Texto para Animar uma Pessoa
Mulher-Maravilha —
Hoje, em plena luz do dia, diante dos meus olhos (imprecisos, falhos, comovidos),
eu vi o diabo vestido de Mulher-Maravilha. — e era uma garota.
Meu Deus: eu vi o diabo e ele
estava lindo! — olhos de Capitu;
lábios de rosa desabrochada;
cabelos chamejantes (beija-costas).
Deus que me perdoe, mas eu desejei aquilo.
Confesso que estava meio desconcertado, inibido...
por estar diante de tamanha coisa (pequenina, pulsante
e colossal) — e como o pode?
Aquilo não podia ser coisa divina, pois me puxava para baixo, pelas pernas, por caminhos labirínticos, avermelhados em chamas e desejos.
Eu queria deitar-me naquilo (insensato, sem sono
e sem sonho).
Eu queria entender... (embora, algum traço de resposta eu tivesse,
mas, por medo e proteção, fingia-me tal ausência),
eu queria entender aquela sensação de pequenez
diante daquilo.
O que havia naqueles movimentos de dança,
além dos movimentos de uma dança?
Não era somente o corpo (pernas e braços e tal), que dançava.
Eu vi cabelos e olhos e uma alma (divinamente diabólica),
em perfeita sintonia com todo o resto.
O resultado? Bem, precisei sentar-me.
Contudo, minh'alma (comovida), estava de joelhos como numa prece direcionada àquilo. — não, não era uma força
do mal (embora me tirasse a paz).
E, pensando bem, "Deus" (docemente), também estava ali:
eu O vi! — por um instante, em meio-tom (bemol),
ela virou-se, olhou-me e sorriu.
A Terceira Coisa —
O sol cruzava a janela e atingia-me formando
uma sombra na parede atrás.
E, enquanto o liquidificador fazia a mistura,
eu pensava: o segredo da vida está
nos extremos, nas coisas
opostas... no oposto das coisas que, naturalmente,
se fundem, se unem... completam-se
formando uma terceira coisa — implícita —
(o resultado da inter-relação, o meio de tudo,
o âmago). — o Segredo da Vida.
A escuridão só existe porque
existe a luz.
Só sabemos identificar o bem
porque o mal também existe.
Então, naturalmente, só completamo-nos no outro.
Mas talvez, a mensagem (pela mão do homem), — de há séculos —
do primeiro mandamento tenha sido interpretada
equivocadamente.
Talvez,
"Amar a Deus sobre todas as coisas", seja,
na verdade, amar o outro acima de tudo ou, melhor,
"amar o outro como a nós mesmos",
e é esta a grande mensagem,
tornando assim, enfim, o Amor Mútuo
(a união de todos os amores),
a única e necessária religião
à humanidade.
Pois Deus é o outro e, portanto,
nós mesmos. — portanto, nós todos.
Amem-se! Amemo-nos! Amém!
Amanhã é sempre um mistério,
Que o tempo há de revelar,
Mas a esperança é a luz que guia,
E que nos faz caminhar.
Fernando Pessoa nos ensina,
Que a vida é uma constante busca,
Por um sentido mais profundo,
E por uma felicidade que reluzca.
Por mais que o presente seja difícil,
E o futuro incerto demais,
A esperança é a nossa força,
Que nos dá coragem e paz.
Amanhã pode ser melhor,
Com a esperança a nos guiar,
Pois a vida é um eterno movimento,
E tudo pode se transformar.
Não desistamos dos nossos sonhos,
E nem dos nossos ideais,
Pois a esperança é a nossa bússola,
Que nos leva a outros portais.
Fernando Pessoa nos lembra,
Que a esperança é o que nos resta,
E que a vida é uma aventura,
Que deve ser vivida com toda a sua festa.
Então, sigamos sempre em frente,
Com a esperança a nos orientar,
E que o amanhã seja melhor,
Para nós e para o mundo inteiro brilhar.
Ande -
Há um segredo em
meu peito, venha: ande.
Aqui
pode estar revelado em meio a sinônimos, desejos, afetos —
no contrário, no oposto,
no lado inverso:
do nome,
da escrita,
da intensão.
Observe mais: ande.
Não pare, continue:
ande.
A quero bem, longe.
