Texto palavras
Estive pensando,
Como seria o mundo,
Da forma que imaginamos,
E sempre desejamos.
Sonhos possíveis,
Sonhos realizados.
Tudo em tua perfeição,
Sem essa de traição,
O que seria ilusão?
Nada seria em vão.
Seriam histórias contadas,
Histórias sem fim!
Seriam amores correspondidos,
Sem sonhos interrompidos.
Bom seria o sol raiar,
Com o galo a cantar,
Sem nos preocupar,
Em sair para trabalhar.
Uma realidade tão diferente,
Na qual nos encontramos hoje,
Dia bons dias contentes,
Bons momentos para toda gente.
Ah triste realidade que o mundo é hoje,
Tudo está fora de controle,
É tristeza pra tudo que é lado,
São esperanças jogadas pelo ralo.
Janelas e portas trancadas,
Cadeados e grades estampando,
O medo que é viver neste mundo,
Com tudo nele desabando.
Triste realidade,
Triste ser humano,
Viver desta forma,
Viver de engano.
Onde o diamante é o que fascina,
O ouro vale mais que o coração,
Onde se encontra a platina,
Não se encontra a paixão.
Vida Barroca
(Victor Bhering Drummond)
Lá dentro da igreja deixei meus agradecimentos, mantras, conexão com o divino e orações.
Aqui fora, deixei meus pecados, meus desejos, o corpo, o suor, a pele.
Não sou apenas um ou outro. Sou o misto dos dois mundos. O santo e o profano. O claro e o escuro. A leveza e a dor.
E nestes contrastes me entrego à alegria e prazeres de ser quem eu sou.
•
••
•••
IMPRESSÕES DE MAIO
.
AS pétalas caem como um banjo,
Um violão, um som vazio,
Lembrando a queda de um anjo
Na foz vertente de um rio.
.
Um silvo escapa pelas costas
Que a gente ouve sem saber
Que a foz e rio são opostas
À direção que se quer ter.
.
A tarde suave, um fio imenso
Recolhe as pétalas da aurora
Não gosto nada do que penso
Nem penso em nada nessa hora.
Talvez para escrever algo você não precise pensar, do nada surgir
Uma coisa que não consiga falar, somente sentir
Afinal como escritores podem fazer obras e ter tanta inspiração
Será esse o dom natural para poucos ou um toque místico do seu coração
Nunca fui fã de nenhum escritor, menos ainda de um livro ler
Mas como explicar todo esse rancor, contrariando minha facilidade de escrever...
Já por este verso consigo notar, nenhum rumo a essa poesia darei
Continuo falando de pensar, sentir e escrever ou de livros que nunca lerei?
Incrivel sua curiosidade até aqui, não abandonou essa coisa sem sentido
Imagino que esteja com raiva, pelo tanto de tempo perdido
Nem faz mais sentido,
Liguei o modo aleatório
Não fique oprimido,
Não faça desse texto um velório
Chegando a última parte,
Vou logo dar um fim e a vocês dizer
Para escrever, não precisa de dom, nem de talento, precisa querer
Quem sou eu?
Eu sou a confusão
o delírio
a dor
a tristeza
a decepção.
Eu sou a paz
o amor
a paixão
o vento do mar que te acalma,
posso ser também
a mosca voando no seu ouvido,
te irritando.
Eu sou quem você quiser.
A heroína
a mãe
irmã
prima
amiga
a rainha.
Mas, eu sei
quem eu sou.
Só eu
ninguém mais.
Só eu e meu amor.
Que pra ele me entreguei
de alma
corpo
e dor.
"Nenhuma dor é para sempre.
Nenhuma lágrima é vã.
Eu tenho crido no milagre da minha vida e no tempo de Deus.
Sempre que o desespero tenta me cegar os olhos do coração, paro, respiro e olho calmamente minha passagem por aqui...
Sinto o quanto cresci e principalmente, ao que sobrevivi.
