Texto palavras
Devíamos aprender, desde cedo, a selecionar e não a acumular.
As escolhas são inevitáveis!
Não se têm tempo para viver tudo. Se mais rápido aprendêssemos que decisões, por mais simples que sejam, são inevitáveis para uma vida mais ajustada, não perderíamos tanto tempo consertando nossos próprios erros e desajustes internos.
Não entender o tempo de cada travessia, ciclo ou maturação para todas as coisas temporais faz com que vivamos mais frustrados a cada dia.
Nunca se viu uma geração tão infeliz com tão pouco problema.
Precisamos voltar ao berço e aprender a contemplar as coisas simples antes de querermos enxergar o mundo de cima.
Vivemos pouco demais para que entendamos a vida. Por isso se erra tanto.
Passamos por esse "lado" construindo e nos desconstruindo o tempo todo.
Em nenhuma idade se está pronto ou, repleto em convexo de felicidade e paz.
Aquele que julga estar em plenitude por mais que alguns segundos, típicos da emoção, é a mais perdida e desamparada criatura, pois sequer reconhece sua inevitável transitoriedade.
Só se ama de todo quando se permite ser o outro. Quando a entrega é tamanha que as dores são as mesmas, a fraqueza, os anseios e a força se torna algo singular mesmo que vivida em pluralidade.
Somente aquele que se arrisca no pior que o outro pode ser é que verdadeiramente ama.
É prático e hipotético esse amor moderno onde o certo é ser "mais você" onde o amor próprio tem que gritar até te ensurdecer, onde a fila anda, o tempo apaga...o "Se cuida" vazio, o "seja feliz" decorado de alguma revista machista ou feminista, fazedora de gente vazia, como suas páginas timbradas.
O amor dói, não é pra qualquer um. E o paradoxal da vida é que vivemos para fugir da dor e ainda assim buscamos amor.
Não importa quantas línguas se domine, nem quantas graduações se possua. Tão pouco técnicas sofisticadas de, seja lá o que for, que haja sobre a terra...certas sensações nos reduzem a uma vulnerabilidade de meninos. Daqueles bem tolos e crus.
Talvez seja uma maneira sádica ou "divertida" da vida de nos dizer que nunca estaremos suficientemente prontos.
Fomos todos dotados de três grandes pilares:
*A inteligência que nos permite pensar, construir ideias, projetos, cálculos sejam eles embasados em razão ou sonhos.
*A força motora que nos impulsiona ao mais, ao grande, ao crescer, mover, seguir.
*E o amor que de todo é o mais simples, subjetivo e invisível e que veio para provar a força do frágil, o estupendo do inexplicável e por fim, colocarmo-nos no devido lugar e inegável condição de que, nada SOMOS!
O fato de estarmos vivos nos coloca, a todos, em situação de insatisfação. É esse quase de tudo, esse pouco de nada, essas certezas volúveis e essas ideias perturbadoras que nos mantém enérgicos em movimento, nessa busca constante do que não se sabe bem o que.
Nem sempre um sorriso é permitido, tão pouco as lagrimas de todo é proibido.
Existem dias que valem uma vida de descoberta, já noutros basta sobreviver.
E de pouco em tudo, de nada em restos, do medo em grandeza se fazem historias que, sabidas em contar se tornam memoráveis àqueles que apenas ouvem.
E a vida se completa entre Josés e Marias que negam para si o obvio que ignoramos.
A verdade não pertence ao homem, não há verdade onde habita tanta estupidez. Quem não conhece a si não sabe de ninguém.
AQUELA PESSOA
E tem uma voz bem baixa te falando que aquela pessoa não te quer. Mas você não quer acreditar pois sabe que vai doer, ainda mais que por ventura tu voltaste a amar e agora se vê perdido nesse mar.
E você fez um gesto tão bonito, foi de peito aberto, quis estar por perto, demonstrou aquilo que você achava que era amor, e que talvez poderia acabar em dor.
Mas aquela pessoa já não te responde tão rapído quando você manda mensagens, ela já não faz tanta questão de ti, se você vai ir ou ficar isso já tanto faz. E isso é injusto, pois talvez você fez de tudo, tudo o que podia, tudo o que pensava que não podia, que achava que era impossível, mas no fundo você sabia, aquela pessoa não te queria.
