Texto palavras
Vlad
O órgão ecoa aos quatros cantos do recinto; preparo o cálice de sangue para ela, ela sorri com um olhar lascivo, desejando minha carne, pois a alma não havia. Recitando poemas sem sentido, demonstrando que é sábia, queria convencer que era mais que as demais. Querida foi Justina, aos méritos peculiares, parábolas aos ventos vorazes. Fácil de transparecer ao foco pleno de desejo, serena, transmite a sintonia mais bela e clássica de fome aos meus ouvidos. Façam a alegoria, todos estão servidos, a noite não é tão escura como costumam dizer.
Apocalipse Humanidade
Todo canto há sangue e desordem; num súbito momento a água se transformou em vinho. Todos os dias pensam em matar. Pensando em máquinas para sobreviver em modo de tirania entre os animais.
A raça perversa suplica após um mero desespero, depois de protagonizar tantos terrores nível Hitchcock.
Recôndito durante tanto tempo, acabei me deparando no espelho que fui infectado, me tornei um deles; tentei achar a cura, mas vi que precisei matar para isso. Pobre de mim e de todos, nesta vasta pandemia devastadora de pobres seres.
Otávio Alves
Tais curvas do meu corpo,
tais acidentes em minh'alma.
Meu íntimo é ladeado,
sou um mapa codificado.
É enigmático me analisar.
Alieno-me do que me restringe,
amo o silêncio que me ressalva.
Sou inteira de desalinhos,
não aparo bem minhas palavras.
Sou oscilante em cada vírgula
e vibro em mil sinais.
Eu não tenho medo das mudanças,
tenho medo da falta de resultados.
Meu frio na espinha não é a decepção,
e sim a descrença nas pessoas
e a negação em viver o intenso.
Quando é dor, sei que cessa.
Emocional arruinado,
amor próprio conserta.
Mas quando não há nada...
Eu me preocupo.
Inexistências me dão calafrios.
Envelheci uns 70 anos nesta quarentena. Este mundo todo parado. As pessoas trancadas em suas casas (as pessoas boas, né, porque as ruins estão nas ruas, com exceção de quem é obrigado por causa do trabalho), porra, está tudo fechado. O mundo ficou vazio. Chato. Desconfiado. Tudo é contagioso...
Não estou reclamando do comportamento de ninguém, nem da condição do isolamento. Não, pelo contrário. Acho que é necessário esse sacrifício e é natural que estejam assim com essa neurose. O problema é que não estávamos preparados para isso, principalmente para quem gosta de gente, de contato físico, calor humano. É difícil você ficar em casa preso, com tanta energia pulsando em ti, o mundo lá fora fervendo, as estradas, as ruas, a noite lhe convidando para sair, mas foda-se. As vontades precisam ser contidas, por enquanto (mas se puder vivê-las não hesite). O amanhã é incerto e os desejos não são eternos - assim como a gente também não é.
Texto: SirFoda (Apollo Narciso)
A solidão
Ela chama os que sabe dos teus nomes
te grita mas não te envergonha
Ela nunca te acompanha
o passo dela não te abandona
Não finge que é de verdade
Não brinca com o que você sonha
Não multiplica o que te divide
Não subtrai o que você soma
Não te afoga quando te inunda
com nadas
Não nada no que te afunda
nem some
Quando calamos toneladas de verbos para não entrar em polêmicas desnecessárias é porque vemos com clareza, que, infelizmente a maioria não tem entendimento de texto.
Mal leem algo e já opinam, se arvoram em analistas de algo que nem assimilaram.Querem mesmo é ter razão, mas felizmente numa poesia autoral e verdadeira nada pode ser mudado. O poeta é rima, é criador e criatura e tem licença poética para cumprir sua missão. Tão boa ela é, faz mergulhar em nuvens ou voar sem asas sobre abismos, faz colher as miríades e iluminar seu próprio caminho !
