Texto palavras
Desenhar pedacinhos de amanhã.
Vamos libertar as palavras ancoradas no medo.
Criar partituras sem código, sem segredo.
E sobre seu corpo faremos poesia.
Sobre sua pele desenharemos alegria.
Vamos pintar no amanhã,
Confortos para cada hora.
Vestir-nos da força,
Que faz nascer à aurora.
Não é preciso ferir o hoje,
Com o punhal da vingança.
Agoniza-se já o agora,
E para o amanhã a esperança se aflora.
Vamos fazer flores de arvores perdidas.
Vamos gritar por cima da vida.
Vamos desnudar o nosso interior.
Vamos seguir o que nós ensinou,
O nosso Senhor
Vamos...?
Nós temos a tinta,
Nos, somos a tinta.
O nosso irmão,
É o nosso talismã.
É o papel do nosso amanhã.
Enide Santos 31/07/14
Eu posso brincar com tudo
Com as palavras que escrevo
Ou com moedas que derrubo
Posso brincar de esconder os sentimentos
Das pessoas que me olham
Ou de olhares bem atentos
Posso brincar de ser criança
Sem pureza, muito menos, inocência
Amando lentamente
Ou apaixonada na indecência
Posso ser brincalhão
Ser taxado de idiota
Ou um covarde sem ação
Um rosto sério
Perturbado pelo tempo
Trazendo em si, mistério
Acorrentado com o vento.
Este ano eu completo 13 anos de carreira! E nesses 13 anos, aprendi a lidar com as palavras e frases de incentivo: siga em frente, tente outra vez, acredite, tenha fé, a tua hora tá chegando, não desista! Não é nada fácil seguir estes conselhos, é preciso ter muita coragem, paciência e mais que isso: Fazer tudo com amor, reciclar sempre, estudar, encontrar maneiras para fazer a diferença e persistir! É uma verdadeira montanha russa e quando você acha que "agora vai, consegui!"... Doce ilusão... E novamente, começamos do zero. E aí você escuta todas as palavras positivas possíveis novamente... Se produz, põe a mão na massa e faz o que ama. O desemprego nessa carreira é cruel D+!!! Se você quer ser um artista, precisa saber que é árduo. Mas ainda assim vale a pena! Se tiver vocação e talento você supera as dificuldades.
Espero fazer 20 anos, 50 anos ... rs 100 anos de carreira. Até que a morte nos separe!
Sinceramente, eu não sei se suporto mais. Tantas palavras presas, tantas coisas por falar. Eu não sei como me livrar disso, nada é tão fácil como parece. Eu não sou perfeita, e estou cansada de tentar ser.
Cansada de ouvir os problemas de todo mundo e ninguém sequer perguntar se estou bem. Estou cansada de querer fazer parte de uma família que nunca mais será a mesma. E nunca vou me encaixar.
Eu estou cansada de deixar sinais, e ninguém perceber.
Eu sou fraca demais pra pedir ajuda.
Eu sempre quero que percebam, mas eu disfarço muito bem.
Nas discussões eu sempre sou quem leva a pior, sou a primeira a ligar, a pedir desculpa. Mesmo não sendo eu quem errou.
Eu não aguento mais as pessoas me procurando pra pedir conselho sendo que eu nunca sei o que fazer com a minha própria vida.
Estou cheia de sempre estar disponível e quando eu preciso ninguém sequer me ouvir. Eu não quero ser consolada, eu só queria alguém que estivesse do meu lado, que entendesse meu silêncio.
Eu sempre me esforço o máximo para ser o que as pessoas querem, mas elas se esquecem de notar.
O celular continua no mesmo lugar, nenhuma ligação sequer.
Eu policiei minhas atitudes por toda a minha vida porquê não queria ser injusta, muito menos egoísta. Mas acabei sendo egoísta comigo mesma.
Acabei deixando a vida de outra pessoa ser mais importante que a minha.
Deixei as pessoas acreditarem que eu tinha o controle de tudo e que nunca ia me cansar.
Mas eu não me orgulho disso.
Queria poder me desligar um pouco do mundo, sumir por uns tempos, quem sabe. Eu não queria chorar, eu não quero parecer fraca.
Eu só queria ter a coragem de admitir que eu estou realmente cansada.
Suspirou e disse-me algumas poucas palavras. Palavras essas que nunca me esqueci ou esquecerei.
Seis mil anos se passaram e em minha face nada mudou.
A chama da vontade ainda queima, bailando ao som da imensa ausência do fim.
Posto ante a mesma árvore estava eu, meu olhar no mesmo horizonte.
Mas havia algo diferente e lentamente observei que a árvore que plantei fora a ultima que restou naquele vasto deserto de almas frias e sem cor.
Busquei minha vigésima amada que amai como se fosse a única. Mesmo ela sendo a última.
Não a encontrei nada encontrei.
E as palavras, aquelas palavras.
Soam-me, agora, amargas.
Afinal, de que me resta a eternidade se o em mim interno não se eterniza.
toda linha nova é começo de história
As palavras que
aqui deixo
não são minhas
elas não tem
dono...