E não me entendas mal. Quando eu falo que aquela pessoa não te queria eu digo do mesmo jeito que você, mas talvez ela te queria, mas de forma diferente, mas mesmo sendo assim, ela te querendo de um jeito diferente é a mesma coisa que ela não te querer.
Mas você vive de uma forma bonita, uma forma limpa, apenas a procurar de um amor, alguém que não seja mais uma dor. Você gosta de falar palavras de amor, e ler histórias de amores que nem sempre acabam em dores.
E o quão clichê podemos ser não ? Procuramos de todas as formas uma forma de nos completarmos, talvez alguém para dividirmos o fardo, já não sei, mas talvez, só queremos ser três.
ESCRAVOS DO EGO
Umberto Sussela Filho
Somente a prisão nos traz o verdadeiro sabor da liberdade, isto é fato, mas sem perceber somos escravos da nossa própria consciência, escravos do ser, do poder, do ter e do imaginar.
Somos impedidos de seguir em frente pelo apego e a preços que destroem nossos valores e nos roubam a paz.
Algumas coisas nos aprisionam sem a nossa percepção, fazendo com que vivamos em função de metas e conquistas inúteis, criadas e servidas apenas para nós mesmos.
Dentre os caminhos tortuosos que desfiguram o homem, o Ego, real ou imaginário é um dos mais perigosos.
A necessidade frequente de ser melhor, de ter o melhor, de riquezas, de elogios, nos torna pobres e nos afasta de tudo o que é real e verdadeiro.
O Ego constitui um comportamento digno de pessoas vazias e como nossa felicidade é interna, conclui-se portanto que que é um comportamento de pessoas infelizes.
Durante a vida, criamos e cultivamos em nosso interior uma busca constante por uma perfeição desnecessária e que alimenta a individualidade.
Não são raros os exemplos de egoísmo imaginário, onde a obsessão pelo ser, pelo poder, pelo estar e pelo ter, afasta as pessoas de uma convivência social saudável.
O que é ser melhor?
O que é poder?
Ser melhor é a definição da inferioridade.
Assim somos nós, procuramos incessantemente o melhor para os olhos alheios e esquecemos da nossa essência, daquilo que nos faz bem.
Não cultivemos o ego, pois estas buscas externas de poder e de parecer estar, nos tornam desprovidos de humanidade.
O Ego nos tira a paz, já que passamos a viver para os outros é a cultivar poderes que nos enfraquecem.
O Ego aprisiona, escraviza e a sua manutenção é a condenação a incapacidade de ser feliz.
FIGOS
Umberto Sussela Filho
Aqui em frente de casa existe uma figueira, dessas que os figos são usados para doces, compotas, enfim acredito que todos conheçam.
Sempre esteve ali, mas só depois de algum tempo comecei a observa-la.
Comecei a observar de como atravessou todos esses anos e como está produzindo mais e melhores frutos.
Quantas estações, sóis e tempestades foram superadas, sempre ali, se adaptando as circunstâncias que o tempo lhe impôs.
Houveram situações que ela foi podada e alguns dos seus galhos retirados, mas ela formava outros galhos, com o intuito de se equilibrar.
Outras vezes pequenos cortes lhe atingiram, mas ela voltou a brotar e a produzir mais e melhores frutos.
Em tempos difíceis ela perdeu suas folhas e pareceu estar morta, mas em seu interior só estava se preparando para o despertar da primavera e o explendor do verão.
Ela está ali a se adaptar e a recomeçar, sempre que necessário e a dar frutos a quem for que passe pelo seu caminho e queira aprecia-los.
Observando, vi que muitos cortes são necessários a renovação e podas necessárias para frutos mais saborosos e abundantes.
Não diferente em nossa vida, é a compreensão do tempo e de suas variações, das podas, dos cortes que são necessários para novos galhos, novas folhas, novos e melhores frutos.
As folhas como o nosso corpo, desempenham seu papel e caem em um processo natural.
Como temos reagido as podas, aos ventos e as tempestades?
Como tem sido nossos figos, doces ou amargos, escassos ou abundantes?
Enfrente as interperies, sabendo que logo em seguida mudarão as estações e o recomeço seguirá seu ciclo.
Use as podas para frutificar mais e melhor, para deixar aos outros uma lembrança doce sobre você.