Então, em forma de oração, deixo escorrer o lacrimejar e aquieto o peito com a chama da esperança. Sempre certa de que não estou sozinha ou desamparada. O criador está atento e todas as provações fazem parte de um grande critério DEle para os meus passos futuros e para que minha comunhão com Ele seja a maior certeza de minha existência, sem medos, sem dores, sem sentimentos de fracassos, sem torturas e ciladas mentais.
Sigo com a verdade que o meu coração alcança:
"A minha primavera vai chegar"!"
Um beijo, um abraço
Um cheiro, carinho
A troca de olhares, os sorrisos
Um cafuné, um aconchego
Os sussurros apaixonados
Do teu lado, sossego
Se tu têm o dom de me manter apegado
Ou se tu é o próprio apego
Uma música, um momento
Uma lembrança, um sentimento
Uma vontade, um desejo
De te receber com beijos
Uns amassos, umas mãos bobas
Um fogo, coração acelerado
Se tu têm o dom de me deixar apaixonado
Ou se tu é a própria paixão
SANGUE NO RISCO
Quem tem alma
não tem calma.
Quem tem verdade
não tem demora.
Quem tem sentimento
é cheio de trauma.
Só o falso
não se apavora.
Quem tem paixão,
não tem mais ou menos.
Quem tem princípios
não tem fim.
Os com intensidade
nunca estão plenos.
Porque quem
pa
pel
ou corta
ou rim.
(Vanessa Brunt)
Eu queria você aqui.
Para olhar nesses teus lindos olhos e apreciar este rosto lindo de garota inocente.
Pra eu juntar seus lindos cabelos enquanto beija meu corpo.
Eu queria você aqui.
Mesmo que fosse pra você me acordar mil vezes dizendo "me abraça" quando acordar e perceber que me soltei de você.
Eu queria você aqui...
Pra eu tentar te ensinar a dançar daquele jeito “zoado” que é só seu e depois, dançar pra você.
Eu queria você aqui...
Pra ver você massagear meus pequenos pés quando estiverem cansados.
Eu queria você aqui...
Pra eu cozinhar pra você. Pra você tocar seu violão e cantar alguns trechos de "gatinha manhosa".
Eu queria você aqui...
Pra fazermos palavras cruzadas até você adormecer.
Eu queria você aqui, menina linda.
Pra eu dizer "já to com saudades" antes mesmo de você sair.
Eu só queria ter você aqui...
Pra fazer amor a noite toda sem vontade de parar.
Eu queria você aqui...
Pra alguma coisa.
Pra qualquer coisa.
Pra tudo.
Pra nada.
Como nunca.
Pra sempre.
Como é bom colocar tudo pra fora,
Todos os sentimentos,
Todos os pensamentos,
Cada lágrima, cada uma com um significado,
Coração alíviado,
Um peso a menos.
Como é bom viver,
Cada dia que passa é mais um dia vencido,
Vemos quanto tempo foi perdido,
Quanto tempo foi aproveitado,
E quanto tempo que estar por vir,da pra ser diferente.
Como é bom ter pessoas ao nosso lado,
Pessoas que nos amam,
Pessoas que nos querem vê cair,
Pessoas que nos traz novas lições,
Todas vão vê nosso momento da queda, mais logo verão que estamos de pé.
Tão Belo
Da minha janela eu olho para o céu, e vejo o quanto és belo.
Como não amar um céu tão lindo, rodeado de estrelas.
Como não amar o criador dele,o qual nos permitiu que pudéssemos ter uma imensa direção há qual podemos admirar todos os dias.
Faça sol ou chuva,ele estarás belo.
Com a claridade do dia ou a escuridão da noite,ele ainda continuará belo.
Como é bom ter um pedaço de nossa casa em nossas vistas, e poder imaginar e dizer um dia eu estarei lá junto com meu Eterno Pai.