Mesmo que siga só, tropeçando em vírgulas e adjetivos, ele segue. Foi escolhido pela arte, não a escolheu, é um pupilo que respira e expira a poética, noite e dia.
A VIAGEM AO SUB
Eu me sinto tão sozinho. Sinto-me só por não ter ninguém para que eu veja, me sinto só porque não tem ninguém que me entenda, me sinto só porque não tenha ninguém que ame, me sinto só por mudanças sobrenaturais comigo. Desde começo me sinto diferente, me sinto de um jeito que ninguém é capaz de explicar, vi vir coisas que jamais conseguirei explicar. A partir do momento que você muda o jeito todo o "JOGO" muda e as coisas mudam, o que difere o joio do trigo, não é quem você tem que enfrentar. Mais sim o que você fará para começá-lo. Quanta coisa eu fiz para não acontecer isso, quanta coisa, estava eu vivendo a vida sem saber como até que você apareceu falou que eu não teria chance que sua vida já estava comprada, E eu sem saber não acreditei, passou um tempo e você me perseguia, já agora não parava de me perseguir, não parava, conhecia uma alma gêmea que pedia socorro antes mesmo de conhecê-la-la. Ela me falava o que ela viva e eu sabia tudo o que ela viveu, ela falava o que ela sentia , e eu sabia cada sentimento que ela tinha, comecei a lutar por ela e por mim foi querer descobrir quem fez isso com os mesmos, fui querer começar a "JOGAR" e sem saber comecei. Depois disso comecei a surtar, pois não sabia o que era o que estava acontecendo e perguntei: _porque eu entrei nesse jogo? _porque eu estou nesse jogo? _o que eu ganharei com isso? _esse jogo irá acaba quando? Essas perguntas que ficavam em meu subconsciente, jamais saíram de lá, entrei em súbito moral onde o pior inimigo era eu mesmo, fui a vários lugares procurar respostas, mais só achava mais perguntas; voltei-me a encontrar com ela. Ela dizia coisas que eu já sabia a resposta porem, eu não sabia a minha resposta, eu não sabia. Quanto tempo procurando isso? E quanto tempo que não foi perdido, pois não passou nenhum segundo, não passou nenhum minuto. Tive muitos problemas até então, pois nada que pedia e fazia aos mesmos não davam certo, como é uma alusão isso que passa na minha cabeça! Como é impressionante como ando sem usar o tempo, como eu uso o tempo sem andar. Contraditório pensar que eu tenho que acabar com isso, mas não consigo; falei com muitas pessoas; todas me deram mais pergunta; então o único jeito era acabar com isso tentei-me matar, muitas vezes, sem sucesso. Tentei-me chamar quem não devia. Sem sucesso. Até que bem na minha frente estava quem tanto procurei, não era DEUS antes fosse não era o inimigo ainda bem que não era também, era eu meu subconsciente que eu nunca usei, nele estava toda a vivencia solitária, todavia passei toda minha vida procurando e perguntando. O Cerco foi se fechando e eu sem ter respostas ainda, muitas coisas me atracaram para não vencer, muitas coisas tentaram me coagir para acabar logo com isso, mais eu não desistir. Fui-me ao subsolo do mundo enquanto dormia, lá era um lugar cru, vazio, e contraditório para mim que não sabia jogar esse jogo. Mais dessa vez não fui atrás de respostas, fui para lutar seja com quem for seguir-me e comecei avistar um clarão nessa imensidão escuridão. cheguei mais próximo possível até que não conseguir ficar mais parado e voe-me até o fim inumerável. Parei-me sem saber onde estava e comecei escutar ruídos, comecei a sentir que o jogo começava ali naquele momento, mesmo sabendo que não seria fácil, não desistir e continue até o final. O Pior que demorou tempo para algo acontecer e nada acontecia, fica inquieto e tentei-me sair daquela inércia, até que aconteceu outra explosão de claridão bem em minha frente. Voltei-me a meu lugar e comecei, lá encontrei uma " Coisa" que jamais escrevendo conseguiria descrever, preparado insiguramente perguntei: _estou nesse jogo e ele começa agora? _não sei por que estou nesse jogo, mas que ele comece agora! _estou preparado para ela! Fui andando bem vagarosamente em frente até que atracaram meu subconsciente e viram tudo o que havia acontecido comigo, e após isso ter ocorrido, acordei-me fui demasiadamente para o computador onde comecei a escrever tudo isso que estou apresentando. Posterior a isso me fui ao espelho eu vir todas minhas costas cortadas, vi a marca de uma guerra que nem comecei, vi o quanto isso não vale a pena estugar; eu falo que temos que vencer essa guerra pôr ninguém me escuta, falo que quando há a possibilidade, vença-o Pois não sabemos quando haverá a segunda chance, não sabemos nem se podemos ter-la. Eu não vou desistir mesmo me sentindo tão sozinho, eu vou até o final, pode acontecer tudo de novo, pode eu me machucar e me cortar por inteiro, mais quem eu tiver o propósito de salvar eu salvarei... Venha até meus braços, venha comigo eu te imploro venha agora.