Saiba criar outros galhos mesmo que os cortes sejam inesperados e profundos, a fim de que haja sempre o equilíbrio.
Cresça continuamente para que sua presença não fique despercebida e notem a força que existe no recomeço.
E quando chegar o verão, aproveite-o em sua plenitude, sem rancor, sem mágoas que decorrem das podas e quebras impostas.
Produza mais frutos para aqueles que lhe machucaram, mostrando que oferecemos o melhor que temos.
E quando fores sacudindo por um vento forte, que derrube suas folhas e seu trabalho, não relute com desânimo, mas aguarde paciente a chegada de um novo ciclo.
O recomeço é um presente que supera todas as frustrações, o tempo não para, tudo se ajeita, no equilíbrio constante e na adaptação as interperies.
Não espere o fim dos danos, mas aguarde pacientemente a dádiva do renascimento no seu explendor.
Sirva de pouso para os que voam e buscam em ti uma parada para o descanso, abra seus frutos é mostre-os para que possam saborea-los.
Análise as Figueiras em seu caminho, que nos ensinam e não esperam nada em troca.
Não se deixe secar pelos contratempos e aprenda a recomeçar para que seus frutos sejam doces na memória dos que se aproximaram de sua existência.
Teatro
Umberto Sussela Filho
A vida é um teatro!!
Somos todos personagens com a obrigação de sermos nós mesmos e com o único compromisso de evoluir.
Enfrentaremos cenas tristes, alegres, muitas vezes seremos coadjuvantes outras protagonistas, mas sempre iremos atuar.
Deixar de atuar é como se omitir da peça principal, a existência terrena.
Seja verdadeiro, em cada atuação, transmita, sinta, emocione, cative seus espectadores.
Faça de seus companheiros de palco a sua segurança e deixe-os seguros quando estiverem ao seu lado.
Não se preocupe com o número de ingressos vendidos, atue do mesmo jeito para uma, para cem ou mil pessoas, sempre do mesmo jeito, sendo você mesmo.
Se preocupe sempre com a verdade, poderás até parecer ingênuo, mas a autenticidade incomoda muitos.
Leve apenas o que possa carregar dentro do seu coração e deixe para os outros o que você tem de melhor a oferecer, você.
Então pense no que você quer ser, para que fiquem coisas boas a seu respeito.
O resto é só cenário, se desmancha e se desfaz, a sua atuação não, essa é o que vai ficar de você.
O PODER DO SILÊNCIO
Umberto Sussela Filho
Muitas vezes não pensamos sobre o poder do silêncio, de como ele nos impede a felicidade ou de como se faz necessário a fim de que possamos evitar outros silêncios.
Determinadas circunstância, aquelas em que a ignorância nos afronta, o silêncio em sua simplicidade consegue a resposta mais sabia e apropriada, derrubando a barreira que acabara de nascer.
Só o silêncio conforta, quando nada mais acalenta os ouvidos e o abraço silencioso é o único bálsamo para as dores da alma
Quando os incrédulos silenciam, é Deus os fazendo escutar com os timpanos da consciência.
Guerras poderiam ter sido evitadas, se o silêncio fosse ouvido e servido de balança aos impetos inconsequentes de poder e ambição.
Quantos amores poderiam ser fortalecidos se o silêncio receptor de um o fizesse repensar e a redirecionar suas ações cotidianas.
Assim o silêncio é razão.
Assim o silêncio faz escutar.
E aqueles que o cultivam e o percebem, escutam não só o seu próprio falar, mas o mundo a sua volta.
Muitas vezes as palavras são desnecessárias e apenas o silêncio pode reestabelecer um diálogo e reconciliar as diferenças.
Para o inocente, o silêncio pode o sepulta-lo em um funeral consciente.
Para o amante oculto, o silêncio quebrado é vida e morte.
Quando poder tem o silêncio.
De vir em situações oportunas ou de se afastar em sabedoria.
Que o silêncio da oração supere todos os medos e os momentos difíceis, dando lugar a melodia sem palavras que toca nossos sentidos e se faz necessaria aos prepotentes sem fé.
O silêncio do poeta se extingue quando o papel recebe seus gritos e aos olhos dos ouvintes ganha vida em reflexões.