No fim, tudo é poesia. Sol-te, fica. Parte, arte. Sala abandonada não está vazia. Liberdade não faz descarte. Toda morte faz algo viver. Toda força abraça o doer. Nada nunca realmente se vai. Só voa quem ninho não trai. Dar a volta por cima é saber voltar aos entornos. As cinzas explicam madeiras ou madeiras explicam as cinzas? Todo estudo merece retornos. Trânsito ou árvore? Razão ou emoção? Murchar ou brotar? Pra quê divisão? Na lateral, um ajuda o outro a florescer. Depender é também ser independente. No comercial, esqueceram de dizer. Crescer é também não seguir em frente. Entre ter tanto e ter (n)ão, só depende de viver sentindo. Olha por outra angulação? Tem mais um olho em estar r(indo).
(Vanessa Brunt)
Achados e Perdidos...
A educação não é um balcão.
Onde brincamos de achado e perdidos.
Os que se dobram ação são achados.
E os que não ouvem são os perdidos.
No caminha da educação .
Não há achados ou perdidos .
Nesta caminhada são todos escolhidos.
Todos buscam uma solução.
Não se pode abandonar.
Uma criança a sua própria sorte.
Isto me desculpem.
É assinar sua pena de morte.
Toda criança precisa de atenção.
Ensinar-la não é apenas retirar
o horário da recreação.
Ela precisa saber antes de tudo
que temos por ela respeito e afeição.
Tempo,
Hoje não vou te fazer uma daquelas orações rotineiras pedindo piedade no meu futuro, ao contrário, eu vim falar do passado e de tudo que me incomodava nele; o problema é que isso me faz falta no presente. Eu nunca pensei em te pedir isso, mas me devolve aquelas alegrias camufladas que eu não sabia reconhecer simplesmente por fazerem parte da minha rotina; e você levou. Eu sei que você vai me interpretar como confusa ou como alguém que não sabe o que quer, mas a verdade é que já não sei nem quem sou eu. E é por estar tão perdida em mim mesma que clamo sua ajuda: eu não consegui me adaptar com a vida nova, ou talvez me acostumei tanto que quero aqueles dias agitados novamente, não que as últimas 24 horas tenham sido silenciosos, mas agitação de alma é um dos piores desfrutes que já experimentei.
Tempo,
Eu sei que inúmeras vezes desprezei meu passado e subordinei minha própria história na esperança de ser vista com outros olhos, é que eu acho que esqueci que mentir pra mim mesma é, sem dúvidas, a pior mentira. Mas, tempo, hoje eu descobri, juntando meus pedaços, que não havia nada melhor que a época onde meus sorrisos eram mais alargados e meus choros eram altos. É, antes eu gostava de chamar atenção, hoje prezo uma invisibilidade que não me ofusca por inteira, mas consome boa parte do meu ser.
Tempo,
É estranho essa sensação de estar entrando no meu próprio passado em fração de segundos, mas ser incapaz de torná-lo meu presente e isso só nos afasta mais, pois logo a realidade vem à tona e eu, mais uma vez, tenho que fingir que esqueci de tudo, quanto na verdade eu só armazeno as lembranças no meu ego pra que eu posso encontrá-las em momentos de nostalgia, ainda que este me tire o ar e me dê o consentimento que boa parte do meu cérebro está sendo bloqueada; é daí que surgem as angústias que me forçam a correr dos próprios pensamentos e seguir vestindo uma máscara que opaca o meu eu.
Tempo,
Tá tudo tão confuso aqui dentro; eu tento descobrir o caminho que fiz pra chegar até aqui e poder sair, mas não consigo encontrar meu mapa de vida e isso me deixa cada vez mais perdida. Entre tanto e nada, eu percebi que eu nunca conseguirei sair de onde estou porque meu localizador não me permite regredir e insiste em apitar inúmeras vezes, sempre exclamando que não há um mapa, aliás, essa tal de vida é mais perdida que eu por completo e mais inesperada que sua lógica de traçar destinos.
