Texto palavras
Às vezes me pergunto se prefere seu jeito imponderado com beijos torrenciais ou meu jeito controlado de amor perene. E penso que se somarmos tudo teremos a combinação perfeita que todos almejam: Tempestades de amor. Seu ciúme bobo não vai estragar tudo porque meu bom senso não vai permitir. Minha falta de coragem para sair de casa não vai impedir de termos a melhor das noites porque sua alegria de viver vai sobressair. Emocionalmente a gente se equilibra. Nos outros pontos a gente se equivale. Pessoalmente não há quem diga. Internamente não há o que nos falte. Nossas dúvidas talvez sejam as mesmas e impeçam as nossas vontades. A pequenez das nossas incertezas se contradiz com a nossa grandiosidade. Não seriamos complemento, mas o que supera as expectativas e leva à verdade. Nossos sorrisos tem o mesmo brilho, compactuamos da mesma lealdade. Estranhamente somos iguais e diferentes. Seus braços parecem ter o tamanho certo para mim e eu pareço me encaixar em você. As surpresas que te causo são as que você sempre julgou merecer. As emoções que me provocam são as que sempre desejei receber. Fomos cultivados no tempo certo um para o outro. O tempo aprimora nossas qualidades e ressalta nossa elegância. Somos politicamente incorretos, mas socialmente adoráveis. Queremos um ao outro por perto, mas estamos seguros em nossa liberdade. Já nos perdemos no afeto, mas falta nos conectar na realidade. Sobram pensamentos, emoção, palavras, pele e vontades.
Via de regra, gostamos de ler textos que dizem coisas com as quais concordamos. E rejeitamos tudo que não bate com o nosso modo de pensar. E é nesse aspecto que o escritor Franz Kafka em um aforismo seu nos diz que é justamente esse modo de pensar diferente que nos faz crescer porque nos faz pensar, refletir.
tempestade de luar encharca minha'alma, trazendo um resfriado bom que sara com o próximo nascer do sol. A grande bola de fogo me aquece, levando embora toda a frieza que mantinha me coração gelado demais para bater sozinho. É um calor que entra pelas minhas narinas, que navega na brisa morna e acolhedora. Mas enquanto todo esse aconchego não chega, me delicio com a dança das estrelas, que iluminam a madrugada como luzes de balada. O farfalhar das folhas, bem lá no alto das árvores, me servem como música da mais alta qualidade. O vento convida os meus cabelos para dançar e, numa valsa bela, giram por todo o campo sem nenhum empecilho. Chega um momento em que não se consegue mais dançar, onde o vento precisa respirar. Com um sopro de vida se adormece com o coração ainda gélido, sem forças para bater. A caligem que fora anfitriã deixa a festa e se esvai com a chegada do grande astro que passara o tempo anterior esquentando outros corações. Deixou o outro lado do mundo para te aquecer, garota. Que seu sangue volte a correr por suas veias, bem quentinho e vermelho.
Sempre valorizei embrenhar-me pelas curvas de um dialogo simples e sincero despretensioso de qualquer outra intenção, querer acelerar o que não deve ser acelerado, transforma em fumaça, obnubila-se, destrói qualquer resquício de atração que por ventura possa emergir, as pessoas estão muito afoitas, é preciso parar, descer do seus mundos antropocêntricos, querer escutar mais o próximo, é preciso cuidar do jardim interior regar-se culturalmente sem moderação, olhar com os olhos da alma a essência que não se vê, o resto são frivolidades e coscuvilhices.
Em mim repousam resquícios das estrelas, de quasares distantes, de galáxias , de luas e sóis, sei que sou terra, poeira e poesia selados em um esqueleto de ossos e ideias, meu coração permeia entre bits e átomos, pulsante de amor e sangue, eis me aqui, inumano, o arauto do pós futuro, hibrido deixo-me levar pelo vácuo que me rodeia, peralta e inquieto sigo de olhos fechados, fundindo-me aos multi universos que me espreitam a cada curva do infinito, sucumbindo o tempo e o ao espaço, eu, um quase tudo.
