Texto para Animar uma Pessoa

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⁠Cegos de Coração –

É bem provável que a grande maioria
das pessoas que veem as coisas,
simplesmente não
as sinta.

Por isso todo esse desapego nos
desejos e gestos;
Por isso toda essa superficialidade
nos gastos e gostos;
Por isso todo esse desperdício,
toda essa futilidade, toda
essa cegueira.

Talvez sejam esses, cegos de coração.

Inserida por SilvioFagno

⁠Tu és uma mulher preciosa,
que está se fortalecendo
graças ao Senhor depois de algumas angústias
tanto que alguns até pensam
que és de ferro,
mas é a fé e o amor que te movem,
que te fazem querer ser uma pessoa melhor,
não do que os outros,
mas uma versão melhorada de si mesma,
pois viver é uma constância
pra uma alma intensa.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Ela não é a mesma de antes,
estás diante de uma nova mulher
que, hoje, consegue perceber
o quanto que é linda,
aceitar-se como é,
enxergar-se como uma benção divina
e com sua essência liberta,
está mais destemida a realizar
seus sonhos,
outrora, aceitou desprezo,
agora sabe do seu valor
e é o desejo de muitos,
mas, graças ao Senhor,
o seu amor próprio está elevado,
está ciente que é uma pessoa incrível
e que não merece sentimentos amargos,
então, só quer aquilo que for recíproco.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠O Inferno de Um Amor –

E enquanto aquela velha angústia
— intimamente — despedaçava
minh'alma que, por vezes,
já não reagia mais,
eu pensava:

O grande risco eram as grandes paixões confessas — com suas urgências,
suas entregas, suas intensidades —
dolorosa e amargamente
silenciadas, quebradas,
emudecidas.

Assim,
o inferno de um amor é a mistura de
rejeição e esperança, transformada
em ciúmes, ódio e saudades.

E não há poesia pra isso.

Inserida por SilvioFagno

Seja uma pessoa do bem

Você é muito bonit@? Legal, mas seja uma pessoa do bem.

Você é ric@? Legal, mas seja uma pessoa do bem.

Você conseguiu adquirir muitos bens esse ano? Legal, mas seja uma pessoa do bem.

Você é popular, conhecid@ ou coisa e tal? Legal, mas seja uma pessoa do bem.

Você conseguiu realizar alguns pequenos sonhos ao longo da sua vida? Legal, mas seja uma pessoa do bem.

Não importa a sua beleza física, o seu dinheiro, os seus bens acumulados ou a sua popularidade... Tudo perde o sentido quando você não é uma pessoa do bem.

Seja gentil, elogie, dê apoio, se importe com os outros. Empatia é uma qualidade que enriquece o ser humano.

A vida é linda, uma dádiva de Deus, mas ela precisa de pessoas que façam a diferença no mundo.

Seja um ocitocinado! Faça o bem e em troca terá picos de felicidade.

Feliz 2022!

Inserida por TATISISA

⁠O Peso do Vazio –

Os dias de dor e solidão em
que eu ainda encontro
a luz da escrita,
são dias ruins,
mas não são
os piores.

Os piores dias são aqueles
em que há a angústia,
o sofrimento,
e falta-me a ideia,
a palavra.

Nesses dias
eu meio que sinto um
gosto precoce da morte
ou, talvez,
do processo de morrer.

Uma espécie de erro:
um espaço não habitável,
habitado por algo — ao mesmo
tempo íntimo e desconhecido.

Um estranho peso:
o peso do


vazio.

Inserida por SilvioFagno

⁠Instante Infinito -

Estou com excesso de palavras
presas ao peito.
Excesso de vontades vorazes
— abraços e beijos não dados —
e uma falta gigantesca de qualquer
coisa nossa.

É uma canção por terminar,
um verso por concluir,
um... quase
isto.

E no meio disso tudo,
no instante infinito que
separa a gente,
eu quase não
existo.

Inserida por SilvioFagno

⁠Os meus mil motivos pra te odiar

Eu poderia te odiar pois te amo
E o meu amor é só meu, não poderia ser seu!
Te odiaria se teu jeito não me agrada,
Mas te amo, e isso nunca falha..