não quero parecer ingrata
ou rancorosa ou cega
para as coisas boas
da vida
mas é inevitável olhar para
o topo da montanha e se
perguntar por que ainda
estou tão longe
por que todos os passos que
já dei não me levaram para
mais longe
porque parece que todos estão
indo mais rápido e chegando cada
vez mais perto do topo enquanto
eu estou dando passos de
tartaruga ao mesmo tempo em que
sonho com a parte mais alta da montanha
o que estou fazendo de errado?
como os outros chegam às suas
decisões e escolhas que os
impulsionam para o alto enquanto
eu mal consigo vencer
o dia de hoje sem chorar
me sinto parando no tempo
na caminhada
na vida
na jornada que antes
eu tanto amava
na jornada que antes era
o meu grande motivo de acordar
todos os dias e correr atrás
alguma coisa se perdeu
alguma coisa se apagou
estou procurando há um bom tempo
e ainda não encontrei
e ainda não sei como fazer
a luz voltar
É tempo de internalizar.
Devemos ter lido e visto muitas coisas sobre o Coronavírus poraí. Reflexões, pensamentos, coisas boas, coisas ruins. Hoje temos, talvez sem muito custo, a opção de poder ter um tempo a mais para ver e ouvir, ler, refletir, parece que o tempo entre ir e vir, o tempo do trânsito, do ônibus, da academia, está finalmente sobrando em nossa agenda. E o que temos decidido fazer com este tempo? Tempo conosco. Tempo a sós. Tempo com, talvez, estranhos: nossa própria família. É tempo de encarar. A si mesmo, e ao cônjuge. Aos filhos. Aos pais. Sim, estranhos, afinal, passamos mais tempo longe destes e perto daqueles com quem trabalhamos, com aqueles que deveriam ser os estranhos, mas a verdade é que conviver com os nossos e com nós mesmos pode ser uma tarefa árdua, porém, necessária.
Eu acredito que nada nos acontece por acaso. Acredito que este tempo que estamos vivendo é sim, um grande aviso. A gente foi obrigado a parar, por um instante, para refletir. Para respirar, para encarar a nossa vida. Para pensar.
É um tempo em que não podemos nos tocar. E aquele abraço que parecia um ato tão simples, hoje é raro... por isso mesmo, deveria ser mais valorizado. Estamos convidados a enxergar que, diante de um problema como este, o que importa, na verdade, são as coisas simples. Uma doença que pegou rico e pobre e colocou tudo junto, no mesmo balaio. Uma doença que veio nos mostrar que o dinheiro não compra a cura e salvação. Nem da vida, nem da alma, nem da ferida e nem do vazio do coração.