Que o silêncio construa, possa conciliar e não afastar, que seja potencializador de sentimentos e não de barreiras.
Que o silêncio escute as batidas do coração e fale alto quando aliado a razão, porque ele as vezes nos mata, mas outras tantas nos permite viver em paz.
POÇA D'ÁGUA
Umberto Sussela Filho
Olhe que coisa mais linda! Assim disse um homem a um amigo, observe! Que coisa mais linda!
E a continuar sua história retratava o momento em que um homem a seu lado admirava uma poça d'água, exatamente, uma poça d'água formada pelas chuvas antecedentes.
Este homem mudou-se para o sul, cansado e entristecido pela fome, pela morte e pela sede.
Escutei atentamente os detalhes sobre aquele momento, que aos olhos de muitos, seria apenas uma poça d'água.
Assim somos nós, caminhantes que procuram coisas insignificantes que ao longo da trajetória vão perdendo o valor de que nunca tiveram.
As coisas mais simples que nos trazem o significado de humanidade são perdidas e esquecidas por nós ao longo do caminho.
Quando crianças, todos nós nascemos e trazemos o sentido de humanidade presente em nossas vidas, o carinho, o afeto, o sorriso, a despreocupação com o futuro e com o contar do tempo, apenas a vontade de ser feliz.
Encaramos a vida enquanto crianças, de forma pura e simples, como deveria ser, com sentidos de humanidade. Mas ao despertar da razão, escolhemos outras prioridades, buscamos conquistas e bens para nutrir olhos alheios e esquecemos daquelas coisas tão simples, que nos fazem tão bem.
Assim são as poças d'água que nos trazem as chuvas, assim é o sorriso, o bem, o abraço, a felicidade de estar junto e apreciar tudo a seu tempo, sem relógio, sem valores, sem acúmulos.
A comparação da emoção daquele homem ao ver a água abundante sobre o chão, significa tudo aquilo que temos que perder para aprendermos a dar valor.
As coisas simples que temos são iguais a poças d'água que não apreciamos pelo caminho, quantos sorrisos, abraços, amigos, carinhos, conversas, foram deixados de lado, como poças d'água sem valor.
Mas para aquele homem que conviveu com a sede, com a fome, com a desesperança, a água empoçada representava a alegria e o agradecimento, que muitas vezes esquecemos e deixamos secar.
Que tudo aquilo que nos faz bem tragamos a gratidão e o apreço, que nossos maiores bens não sejam perdidos para depois serem apreciados.
Que tudo e todos que nos rodeiam ganhem atenção e cuidados, para que a estiagem não absorva o que tem valor, que não absorva o sentido de humanidade, porque só quem viveu e vive na estiagem do amor aos seus, sabe apreciar e dar valor a uma simples poça d'água.
O tremendo reboliço que estava acontecendo na rua fez a dona Carlota acordar no meio da noite.
Afinou os ouvidos para entender o que estava acontecendo e por mais que tentasse não conseguia entender uma só palavra.
Mas, que diabos será isso?
Vestiu a sua camisola, abriu a porta de fininho porque os tiros e as bombas até estremeciam as panelas penduradas acima da pia que ela fazia questão de exibir de tão limpas e polidas.
Saiu de porta a fora, descabelada e sem dente que mais parecia uma assombração.
E o alvoroço e a bala zinindo no meio da noite, quase que mata dona Carlota do coração.
Na pontinha do pé saiu com um pé na sandália e outro no sapato. Na correria nem viu esse detalhe. Abriu a porta. E foi escorregando de porta a fora até chegar na calçada.
Cadê o povo? alias a multidão que fez com que ela acordasse e sair feito um zumbi?
Olhou pra um lado, olhou pra o outro, e na rua não existia uma alma viva para lhe contar o que aconteceu ali! Só o silencio, o vento e o clarão da lua cheia e aquela marmota no meio da rua, quer dizer ela.
Depois de levar o maior susto da sua vida que deixou o seu cabelo espetado parecendo palitos, outra bomba e tiros e mais tiros e eu sei lá se eram de balas de borracha, sei apenas que era o barulho da tevê do vizinho da Dona Carlota, ligada no volume máximo vendo um filme de bang bang, daqueles do velho oeste.