Das artes mais lindas desse mundo. Arquitetos da esperança. Engenheiros do futuro. Direcionando estradas e abrindo vias na vida. Construindo a ponte que liga a sabedoria ao conhecimento. Que jamais perde a validade. Que será sempre uma boa e inesquecível lembrança nos corações de quem aprendeu a caminhar através do alfabeto; nas mãos de quem faz a conta certa; e de quem, no tempo certo, precisa compreender a história para não se perder do caminho. Ensinar, aprender e reaprender de volta. A lógica perfeita de quem se doa para melhorar o mundo de quem ainda nem chegou. É amar a viagem que faz e adorar ainda mais a bagagem que carrega. É dom, é vida. Carinho e intuição. Felicidade e alegria nos olhos ao enxergar feito brilho de uma estrela o vôo de um aluno. O professor, apesar de ser pulsante como um coração, é o cérebro de uma nação.
Vou escrever e talvez esteja prescrevendo o que me deixou feliz, e o que me manterá feliz. A minha felicidade está em uma coisa muito complicada, delicada, embaraçada, mistica e que sá; poética, essa coisa se chama vida! viver é ser feliz! estar vivo deveria implicar em estar feliz! isso são pensamentos em voz alta e escritos de forma apressada por aquele(eu) que é apaixonado pela vida.
Você me dá frio na barriga, arrepios, lucidez quando a loucura exagera e loucura quando tudo fica chato demais, você também me dá sorriso de orelha a orelha, vontade pra seguir adiante, vida pra sorrir e sorrisos pra pintar a vida, paz pra descansar, calor pra aquietar o frio, liberdade pra correr, me dá alma, um brilho pra colorir alguns poucos cantos cinzas da minha vida, você me dá poesia e prosa, trilha sonora, um tanto bom de tranquilidade, alguns gramas de alívio, inspiração para me salvar da transpiração, estrelas, sol e luar, certezas, conselhos, puxões, empurrões e colo quando preciso chorar, carinho, beijos, abraços, amassos, ombro, mãos, pés, caminhos, norte, sul, leste, oeste, noroestes e sudoestes, sonhos, realizações, esperanças, gol, cestas, pontos, vibrações, futuro, cartaz, palavras, frases e letras, histórias, brilho nos olhos, adjetivos, o mundo embrulhado num papel de presente e com laço vermelho, você me faz criança, me faz ser puro, ingênuo, me faz feliz.
(...) Viver intensamente não é sair por aí "não ligando". É ir podendo voltar. É lembrar que o mundo é gigante! Mas só para quem pode voar sabendo que tem ninho de aterrissagem. Só para quem se preocupa em escolher, abdicar do trivial, manter promessas. Porque para os maus, analise, o mundo é pequeno.
O erro não foi você sai da minha vida, mas eu não ter te agradecido por isso. Logo percebi a sua outra face. Mas eu não as chamaria de imperfeições. Afinal, essas todos nós temos. Eu falo do seu egoísmos. Hoje, o fim faz mais sentido. Alguns poderiam enxergar nessas palavras o meu ressentimento ou mágoa. Mas não me vangloriso por isso. Eu te agradeço por isso. Obrigado.