Aqueles que possuem um emprego e que, talvez, reclamavam deste, devem se sentir gratos, hoje, se ainda possuem um. Aqueles que possuem uma casa, que talvez não seja a mais bonita, nem a maior, nem a mais rica, devem se sentir avantajados por ter uma proteção. E, assim, aqueles que possuem comida, saúde, que pode respirar sem um vírus a lhes atormentar e a lhes roubar o básico: o ar.
Aqueles que desprezavam os encontros, os beijos, abraços, o ouvir, o tocar, que negligenciavam as companhias, os risos, as prosas do dia a dia, devem melhorar a sua percepção do que realmente importa nesta vida.
É relevante, também, que possamos enxergar as coisas boas. Muitos mobilizaram o coração em ajudar o próximo, percebendo que, em tempos assim, o dinheiro no banco não trará a humanidade de volta. Nem o parente, nem o fã, nem o cliente.
Considero que Deus está nos pondo a internalizar. Espero que, quando tudo isso passar, a Sua mensagem tenha sido sentida no coração e na vida de cada um. Como ocorreu na passagem bíblica de Lucas 10, 41:42 que diz “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.”
Que não sejamos como outrora, agitados e preocupados com as coisas vãs e passageiras deste mundo, mas que sejamos, a partir do agora, como Maria, que escolhe as coisas elementares e essenciais desta vida, como aprender a estar mais perto de Deus, a entender que esta vida é somente uma passagem, mas que a gente não perca a viagem... que sejamos gratos pelo ar, pela saúde, pelo amigo, pelo filho, pelos pais... que valorizemos o abraço apertado, o aperto de mão... que a nossa energia que está sendo armazenada, seja melhor utilizada quando estivermos novamente em comunhão. Que a gente aprenda a lição, de apreciar a vida enquanto ainda temos a oportunidade e a ocasião. Que tudo isso não seja, portanto, em vão... deixo aqui, com humildade e inspiração, uma oração pelo despertar de todos nós.
Esse período de quarentena talvez esteja nos obrigando a conviver com aquilo que mais tememos. Esquece o vírus! Eu tô falando é da gente mesmo. Quem nós somos quando ninguém está olhando? Quando não precisamos de maquiagem, de uniforme, de atitudes veladas e palavras ensaiadas. Quem nós somos quando não estamos trabalhando? Quando não temos horário a cumprir e metas a bater? Para que estamos aqui se não para acordar todo dia no mesmo horário e viver a monotonia pacata que acreditamos ser imprescindível? Para onde vão os nossos pensamentos e anseios quando não são influenciados pelos outros? Quem somos nós sem o julgamento daqueles que nos odeiam? Ou sem os elogios daqueles que nos amam? Quem somos nós além do que queremos mostrar para o mundo? Pessoas, seres humanos, almas, espíritos, energia, luz!? Porque viemos, para onde vamos? Talvez o maior mistério da vida seja desvendar quem realmente somos. Mas nós estamos todos os dias ocupados demais nos distraindo com qualquer outra coisa, simplesmente porque nos fizeram acreditar que as coisas são mais importantes do que nós mesmos. O trabalho, o horário, as contas, o dinheiro, as religiões, os vizinhos, a aparência, as roupas... Quem somos nós além de todas essas escolhas que nos são impostas? Talvez seja hora de perdermos o medo das perguntas, só porque ainda não sabemos o que encontraremos nas respostas. Quem somos nós afinal, quando estamos mais conectados com a nossa essência do que com o resto do mundo? 🤷♀️💭
-
Descubram-se. ✍
Sabe aquela frase bem clichê sobre os acontecimentos em nossas vidas, em que todos repetem em várias situações para si mesmo, e para outras pessoas. Aquela que diz assim:
“Deus sabe o que faz”
Eu sou católica então é claro que acredito piamente em Deus, mas deixar que alguns descontentamentos na vida sejam reduzidos a essa frase de consolo, não é nada legal.
Lute por tudo nessa vida que você acredita que vai dar certo, faça o que for necessário, pesquise, estude, faça cursos, siga seus sonhos, sejam eles quais forem, mas faça acontecer.