Toda porta que se
fecha a chave
é ponto final
Tramas são
impressões de
outros que
escrevem o
seu querer na
passagem em
minha vida
Para toda
linha escrita
existe um lápis
um escritor
que sequer
sei o nome
De tão
estranho
que se torna
A estranheza serve de borracha
"99 Dias de Gratidão"
"Senhor, estou tão alimentada com as suas palavras, tudo o que eu já perdi na minha vida, nem sempre estava em suas mãos, ao colocar minha vida e minhas angustias em suas mãos, tudo o que permanecer senhor, que permaneça com o poder do seu amor e da sua glória"
-Chorando palavras-
Não quis ler, olhei assim, um bocadinho. Mas nunca quis.
Devia ser mais, não muito, mais um cadinho.
Era sempre certo. Não sei por que. Não tenho motivos pra me esclarecer.
Sempre impecável, sempre bem vestido, mas os dedos já amarelos do cigarro. Não sabem nada. Pouca gente vai saber o que eu sei. Não tem ninguém, pra continuar.
João Sem-Braço
Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.
Eu não quero ter o comando das palavras;
Dos dogmas, dos valores alheios que não os convivi;
Quero seguir por minha convicção;
Dá para perceber o que digo?
Quero o sentido da minha direção;
Quero me colocar perto e, não distante de mim mesmo.
Disso, não devo me afastar.
Estou próximo, mas muito próximo de mim.
AMOR, AMOR
DIZER eu TE AMO é MUITO FÁCIL, BASTA QUERER...
O AMOR NÃO se EXPRIME por PALAVRAS ele É SENTIMENTO SEM LIMITES;
O AMOR é VISÍVEL com o OLHAR;
O AMOR a gente ESCUTA com as BATIDAS do CORAÇÃO;
O AMOR se SENTE TOCANDO ou NÃO no CORPO;
O AMOR ARREPIA a PELE SÓ de PENSAR;
O AMOR se CONHECE através das EXPRESSÕES SIMPLES e MOMENTÂNEAS;
O AMOR tem um CALOR PECULIAR com TOQUE de CARINHO NATURAL;
O AMOR NÃO TORCE os LÁBIOS ele EXPLODE de DENTRO para FORA SUAVEMENTE, SILENCIOSAMENTE e AUMENTA aos POUCOS;
O AMOR NÃO EXISTE APENAS entre as PESSOAS;
O AMOR está PRESENTE em TODOS os SERES ENQUANTO há CONFIANÇA;
O AMOR NÃO tem PREÇO, entretanto TEM VALOR;
O AMOR NÃO PEDE nada ELE BUSCA a OUTRA PARTE;
O AMOR é PACIENTE sabe ESPERAR;
O AMOR tem SORRISOS, LÁGRIMAS, DISCUSSÕES, CONSOLO, DESENTENDIMENTOS, HARMONIA;
O AMOR é VERDADEIRO e SÓ TEM PUREZA; POR este MOTIVO NÃO tem o INTERESSE PALPÁVEL e MONETÁRIO;
O AMOR tem DISTÂNCIA, é sentimento, por este MOTIVO ele TEM SAUDADE.
Antonio R Fedossi- editorainteracao.com.br
Deus, obrigado pai.
Fazer 50 anos não é uma data qualquer, é para poucos.
Não tenho palavras para lhe agradecer, apenas deixo como prova de gratidão a minha historia contada nesses 18.250 dias vividos, meu trajeto até aqui é a maior prova de meu agradecimento a essa oportunidade.
Deus, obrigado Pai.
Paraíso das Palavras
O que vejo parece não ser o mesmo
Mas nada é igual
Existem tantas diferenças entre nós
Tantos caminhos distintos
Especulei a mais pura razão
Decidi não mudar
Acreditei que o mundo mudaria
Mas não mudou
E tudo continua tão estranho
Sem dádivas do sonhar
Esqueci meu caminho
Caminhei sozinho
Por caminhos tortuosos e sombrios
Talvez seja essa minha mania de escrever
Que por vezes me leva para longe de onde estou
Mais não viveria de outro modo
Pois o tudo que sonhei está aqui
Nas linhas que escrevo
No paraíso das palavras
No salto da minha imaginação.
E de repente você se dá conta de que o tempo não volta.
De que as palavras também não voltam atrás. Que, mesmo sem querer, suas palavras podem machucar alguém.
Que a vida passa num piscar de olhos.
Que não dá pra mudar o passado.
Que o sofrimento nos ajuda a crescer.
Que certas atitudes já não nos ferem mais.
Que as quedas nos fazem levantar mais fortes.
Que as pessoas mudam, nós mesmo mudamos.
Que colhemos aquilo que plantamos e não o que gostaríamos de colher.
Que devemos sempre fazer o bem, não importando a quem.
E de repente você percebe, que apesar dos pesares, vale a pena viver!
Palavras...
Tantas palavras preciso te falar, tantas palavras preciso demonstrar, sobre tantas palavras preciso lhe contar e ainda sobra palavras para eu sonhar.