Correu pra dentro de casa fumaçando pra pegar uma vassoura e resolver essa questão na base da vassourada. Quando de repente sua filha acorda e encontra a mãe naquela situação pronta pra guerra. Tomou a vassoura e lentamente levou a Dona Carlota pra cama e não deu cinco minutos e estava ela roncando de tão profundo era o seu sono
No dia seguinte não lembrava de patavinas nenhuma, ou se lembrava não comentou. É que a dona Carlota era sonâmbula.
E via coisas que qualquer um duvida. Até eu mesma.
Autor: Maria de Lourdes
Andei vagarosamente por todo o mundo a procura de algo que tinha o poder de me fortalecer, tanto quanto o de me enfraquecer. Procurava pela luz que faltava em minha alma, pela serenata de amor que eu nunca havia assistido.
Aquilo que seria meu verdadeiro futuro.
que comigo estaria até o fim dos meus dias. Procurava pelo sentimento mais forte de todos, o amor.
Te achei, à primeira vista já me apaixonei
por aquele sorriso que tinha tanta inocência, que consigo carregava toda a beleza de uma alma, por sua voz tão doce, sua pele tão suave, sua inteligência.
Aquilo que de primeiro era uma paixão ardente, foi se transformando em um amor resistente e caloroso.
Agora nos encantos da tua pele eu
me deito serenamente, admiro lhe e sinto
que você sempre foi o que me faltava.
Estava a andar por esta rua vazia,
onde as gotas de chuva caíam,
mostrando que o céu estava chorando.
Rua onde alguns dias atrás,
as crianças brincavam...
hoje ela estava sem vida.
Cada vez mais lágrimas caíam.
Apenas presenciei pessoas implícitas,
que por baixo de roupas grossas
escondiam suas almas.
Sentia apenas meu corpo,
que cada vez mais lutava contra o frio.
Com grande astúcia eu encontrava o
caminho de casa.
A porta aberta
Olho, olho novamente... minha curiosidade está a cerrando com minh'alma. Aquela porta aberta, por que está assim? Ela foi aberta por alguém que queria entrar. Entrar num mundo novo... mas na verdade, não se sabe o que pode ter acontecido. pode ter sido o vento... Nunca irei saber.
Lembra da primeira vez
Que nos olhos te olhei
Foi inexplicável.
Inexplicável.
Falando do amor,
Meu coração é teu
Tudo que eu quero é
Você aqui.
Cada lembrança que eu guardo
É segurança pro meu coração.
Então entenda
Meu coração é teu
Como bailarinas presas a um cordão
Sem poder dançar,
Vou pensar em você
Sem poder te ter
Lembra da primeira vez ?
Cabine Telefônica
(Victor Bhering Drummond)
Procurei a cabine mais próxima.
Não era para tentar contato
Te ligar, te encontrar.
Era para deixar ali rabiscados meus versos
Soltos ao relento, versando ao léu
Quem sabe nessa mistura rítmica
De pessoas indo e vindo
Entrando e saindo
Eles pudessem tocar mais corações
E assim mais vidas pudessem
Ser tocadas pelo ritmo das canções
Que faz adormecer as guerras
E despertar as paixões
O que procuramos quando escrevemos?
Ser lido, mas não ser lido por qualquer pessoa,
desejamos alcançar mentes que nos assemelham,
no verbo e no espírito, que compreendam o que escrevemos.
Portanto elogios simples nunca devem ser o parâmentro ideal
para nos contentar. Contudo, se os elogios vierem de alguém
que sabe o que diz, e que assim como nós,
sabe escrever mais de um verbo em ações e tempos distintos
e sabe usar mais de meia dúzia de adjetivos,
para se expressar, assim, talvez assim, nos sintamos realizados
pela alegria inarrável de termos sido achados
por alguém no meio da multidão de pessoas comuns....
O bom crítico deve ser alguém com a mesma capacidade
de criar aquilo que critica.
- Relacionados
- Textos sobre palavras
- Frases românticas com palavras bonitas de amor
- 58 textos motivacionais para equipe de trabalho
- Frases para discurso de formatura que inspiram as palavras certas
- Frases de amor curtas: poucas palavras que revelam grandes sentimentos
- Frases sobre leitura que mostram a magia das palavras
- Frases para o Dia dos Pais: expresse seu amor em poucas palavras