Tempo,
Traz de volta minha coragem de sorrir
Traz de volta minhas brincadeiras diárias como as únicas preocupações
Traz a paz de espírito
O costume de felicidade
A rua estreita
A fobia de brincar de correr
O medo de cair
Mas a coragem de se aventurar
A vontade de se sujar
O querer de me mostrar ao mundo
Traz de volta até as birras
Até os choros altos
Até o medo de perder minha família que nunca deixou de habitar em mim
Traz de volta quem eu sou, ou era, de verdade
Traz de volta meus sonhos acordados que ainda é visita frequente, mas que já deviam ter se tornado realidade
Traz as novelas que eu assistia e inspirava na minha profissão futura
Traz as músicas que me ensinaram a ti escrever
Traz as pinturas de aquarela
Traz o medo de escuro que ainda me atormenta
Traz a confiança que eu tinha em mim mesma que sempre me elogiava psicologicamente
Traz a sensação de voltar da escola e ir diretamente almoçar
Traz o gosto puro que eu sentia
Traz a minha vida de volta
porque essa foi um engano.
Tempo,
Houveram imprevistos de última hora e, quando eu crescer, eu quero ser criança.
"Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos; tempo, tempo, tempo, tempo, entro numa acordo contigo." - GADÚ, Maria.
Desejo
Felicidade é ver em teu rosto o brilho do teu sorriso... da tua beleza... Dourada é a tua pele, fresca e perfumada como as manhãs de primavera...Te contemplo e te desejo intensamente...Teu semblante e tua silhueta estão gravados em meu ser como parte integrante da minha alma... que te chama desesperadamente.
Dos sonhos que busco
Ouço a sua acalmada voz
Da música que deixo de ouvir
Faz de cantar o hino do seu suspiro
Da luz que me rodeia ao entardecer
O seu reflexo eclode diante a mim
O toque na inquietude da noite
É um arranhão dos seus desejos
Um zumbido que se torna indesejável
Ele próspera na escuridão
Toda a doçura das suas palavras
São agora preces sussurradas
Que agora estrangulam o meu coração.
POR QUE CAEM AS LÁGRIMAS?
Umberto Sussela Filho
Na sabedoria infinita do tempo, nos rendemos a momentos onde o sentimento ultrapassa as barreiras e então perdemos o controle da aparência e a verdade procura a luz.
Nestes momentos ora tristes, ora alegres onde o ser humano tem a percepção de sua fragilidade e de sua força, se faz brotar um bálsamo renovador, vindo do íntimo, constituído da essência que se esconde e se perde pelas buscas errôneas e egoístas.
Os momentos alegres são poucos, mas merecedores de atenção, estes não nos tornam fortes, mas sensíveis.
Mas quando a saudade aparece, trazida pela ausência repentina de um filho amado, de um pai professor, de um amigo querido, de um avô estimado, ou até mesmo de um animal companheiro, de tudo que se foi, mas estava ali, tão perto, algo acontece.
Nestes momentos, vertentes se aguçam e rios transbordam dentro de nós.
Surgem momentos em que a emoção encontra a humanidade tão escassa, em que a solidariedade vinda sem explicações estende a mão a desconhecidos, porque se sabe o certo e o que é preciso fazer.
Somos individuais por natureza, mas componentes de algo maior, fagulhas de um todo, regidos pela liberdade dos atos, mas responsáveis pelas consequências vindouras.
Quando percebemos ou aprendemos o que realmente importa, nos momentos difíceis ou alegres, sem a percepção do querer, mas do acontecer e da verdade, nestes momentos, abrimos os olhos para o mundo.
Nestes momentos, onde tudo é verdade, desprovidos de aparências e superficialidades, o íntimo toma conta, a essência transborda e procura seu caminho, nestes momentos somos nós.