Eu poderia te odiar por te ver todo dia
E então te odeio, pois nunca te vejo
Só queria me irritar com suas provocações
E então te odeio por não me perturbar

Eu odiaria passar o domingo jogada no sofá contigo assistindo o jogo do flamengo...
Não suportaria o fato de dormir contigo todas as vezes que eu quisesse e não vou nem falar o quanto seria ruim ter você para beijar.

Fazer aquele amor gostoso depois de uma semana cheia de dias estressantes nunca seria uma boa ideia, e eu te odeio por deixar tudo mais fácil pra te odiar e ainda assim te amar...

Não gosto de pensar no que me faz te amar
Já que nesse texto expresso meu repúdio
A esse teu amor tóxico, que não me deixa te tocar.

Só queria não te amar e ser livre pra te odiar
Mas desses mil motivos somente 1 não me faz eu te largar.

Inserida por egila_souza

⁠Mundo do Desconhecido —

Eu devo desconhecer completamente
o caminho. — qualquer caminho.
Até o mais óbvio... ora, não é possível!

Eu não sei como chegar quando
nem sei aonde ir.

Minha mente viaja por milhares de quilômetros,
através de séculos, de sonhos,
mas eu não saio do conforto (incômodo)
do meu quarto — que é só um modo seguro
de se morrer (sem se viver),
em paz.

Os quarenta estão logo ali, e a saúde
não anda lá das melhores.

Amores sem amor;
Sonhos que só sonho;
E amanhã é domingo
(de novo).

Tenho tido insônias e pesadelos;
Tenho tido instante raros de alegria
e monstruosos momentos de decepção;
Tenho tido pesadas ressacas
de gente.

Preciso, urgentemente, começar a escrever
e lançar-me ao mundo do desconhecido
(de céu, abismo e chão),
como um escritor que vai morrer,
para que este, então,
não morra.

Inserida por SilvioFagno

⁠Dezembro dos Nossos Anos —

Sentia algo, como uma estranha sensação, ainda sem nome,
que me vinha, mas eu não a alcançava para,
de alguma forma, significá-la.

Talvez fosse por se tratar de um fim de tarde
em que, em mim, afloram-se todos
os sentimentos e, neste turbilhão
de sensações,
eu invento e reinvento-me,
mas, enfim (menino do que sou),
só sei ser eu.

Talvez fosse porque era um sábado,
e eu havia esquecido de que era
um sábado, e que aos sábados,
nascem e morrem-se instantes
e eternidades.

E penso também que fosse porque estávamos
em dezembro.
E sabendo que os dezembros querem e têm-me
comovido e devoto,
além de me lembrarem os sábados
e os fins de tardes,
cabe aqui dizer (por entrega e ofício) que,
há alguns instantes, eu houvera lido
um conto de Clarice,
que me pós a observar pela última janela
do meu quarto de minha adolescência
(perdida),
o derradeiro e mais sublime raio de sol poente
do fim de tarde de um sábado,
num dezembro distante
dos Nossos Anos.

Eu ainda sinto, e ainda não sei o que sinto, mas aceito.
Afinal, nunca soube, muito bem, explicar a maioria
das coisas que sinto.
Acho que é por isso que as chamo de...
Poesia.

Inserida por SilvioFagno

⁠Uma Xícara de Café —

Uma xícara de café com (exageradas),
cinco colheres de açúcar, esfria (solitária),
na mesa da sala.
Olho-a com algum desconforto
e demasiado respeito. — é café.

Segundos antes, de súbito, ela precisou abandoná-la ali (com o café
ainda quente, ainda por provar...
querendo, desejando-o).

Ela agora atravessa o corredor,
vai até a sala principal, e volta (ritmada), cruzando os meus olhos de menino pagão, em passos debochados.

Que demora! — quantas pessoas
mais (e más) surgirão ainda
para segurá-la por lá?
Quantos papéis (documentos), ela
precisará dar conta até a
parcial liberdade?
Quantas eternidades cabem
neste instante infinito que
nos separa, ó Tempo?