Se por ventura não der certo, ao menos você foi lá e fez, o que não podemos e desistir.
Nascemos com um dom muito poderoso de sobrevivência, o dom de saber “sugar”. Chegamos nesse mundo sem conhecimento de vida, mas para nos alimentar é preciso sugar o leite materno, e isso é instintivo.
Então vamos usar esse dom pra vida toda e SUGAR tudo que nos traga o despertar do conhecimento, da experiência e principalmente de qualidade de vida.
Mas nunca em sua vida, em hipótese alguma se esqueça de colocar amor em tudo que você faça, porque sem estima, realmente nada vai te dar entusiasmo pra continuar buscando desígnio em sua vida.
Tudo nessa vida feito com amor, é mais bonito e prazeroso!
Eu bebo, gosto de experimentar, e me considero fumante casual, eu não compro cigarros pra mim, mas quando alguém me oferece em algum momento eu aceito sem nenhum problema. E o unico cheiro que fica empregando em mim depois de 5 ou 6 cigarros continua sendo o do perfume que eu escolhi em casa.
Mas costuma levar tempo até que isso aconteça, não é comum fumantes oferecerem
SIMPLESMENTE
Não quero falar de flores. Destas que se colhem para se presentear. Essas flores, arrancadas, morrem logo.
Quero falar das flores que se oferecem e se eternizam com um bom dia, como foi seu dia ou estou com saudades. Daquelas que tem os espinhos de um assunto chato, mas que tem o perfume de uma solução.
Não vou falar das coisas difíceis. Quero falar das simplicidades. Desde aquele beijinho quando nos encontramos em público, até o beijo mais intenso, quando as únicas testemunhas são os quadros pendurados na parede em qualquer ambiente da casa.
Não pretendo falar sobre teu rosto lindo. Quero falar da beleza do teu sorrido e do teu olhar. Seriam eles cópias fiéis das leis da natureza? Calor, frio, dias ensolarados e chuvosos, calmarias e tormentas. Parece muito, mas é o equilíbrio vital que transmite vida e luz.
Quero sensações. Quero falar de aromas. Do teu perfume que marca quando chegas e que permanece quando vais. Desse cheiro inebriante, feito vício que me detém preso a tua pele.
Quero nossa ilicitude, quando desafiamos as leis da física provando que a distância é uma questão de tempo e que dois corpos ocupam o mesmo lugar no espaço.
Quero falar, porque simplesmente somos assim. Chegamos, partimos, vivemos e entregamos aquilo que há em nós. Simples, verdadeiro e recíproco.
Simplesmente porque acontece. Simples assim.
Caminhos Sombrios
Deabulando pelos fragmentos das minhas lembranças, eu retorno "mentalmente" ao lugar que o deixei.
Revejo-o sentado a beira de um caminho, um caminho sem fim e sem curvas, e o princípio da história se faz presente.
Quantos sonhos se perderam ao longo desta caminhada, quando a ideia inicial era seguir em frente. Nunca entendi o porquê ele entulhou tantos nós no coração, que nem as próprias mãos souberam ou se dispuseram a desatar. Erroneamente pensei ter poder para desatar esses nós, em quase todas as tentativas neste sentido, falhei.
Tentando transformar a utopia em realidade, por um momento sentei-me ao seu lado, minha alma inquieta, não me permitiu esperar.
O crepúsculo e o prenúncio da chegada da noite e o caminho já envolto em sombras, me convida a continuar.
Estendo-lhe a mão para seguirmos em frente, diante da sua indecisão eu lhe digo;
As cartas estão na mesa, não há mais nada a dizer, nenhum ás a mais a jogar. Não quero mais viver no seu mundo e não o quero passeando no meu.
Segui sozinha...
Não lamento o que perdi, não se perde o que nunca se teve.
Mas isso é uma outra história...
Passou.
