra eu ir declamar
Fui ao palco sem demora declamei
Fui falar do Cordel que é cultura
E no mundo da Poesia viajei
Alguém disse que eu sabia de tudo
Eu confesso num momento eu fiquei mudo
Mas eu disse que de tudo eu não sei.

Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
11 Janeiro 2025

Inserida por gelsonpessoa

⁠Quando a verve aparece, o Poeta
Se ilumina e lhe vem inspiração
Ele escreve com grande precisão
E vai logo mostrando a sua meta
Ele toma atitude bem seleta
E mistura o real com a fantasia
E quem ler geralmente se extasia
Com a história que por ele foi criada
Mesmo sendo verdade ou inventada
Ele foi bem fiel com o que escrevia.

Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
10 Janeiro 2025

Inserida por gelsonpessoa

⁠⁠Só vivia embriagado
Em uma vida mundana
Nos bares tomando cana
E jogando carteado
Sempre mal acompanhado
Em briga e confusão
Na boca só palavrão
Na cidade era o terror
Ontem era pecador
Hoje condena o irmão.

Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
Mote: Marciano Medeiros
Glosa: Gélson Pessoa
07 Janeiro 2025

Inserida por gelsonpessoa

⁠Poema: Ábdito

Caminhando entre túmulos imagino
Muitos vermes devorando um corpo inerte
E às vezes tenho medo que o desperte
E que o espírito deste corpo se liberte
Para então procurar seu assassino
E complique ainda mais o seu destino
E se torne dos dois mundos um peregrino.

Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
20 Julho 2023

Inserida por gelsonpessoa

⁠Viagem insólita

Era um balão vultoso
Que era de extasiar
Me deixara vultuoso
De tanto eu observar.

Que se tornava flagrante
Com aspecto invulgar
E interior bem fragrante
Que dava gosto exalar.

Estava num canto estático
Quiçá para um conserto
E eu fiquei bem extático
Como a quem ouve um concerto.

Eu tinha que ascender
Pra iniciar a viagem
Mas tinha que acender
Para então fazer a viajem.

Era um momento eminente
Para eu poder emigrar
E estava muito iminente
Pra eu então imigrar,

Mas tinha que ter cuidado
Para nada eu infringir
E agir bem-comportado
Para ninguém me infligir.

Na atual conjuntura
Eu tive que ser facundo
E por minha conjetura
Eu me mostrei bem fecundo.

E a minha aventura
Tinha que iniciar
Mesmo que fosse loucura
O aeróstato pilotar.

Mas eu já estava lasso
De tanto eu trabalhar
Sabe o que fi afinal?
Do balão tirei o laço
E fiquei com alto-astral
Eu o botei no espaço
Fui prum lugar no austral.

Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
13 Maio 2018

Inserida por gelsonpessoa

⁠Na casa que tem criança,
tem Deus na entrada dela

Para minha sobrinha Tainá Silva Torres

Tem vez que chego cansado
Desanimado da vida
E chego a minha guarida
Fico logo animado
Porque fui abençoado
Com uma presença singela
De uma menina tão bela
Que me dá muita esperança.
"Na casa que tem criança
Tem Deus na entrada dela".

Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelista

11/06/2010

Inserida por gelsonpessoa

⁠Nossa vida é canal desafiante
Mas devemos lutar constantemente
Ter o corpo ligado com a mente
Para então se poder seguir avante
Ter a força e coragem de gigante
E ter metas com grande precisão
Nós devemos ter sempre animação
Pra vencer as batalhas todo dia
Pois perder sem lutar é covardia,
Só lutando se chega a ascensão.

Santo Antônio do Salto da Onça RN

Inserida por gelsonpessoa

⁠Mote: José Vieira
Glosa: Gélson Pessoa

Voei num cavalo alado
E toreei minotauro
Eu domei um dinossauro
Fui Príncipe de um reinado
Com Rapunzel ao meu lado.
Na lua eu fui pescar
Com Aquaman fui nadar
Furei o pneu do trem
Todo mentiroso tem
Uma história pra contar.