E então volto os meus olhos para a xícara
de café (agora já frio),
que espera, espera... espera-a,
mas não tanto o quanto eu.

Inserida por SilvioFagno

⁠Uma Quase Revolta Gritada —

As mentes — otimistas — que servem para viver neste mundo caótico e injusto, adaptando-se a ele, não servem
para mudá-lo.

É preciso que haja uma dose crônica de pessimismo, de insatisfação — uma quase revolta gritada — (sem que
se perca o ânimo).

Estar, de certo modo, em paz neste mundo caótico e injusto, é ser parte significativa deste caos, desta injustiça.

Inserida por SilvioFagno

⁠Mulher-Maravilha —

Hoje, em plena luz do dia, diante dos meus olhos (imprecisos, falhos, comovidos),
eu vi o diabo vestido de Mulher-Maravilha. — e era uma garota.

Meu Deus: eu vi o diabo e ele
estava lindo! — olhos de Capitu;
lábios de rosa desabrochada;
cabelos chamejantes (beija-costas).

Deus que me perdoe, mas eu desejei aquilo.
Confesso que estava meio desconcertado, inibido...
por estar diante de tamanha coisa (pequenina, pulsante
e colossal) — e como o pode?

Aquilo não podia ser coisa divina, pois me puxava para baixo, pelas pernas, por caminhos labirínticos, avermelhados em chamas e desejos.
Eu queria deitar-me naquilo (insensato, sem sono
e sem sonho).

Eu queria entender... (embora, algum traço de resposta eu tivesse,
mas, por medo e proteção, fingia-me tal ausência),
eu queria entender aquela sensação de pequenez
diante daquilo.

O que havia naqueles movimentos de dança,
além dos movimentos de uma dança?
Não era somente o corpo (pernas e braços e tal), que dançava.
Eu vi cabelos e olhos e uma alma (divinamente diabólica),
em perfeita sintonia com todo o resto.

O resultado? Bem, precisei sentar-me.
Contudo, minh'alma (comovida), estava de joelhos como numa prece direcionada àquilo. — não, não era uma força
do mal (embora me tirasse a paz).

E, pensando bem, "Deus" (docemente), também estava ali:
eu O vi! — por um instante, em meio-tom (bemol),
ela virou-se, olhou-me e sorriu.

Inserida por SilvioFagno

⁠⁠A Terceira Coisa —

O sol cruzava a janela e atingia-me formando
uma sombra na parede atrás.

E, enquanto o liquidificador fazia a mistura,
eu pensava: o segredo da vida está
nos extremos, nas coisas
opostas... no oposto das coisas que, naturalmente,
se fundem, se unem... completam-se
formando uma terceira coisa — implícita —
(o resultado da inter-relação, o meio de tudo,
o âmago). — o Segredo da Vida.

A escuridão só existe porque
existe a luz.
Só sabemos identificar o bem
porque o mal também existe.
Então, naturalmente, só completamo-nos no outro.

Mas talvez, a mensagem (pela mão do homem), — de há séculos —
do primeiro mandamento tenha sido interpretada
equivocadamente.
Talvez,
"Amar a Deus sobre todas as coisas", seja,
na verdade, amar o outro acima de tudo ou, melhor,
"amar o outro como a nós mesmos",
e é esta a grande mensagem,
tornando assim, enfim, o Amor Mútuo
(a união de todos os amores),
a única e necessária religião
à humanidade.

Pois Deus é o outro e, portanto,
nós mesmos. — portanto, nós todos.

Amem-se! Amemo-nos! Amém!

Inserida por SilvioFagno

⁠Amanhã é sempre um mistério,
Que o tempo há de revelar,
Mas a esperança é a luz que guia,
E que nos faz caminhar.

Fernando Pessoa nos ensina,
Que a vida é uma constante busca,
Por um sentido mais profundo,
E por uma felicidade que reluzca.

Por mais que o presente seja difícil,
E o futuro incerto demais,
A esperança é a nossa força,
Que nos dá coragem e paz.