A quem diga que somos feitos de metades e que nascemos predestinados a encontrar o amor através de ''alguém''. A quem afirme que só exista um, mas também há quem encontre um em cada esquina, já outros por motivos de força maior decidem não crer. Enquanto uns buscam se completar, outros se encontrar. Eu, com toda minha ignorância acredito que o amor se baseia na escolha. Se escolhe amar ! Sim, como também se escolhe desistir. E claro que existe milhões de sorrisos, bilhões de pessoas, trilhões de amores, mas quando a sua felicidade tem nome e olhos castanhos fica difícil olhar pela janela da vida e contemplar com bons olhos essa vasta ''imensidão'' que o mundo oferece. Processo diário, cuidado continuo, merece toda atenção, sê doente, deve ser tratado rapidamente, nobre demais para mendigar e forte demais para desistir, amor. Mas, nascemos com o dom de nos adaptarmos a situações e a lidarmos com perdas, mas a cada projeto, planos e sonhos que abandonamos, acredite, é um pedaço do nosso futuro, um pedaço ''de nós mesmos'', que deixa de existir. Não é um bicho de 7 cabeças como se dizem, não existe dificuldades em encontrar pessoas com interesses incomuns com o seu, que partilhe do mesmo gosto musical, das suas comidas prediletas, do seu lazer favorito, da serie que você tanto ama, que odeie o que você odeia, que ria de todas as suas piadas idiotas e continue rindo de você quando você está falando algo ''serio'' (te fazendo irar), que te olhe nos olhos enquanto sorri, apos a pausa daquele super beijo. A dificuldade não e achar tudo isso em diversas pessoas, e achar tudo isso em uma só, difícil é achar quem te faça se sentir como se estivesse olhando para um espelho de tão parecidos que vocês são. Difícil e ser totalmente igual e ao mesmo tempo tão diferentes. Difícil e achar alguém que partilhe das mesmas loucuras, sonhos e vontades que você. Encontrar o amor não é tão difícil como se dizem, difícil e conhecer a pior versão de alguém, e mesmo não sabendo por qual razão, motivo ou circunstancia, decidir ficar.
Escrever, para mim, é um ato físico, carnal. Quem me conhece sabe a literalidade com que escrevo. Eu sou o que escrevo. E não é uma imagem retórica. Eu sinto como se cada palavra, escrita dentro do meu corpo com sangue, fluídos, nervos, fosse de sangue, fluídos, nervos. Quando o texto vira palavra escrita, código na tela de um computador, continua sendo carne minha. Sinto dor física, real e concreta, nesse parto.
Ela é linda, ela é boba, se faz de carinha santa, ela é tímida, ela é carinhosa, ela é meiga, ela é carismática, ela é objetiva, mas quando esta com as amigas esquece do mundo, e extravasa, dá gargalhas de piadas estúpidas, tira selfies para registrar os momentos, ela é um tipo de caixinha de surpresas, nunca se sabe, ela é a última a dar a cartada, porque ela é dessas e não daquelas.
A história nunca é a mesma. Algumas, bem floreadas, são as que reinam nos jardins. Mas, passado o tempo, suas folhas são cortadas e as partes secas caem espontaneamente. É o destino e fim da história. Existem muitas histórias que não estão, mas que deveriam estar orvalhadas de grandeza; sempre em capa de revistas.Sem perceber que o cartaz, tal como o tempo, é fugaz. E na perda da velocidade, vai sozinha com a saudade para as lembranças. Pode assim, ao peso da dor, o escritor compor textos de alegria? Pode outro festejando o amor escrever em versos a dor e a nostalgia? A história do escritor sempre vai existir. Mesmo aquelas dos escritores mestres do fingir. Eles sim, talvez... Eles que, ao peso de uma dor pungente e triste, ainda fazem o leitor rir. Seriam capazes de tanta falsidade ao dizer em palavras o que não estão sentindo? Como abandonar inspiração e narrar falsa sensação embora ciente de que está mentindo? Vejo sempre nelas, até nas não tão belas, algo agradável. Seja o tom, a expressão, a inteligência, a afabilidade, enfim, a simpatia e admirável atitude que demonstram em relação à sinceridade assumida, naturalmente, por meio dos sentimentos. Mas vou selecionar as salvadoras e que me fazem voltar o verde à natureza. As histórias de águas redentoras e que trarão mais fartura e riqueza. Vou procurar as histórias criadas por irrigações celestes, mas que na terra investiram suas vidas em prol do escritor. Histórias que lembram a fome no Nordeste e a falta de água no sertão agreste. Histórias de um povo que sofre há varias gerações. Histórias de um povo que se tornou presa fácil daqueles que iludem com a prometida solução do açude.