Sonhar é uma grande palavra, uma palavra que se precisa acreditar, uma palavra que precisa que se exista a esperança é uma palavra que precisamos espalhar, para que palavras mais livre que sonhar.
Palavras...
É uma coisa que devemos acreditar, se falarmos a palavra fé, fé em deus devemos ter. Se falarmos a palavra perdão ao próximo devemos perdoar.
Palavras...
Não podemos ficar só me falar devemos agir, é isso agir rápido antes que o seu inimigo te jogue uma palavra má.
Palavras...
Também tem o seu significado do mal. Para que palavra mais amarga do que a palavra odiar. Ódio é uma palavra que não leva a nenhum sonho, que não traz esperança é que na vida não sabe cuidar, para que é palavra pior do que a palavra odiar.
Palavras...
Mas existe uma palavra que quero tanto te falar, palavra que leva alegria, palavra que te leva a sonhar, para que palavra mais doce e mais suave do que essa que leva a sua dor supera. Não existe palavra mais linda do que a palavra amar.
palavras sem sentidos
pensamentos atrasado
uma alma sem destino
olhares ocultados
a primícia do olhar
escondendo verbos
é difícil de falar
do que ainda é mistério
uma dor que não machuca
ou machuca sem doer
que mata o próprio ego
não consigo entender
não existe idade certa
para se saber amar
o destino te desperta
a quem te faz chorar
Caixinha de Música
"Certa vez eu acreditei que minhas palavras emocionavam, que minha melodia encantava e que meu aroma enfeitiçava...
Perfumei minha pele, dei notas aos meus rabiscos, entoei os acordes de uma canção, vesti minha quimera e valsei a cantiga da paixão...
Tomei conta do salão, acendi as luzes de minha alma, dei forma aos meus sonhos e sabor aos meu desejos...
Senti-me livre!
E a cada deslize dos meus passos, a cada volta do meu corpo, senti a brisa sutil e intensa do ar que me rodeava...
Do anseio que me cortejava e da febre que me desejava, completamente inebriada pelo melodioso embalo dos movimentos do meu bailar.
Dancei para o Amor! Fiz dele minha platéia suprema... rendi-lhe todas as saudações do meu bem querer...
Adentrei os seus sonhos... saciei seus devaneios... realizei os seus desejos e o enlacei em meu corpo inteiro...
Mas de repente, as luzes se apagaram, as notas silenciaram, os meus movimentos cessaram, e o cenário se desfez...
O Amor se dissipou!
A Caixinha de Música, se fechou!!!"
Palavras, as vezes me escapam, as vezes me enganam e em outras me deixam sem reação. Olhares, me desvendam, me entregam, falam mais que minhas palavras. Coração, ah esse meu coração, bate acelerando, esperançoso, apaixonado. Minhas palavras não conseguem expressar tudo que sinto por você. Meu olhar gravou cada detalhe seu, mas foi no meu coração que te guardei..
Alessandra Gonçalves
As palavras podem convencer
Mas é o testemunho que faz crer
Se existem tantas discussões
Penso que faltam atos e convicções
Pois enquanto houver injustiça
A igreja é no amor, uma virgem noviça
E o noivo ainda não desposou
Àquela que na vida não amou
E eu sou um prostituto confesso
Pois minha fé, pouco professo...
Sei como te fazes
procurar pelo ar atmosférico
numa atribulação
formando delicadas
palavras clandestinas.
Basta fazeres-te naqueles dias
sem regaço à chuva
para simpaticamente assumir
a melancolia desfeita
como a tocar as alturas
sobre tremendas paisagens
a incidirem gentis, calmas, isoladas
e algumas letras
sem alívio sabotagem.
Ou pouco ninguém
diabolicamente se cantará
no instante da matéria a rodear
o peso bárbaro das mãos em espasmos.
Pedem pois vidas maravilhosas,
fazendo renascer o sopro casto
virado para dentro do pulso cantante
e bailas perante os teus dedos espantados
despenhando-os na pureza da carne a furar
a esplêndida noite dita
durante a curva do sangue intenso,
como se procurasse
a estabilidade daquilo que encontrei
porque tu, numa voz, o perdeste.
Senão,
encontras a luz esmigalhada
contra a pele
a estrangulá-la na fímbria
à cabeça crepuscular adentro.
Virarias um rolo de papel sôfrego
que não se percebe
enquanto atravessa naquela comoção
da próxima curva abstracta, céptica, iminente,
ensinando à parte,
quanta estrada chumbo
cheira os ganchos
quando roçam a ventania curiosa
entre corpos fortes.
Nem mesmo com a parada
de desejadas chaves frágeis,
em turbilhão,
por se fecharem,
inventas toda essa estrada de vitalidade
a manquejar pormenores sábios
mas realmente o farás
como outras palavras esgravatariam
o céu inteiro lá pelos lados empurrando
certas maravilhas que gráceis brilham.
Deitas-te entre joelhos
na dança de meus lábios deslizantes.
Como num edifício de bruma redonda,
ardes toda a boca pousada
onde o beijo me procura
e te sabe.
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