Santo Antônio do Salto da Onça RN

Inserida por gelsonpessoa

⁠Vi carro pipa passando
Com água para matar
A sede que é de lascar
Vi muita gente chorando
Eu vi a seca acabando
Com o pasto dos animais
Deixando o povo incapaz
Isto num tempo moderno
No ano que falta inverno
O pobre sofre demais.

Mote: Crispiniano Neto
Glosa: Gélson Pessoa

Santo Antônio do Salto da Onça RN

Inserida por gelsonpessoa

⁠⁠Violeiros fazendo cantoria,
E cordéis pendurados lá na feira
No mercado farinha, macaxeira,
E nas ruas Reisado e Romaria
Com o povo resando com alegria
Padin Ciço em cima de um andor
Com beatas pedindo proteção
Sanfoneiro tocando um baião
Palmatória na mão de quem não leu
Só conhece estas coisas quem viveu
No cenário poético do Sertão.

Mote: Jesus de Rita de Miúdo
Glosa: Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
09 Janeiro 2022

Inserida por gelsonpessoa

ADEUS...

ADEUS…

O navio vai partir, sufoco o pranto
Que na alma faz nascer cruel saudade;
Só me punge a lembrança que em breve há-de
Fugir ao meu olhar o teu encanto.

Não mais ao pé de ti, fruindo santo
Amor em sonho azul; nem a amizade
De amigos me dará felicidade
Igual à que gozei contigo tanto.

Dentro do peito frio meu coração
Ardendo está co'a força da paixão,
Qual mártir exilado em gelo russo...

Vai largando o navio p'ra largo giro:
Eu meu «adeus» lhe envio n'um suspiro,
Ela um adeus me envia n'um soluço.

Inserida por nuno_da_silva

É preciso ir com calma, não sabemos o dia de amanhã, porém não podemos deixar de viver a oportunidade de amar e ser amado. O amor está em lugares inusitados, pessoas desajustadas, às vezes elas são as mais cheias de amor e paixão.

Respire! Não se estresse, há sempre alguém orando e cuidando devocê, mesmo de longe... Continue percorrendo seu caminho,enquanto isso aventure-se nas boas lembranças.

O que foi? Já foi, porém chegará um caminhão cheio de coisas novas,novas ideias, pessoas e experiências.

Porquê se precipitar? Sorria! Quebre as regras do protocolo das suas dores, pule o muro das suas lamentações e se deixe ser abraçado pela simpleza da graça daquele que nos amou primeiro.

Vivemos em constante metamorfose, ora casulos ora borboletas, ora presos ora livres,estamos tão perto,estamos tão longe. A vida tem seus mistérios, por isso que ela é uma dádiva de Deus.

Há dias tristonhos, as vezes a saudade atormenta, as emoções sacode a nossa alma, os sentimentos balançam a nossa estrutura, faz parte da faculdade da vida, no final sempre fica tudo bem!

Ouça a melhor música, dance sobre a ramerrame, vá para o seu lugar preferido, fique ali na presença da grande obra do Criador: VOCÊ, e se AME.

Dieke

Inserida por Diekepessoa

ULYSSES

O mytho é nada que é tudo.
É o mesmo sol que abre os céus.
É um mytho brilhante e mudo —
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.

Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.

Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.

(Mensagem)

Inserida por Victor_Gustavo

Houve um dia em que subi esta rua pensando alegremente no futuro.
Pois Deus dá licença que o que não existe seja fortemente iluminado.
Hoje, descendo esta rua, nem no passado penso alegremente.
Quando muito, nem penso...
Tenho a impressão que as duas figuras se cruzaram na rua, nem então nem agora,
Mas aqui mesmo, sem tempo a perturbar o cruzamento.
Olhámos indiferentemente um para o outro.
E eu o antigo lá subi a rua imaginando um futuro girassol.
E eu o moderno lá desci a rua não imaginando nada.

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.

Nota: Trecho do poema Realidade, escrito em 15 de dezembro de 1932.

...Mais
Inserida por pensador

Guardo ainda, como um pasmo
Em que a infância sobrevive,
Metade do entusiasmo
Que tenho porque já tive.

Quase às vezes me envergonho
De crer tanto em que não creio.
É uma espécie de sonho
Com a realidade ao meio.