Passou, acalmou, silenciou, sufocou, findou.
Como é belo o marmelo”remédio caseiro” natural mais conhecido como tempo.
Ele vêm , é só deixar que ele vêm.
Não é da noite pro dia, mas ele vêm.
Ele vêm e silencia.
Ele vêm e acalma.
Ele vêm e tranquiliza.
Ele vêm e dissolve.
Ele vêm te amadurece, te fortifica e te torna alguém melhor do que ontem.
Melhor não no sentido de ser bom ou do bem ou para alguém como uma receitinha de bolo clichê.
Melhor no sentido de melhor pra você mesmo, melhor do que você conseguia ser na versão anterior.
Melhor no sentido de visão ampliada e capacidade de se relacionar consigo mesmo em seu mais íntimo e entender com mais profundidade a realidade e as fantasias constantes de viver em sociedade.
Fantasias de viver em grupo e especialmente em dupla.
Fantasias das expectativas doentes e das nossas pseudos certezas que não possam de bolha de sabão e fumaça.
Passou.
É ridículo saber depois que se sabe.
Você não vai entender isso agora, mas entenderá no dia que um vulcão estiver em erupção na raiz das suas emoções afetivas e o tempo passar, quando ele passar você vai sorrir da sua desgraça emocional passada e vai pensar; Que bobagem, como eu me abalei tanto por tão pouco ?
Os afetos são uma espécie de confusão mental absurda que desorganizam a corrente sanguínea.
Não vou fazer pouco caso agora que passou.
Precisamos ficar dementes as vezes para tentar sentir algo que seja de alguma
Maneira inspirador.
Mas na real, depois que passa é só poeira, fumaça, pó e fantasia.
Passou.
Amém e até a próxima sensação absurda ou não, tanto faz.
É tudo muito infantil e pequeno.
É tudo sem lógica e irracional.
É bicho com bicho.
É pele com pele.
É gozo com gozo.
É dependência química humana, tipo uma droga/entorpecente natural.
É dependência intelectual.
É o destaque na multidão.
É bom, é raro, é gostoso, é único mas é muito tosco.
A paixão é uma aberrarão da natureza, meio instinto, meio cliques aprendidos.
Meio bom meio péssimo.
Meio que trás vida meio que trás morte.
Se não viver isso tu está mórbido e cinza.
Se viver demais tu perde a vitalidade.
Eita trenzinho complexo é ser Homosapiens.
Quem mandou querer misturar evolução natural com evolução artificial.
As ferramentas complexas de caça, a civilização e a agricultura sao o fatores determinante para estarmos no topo da cadeia alimentar.
Acordarmos e pensamos que o
Mundo sempre foi assim.
Acordamos e está tudo lá disponível, todo aprendizado dos filmes românticos e o B A BAAA de como as coisas tem que funcionar.
Nos esquecemos que semana passada éramos apenas primatas vivendo na savana africana.
É louco ser um ser humano moderno.
Talvez piore.
Mas valeu, afinal, Tudo passa, tudo passará. Passou.
Tiago Szymel 29/11/2019
Obs: Texto rascunho não corrigido ortograficamente.
Não quero me enquadrar aos padrões da sociedade
Quero e preciso ser quem sou
Não gosto de tudo que vocês gostam
Não quero tudo que vocês querem
Me livrem do peso da superficialidade
Permitam-me viver exercendo a arte de ser
Quero amar e ser amado
viver sem ser submetido a algo ou alguém
Não quero "quer que" fazer algo
Nos livrem do peso da superficialidade
da eterna obrigatoriedade
O teatro itinerante.
A vida é como um teatro itinerante, ao acordarmos as cortinas se abrem e a partir desse momento o espetáculo se inicia. O nosso lar é o palco, e a platéia representa todos os nossos desafios, alguns são maiores e outros nem tanto. A cada respirar uma nota é exalada, vivencie esse momento tão especial e único, vista-se com o mais belo sorriso e demonstre o quão forte você é, apresente a vida o Artista que à em você e por menos faça todos os dias o melhor espetáculo!