O som das ondas do mar quebrando, clamando por algum nome. O vento corre a superfície da terra, levando e trazendo nossos amores, nossas certezas e nossas perguntas. Ecoando todas as palavras sem sons, todas as pressas oradas ao ar livre. Afine seus ouvidos, escute o som que as folhas fazem nas copas das arvores, ou o som do vento levando as folhas secas que tiveram o chão como seu leito. Deite no chão gramado, olhe profundo o infinito estrelado, pense em todas coisas boas que fez, sentiu e ouviu, talvez assim verás o prestígio e a pequenez de fazer parte desse indistinto universo.
Olho para as unhas grandes e pretas, dos pés, das mãos, jus ao corpo encardido, difícil acreditar em ser eu. Escurece, mas o tempo parece não existir. Perco-me nos cômodos, nas linhas do piso, no canto do sofá. Arrumo a casa para ela se desarrumar sozinha, pinto as paredes de laranja para vê-las desbotarem. No jornal ainda leio palavras cínicas, opiniões audíveis. Tenho sonho escorrido, tenho pouco desmotivo. Não me sinto louco, e se eu fosse um quem dera. Sala acolchoada, remédios e isolamento. Porém agora não é onde quero estar, pois estou na janela, o céu escurece, e encontro nesse ponto de vista a existência mais linda da vida, enquanto observo distante, você.
No meio daqueles riscos de pessoas que passam apressadas para lá e para cá, num olhar ao mundo mais rebaixado, com a mão estendida e uma caixa ao lado, estava o homem pedindo algo. O primeiro finge não ver, O idoso resmunga algo, a criança para por alguns segundos, em seguida corre para a mãe que logo diz ser o “homem do saco”. E aquele homem, lá, no meio daqueles riscos de pessoas que passam apressadas para lá e para cá, do outro lado da calçada, agora com as duas mãos estendidas, olha para cima, em seguida aperta os olhos fundos pelo incômodo do sol intenso que fitou-os e queimou-lhe a face. A mulher que passara segurou a bolsa, o jovem saudável deu de ombros, e uma criança estendeu-lhe o sorvete que levava lambendo, mas logo foi puxada pelo braço pelo pai que pareceu não ter notado o ato. O homem então abaixou a cabeça e sussurrou algo. Sussurrou algo que só o cão magricelo que ali estava sentado ao seu lado como sua única companhia, com a boca espichada nos cantos, se coçando, pôde ouvir. Não pediu uma esmola, meu Deus, nem pão. Pediu pra vir a chuva, regar sua pobre solidão.
A saudade nunca é par, se fosse não teria ninguém a sentindo. Se par é presença, saudade é ausência, e ausência nunca é dois. Saudade jamais será par. Pode ser até sentida por dois, mas cada um em seu tempo. A de Rosa vem quando acorda, do Zé um pouco antes de dormir. Saudade não é par. Par é ser feliz.
Não vou dizer que não fui contra; eu fui. Disse “não, não e não!”. Tirei água com o balde que tirava bem menos que a rapidez com que entrava. Escondi a chave, dei as costas, fingi não ver, não sentir. Tentei. Eu nadei feito náufrago em desespero temendo sucumbir-se. Eu subi na árvore, eu me escondi sem nem a brincadeira ser essa. Eu entrei no porão, eu subi para o sótão, pus as mãos ora nos ouvidos, ora no rosto. Cantei mais alto que meus pensamentos, meus sentimentos. Não funcionou. Corri, acredite, e nem sequer olhei para trás. Tentei lembrar de esquecer, fingi esquecer de lembrar. Mas não deu. Nunca dá.
Às vezes penso que deveria ser mais velha. Talvez para ver a vida acontecer como desde já suponho. Mas ao mesmo tempo que penso nisso, também penso em quem sou. No meu eu, no meu âmago, na minha parte intangível, e que forma o meu caráter. Não que eu desconsidere a experiência contida nos anos. Sei que ela existe! Mas quando olho para mim, não é para vigiar a aspereza em minha pele, e sim os valores que me dão peso por dentro. Sendo assim a idade não vem ao caso; desde que eu me esforce em ser um problema a menos no mundo.
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