Girassol do falso agrado
Em torno do centro mudo
Fala, amarelo, pasmado
Do negro centro que é tudo.

Fernando Pessoa
Novas Poesias Inéditas. Lisboa: Ática, 1973.
Inserida por pensador

⁠Eu sou o disfarçado, a máscara insuspeita.
Entre o trivial e o vil m[inha] alma insatisfeita
Indescoberta passa, e para eles tem
Um outro aspecto, porque, vendo-o, não a vêem,
Porque adopto o seu gesto, afim que […]
Julga o vil que sou vil, e, porque não me
No meandro interior por onde é vil quem é
Julga-me o inábil na vileza que me vê.
Assim postiço igual dos inferiores meus,
Passo, príncipe oculto, alheio aos próprios véus,
Porque os véus que me impõe a urgência de viver,
São outro modo, e outra (...), e outro ser:
Porque não tenho a veste e a púrpura visível
Como régio meu ser não é aceite ou crível;
Mas como qualquer em meu gesto se trai
Da grandeza nativa que irreprimível sai
Um momento de si e assoma ao meu ser falso,
Isso, porque desmancha a inferioridade a que me alço,
Em vez de grande, surge aos outros inferior.
E aí no que me cerca o desconhecedor
Que me sente diferente e não me pode ver
Superior, julga-me abaixo do seu ser.

Mas eu guardo secreto e indiferente o vulto
Do meu régio futuro, o meu destino oculto
Aos olhos do Presente, o Futuro o escreveu
No Destino Essencial que fez meu ser ser eu.

Por isso indiferente entre os triviais e os vis
Passo, guardado em mim. Os olhares subtis
Apenas decompõem em postiças verdades
O que de mim se vê nas exterioridades.
Os que mais me conhecem ignoram-me de todo.

Fernando Pessoa
LOPES, Teresa R. Pessoa por Conhecer – Textos para um Novo Mapa. Lisboa: Estampa, 1990.
Inserida por jhessicafourny

⁠E hoje, querida vida...
Meu coração esperou ansioso por uma mensagem.
Das mais reais e sinceras, até ilusões e miragens.

Carta ou notificação.
Uma palavra ou um sinal!
De tristeza ou compaixão.
Reticências ou ponto final!

Apenas pra ver se confortava o meu coração.
Se aliviaria a dor no meu peito.
Ou se daria logo um jeito
Nessa minha desilusão!

Inserida por SamuelPessoa

⁠Certa vez, me perguntaram o motivo de minhas poesias.
O engraçado, é que me peguei fazendo essa mesma pergunta há dias.
Contudo, respondi que não havia uma certa razão.
Que a poesia era meu melhor meio de expressão!
E com aquela pergunta na cabeça, pus-me a pensar.
Quais os motivos que me faziam passar horas escrevendo alguma coisa que pudesse rimar?

Cheguei a conclusão que o que escrevia, nada mais era, do que meus próprios sentimentos. E que as rimas muitas vezes, já estavam prontas em meus pensamentos.

Escrevia na maioria das vezes, quando estava deprimido.
Quando estava mal.
Quando estava abatido.
Este era meu sinal.
Uma melancolia contínua.
Sem final.
Escrevia, quando depois de chorar, nada mais me restava a fazer.
Foi aí que me dei conta...
Eu não parava de escrever!

- Samuel Pessoa

Inserida por SamuelPessoa

(Moça) - Samuel Pessoa


⁠Em um mundo só seu...
Ela vive sonhando acordada.
Depois que o encanto perdeu
Criou seu próprio conto de fada!
Viveu muitos casos
Criou vários laços
Em amores rasos
E hoje em dia é frustrada.

Cheia de esperança
Cria vários cenários de amor.
Inocente como criança
Não é de guardar rancor
Desligou-se do mundo
Mas passa cada segundo
Lembrando daquela dor!

Moça...

É comum querer fugir da realidade.
Ter medo é normal.
Evitar qualquer tipo de afetividade.
E sonhar não faz mal.
Mas quando o sonho acabar
E você finalmente acordar
Como vai viver a vida real?

Inserida por SamuelPessoa