Amanhã pode ser melhor,
Com a esperança a nos guiar,
Pois a vida é um eterno movimento,
E tudo pode se transformar.

Não desistamos dos nossos sonhos,
E nem dos nossos ideais,
Pois a esperança é a nossa bússola,
Que nos leva a outros portais.

Fernando Pessoa nos lembra,
Que a esperança é o que nos resta,
E que a vida é uma aventura,
Que deve ser vivida com toda a sua festa.

Então, sigamos sempre em frente,
Com a esperança a nos orientar,
E que o amanhã seja melhor,
Para nós e para o mundo inteiro brilhar.

Inserida por romeufelix

⁠Primeiros Versos —

Nestas simples e assustadas linhas,
em que eu, em memórias contínuas, irrequietas, enraizadas
(por não saber como deixá-las),
quase toco as longínquas tardezinhas
de outrora, ofereço-lhe os
primeiros versos.

O imoral e súbito espanto de
reconhecê-la na beleza de
um grande sonho — perdido —
não despertou-me. — ainda que
apavorado: eu quero
o sonho!

Inserida por SilvioFagno

⁠⁠⁠Naquela Manhã —

Sol feito sol de quase meio-dia.
Meus olhos falhos — confusos na luz,
na distância — mal-entendiam.
Então, de repente, desdobrou-se à minha frente e,
surpreendentemente eu vi...
era ela:
Camiseta branca (colegial), saia
justa — um pouco acima
dos joelhos;
Cabelos de mechas em tons
avermelhados, soltos à
sorte, à luz, ao vento,
e um grande sorriso juvenil (um
tanto quanto desalinhado),
no rosto (de menina),
enquanto meu tosco coração
(coitado),
eternamente preso, observava
comovido (de longe), naquela manhã,
o sonho — adolescente — passar.

De quem era aquela manhã?

Inserida por SilvioFagno

Veja Bem —

⁠Veja:
nos shoppings;
nas filas;
nos rachas e autoestradas;
nas redes sociais e casas de jogos;
em igrejas, hospitais e academias;
nas urnas;
nas festas, escolas e universidades;
em casamentos, aniversários e funerais;
em rodeios, fábricas e reuniões
do G20...

Veja bem,
são em locais como esses
que a humanidade falha miseravelmente.

Inserida por SilvioFagno

⁠Abraço a Tristeza e Descanso -

Eu sinto-me menos mal quando
decido estar triste ao invés
de irritado.
O estado de tristeza incomoda,
machuca,
porém muito menos do que
o de fúria.

A tristeza costuma acolher-me e,
de certo modo, acalmar-me.
A fúria não.
A fúria é destrutiva.
Extremamente destrutiva.

A maioria tem-na como uma forma
de defesa e de ataque, mas,
na verdade,
ela ataca-nos na mesma
intensidade, e isso causa um
enorme mal.

Prefiro ser um tolo triste e, talvez,
sábio — recolhendo-me e ficando
em silêncio —
a ser um tolo furioso e idiota,
cheio de ódio.
(Ainda que a vida cobre‐me o contrário).

Entre estar furioso ou estar triste
(em silêncio), afasto-me:
abraço a tristeza e descanso.

Inserida por SilvioFagno

⁠É de Partir o Coração, e Eu Sei. Mas Eu Preciso Dizer -

Quando sentir que tem algo imenso,
nobre e cuidadoso, alimenta-o
de mais vontade.

E se por acaso houver uma enorme
distância contra esse amor,
resista:
continua firme, diminuindo-a.

Se além disso há pessoas lutando
contra essa união,
mostra-se mais forte e corajoso
que essas,
e siga adiante, firme, em nome desse
sentimento.

Se ainda assim o mundo tentar impor "dificuldades", tais como:
Classe social;
Cor da pele;
Ou religião, então, revoluciona:
Inventa uma liberdade qualquer ou qualquer outra coisa sem nome, e continua mais
firme ainda.

Agora, se tem um sentimento imenso,
nobre e cuidadoso, e a única coisa
contra esse amor é o outro,
sinto muito. Sinto muito
mesmo:

É inútil!

Inserida por SilvioFagno