CASA ESQUISITA E VIVA
Lá em casa tem uma porta
Que parece uma gaivota
E tem também uma janela
Que parece uma panela.
É uma casa engraçada,
Toda, toda desengonçada.
A mesa que é de vidro
Tem cara de queixo caído,
E a outra que é de plástico
Parece um nariz de palhaço.
Minha casa é muito estranha.
Não tem nem jeito de casa,
De dia parece uma aranha
E de noite, árvore plantada.
Mas dentro dela se acha
O que toda a gente procura:
Muito amor, muito carinho,
Muita afeição, muita ternura,
Porque o que as casas precisam
Para ser casa da felicidade,
Não é de linda mobília,
Mas de vida e de verdade,
De amor entre as pessoas
Que nela se sentem à vontade.
Nara Minervino.
Hoje eu vim aqui para falar especialmente com você, que foi abandonada.
Uma vez eu disse a uma amiga que ele não era o cara certo, e eu provaria. Então provarei a ti também.
Na primeira semana... Você diz estar cansada de todos os papos clichês, não quer mais ouvir esse papo de flertar. Diz que agora é diferente, que vai seguir a frente. Mas é só ele chegar e dizer que não vai te magoar ele diz até que te quer, te conquista com os mesmos papos em ordem diferente, ele te diz que ama, que tá apaixonado, mas ao lado dos amigos, não segura tua mão e nem dança colado.
Você ama um cineminha, um brigadeiro de panela, um abraço apertado, um beijo na testa, uma declaração cafona, uma ligação no meio da noite, um ombro, um colo, fazer bagunça, uma conchinha, leite condensado na ponta do nariz. Mas ele? Ele “nasceu” para a farra, os amigos, a bebida, a curtição,
a mulherada, uma noitada sair sem destino e tudo isso porque seria agora, diferente...
Você chora aflita em casa tens medo de ele nem volte pela manhã, não sabe por onde ele anda ou com quem está ele? Ele sorri, admira outras mulheres, se diverte, virar a noite, e nem liga para você...
Você manda mensagem, corre, grita, vai atrás, se preocupa, cuida, mas ei...
Ele te perguntou como você está hoje?
Ele te fez um elogio por mais que seja "uau!" Não, não precisa me responder.
E mesmo depois de tudo isso... Ele ama você. É...
Mas não o suficiente para te levar a sério. Ele te diz não estar pronto para compromissos sérios, já disse coisas até que te machucaram de mais, lembra o que o anterior disse a ti? Foi o mesmo? Não? Sim?
Ele apenas não te quer, ele ama a sensação de te ter presa a ele, isso mesmo, como um título de posse. Ele não te deixa ir embora né?
Quando você menos espera, ele vem como Yroshima e Nagazaki, te manda um papo, um laço, um traço, tuas amigas pegam ranço e...BUM!!!... No meio do salão, saca só, nessa dança da conquista ele tirou de letra o teu balanço.
Sabe porquê?
Ele tem você ali garantida para a hora e o momento conveniente a ele, talvez ele tenha até medo, ironia né? Medo de você ser mais feliz sozinha ou com outro melhor que ele.
Ei me escuta!
Ele vai vir atrás... Então, APRENDA!
Mas você merece mais...
Mais que desculpas, do que quem te procurar no bem e no bom, quem mede amor e carinho, que desprezo e de alguém frio, quem não entende a bagunça boa que é você, que alguém que te dê indiferença, que uma pessoa que te vê como segunda, opção.
Merece alguém que te priorize e que comemore com você um sonho almejado, merece alguém que te veja como a pessoa incrível que tu é... Merece mais… mais do que esse desamor, do que a falta de compreensão, mais do que a falta de gestos e de atitudes…
Você merece mais!
Então valorize-se, não volte mais atrás!
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