A quero bem, triste.
Sem mim não, distante
não.
Então: ande.
Sem ti (aqui) não
há luz
nem cheiro
nem som.
Vamos, depressa: ande.
Conserte este
equívoco;
Conserte meus
dias;
Conserte meu
coração —minha vida:
ande.
Conserte-se desse
aveso,
que eu converto-me
(in)verso,
para ficarmo-nos
a um passo:
ande.
O Que Mais Dói -
O que mais dói é que a
gente sabe o quanto
é intenso,
cuidadoso, amoroso.
(E como é, talvez um
dia não mais
será).
O que mais dói é que a gente
sabe que, neste momento,
somente a outra pessoa
pode recebê-lo assim,
desta forma,
com toda esta força,
com toda esta vontade
e devoção.
(E como é, talvez um
dia não mais
será).
E é essa forma
(bela, nobre,grandiosa),
de sentire se dar,
transformada num sentimento
qualquer: inútil e desperdiçado,
o que mais machuca, o que
mais maltrata — o que
mais dói.
Ó Deus do Tempo -
Ó Deus do Tempo,
por que tanta
maldade?
Por que puseste no Poeta
uma alma leve e melancólica
a carregar esse enorme peso da
angústia, do sofrimento?
Por que o fizeste assim:
tão intenso e lírico e
devoto — prisioneiro da inspiração,
dos sentimentos, da imaginação —
ó Senhor do Tempo?
Ora,
por que desnudaste
sua alma — que é seu canto,
seu caminho, seu universo inteiro?
É ela que o tem,
ó Senhor,
e sempre chega primeiro e,
ainda que guarde (acesos
ou em delírios ou em sono
profundo),
todos os mistérios da vida,
vive, quase sempre,
escancarada, entregue,
desprotegida.
Perdoe-me, ó Deus,
por tantos questionamentos,
tantos maldizeres, tantas lamentações,
mas por que fizeste,
insisto,
por que fizeste do Poeta
um desgraçado — mal-amado, ridicularizado, incompreendido?
Em que para alcançar a
poesia — sua vida — precisa,
mais que todos, sangrar,
rasgar... despedaçar-se
em versos.
Ó
meu Senhor,
por que o deixaste eternamente menino?
Sim, menino: ingênuo, tosco,
inseguro, contudo,
menino sonhador e nobre e
grande, mas menino.
Ainda que velho, menino;
ainda que sábio,
menino — ainda que vivido.
Sim,
Senhor do Tempo,
criaste também o céu, a lua,
as estrelas, o vento, a sorte,
o sangue, o fogo, o som,
o silêncio, o ar, as aves,
a água, a flor, o amor, a amizade,
a palavra, o agora, o olhar,
o pensamento...
Ó Deus do Tempo,
assim, intimamente baixinho,
como num segredo sussurrado, confessas-me:
Então,
serias tu (também)
Poeta?
Diga Não -
De vez em quando
é necessário que você decepcione
também:
diga não, falte, descumpra o combinado — frustre as expectativas egocêntricas de algumas pessoas.
Elas precisam entender
que para dar certo,
é necessário que elas também
queiram e façam por
onde dar.
E se nada mudar:
mude-se.
Conheci uma pessoa em minha vida
Que deixou as flores perfumadas
Um jardim floresceu dentro de mim
Quando queria chorar me fez rir
Fazia tempo que não me sentia assim
Essa pessoa me estendeu a mão
Quando me encontrava sem saída
Era tristeza, solidão e não melancolia
Me fez ver a vida de outra forma
Mostrou que para viver não precisa
De alguma fórmula ou uma teoria
Quando o conheci foi bem assim
Uma amizade à primeira vista
Agora me sinto leve e tão feliz
Porque o tenho perto de mim
Sinto que agora sim vou conseguir
Escrever a história da minha vida
A alegria tomou conta do meu ser
Hoje o que eu mais quero é viver
E compartilhar momentos com você.
Repetidas e Limitadas -
A quantidade de pessoas
repetidas e limitadas
que eu encontro por aí,
é absurda.
É tão difícil cruzar uma alma
elevada, profunda, especial
quanto aceitar essa
realidade.
Uma vez ou outra (no calor do encontro),
eu pensoque encontrei,
mas não.