E quando tudo isso acontece, nestes momentos caem as lágrimas.
SOBRE BARREIRAS E PONTES
Umberto Sussela Filho
Quase sempre não percebemos que somos todos construtores, em um mundo vazio que clama por estruturas sólidas alicerçadas no sentido de humanidade.
Apresentamos sem excessões habilidades para edificar, sempre para edificar, mas ainda pensemos para construções que tendem a nós afastar.
Todos os nossos esforços poderiam ser despendidos para as ligações afetivas e a aproximação sem interesse, deveríamos ser construtores de pontes que encurtam caminhos, ligam, aproximam e atravessam as correntezas mais fortes que as interperies do tempo nos apresentam.
Mas sem perceber, por Ignorância e não por maldade, ainda teimamos em construir barreiras, mesmo que invisíveis.
Estas barreiras invisíveis, se não percebidas, vai ganhando forma e força e separando muitos projetos de felicidade.
O orgulho e a vaidade são as argamassas mais utilizadas na construção destas barreiras e sem que haja uma mudança brusca de comportamento, a solidificação é inevitável.
Deus, sempre nos deu e nos dará a força vital para a construção e o livre arbítrio de separar ou unir, de afastar ou aproximar-se de nossos semelhantes, nos deu também a força da transformação que a maioria das vezes fica adormecida em nosso comodismo.
É preciso derrubar as barreiras e transformá-las em pontes.
É preciso unir e estender a mão.
Recuperar o sentido de humanidade que está perdido, resgata-lo com o guindaste do amor e da humildade.
Precisamos edificar pontes diariamente, algumas de projetos simples, outras mais audaciosas, mas todas realizáveis.
Se não procurarmos destruir as barreiras imaginárias, estas vão tornando-se indestrutíveis com o passar do tempo, concretizadas pelo orgulho e pela falta de compreensão.
Que nossas vidas sirvam de ligação.
O Rio das mágoas outrora alimentado e caudaloso é contínuo, mas a ponte da compreensão e da humildade, quando feita com boa vontade supera todos os desafios e sua estrutura fica reconhecida por toda a eternidade.
Deliberei sobre o óbvio
Concluir que nem tudo é tão óbvio assim
Quando se é criança se pergunta o óbvio o tempo todo
E as vezes por uma resposta simplória, o encanto acaba
E nos acostumamos com a frase “sempre foi assim”
Mas o óbvio tem que ser perguntado, analisado
É quase certo que não cheguemos a uma conclusão
Mas transcender sobre o simplório
É fundamental para não matarmos aquela criança curiosa que um dia existiu nesse corpo
Não é necessário saber onde está para ir há algum lugar
Mas se você sabe pra onde ir, primeiro tem que se achar
Mas isso é óbvio
Então...
Menina-Fran
(Victor Bhering Drummond)
Menina querida, menina do coração.
Mulher do belo sorriso, da gargalhada leve, doce, gostosa.
Menina-Fran, menina-Franca,
Menina-fã da alegria, que contagia, que perfuma a vida de outros.
Tantos, tantos risos e sorrisos,
Tantas brincadeiras,
Bobeiras e momentos de falar sério.
Nesta data sua, tão sua,
Há mais do que motivos pra sorrir.
Porque seu caminho se perfuma e se “primavera” ainda mais.
No auge da estação-luz,
Nasceu a menina-flor,
Cheia de energia e calor,
Irradiados para o mundo,
Aquecendo a vida de todo mundo que é tocado por ela.
Cabelos ao vento,
Lindos, livres, vivos,
Tingidos pela cor da noite,
Aveludados pelo luar.
Ah! tanta coisa pra viver,
Tanta coisa pra contar,
Tanta coisa pra cantar.
Como é bom viver,
Como é bom viver
Sendo seu amigo,
Sem saber nem como nem quanto,
Simplesmente te amando
E desejando FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
25 de novembro de 2007
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