É só mais uma pessoa
legal,
com alguma coisa
legal.
Ainda assim,
cópia da cópia da cópia
(claro, com suas particularidades).
E não importa se são magras,
bem-sucedidas, atléticas,
baixas, gordas, amarelas,
fortes, diplomadas.
Se julgam-se espertas,
inteligentes, superiores,
felizes.
Se frequentam igrejas
ou não;
academias ou não;
baladas ou
não.
E não importa o quanto são
justas e honestas e
solidárias.
O quanto amam coisas
como:
animais e crianças e flores
ou o quanto adoram praticar esportes
e ouvir música...
não importa.
Superficialidade e mediocridadejuntas,
em estado funcional,
denunciam: trata-se de uma
pessoa "normal"
(fora os defeitos e
virtudes).
E no fim,
são todas iguais.
Assim sendo,
nada mais de especial
acontece.
Os Cães Presos -
A liberdade é algo,
humanamente, muito mais
interior.
As prisões também.
Os cães presos costumam
ser mais agressivos
que os soltos.
Os cães presos
são as pessoas amarguradas,
feridas, ressentidas,
que vivem acorrentadas em submundos,
prisões interiores (frias e
solitárias),
construidas à base de desejos
e sentimentos reprimidos
(rejeitados);
De histórias e planos,
drasticamente, interrompidos;
De confiança e sonhos, cruelmente, destruídos por pessoas (antes,
seus mundos),
irresponsavelmente livres
e inconsequentes - perigosas
demais para estarem soltas
para laços e afetos
verdadeiros.
Não Me Deixa Te Esquecer Completamente -
Olha,
tenta fazer o que for preciso
paraque eu caia na real e,
de alguma maneira,
te esqueça.
(Me mostra o quanto fica
bem sem mim,
o quanto é capaz de sorrir
com outras pessoas...
Sei lá,
posa ao lado do seu novo
amor).
Mas não exagera
muito!
Deixa sempre alguns dedos
seus encostados em
minha pele;
Deixa alguma pétala caída
em algum caminho por onde
eu possa passar;
Distraída,
finge esquecer alguma
coisa sua aqui em casa,
para que possa voltar;
Sem querer...
deixa um pouquinho
do seu cheiro em algum
objeto meu;
Permita que o brilho da lua,
vez ou outra,
entre pela fresta da
minha janela,
numa madrugada qualquer;
Timidamente,
de vez em quando,
canta, baixinho,
algo da
gente...
Mas não me deixa te
esquecer completamente.
Foi o Tempo que nos
apresentou quando tudo
parecia impossível de
acontecer.
E enquanto houver vida,
haverá tempo para o
impossível acontecer de
novo,
e talvez então, bem maior,
mais seguro emuito
maisbonito.
Namorados -
Definitivamente,
é a palavra mais bonita
que eu encontro.
Observem a escrita, a forma,
o som...
NAMORADOS.
Além do que, dentro dela
há a palavra Amor.
Pra mim, ela traz a essencial
dúvida de quando se é
adolescente,
aprendiz.
Pois assim,
mantém-se uma certa
malícia com alguma
ingenuidade.
Ela carrega algo de saudade,
de recordação, de nostalgia.
Traduz a poesia de uma
fotografia antiga.
E,
ao mesmo
tempo,
é de onde se sonha
um futuro a dois
para mais.
Traz o compromisso onde
nada é tão sério
e tudo tão necessário.
(Porque depois,
tudo torna-se tão sério
e nada mais, equivocadamente,
tão necessário).
Ela é o que encontramos
nos intervalos do
colégio e nas séries de TV
no sofá de casa.
Ela tem o encanto dos fins
de tarde dos sábados e
das viagens com os
amigos.
A dois,
é como caminhar de mãos
dadas até um jardim
secreto,
cheio de sonhos e
fantasias,
com muitas flores,
alguns animais mitológicos
e uma bela cachoeira.
Ok! Ok! Ok!
Te assusto, né?!
Pareço romântico demais,
sentimental demais,
sonhador demais?
Ora, certamente
porquesou!
Há,
de certo modo,
um jardim assim dentro
de mim.
E
sair,
definitivamente
desse jardim
édesbotar.
É Isto -
A vida,
quase sempre,
é isto:
algo comum - um
cumprimento, um banho,
uma dúvida.
Uma troca de mensagens,
de roupa, de calçada.
Uma olhada no relógio,
no espelho, na tela.
Um beijo, uma lágrima,
uma despedida.
Uma vontade, uma saudade,
um esquecimento.
E o que se nota
é,
ironicamente,
sempre o que mais
nos falta
ou
o que sobra do que a
gente complica.
Tudo que é calmo,
tranquilo,
sereno...
perde a graça, esfria,
desinteressa.
Porque a vida,
me parece,
é isto:
o barulho das coisas
caladas;
a presença do que
está ausente;
a saudade do que não
foi vivido...
A vida é, então:
desordem, drama, descontentamento.
É Tão Fácil Escrever -
Saiba que não há
aqui,
com isto de:
"é tão fácil escrever",
um descaso ou desdenhe
com a escrita.
E sim,
um louvor, uma devoção
entusiasmada com o
sentimento.
Digo,
distribuir palavras
no branco do papel,
ainda imaculado.
Despejar metáforas,
anáforas, ironias,
afim de alimentar desejos;
afim de iluminar sonhos;
afim de enxuguar lágrimas
ou chorá-las mais e
mais em versos:
celebrar!
Ganho, com isto,
coragem para confessar
aqui um caso,
quase um romance
com os advérbios.
Indubitavelmente eles
me acolhem,
me protegem,
me apontam para novos
sentidos, para novos rumos,
para novas direções.
É difícil viver num mundo
onde precisamos,
a todo custo, a todo
momento,
explicar, justificar
adjetivos.
(Que as interjeições não
me ouçam sobre os
advérbios: as quero
também).
Mas, neste
"caos-linguístico-poético",
difinitivamente,
não sou criatividade
em Pessoa
nem tenho a fineza
do corte preciso de
um Machado
nem mesmo a essência
disfarçada de Pássaro
Azul ou Corvo,
encoberta por uma
melancolia crônica
de escritores (genialmente
malditos), do
submundo.
(São as dúvidas que me
dominam e por elas
eu também escrevo).
Em certos dias,
tudo flui de maneira
orgânica, natural.
(Quase não procuro,
com tanto esforço,
as palavras, os
encontros).
Agora mesmo elas me
acham e eu não
tenho muito a
escolher,
a não ser sê-las.
Mas há dias que eu
perco a fala,
a ideia,
o pensamento.
Há dias em que sou
esquecido pelos deuses
ou pelo diabo,
não sei.
Há dias tão vazios,
ocos,
que nem a Poesia
me alcança.
Dias em que eu fico
por dizer, entalado,
sufocado...
pois, difícil mesmo,
extremamente complicado é,
com tanta coisa
por gritar:
calar-se - silenciar,
emudecer.
Aos Trinta -
Agora
que já estou em meio
aos trinta
(considerando que sou um
tardio leitor),
quero ler pouca coisa,
pouquíssimas,
só alguns poucos
e decentes autores.
Não quero me compromissar
com tantas gente
assim.
É sempre um peso,
uma responsabilidade
submeter-se aos grandes
filósofos, poetas, escritores
da história.
Não, não quero!
Não quero ser influenciado
por mais gente além de
Pessoa,
Saramago
e Bukowski.
Talvez
um pouco de Clarice,
Gullar e Drummond.
Não muito,
só um pouco.
Ou alguma coisa de Neruda,
Bauman, Kant, Kafka ou Poe.
Nunca li Shakespeare,
nem Quintana,
nem mesmo Machado
ou Camões.
Nem seres como
Dostoiévski, Aristóteles,
Sócrates e Platão.
E Nietzsche e Shoepenhauer
eu desisti no primeiro
livro.
Não,
não quero conhecer a
essência do céu
ou do inferno
dessas grandes
mentes.
(Fragmentos,
aforismos:
isso me basta).
Não quero mais que
isso!
Há,
assim,
uma espécie de alívio,
uma certa paz
ou talvez liberdade
ou... sei lá o quê,
qualquer coisa assim...
menos a resposta.
Nada Mais Será Seu -
É tão difícil não poder dizer
o que se quer
gritar.
Ter que observar calado,
seu pequeno grande
mundo - coração -
escapando por aí,
mundão afora.
E você distante, incapaz,
inseguro,
sabendo que mais cedo
ou tarde nada,
nada mais será seu.
(Ora,
mas afinal,
quando é que foi?).
Num Só Peito -
Mais cedo ou mais tarde
chega um momento
na vida
que é preciso sossegar
num só peito.
De cheiros e gostos
repetidos;
de manhas e manias
repetitivas.
Então,
quando o sentimento se faz
maior que a própria
vontade (se tornando a
própria vontade),
chegou a hora de largar
mão de aventuras
passageiras e fugazes
e, no afeto,
garantir o melhor e
mais seguro abraço
do mundo:
o da volta pra casa.
Acabará Logo Ali -
Vai acabar logo,
não tem jeito.
De maneira natural,
tudo acabará
logo ali.
E se algo der errado:
antes,
sem nenhuma
chance.
Entre uma gripe
e outra,
entre um arranhão
e outro,
entre uma diversão
e outra,
enquanto brincávamos
a infância se foi.
Entre uma dúvida
e outra,
entre um medo
e outro,
entre amigos, namoros,
corações partidos,
experimentos e
aventuras,
sem que percebêssemos,
lá se foi a adolescência.
Entre um boleto
e outro,
entre aniversários e
filhos e sexo
e brigas
a vida vai se desgastando
calada (com todo seu
barulho),de sonhos
edesilusões,
misteriosa,
ligeira e
finita.
(O último apaga
a luz).
Para ti honesto insosso de verdade!…
Citando erradamente, o Poeta Fernando Pessoa;
Disse: “pedir desculpa é pior que não ter razão”;
Deturpando, a humildade havida em na da Pessoa, boa;
Demonstrando: a burrice que em tal tem, ao ser mamão!
“Não dar desculpas, é melhor que ter razão”, adulteradas;
Citações do poeta, em Álvaro Campos, heterónimo;
Que em nada mais tais são, que as desse esperto: um simples antónimo;
Que em nada mais tais são que: humildades tão desencontradas.
Quem citar a um poeta, sem ter humildade, em si havida;
Arrisca-se a mostrar a toda a gente, que a tal não tem;
Devido a em poesia, o interior dar pra se ver bem;
Daí tão dar pra se ver, a quem tal tem, a em si perdida.
Cuida-te ó pobre insosso, ou tão salgado, em teu mau ser;
Com o que andaste a fazer, a tanta gente inocente;
Devido à linda humildade em ti se encontrar tão ausente;
Devido a pensares que de cá, jamais irás morrer!
Porque esse: pensar que anda a enganar-te;
Como tu, tão o fizeste a tanta gente;
Jamais poder, vai a ti desculpar-te;
Devido ao desculpar em ti ausente!
Tens andado a dar as do Poeta, mas sem razão teres;
Contrariando com as tais, seus pertinentes dizeres;
Por isso, pobre insosso, é por em humildade o seres;
Que a ti, tão te salgaste, com a mentira em teus fazeres.
Acredita também, que ninguém quer: um teu desculpar;
Pois como em tal citaste, não és capaz de a alguém tal dar;
Devido a tão insossa, a verdade em ti, já tão se encontrar;
Por nada mais seres que: um da mentira, tão pobre mar.
Por isso, ó pobre ser, sem humildade pra pedires;
Desculpa a quem quer seja, sempre que a culpa em ti tão vês;
Paga, mas é a quem deves, pela tua malvadez;
Paga, mas é a quem deves, pois já chega de mentires.
Com pena de ti;
Escrever é mais cômodo do que rabiscar. Fato.
Racional ou Empírico??
"Farinha do mesmo saco."
Extrovertido ou Introvertido?
"Lados da mesma moeda ".
Casto ou Santo? .
"Antes só do que mal acompanhado ".
Sol ou Lua?
"Cada qual na sua".
Consciente ou Inconsciente???
Ente querido, prolongamento dos úmbigos.
Dificuldade em defender o meu sangue azul:
Édipo rei sangue que herdei.
Intui sua linhagem, sou seu defensor.
Defensor ferrenho do reino Inconsciente!
Sou defensor ferrenho do reino do Inconsciente.
Quer eu quer não.
Édipo com ou sem razão.
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